1. Spirit Fanfics >
  2. O General capturado e o Rei Dragão. >
  3. O Híbrido e o Capelano. (Justus).

História O General capturado e o Rei Dragão. - O Híbrido e o Capelano. (Justus).


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


O general Ueda se encaminha para onde está Mitsuki, considerado um erro grave para os padrões capelanos este general tem ordens de matar imediatamente o jovenzinho, mas Justus que está com ele vai lutar para deter essa injustiça. Talvez descubram que tem mais neste capítulo que apenas uma luta...Boa leitura!

Capítulo 53 - O Híbrido e o Capelano. (Justus).


Fanfic / Fanfiction O General capturado e o Rei Dragão. - O Híbrido e o Capelano. (Justus).

O General capturado e o Rei Dragão.

 

Capítulo: O híbrido e o general capelano. (Justus).

 

Obito estava descansando com seu regimento, todos estavam sentados no chão após um exaustivo treinamento e bebiam água calmamente quando viram soldados do reino a cavalo aparentemente com muita pressa e imediatamente se levantaram para ver do que se tratava.

Com um aceno de mãos o primeiro dos soldados, uma mulher forte que portava duas espadas na cintura parou o cavalo que estava igualmente aflito, assim como sua dona.

-Soldado, o que há? Porque tanta pressa?

-Bom dia senhor Obito, a pressa é justificada e venha também para lhe informar, deve regressar urgentemente para o palácio, ouve um ataque a um dos cidadãos de nossa cidade, homens desconhecidos e de aparência diferente tentaram capturar um rapaz jovem, aquele que recentemente recebeu liberdade no festival da primavera, creio que o senhor o conhece, se chama Orochimaru.

Obito prontamente concordou.

-Pelos deuses! O pobrezinho está ferido?

-Senhor eu não sei, a luta foi feia e a senhorita Haruno mandou vir em busca do rei dragão e de todos os soldados que estão fora do reino, outro grupo foi avisar e proteger a rainha, estamos em estado de alerta máximo, por isso peço que volte urgente e mantenha suas tropas em prontidão...Obrigado senhor!

Obito mal teve tempo de aceitar a explicação quando o cavalo da soldado correu a frente largando um espaço vazio no local, ele então ordenou o retorno de todos e prontamente correu ao seu próprio animal e galopou sem perder tempo para o palácio, com as ordens de que seus soldados fossem se apresentar a frente do palácio seguiu ele mesmo para o interior do palácio tencionando ir ter com Haruno e quem sabe a própria arquivadora que neste meio tempo já devia estar ciente de tudo, no entanto o caminho tomado o levaria a um destino complexo que ele enfrentaria como um bom guerreiro que sempre foi, ele havia desviado da entrada principal e seguiu pelos jardins.

…...................................................................................................................................................................................................................

Justus seguia o general Ueda, lembrava de antes do caos a que seu mundo havia se transformado que este homem honrado era um capitão da força tarefa de defesa do reino dos capelanos, quando o clima ainda permitia que todos vivessem fora do complexo, vendo o sol e ao ar livre, naquele tempo apesar de já estarem vivendo a era da eugenia ainda havia esperanças no coração do seu povo em uma solução menos sangrenta e ele como todos acreditava que brevemente tudo se resolveria.

Agora tantos anos depois ele se encontrava ali com o mesmo homem, já não podia ser um capitão, pois eles eram tão poucos que o exército nem mais existia, existia apenas essa força tarefa pequena com intuitos sombrios de matar uma criança por ser diferente, isso era errado e completamente condenado, mesmo assim esse homem era extremamente correto em suas ações e mortalmente leal ao líder capelano, para deter só haveria um meio e este meio lhe causava dor no coração, pois um dos dois morreria ali hoje.

O aparelho na mão de Ueda apitou fortemente, eles estavam perto de um jardim, pessoas corriam para todos os lados, aparentemente assustadas com algo que acontecia ou havia acontecido na frente do palácio, e isso lhes deu passagem livre para o interior do palácio uma vez que soldados e guardas reais corriam a ajudar neste incidente que havia por lá, passaram por servos e criados e logo estavam no jardim interno, suas roupas se assemelhavam a dos servos e por isso não eram parados por ninguém.

