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História O General capturado e o Rei Dragão. - Neve negra.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Neste capítulo eu apresento o depois...as dificuldades e medos. Boa leitura!

Capítulo 63 - Neve negra.


Fanfic / Fanfiction O General capturado e o Rei Dragão. - Neve negra.

O General capturado e o Rei Dragão.

 

Capítulo: Neve negra.

 

Escapar de uma explosão avançando dentro de uma caverna escura, apertada e com mais de setecentas pessoas era uma tarefa monumental, mas essas pessoas eram pessoas extraordinárias por sinal, assim que o grupo foi saindo do complexo cujas luzes já piscavam indicando algo muito errado se dirigiram em silencio para a entrada sugerida no mapa que o líder deixou a Sasuke.

-Doutora, este é o caminho? Perguntou Sasuke tremendo de frio ali fora, estava tão frio que a pouca exposição já congelava seus dedos das mãos e sua pele do rosto ardia terrivelmente, mas ele não era o único a sentir o frio extremo, ao seu redor o grupo esperava ansioso e tremendo.

A líder colocou o pequeno objeto translúcido dentro de outro objeto que o general achou que era feito da mesma liga metálica estranha do complexo e imediatamente em pleno ar surgiu uma rota perfeita que sinalizava por onde deveriam ir dentro da montanha, exatamente como um mapa desenhado a tinta em papel, com a clara diferença que ali o desenho se delineava no próprio ar.

Apesar de incrível não era de todo assustador, principalmente para quem já viu a magia viva a seu dispôr e Sasuke assim como o rei e os outros seguiram o mapa sem questionamentos até porque era isso ou a morte dolorosa no frio intenso.

O rei assim que pode se aproximou e abraçou Sasuke junto ao seu corpo que era mais quente e mais forte e passou seus braços fortes ao redor dos dele de modo protetor.

-Sinto muito não ter um manto para lhe oferecer meu amor, mas assim que estivermos um pouco mais dentro da montanha o frio desaparece.

-S-sim...Respondeu Sasuke se aconchegando mais ao corpo do rei.

Mesmo num grupo grande eles conseguiram rapidamente chegar a entrada da caverna sugerida e logo todos estavam dentro de suas paredes de rocha maciça, após mais ou menos quinze minutos o calor das paredes emanava e o frio cedia, embora ainda estivesse congelante já não era tão intenso a ponto de lhes travar os passos como lá fora, a frente iam Justus, a líder, Sasuke e Naruto, eles levavam lanternas que os capelanos forneceram, algumas pessoas no grupo também portavam estas mesmas lanternas, mas eles tinham um senso de direção evoluído e construído em seus genomas e seria difícil se perderem ali embora realmente tivesse mais caminhos do que imaginado, porém o grupo se fechava e caminhava colados uns aos outros concentrados no caminho.

Porém após mais um pequeno espaço de tempo que consistia não mais do que vinte e cinco minutos desde de que entraram na caverna ouviram um rugido assustador que subia do solo como se a terra gemesse de dor extrema, as paredes grossas começaram a derrubar pequenos fragmentos em um tremor lento que se arrastava assustadoramente como o som aumentava, assim como aumentava o tremor e o medo de ficarem soterrados sob uma montanha.

Todos estavam em pânico, o medo era algo tão real e infiltrado entre eles que podia quase ser tocado como algo vivo.

Os gemidos e lamentos de medo se ergueram de todos e um a um se ajoelharam no chão acreditando que era o seu fim, abraçados uns nos outros.

-A usina de força, ela vai explodir...Não acho que poderemos escapar de sua explosão, nem mesmo aqui, não fomos longe o suficiente e nem sei quão longe isso seria. Disse a líder também se abaixando e fechando os olhos, ela também assustada como todos.

-Darius me disse que ele tentaria nos ajudar, nos dar mais tempo, creio que ele conseguiu o máximo e acho que ele pretende explodir de algum modo essa usina, creio que ele pretende soterrar todo o complexo sobre a usina e assim acredita que pode conter a onda de choque da explosão e salvar não somente seu povo como o meu também. Respondeu Sasuke caindo ao lado da líder e protegendo o pequeno globo de vidro forte onde mantinha um dos embriões junto ao coração.

Ela o olhou e lhe sorriu mesmo diante o caos em que estavam.

