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História O gato e o golfinho - Serhlyn


Escrita por: AngelSpin

Capítulo 4 - Serhlyn


Fanfic / Fanfiction O gato e o golfinho - Serhlyn

Kurapika desperta com Lucifer o encarando na forma de gato.

-Bom dia!

-Bom dia, Lucifer. –O loiro espreguiça – se

-Está preparado?

-Para que?

-Hoje nos vamos comprar apetrechos para nos ajudar a completar a missão.

-Ah, é! Você tinha me avisado. Deixa-me tomar banho, comer e depois nos vamos.

-Tudo bem. Enquanto isso eu vou preparando o portal.

XXX

Kurapika e Lucifer estavam dentro de um circulo que possuía aquela cruz no meio.

-Preparado?

-Não.

-Ótimo. –Lucifer recita uns cânticos numa linguagem desconhecida. Um brilho intenso toma conta da sala.

Quando Kurapika abre os olhos ele está num local que parecia uma vila da idade média. O espanto e fascinação tomam conta de sí. As casas possuíam os design daquela época, as ruas eram preenchidas com pedras de prata. Por falar em prata, o loiro percebeu que todas as casas tinham uma coloração prata.

-Que lugar é esse?

-Sehrlyn, a cidade dos Sisimunt. Seja bem-vindo!

Lucifer anda em direção à rua de cima.

-Aonde a gente vai?

-So me acompanhe.

Kurapika anda do lado de Lucifer por 7 minutos até que os dois chegam numa casa. O felino passa por uma portinha no meio da porta, mas Kurapika fica de fora.

-Ei, Lucifer! Eu não passo por essa portinha.

Alguns animais e pessoas que passavam pela rua sorriam ao ver a cena do loiro. A porta se abre é Kurapika entra.

-Desculpe, eu quase não entro aqui na forma humana, por isso acabo esquecendo de que tem lugares que vocês não passam. Bem... Fique a vontade, enquanto eu vou pegar cristais.

Lucifer sobe para o andar de cima. Kurapika fica olhando em volta, não tinha muitos moveis para um humano usar. Ele decide sentar numa montanha de almofadas.

Kurapika fica sentado estalando os dedos, esperando Lucifer descer.

-Pronto, podemos ir.

O felino pula no colo de Kurapika.

-Ei, o que você está fazendo?

-Leve-me para o mercado de Serhlyn.

-Eu não sei onde fica o mercado, e saia do meu colo.

-Vamos, lá! Eu indico o caminho, é por favor, me carregue, a minha antiga mestra me carrega pra tudo quanto é lado.

-Verdade. Você tinha um antigo mestre antes de mim. Como ela era?

Lucifer escurece o olhar.

-Desculpe, toquei num assunto ruim?

-Isso não é importante. Vamos!

-Espera! –O loiro segura o gato no colo. –Agora, sim.

-XXX

Kurapika chega numa feira.

-Essa é feira de Yamarck, tudo que você precisa tem aqui. –Fala Lucifer.

-Parecem muito as feiras da Terra.

-Muitas coisas aqui parecem com a Terra. Entre naquela lojinha. –Lucifer vira a cabeça para uma lojinha prata com letreiro verde.

-Bem-vindo! –Uma mocinha com cabelos escuros e óculos aparece atrás da cortina.

-Olá, Shizuku

-Lucifer, há quanto tempo. Esse é seu novo contratante?

-Sim, seu nome é Kurapika.

Shizuku olha para o garoto. –Cabelos loiros e curtos? Se eu não te conhecesse, diria que o está usando como substituto.

Lucifer da um olhar severo na direção da moça.

-Entendi. O vai querer? Chegou o catalogo com novos apetrechos e porções magicas, tem muitas coisas legais devia aproveitar já que esse catalogo só sai uma vez por ano.

Kurapika olha para o gato, mas Lucifer o ignora.

-Eu quero um comunicador de pulso e um de mão, quero uma barreira protetora e uma aqua da vita.

-São 15 mil cristais, mas não vai querer mais nada? Chegaram novas armas e novas habilidades no catalogo dos Kumuchs.

Lucifer olha para Kurapika. Mande para minha casa que analisarei com cuidado.

-Certo. Ainda não pagou

-Aceita crédito?

Shizuku mostra uma maquininha para Lucifer.

-Kurapika digite 15.000 mil na maquina.

-Claro!

-Obrigado e voltem sempre.

-Os dois saem da loja.

Kurapika ficava acariciando Lucifer enquanto observa os habitantes daquele local.

-Todos os humanos daqui são Sisimunts?

-Alguns são outros são contratantes assim como você.

-Hum! Porque todas as casas e lojas das cidades tem como cor predominante a prata?

-Por que essa é a cor símbolo de Kumush.

-Kumush?

-E o nome desse bairro. O mundo de Sehrlyn e dividido em três cidades. A primeira é Tan, onde ficam os Sisimunt de mais baixos níveis, ou seja, os novatos sua cor símbolo é o bronze. A segunda é Kumush, onde ficam os Sisimunts de níveis médio, sua cor símbolo e prata. E a terceira é Oltin onde ficam os Sisimunts de nível mais alto, lembra que eu disse que alguns Sisimunts podem matar humanos? Eles vivem lá. Sua cor símbolo é a dourada.

-Então você é um Sisimunt mediano?

-Sim.

-E sempre será assim?

-Não, eu posso subir de nível de acordo com meus desempenhos nas minhas missões.

-Então cada missão completa é um ponto a mais no seu currículo.