O coração de Justus pulou no peito quando viu dois meninos brincando, alheios a toda a confusão interna do palácio, um maior, loiro e de compleição forte, evidentemente um Uzumaki pelas características que ele classificou da raça dominante neste reino, se é que havia alguma, este menino emanava uma aura de força interior e grande sabedoria mesmo sendo tão jovem e tinha traços marcantes de uma beleza ainda imatura mais já presente, seu rostinho infantil não escondia a nobreza de suas ações e seu caráter firme e convicto, ao mesmo tempo o soldado observou com assombro o menor dos meninos, o híbrido com certeza. Neste ponto Justus suspirou, ele reconhecia os olhos vividos do menino, eram os mesmo que ele viu no bebê recém-nascido que foi lançado as águas turvas e geladas a anos passados, mas sua beleza de antes era pálido reflexo na de hoje, claro que era uma criança novinha, mas tão belo que seus olhos arderam em satisfação ao saber que o pequeno estava vivo e bem, saudável pela cor do rosto, maças coradas em uma pele de porcelana, olhos cintilantes de um dourado raro com filamentos coloridos que com o tempo o deixariam ainda mais belos e únicos e um sorriso infantil inocente e doce que encantava imensamente, de certo era pequeno, frágil e mesmo assim pulsava nele a sabedoria mais intensa.

-Mitsuki...Sussurrou Justus tocando a correntinha que levava no pescoço.

Ueda teve a mesma visão mas no lugar de ver a beleza da integração de duas raças ele viu a desonra de uma vida sem sentido, um ser misto e sem raça brincando com uma criança humana sem valor aos seus olhos capelanos, infelizmente esse homem honrado se tornou pobre de espírito assim como o líder antes amado.

-O mestiço está ali, pegue este equipamento e mantenha o local seguro, eu mesmo mato a criatura...dizendo isso o homem sacou de um punhal fino e muito lustroso, certamente era metal vindo de Capela, uma adaga milenar, ele retirou um recipiente do bolso e derramou um líquido rosado na lamina, depois andou a passos firmes até as crianças inocentes, este líquido era uma poderosa toxina que mataria em minutos ao sinal do menor arranhão.

Justus não perdeu tempo com conjecturas, ele avançou junto, colando-se ao general e neste momento gritou as crianças.

-Corram! Fujam!!

Mitsuki parou e se virou, seus olhos reconhecendo imediatamente o perigo que os cercava, ele neste mesmo momento correu ao encontro de Boruto que estava a menos de cinco passos dele e agarrou em seu braço, seus olhos continham tanto medo que o corpo todo tremia da ponta dos dedos dos pés aos fios finos do cabelo prateado.

-Precisamos correr, os capelanos estão aqui, eles querem me matar!!

Boruto que não tinha ouvido o aviso de Justus ainda olhou em volta certo de que era uma brincadeira estranha, mas ele notou Ueda parado encarando um homem muito forte e alto, um homem que emanava uma aura assassina, isso lhe serviu de alerta e ele correu puxando Mitsuki, infelizmente quando iam entrar no palácio um soldado estranho e alto apareceu, suas vestes eram negras e usava uma capa escura que era parecida com a dos servos, mas em sua mão uma espada sangrenta, de sua cabeça corria um filete grosso de sangue vermelho.

-Parem agora. Disse o homem ofegante e se adiantou dois passos.

Este homem era o mesmo que foi nocauteado na casa de Maeda e Orochimaru, ele ficou desacordado por um tempo, mas quando recobrou os sentidos saiu a procura dos seus e se deparando com a derrota de seus companheiros rumou ao destino próximo tendo usado o aparelho localizador que ele ainda tinha e tendo o modificado para achar o próximo alvo, no caso o híbrido.

-Fique quieto menino humano, eu só quero o híbrido, se afaste e me deixe mata-lo, não vou tocar em você, pode fugir.

Boruto rosnou e puxou Mitsuki para traz, ele nunca entregaria seu Mitsuki a ninguém!

-Quem é você? Como ousa desejar tocar em meu Mitsuki?

O soldado ficou confuso, como assim esse humano criança se atrevia a falar com ele assim?

-Saia humano! Ou morra com este híbrido!!

Mitsuki tremia morrendo de medo da voz sádica do homem, ele se lembrava vividamente das vozes de homens como ele o condenando ainda dentro da barriga de sua mãe e muito depois quando já nascido, só tinha lembranças assustadoras de quando era um bebezinho, a não ser por uma...O olhar amoroso de quem supôs ser sua mãe e as mãos firmes de um homem bondoso que lhe sussurraram que tudo ficaria bem.

-Eu sou Boruto, príncipe das terras nevadas, filho do rei dragão e não tenho medo de um covarde que deseja ferir uma criança indefesa!

-Que seja! Disse o homem erguendo uma espada que ainda pingava sangue, nem Boruto e nem Mitsuki podiam imaginar como tal arma estava tão impregnada assim em sangue fresco, a não ser que este homem tenha matado todos os guardas reais até chegar ali, o que de fato era o caso.