-Eu sei...Darius pode ter errado, mas ele amava seu povo, embora tenha errado com os humanos e os híbridos, mas não o culpo, todos nós erramos ao deixar que tudo acontecesse e nunca poderemos alegar que ele não se importou conosco, ele viveu mais que qualquer um para proteger este povo, ele merece isso de nós, nosso respeito até no fim...Creio que a morte dele pode nós dar uma chance de vida.

O rei abraçou Sasuke mais apertado agora que o fim parecia lógico.

-Boruto...Sussurrou Naruto.

-Mitsuki está com ele, nenhum deles está só, vamos ter esperança meu amor. Respondeu Sasuke embora estivesse apavorado.

O som se tornou insuportável, o chão tremeu, tudo ao redor se tornou um caos, mas as paredes eram grossas, a rocha ali era a própria montanha, pedras feitas de um material muito forte, unidas por milênios, estes caminhos onde outrora o magma correu criando as cavernas era sólido e resistente e assim embora algumas rochas tenham cedido e ferido algumas pessoas, após o tremor eles estavam vivos.

Mas ouve um clarão que adentrou a caverna quase os cegando no momento e então um novo estrondo, desta vez mais alto e mais terrível que o tremor, ele foi rápido e tudo novamente se moveu e parou como por mágica, a luz cedeu e então eles sabiam que tinham que correr, pois a radiação podia alcança-los.

-Peguem os feridos, corram!! Gritou Sasuke.

O próprio rei apanhou uma mulher que estava com a perna quebrada porque uma rocha se deslocou e a atingiu no fêmur.

-Ajudem, ninguém fica para trás! Ordenou Naruto e todos olharam em volta, aturdidos, assustados mas prontos a cooperar.

Muitos estavam com cortes, arranhões e pequenas lesões e pelo menos cinco tinham graves ferimentos como está capelana, mas os mais fortes ajudaram, em segundos o grupo andava enquanto rasgavam as próprias roupas para conter os ferimentos mais graves sem deter o passo um único momento.

-Calma, eu vou leva-la, você não vai morrer.

A capelana olhava o rei com medo e ansiedade, mas também com reverência.

-Eu serei forte meu rei. Ela respondeu, embora a dor devesse ser indescritível uma vez que seu osso estava a mostra sobre a túnica, um ferimento no mesmo nível do que Shisui sofreu, uma fratura exposta.

Graças aos deuses ela perdeu a consciência e assim o rei conseguiu andar mais rápido a levando nos braços.

Justus não podia ajudar, a ele estava o fardo de dois dos embriões alojados em pequenos globos de um vidro resistente com seu líquido rosado, mesmo assim ele tinha que protege-los de quedas e mudanças bruscas, por isso ele os embalou em sua roupa e os mantinha próximos ao seu coração os segurando como se fossem seus próprios filhos. Sasuke levava apenas um, mas como Justus ele o mantinha no colo, apertado em seu peito e enrolado em um tecido, sua respiração era tensa e nervosa.

-Eles podem sobreviver a isso? Perguntou a Justus se aproximando dele.

-Eu não sei, mas é a melhor chance que podemos lhes dar não é?

Sasuke concordou e se aproximou de Naruto.

-Ela adormeceu?

O rei lhe sorriu cansado.

-A dor a fez perder a consciência, não temos remédio, tudo que posso fazer é tentar leva-la sem mover muito seu ferimento, foi uma fratura horrível, creio que o osso se partiu em dois ou três pedaços, espero que Haruno possa consertar como fez com Shisui.

Sasuke concordou e apertou o pequeno frasco junto ao corpo o que fez o rei olhar em sua direção curioso.

-Eles são importantes para você, não é?

Sasuke ficou envergonhado e com medo de estar ferindo os sentimentos do seu amado, mas ele não podia negar, assim que os viu, esses bebezinhos que eram apenas um pequeno grão dentro de um vidro ele sentiu amor por eles, o fato de saber que um deles teria sido seu, ainda que contra a sua vontade lhe dava calafrios, no fundo, bem no fundo ele tinha que admitir ao menos para si mesmo que desejava ser pai assim, desejava imensamente ter uma vida dentro de seu próprio corpo, mas desejava que este filho fosse de seu rei, o grande amor de sua vida, porém não ousaria pedir tal coisa.

-Não é isso meu rei...Por favor não fique zangado comigo, eu simplesmente desejo que eles sobrevivam a toda essa tragédia, sinto que salva-los é como uma benção, pelos que morreram no processo desta criação, não os vejo como os causadores de tanto sofrimento ao nosso povo, eles nunca tiveram culpa nisso, as experiências e tudo mais, eles são apenas seres vivos ainda em formação e que nem sabemos se podem sobreviver, estou apenas tentando lhes dar uma chance de viverem.

