Estamos sendo seguidos a um tempo já, eu quero muito trocar de lugar com o meu filho e acelerar fundo. Mas nem abri a boca para falar, que ele já colocou a terceira marcha e acelerou, na velocidade máxima de 401 Km/h, correu feito um louco e como uma boa atiradora, decidi fazer uma loucura.
—Anthonny, abra o meu vidro, por favor---Pedi a ele e o mesmo fez.
Logo após abrir o meu vidro, tirei o cinto e me sentei em cima da porta, para ficar melhor para atirar, peguei a minha arma e vi que já tem bala, sorri com isso.
—Você sabe o que tem que fazer, né Anthonny—Digo olhando por cima do ombro.
—Claro, já estou preparadíssimo, que saudade de fazer isso—Disse com um olhar de assassino.
Adrenalina era isso que corre em minhas veias, nesse exato momento, desde aquela época, quando eu tinha dezesseis anos de idade, quando ele me ensinou a dirigir, que saudades, do meu gato preto, mas meus pensamentos foram interrompidos com, o carro de trás chegando mais perto, trinquei os dentes, apontei a arma e atirei no lado do motorista, mas o desgraçado desviou, me segurei na janela e dei o sinal ao piloto, vulgo meu filho, que logo mais, fez um cavalinho de pau e ficamos de frente para o outro caro, sim ele está dirigindo de ré, ufa, agora fica mais fácil para eu mirar neles. Miro bem na cabeça do motorista, mas eu acabo mirando no meio do vidro, pois eu levei um choque ao ver quem era o piloto e não sei como, mas me desequilibrei e cai na estrada, e só deu tempo de ver as luzes do carro na minha frente e um grito que não vou esquecer jamais, me perdoa.
…
O dia lá fora está muito lindo. Hoje será o meu aniversário de dezesseis anos. Meu pai, Reyli, mais conhecido como gato preto. Por ser feroz nos rachas ilegais. Iria realizar o meu maior sonho. Ganhar um GTR do mais novo modelo e aprender a dirigir. Tô ansiosa para dirigir pela primeira vez.
—Bryanna. Está pronta meu amor.— Falou olhando o céu.
Nós estamos no jardim.
—Sim. Mais que tudo nessa vida.—Digo ficando de frente para ele.
Depois que os meus irmãos gêmeos idênticos morreram. Ele passou a ser mais protetor comigo. Por ser a única filha e herdeira de uma das maiores empresas automobilísticas de todo o país do Texas. A ( B.R
A.S.E.)
Depois desse pequeno diálogo. Fomos para o grande estádio de corrida. Sim, todas as corridas que o meu pai. Corre e administra são feitas aqui em casa. Então desde pequena eu faço parte desse mundo dos carros, chegando no destino eu pude ver O que o carro estava coberto por um enorme pano. Preto. E ao lado tinha quatro homens mascarados.
Todos eram altos e estavam vestidos com ternos pretos, e com luvas. Só a presença deles já me causa arrepios e fiquei excitada por algo perigoso. Eles são amigos dos meus pais. Todos trabalham em alguma empresa de meus pais . Eles também me conhecem, mas são frios e sérios.
Já tentei puxar assunto com eles, mas sempre me ignoram e fingem não me ver. Odeio isso. Poxa poderiam só serem educados.
—Bry. Quero que você conheça, os irmãos, Tristam. Se apresentem meninos.—Meu pai disse olhando pra mim e olhando para eles.
Eles iriam negar. Mas desistiram. Percebi que eles estão com muita raiva, porque todos fecharam as mãos em punhos e andaram até nós.
—Prazer, em conhecê-la, me chamo. Jasper e espero que viramos grandes amigos. Princesa.—Com a voz grave ele fala. Me olhando nos olhos.
Seus olhos são de um caramelo e seus cílios são longos.
Sabe quando você lê um livro, de dark romance e implora para que o seu personagem favorito saia do livro pra vida real. Depois veio o segundo, terceiro e o quarto. Todos tem a voz grave e pegaram a minha mão e beijaram. Mas na verdade, cada um cravou o dente nela. Como se estivessem me marcando como deles.
—Ok. Todos apresentados. Vamos mostrar o que ela vai ganhar.—Disse cortando as apresentações e prosseguiu.—Corsel.—Meu pai disse olhando para o terceiro homem, o mesmo concorda e retira o pano.
Revelando um GTR, todo preto, além das rodas serem pretas, os vidros também eram. Eu não aguentei e chorei. Fui até o meu pai e dei um abraço e agradeci muito.
No começo foi um surto, para eles me ensinarem a dirigir, porque eu trocava as funções de cada coisa do carro. Mas no final eu consegui.
Três anos tinham se passado. Depois daquele dia, os quatro voltaram para suas rotinas e eu voltei à minha. Mas agora eu estava no hospital, para ver o meu primeiro amor. Sou tirada de meus pensamentos com uma dor forte e o médico disse para eu empurrar. Isso doi. Apertei a mão do meu marido e tive mais algumas dores. E ele nasceu.
Com o passar do tempo, ele foi crescendo forte e inteligente. Assim como eu, ele cresceu ao redor de rachas e carros e isso foi amor à primeira vista para ele
Depois que engravidei, eu e meus pais, cortamos os laços. Na verdade eles. Cortaram comigo.
Disseram que eu era a decepção deles, mas eles ignoraram que eu já tinha me formado no segundo grau e tinha começado a faculdade de direito e já morava com o meu noivo. Na época estava grávida. Mas não sei de onde isso era decepção. Fiquei muito triste com o que ambos fizeram. Mais ainda com o meu pai. Ele sempre esteve comigo em qualquer situação. Porque me deu as costas enquanto eu precisei. Mas agora tudo que eu tinha conquistado se perdeu numa escuridão. E um filme passou na minha cabeça. Desde quando eu era criança até minutos atrás e por fim. O meu trágico acidente.
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