Boruto puxou Mitsuki e ambos pretendiam correr, mas o homem era muito maior e tinha um grande alcance com suas pernas longas, a desvantagem era gritante, porém com um grito Obito saltou na frente dos meninos, sua espada limpa brilhava nos raios dourados do sol da manhã e sua aparição rendeu coragem e esperança no coração dos pequenos.

-Meninos...Corram!! Gritou Obito, pois ele tinha presenciado corpos demais enquanto adentrava o palácio, na verdade os corpos o guiaram numa trilha sangrenta e mórbida onde ele agora se encontrava, mas dado o banho de sangue ele não sabia se era pário para este oponente, no entanto lembrando de seu amado general que nunca recuou em batalha seja com qual adversário lutava ele também não fugiria a luta, seja como for.

O soldado capelano tossiu e cuspiu sangue fresco, mas seu corpo parecia tão forte como um muro, ele se prontificou e ficou ereto, suas mãos firmes como rochas e o olhar frio como o gelo da montanha.

-Morra!! Gritou o homem e avançou furiosamente.

Obito se desvencilhou e depois aparou um golpe forte, tão forte que seus braços tremeram diante do golpe, seus joelhos cederam a força imbatível, mas ele se recusou a baixar a guarda, firmou a espada e forçou seus pés, se reergueu novamente e recuou a seguir com outro golpe violento, desta vez foi lançado a dois metros de distância sem grande esforço, sua recuperação foi o tempo que levou para ver o soldado a avançar em Mitsuki e Boruto que neste momento havia corrido até o local de treino e pego uma espada do arsenal de armas de Itachi e com ela se defendeu do golpe do soldado.

Evidente que o golpe o derrubou, a espada inimiga rompendo o ar e quebrando a espada comum de material de treino, embora fosse forjado de forma a aguentar muito ela se partiu em dois, mas o menino rolou no exato momento em que seria cortado junto e repetindo os ensinamentos de seu mestre de armas Itachi saltou com força nos pés e pegou outra espada, um fino filete de sangue era tudo que identificava que ele esteve a poucos centímetros de morrer pelo fio da espada do inimigo a poucos.

Obito recuperado avançou sem medo, seu instinto aguçado pelo dever a cumprir e suas espadas, a dele e a do inimigo retiniram no ar, golpes e golpes mortais encimados a corpos suados e levados ao seu limite.

Enquanto isso acontecia Justus enfrentava o seu inimigo, sabia que os meninos tiveram ajuda e orava aos deuses dessa e de sua antiga terra que abrigassem esse valente guerreiro humano em suas mãos complacentes, pois sabia que os capelanos eram mais fortes fisicamente, enquanto ele lutava com Ueda, o general que antes foi um grande capitão era ágil, forte e valente, mas Justus acreditava em sua missão, por isso ele sabia que tinha que vencer.

-Pátria maldito!! Gritou Ueda.

Justus não retrucou, ele apenas aparou o golpe.

-Ueda, somos irmãos como povo, somos um pequeno numero de homens e mulheres perdidos, que lutam para sobreviver em um planeta alienígena, temos que nos unir!

-Este agora é nosso lar e devemos tomar posse dele diante a criatura inferiores, eles devem no servir, não o contrário!

A espada de origem antiga que era conhecida como sarracena bifurcada tingia o ar com sons fortes, a velocidade com que a lâmina passava causava uma ruptura que remetia a todos os tipos de medos primitivos, mas era ao mesmo tempo uma luta linda de se ver, ágil, forte e mesmo assim harmoniosa como uma dança selvagem, da qual somente um sairia vivo.

Ueda avançava mais e mais, sua espada mais e mais perto do outro, mas este era um movimento arriscado, somente os mais fortes o tinham como sinal de vitória, uma vez que no ataque não havia meios de defesa, a espada bifurcada é pesada e segura-la requer grande força e isso gera menos agilidade, sendo assim ao atacar demora-se para se colocar em guarda de novo, neste momento um oponente mais ágil pode atingir o coração do inimigo. Logicamente que Ueda não achava isso possível uma vez que seu oponente nunca demonstrou tamanha agilidade em campo.

Justus aproveitou esse momento, sua espada rodou o ar por uma fração de segundos e acertou o peito do outro homem com tal intensidade que o músculo duro do coração refeito na mais alta genética se despedaçou e o seu dono morreu no mesmo instante sem nem saber como isso aconteceu, de fato o general Ueda cometeu o crime de crer que conhecia o seu oponente, mas ele na verdade nunca viu as habilidades deste soldado que já viveu tanto, o segredo era esse...Nunca revelar seus golpes verdadeiros até ser estritamente necessário.