Tudo isso foi dito sem que o general encarasse o rei, ele nunca foi de fato submisso ao rei, apenas aceitou o destino e se tornou parte dele tentando tirar disso o melhor possível, assim como Obito uma vez disse, alimentando o deus bom, aconteceu que no caminho ele se apaixonou e isso mudou, mas sempre colocou sua opinião em tudo que fazia, mas agora ele se sentia assim, confuso, tímido como no primeiro dia e ainda mais...Inseguro.

Naruto desejava abraça-lo e lhe dizer que tudo estava bem, mesmo agora neste local assustador, pois ele entendeu, ele compreendeu o seu pequeno, lindo e valente amante, este homem com o coração nobre e gentil e ele lhe provaria como isso era importante se tivesse oportunidade e se pudessem sobreviver a isso.

-Está tudo bem Sasu...Os bebês não tem culpa do que ouve a sua gente, eles não tem culpa pelo que quase aconteceu a você, Shisui e Orochimaru, como poderiam ter? Se conseguirmos sair daqui eu mesmo desejo que sejam ajudados, eu não seria um rei se não fizesse tal coisa e não estaria a altura de ter você ao meu lado.

O sorriso de Sasuke era enorme e haviam lágrimas em seus olhos, mas o caminho era duro e longo e os feridos estavam em péssimas condições, após quase duas horas eles pararam, haviam seguido rapidamente dentro da montanha usando toda a sua energia para impor uma distancia segura da explosão, não sabiam se era possível, mas agora estavam além de suas forças.

O rei pediu a um capelano para tirar o manto e colocar no solo, em local mais liso e deitou sobre ele a mulher ferida, logo a Dra Petty se aproximou nervosa e se ajoelhou ao lado da pobre mulher analisando o horrível ferimento.

-Pode fazer algo por ela? Perguntou o rei ao mesmo tempo que se aproximava para ajudar Sasuke a se sentar e tirando dele delicadamente o frasco e acolhendo em seus braços.

-Não tenho nada aqui, não fui capaz de pegar nem mesmo um kit de primeiros socorros, estávamos com tanta presa! Por isso não temos talas e nem mesmo equipamentos, mas eu tenho alguns remédios comigo, posso seda-la até chegarmos as suas terras, este remédio estava destinado a ser dado aos seus médicos e curandeiros, mas se permitir eu usarei um pouco nesta mulher.

O rei lhe indicou que sim.

-Por favor faça todo o possível para ajuda-la.

A líder havia pego uma única bolsa onde jogou apresadamente dentro alguns itens que desejava compartilhar com o povo de Terras Nevadas em troca por sua generosidade, uma dessas coisas era um sedativo poderoso o suficiente para ser usado em cirurgias.

Ela colocou dentro da boca da mulher capelana o que parecia ser apenas um quadradinho de papel branco e imediatamente as feições adormecidas mais contorcidas na dor se suavizaram, com isso ela ousou recolocar como pode os ossos no lugar e depois os enfaixou usando pedaços de sua roupa, a seguir aplicou algo na pele dela, com a mesma coisa que o líder usou em Sasuke, uma seringa.

-Dei a ela um sedativo potente, enfaixei a perna e apliquei um remédio que evita a infecção pois estou usando tecido sujo e empoeirado para enfaixa-la, mas temos um problema enorme nas mãos agora e realmente não sei como resolver.

Sasuke já tinha percebido e Naruto também.

-Como vamos sobreviver dentro desta caverna com um grupo de setecentas pessoas sem comida e sem água por tantos dias? Mesmo com está rota que o líder nos deu levaremos oito dias, é impossível.

Neste momento eles se entreolharam nervosos, isso sim era um grande problema, além do medo de que a radiação os alcançasse.

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Em Terras Nevadas já era noite, todos estavam instalados e os feridos tratados, Itachi estava preparando uma sopa enquanto vigiava o sono de Shisui, ele o carregou após horas no hospital, o seu pequeno amado havia dormido sobre uma pilha de frascos ainda lá dentro e ele o pegou rapidamente.

Itachi sorria ao lembrar que todo o caminho ele trouxe Shisui nos braços sem que ele acordasse, assim como costumava fazer antes quando o seu amado não era capaz de andar tanto.

Mas ele se sentia grato pela total recuperação de seu pequeno adorável, por ele ter tido todas as oportunidades antes negadas e ter provado como era importante a todos, isso alegrava seu coração profundamente.