-Pode-se dizer que sim.

-É muito interessante.

Os dois chegam à casa de Kuroro

O felino passa pela porta é depois abre para Kurapika.

-Eu vou escolher poderes novos e depois podemos partir para a Terra e continuar a perseguição ao Holt.

Lucifer deita-se na almofada onde Kurapika estava sentando antes. Um catalogo estava jogado em cima delas, assim que Lucifer olha para o livro ele se abre instantaneamente.

-Como faz essas coisas?

-Telecinese, todos os Sisimunts podem fazer isso.

-Você tem poderes telepáticos! ?

-Por que a surpresa? Como você acha que os Sisimunts abrem as portas ou mechem no forno se animais não tem polegares.

-Eu pensei que vocês se transformavam em humanos para fazer isso.

-Várias tarefas do dia a dia precisam do polegar. Se a gente se transformasse toda vez que precisássemos, viveríamos na forma humana.

Kurapika olha para seus polegares. Nunca havia parado para pensar em como eles eram importantes.

-Realmente tem muitas coisas legais no catalogo desse ano. Ainda bem que eu tenho crédito na praça.

As folhas ficam passando de acordo com as mexidas dos olhos de Lucifer.

-Esse parece legal. –Diz Kurapika apontando para um poder de intangibilidade.

-Parece, mas o catalogo de poderes só é escrito uma vez por ano, e por causa do que aconteceu no passado, só posso escolher dois poderes e uma arma. Por isso tenho que escolher bem.

-Entendi.

O livro é folheado mais algumas vezes, até que Lucifer para numa página é sorrir.

-Tem certeza?

-Tenho.

O felino levita uma caneta que estava do lado do catalogo e escreve seu nome na pagina do livro.

-Agora eu vou escolher alguma coisa para você.

-Para mim! Pode fazer isso?

-Claro! Catalogo, mostre as armas para os contratantes.

O livro, muda para páginas amarelas.

-Esse aqui tá bom.

-Eu não devia escolher, já que a arma é para mim?

-Vocês contratantes nunca escolhem as melhores armas, sempre optam por aqueles que são mais bonitas ou que aparenta mais poder. Nunca param para pensar que aquela arma pode ajudar na missão.

Lucifer escreve o seu nome na página. –Pronto!

-Já tem seu novo poder? Faz ai para eu ver! –Kurapika fala numa incrível animação

-Ainda não, Kurapika. Poderes por catalogo demoram um pouco para serem entregues.

-Oh!

-Você está com fome? Estamos aqui há um bom tempo.

-Estou.

Lucifer vai até a sua cozinha e volta com uma bandeja flutuante.

O loiro, pega um biscoito na mão e olha desconfiado.

-Não se preocupe. Eu comprei isso na Terra.

-Aqui não tem comida?

-Tem mais algumas comidas terráqueas são muito boas... Principalmente o leite.

Kurapika se estremece.

-Desculpe, não quis lembrar o incidente.

-Não precisa se desculpar. -Kurapika morde um pedaço do biscoito.

-Lucifer.

-Sim.

-Quando eu te encontrei você estava num beco todo ferido. Por quê?

O felino interrompe sua refeição e olha feio para Kurapika. –Eu estava machucado, por que me machuquei na missão.

-Qual era sua missão antes de me encontrar?

-Isso não importa. A única missão que interessa agora e a sua, todas as outras ficaram no passado e devem ser mantidas lá. Entendeu?

-Sim.

Lucifer volta a tomar leite.

-Eu posso dar umas voltas pela cidade?

-Não.

-E pela sua casa?

-Tem dez minutos, até eu preparar o portal para voltarmos.

-Certo!

-Esses humanos.

Kurapika havia andado por toda parte debaixo da casa. Realmente não tinha tantas coisas assim.

-Sempre achei que os seres de um mundo mágico teriam suas casas cheias de trecos mágicos. Mas ele só tem alguns moveis.

Kurapika vê uma escada e a sobe. Era uma escada em espiral e levava para um quarto.

-É o quarto do Lucifer! Será que eu devo abrir? Ele não disse que eu não poderia entrar então...

O loiro torce a maçaneta e adentra no cômodo, só para descobrir que não tinha nada demais.

Um tapete de veludo branco estendido no chão, um enorme amontoado de almofadas uma grande janela de onde dava para ver a rua.

-É a casa de um gato, Kurapika. Não sei por que eu fiquei tão animado para ver a casa dele.

O loiro faz menção de ir embora, mas seus olhos caem sobre uma porta.

-Não deve ser nada... Mas é se for?

Kurapika abre a porta esperando mais um cômodo qualquer, mas, se depara com um enorme corredor lotados de quadros.

-Nossa!

Ele entra no corredor e passa a mão pelos quadros. Alguns tinham a moldura verde e outros a vermelha, mas um quadro em especial lhe chama atenção. Ele tinha as bordas em branco e no centro havia uma foto sua.

-Deve ser a foto de todos os contratantes do Lucifer. Nossa, ele realmente fechou muitos contratos.

Kurapika pousa seu olhar no quadro ao lado do seu. Ele da uma leve levantada de sobrancelhas ao ver que a moldura estava vermelha e principalmente ao ver a mulher que estava no quadro.

-Pakunoda? Onde eu vi esse nome?

-Você é muito curioso sabia?

Kurapika assusta-se. –Lucifer! Desculpe-me, eu...

-Saia, o portal está aberto. Vamos voltar para a Terra.

-Tudo bem!- Kurapika fecha a porta do corredor.



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