Mal Ueda caiu ao solo e Justus corria a ajudar o humano valente que conseguia deter o avanço do inimigo poderoso apesar da evidente diferença na força física, uma vez que além deste soldado capelano já ser forte por natureza ele era geneticamente modificado para ser ainda mais mortal.

Justus se aproximou e se espantou ao ser recebido por um golpe alto que o fez estremecer e este golpe veio da espada bela do homem menor que o atingiu rapidamente acreditando que mais um inimigo veio a tentar matar os meninos, o soldado então empurrou e jogou o humano longe sem feri-lo e logo avançou e ergueu a espada perto do homem caído, sua lâmina desceu tão rápido que o jovem general fechou os olhos acreditando que era seu fim, mas a espada passou perto dele e se chocou com outra que vinha a ser do inimigo com quem ele lutava antes.

Obito abriu os olhos para ver a espada de Justus aparar um golpe que de certo arrancaria a sua cabeça do lugar, soltou o ar que percebeu que segurava pela boca e se arrastou pela grama para longe, visto que essa luta não mais lhe pertencia, correu os olhos e viu os meninos caídos no chão, encurralados ali, assustados.

Num instante ele já estava lá e abraçava as crianças muito junto dele, mesmo que Boruto seja o príncipe é apenas um menino assustado e seus olhos vermelhos indicam o grau de medo que sua pequena alma vive agora.

-Calma meninos...Calma...Os guardas virão.

-Obito...Aquele homem quer matar Mitsuki, mas porque este outro quer salva-lo? Apontou Boruto para a luta violenta que todos viam atônitos dali onde estavam.

Quem respondeu essa pergunta foi Mitsuki.

-Porque aquele homem já me salvou...ele me colocou no rio que me trouxe até as acólitas e a minha mestra Eleonor, eu me lembro dele.

Boruto e Obito olharam o pequeno que tinha os olhos fixos do homem alto que lutava de modo intenso com o soldado sádico.

-Como pode se lembrar? Perguntou Obito sem entender.

-Eu me lembro do rosto de minha mãe e deste homem...Ele é muito bom, sei que é, ele é forte e vai vencer.

Boruto pensou que este homem podia ser o pai biológico de Mitsuki.

-Ele é...Seu pai?

Mitsuki negou.

-Não, eu sou a união de muitos dentro de um óvulo modificado para isso, nem mesmo fui criado dentro do corpo de minha mãe, mas sim num ambiente frio e sem coração, creio que eu fui feito numa encubadora e depois fui colocado em minha mãe, por isso os homens do clã secreto querem me matar, eu sou a personificação de seus erros.

Boruto não entendeu tudo que seu pequeno disse, de fato a inteligencia deste menino era maior do que a de muitos adultos, mas mesmo assim o jovem príncipe o consolou.

-Você não é um erro, é meu presente...

Obito sabia do dons que supostamente esse jovem tinha, já havia ouvido de seu amigo o general Sasuke sobre isso, mas julgava que eram menos intensos, mas se lembrar de tudo que aconteceu era como se ele estivesse vendo de longe, quase como se sua alma visse tudo isso de fora, era estranho e assustador, mas mesmo assim interessante.

-Não creio que isso nos ajude agora, mas se diz que ele é bom eu acredito, minha cabeça está no lugar graça a ele.

Neste momento o homem sádico deu um grito alto, o golpe a seguir gelou o sangue de todos...Este homem caiu morto no chão, sua espada sangrenta havia se partido em duas e estava jogada ao seu lado.

Justus guardou sua própria espada e se virou para os três que estavam no chão a alguns passos dele, reparou que as crianças estavam bem, mas o homem que as abraçava parecia pálido de um modo anormal, ele desconfiou que sabia a razão e por isso se aproximou.

-Não vou feri-los, sou capelano, mas não desejo machucar ninguém.

Obito se levantou apesar da sensação de tontura que sentia e tentou erguer sua espada no direção do homem, mesmo que tenha sido salvo por ele não sabia qual era sua intenção para com os meninos, ainda não tinha certeza, estranhamente sua mão não tinha forças para isso, ele tremeu e a seguir desabou na grama verde, aquele homem o sustentou rapidamente, seus olhos caramelos o encararam de modo preocupado.

-Calma...Você foi ferido, preciso estancar o sangramento, posso abrir a sua túnica?

Obito piscou sem entender, quando ele foi ferido? Não se lembrava disso, mas claramente se sentiu mal, sua visão turvou e veio a fadiga.