Shisui resmungou e Itachi foi até ele tocando em sua testa num gesto antigo e amoroso, como a sentir sua temperatura muito embora soubesse que agora ele estava saudável.

-Amor? Está tudo bem, estamos em casa, eu o trouxe, você dormiu lá no hospital.

-Oh...Creio que sim, estou tão cansado...

Itachi se sentou ao lado da cama e o tomou nos seus braços.

-Vou te levar ao banho, precisa de um, assim como de uma sopa nutritiva que está cozinhando agora, assim como minha mãe ensinou.

Sui sorriu se aninhando do peito do homem mais alto e forte.

-Hum, isso me parece muito bom, mas estou esgotado, não consigo sair da cama.

-Sente-se mal? Devo me preocupar?

-Não...Se acalme eu estou bem, só que trabalhei muito, creio que dezoito horas, estou muito cansado, mas consegui atender a todos, isso me basta.

Shisui então sentiu algo, era um medo estranho e quase irracional.

-Sui? O que foi? Meu amor??

-Itachi!! Me abraçe, agora!!!

Mesmo sem entender ele ouvia o som do tremor que nascia dentro do solo além da montanha e vinha se propagando noite a dentro e logo atingiria Terras Nevadas.

 

Neste mesmo momento Boruto e Mitsuki já estavam na cama dormindo e Eleonor e Haruno estavam ali também, discutiam um modo de ter acesso a informações dos outros do outro lado da montanha, tinham que saber como eles estavam, se estavam bem e vivos.

Mikoto servia chá e biscoitos, Hinata estava sentada pois seu estado não era dos melhores, o veneno lhe cobrou muito alto e ela agora sempre estava cansada, seu semblante abatido e apático, sua melhora a despeito de tudo que Haruno fazia era ainda preocupante, mesmo que no começo tenha obtido melhora, agora parece que de novo algo estava errado com ela.

-Bem, ninguém mais tem um cristal vivo entre eles? Perguntou Hinata aceitando o chá que Mikoto lhe entregava.

-Infelizmente não, Sasuke não tem mais seu cristal e nem Justus, eu não entreguei nenhum a Naruto, infelizmente.

Haruno achou que tinha uma solução e podia realmente ter, mas era arriscado.

-Quando a bruxa estava entre nós descobri que ela podia se transpôs de um lado a outro como uma névoa negra e creio que está magia poderia nos levar aonde queremos ir.

-Sim, mas como podemos fazer isso? Aquela mulher usava magia negra para tal ato. Perguntou Eleonor tomando o chá e aprovando seu sabor adocicado e leve.

Haruno sorriu.

-Bem, eu venho trabalhando nisso a algum tempo, creio que recriei a magia, como sabe eu compreendo a magia negra e posso usa-la sem me corromper, mas isso me custa muito em energia e depois da realização ficarei imprestável, com o reino neste momento de crise tenho medo de ficar muito tempo adormecida.

Mikoto se adiantou.

-Eu vou, posso fazer isso, se eu ficar adormecida por alguns dias não causará problemas ao reino, posso faze-lo.

Haruno olhou para Eleonor e embora pudesse ler a preocupação ali sabia que ela aceitaria não sem muito argumentar.

-Bem, creio que de todas eu sou a melhor escolha, não tenho nada a acrescentar ao reino, minha ausência não afeta o reino, posso ir. Disse Hinata.

Imediatamente Haruno se opôs.

-Minha bela, infelizmente seu estado físico não é bom, temo que isso seja demais para você e não posso permitir tal coisa.

Eleonor e Mikoto concordaram, isso poderia prejudicar grandemente a saúde já frágil da bela mulher.

Enquanto este assunto era debatido por elas dentro do palácio mais precisamente nos aposentos reais pois elas estavam cuidando dos pequenos príncipes, logo acima no segundo andar do palácio nos quartos destinados a visitantes estavam Orochimaru e Maeda e no quarto ao lado Obito e Stefan.

Orochimaru estava olhando a lua de sua janela ampla enquanto esperava o seu amado terminar o chá que uma serva havia trazido.

-Amor? A infusão já está boa, quer mel em seu chá?

O menor sorriu para ele de forma doce e se aproximou arrumando a túnica que havia ficado grande demais em seu corpo pequeno, mas que serviria até estarem de volta em sua casinha.

-Hum, adoro mel, pode colocar sim, temos torradas?