-P-pode...Respondeu suavemente.

Mãos firmes abriram seu cinto e sua túnica, as mãos quentes adentraram sua roupa e tocaram sua pele nua tateando lentamente...

-O que...O que está fazendo? Perguntou Obito alarmado com os dedos fortes a toca-lo tão cordialmente, não estava acostumado a ficar vulnerável em situação alguma.

-Nós usamos uma espada e uma adaga fina, creio que na luta o soldado usou a adaga e no calor da batalha você não sentiu o corte, mas creio que está ferido, no entanto essa arma não estava envenenada, se fosse a do general Ueda você já estaria morto, a adaga dele estava impregnada em uma toxina mortal.

Obito ia reclamar que era absurdo, ele não estava nem sangrando!

Mas o homem então achou o ponto, o sangue fluía lentamente, empapando a roupa do jovem general, mas devido a estar localizado quase nas costas dele não havia visto o sangue que já manchava toda a sua roupa na parte de traz, quando os dedos do homem tocaram o corte o general Obito gemeu de dor.

-Rápido preciso de algum tecido limpo!

Mitsuki correu e pegou uma cesta que continha comida, dela tirou uma toalha limpa e estendeu ao homem que imediatamente pressionou o ferimento, depois pediu a Boruto para segurar o tecido no local e com as próprias mãos livres buscou em seus bolsos por um comprimido pequeno e vermelho, mais parecido com uma capsula e o esmagou na ponta dos dedos, após esfregou o pouco líquido no corte e sorriu.

-A adaga foi fundo mais não atingiu nenhum órgão, este remédio vai curar este ferimento em pouco mais de duas horas.

Obito queria agradecer mais seus olhos se fechavam e ele sentiu seu corpo ser levantado como se não fosse pesado, mas ele era pesado, era um homem alto e forte, era o general de um exército, mesmo assim estava sendo carregado no colo como se fosse uma noiva!! Imediatamente se lembrou das queixas de Sasuke e não pode deixar de se comparar a ele quando o rei o estava provocando, lógico que era absurdo, eram situações diferentes.

-Não me leve assim...Não sou uma garota!! Protestou se retorcendo no colo do outro, mas o aperto em seu corpo embora gentil era firme.

Mesmo nesta situação complexa o capelano não pode deixar de sorrir complacente, esse humano era um dos homens mais bonitos que ele já tinha visto e tinha um cheiro delicioso de especiarias como canela e cravo, sentir a relutância dele só o fez aperta-lo mais nos braços, afinal o seu povo gostava de desafios e este humano sem querer lhe deu a sensação de vir a ser um grande desafio, era algo novo e intrigante para o capelano.

-Você cheira bem...Gosto disso, se não estivesse tão preocupado eu poderia cuidar de você, seria muito prazeroso, mas eu tenho uma missão, preciso saber dos outros, seu reino ainda corre perigo.

Obito perdia a consciência pouco a pouco, isso liberava pensamentos que ele não desejava expor.

-Hummm...Você vai me deixar. Constatou embora essas palavras fossem absurdas, afinal esse soldado era um estranho completo e ele nunca se sentiu antes assustado, mas neste momento estava, talvez a confusão mental em perder tanto sangue o tenha deixado tonto e ele estava falando absurdos sem sentido.

-Creio que eu volte...qual seu nome?

A escuridão caia nos olhos dele.

-Obito. Respondeu e apagou.

Justus sorriu.

-Durma belo Obito, eu sou Justus e sei que nos veremos de novo.

Mal disse isso e ouviu o som de muitos soldados, ele se virou e deu de cara com um homem furioso, um loiro alto e forte.

-Rei Dragão. Disse o homem e fez uma reverencia sem soltar o corpo que carregava.

O rei sacou a espada e ia atacar quando Boruto e Mitsuki entraram na frente.

-Pai! Ele salvou nossas vidas e a vida de Obito, ele é bom, escute ele, pode nos ajudar muito.

Naruto baixou a espada, se este homem salvou seus filhos e um dos seus generais ele era um bom homem.

-Eu sou Naruto, sou o rei dragão e quero saber quem levou meu marido embora e como faço para acha-lo.

Justus concordou e começou a falar...

 

 


Notas Finais


Ohhh essa luta foi boa, pelo menos eu achei legal, e alguém notou o leve envolvimento do nosso belo general Obito para com o soldado capelano?? Parece que no final o desejo de um certo alguém se tornará realidade. obrigado a quem leu, a quem comentar e a quem ficar quietinho como um fantasminha. Beijos de Akirasam.


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...