Maeda sorriu a ele carinhosamente e colocou duas fatias de torradas num pratinho e empurrou delicadamente em sua direção sobre a mesa baixinha no chão, eles se sentaram ao redor em almofadas macias e estavam apreciando seu lanche da noite quando ouviram gritos do outro lado da parede do quarto.

-O que pode ser isso? Perguntou Orochimaru assustado.

Maeda prestou atenção preocupado com algum tipo de invasão, mas depois riu ao perceber o teor da briga.

-Oh não se preocupe, parece que é o nosso general Obito brigando com o capelano Stefan, algo sobre o ver nu.

Orochimaru riu e se voltou ao seu chá.

No quarto ao lado Obito estava muito irritado com o comportamento do outro homem.

-Como ousa entrar na sala de banhos quando eu estou lá dentro?

Stefan o olhou de todo inocente.

-Ué, qual o problema em lhe ver nu? Eu tenho tudo que você tem, sabia? No complexo normalmente os banhos são públicos, não vejo mal algum nisso.

Obito resmungou irritado e agarrado a sua toalha, ele estava pingando água pelo quarto todo e fazendo uma cena absurda só porque quando estava dentro da piscina de banhos foi surpreendido com Stefan o encarando de um modo estranho da porta, isso o irritou e quando ele se levantou para reclamar ficou mais chocado ainda, pois o tal capelano teve a ousadia, profunda ousadia em analisar detidamente sua anatomia mais intima e ainda resmungar de modo vergonhoso um som de aprovação!!

-Depois ficar parado ai me dando ilusões e uma visão deliciosa deste seu corpo gostoso não está ajudando, sabia? Nós capelanos somos muito quentes e eu estou ficando duro só de ver essas gotinhas caindo pelas suas pernas...E você tem pernas muito apetitosas por sinal.

Obito abriu a boca totalmente chocado com tal comentário e uma vergonha enorme se instalou nele quando virou nos pés e voltou marchando para o banheiro, mas estacou na porta ao ouvir o último comentário do lado de fora.

-Nossa! Sua bunda parece tão redondinha!!

Bufando de raiva o general entrou na sala de banhos e xingou várias vezes ao perceber que ali não tinha porta, como a maioria das salas de banho nos quartos de cima, o que era lamentável.

-Que ousadia tamanha deste homem! Eu o estou ajudando a ficar livre das masmorras e ele está me insultando em meu quarto, devia manda-lo dormir no frio das celas, isso sim!!

Tirou a toalha e já estava com o pé direito na água quando sentiu mãos grandes e quentes a pega-lo pela cintura e arrasta-lo para o quarto o jogando na cama.

-Maldito!! Me larga!! Eu mesmo vou joga-lo na masmorra seu animal!! Gritava Obito, mas parou ao sentir o tremor sob o palácio todo e ver o medo nos olhos daquele homem tremendamente forte.

-General me desculpe, eu senti o tremor antes de sua chegada, por favor...Me deixe protege-lo.

E depois disso todo o palácio tremeu, um tremor dez vezes mais forte do que os últimos, e embora muito rápido causou muitos estragos, primeiro tudo se mexeu, coisas caindo, paredes rachando, até a cama se movia desordenadamente, mas então um som agudo e forte encheu os ouvidos de todos, era um som de algo se aproximando, forte e lento e violento demais, até que um clarão cegou a todos por um breve momento, entrando pelas janelas e pelas frestas da porta, nenhum local ficou no escuro, a claridade anormal, forte e assustadora tomou todos de assalto, invadiu cada canto do palácio.

As mulheres no quarto real só tiveram tempo de se agarrar em alguma coisa enquanto os meninos, os pequenos príncipes acordavam assustados e se abraçavam na cama enorme onde dormiam antes do susto.

Orochimaru percebeu o som poucos segundos antes do tremor e se levantou pálido tendo tempo somente de correr para os braços de Maeda e então tudo ali tremeu, uma das vigas do quarto cedeu e parte de uma parede caiu sobre o quarto, felizmente não os atingiu, mas expôs o outro quarto onde na cama dois homens se abraçavam, sendo que um deles havia jogado uma colcha macia e mais pesada sobre o outro e o protegia com seu corpo dos escombros da parede, sendo atingido em todo o corpo, alguns pontos já sangravam, mas era impossível ajuda-los, logo veio o clarão e todos menos Obito ficaram cegos por um momento assustador.

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Do lado de fora da caverna a explosão foi intensa, mas ao contrário do que imaginavam não ouve a ruptura da usina, as bombas que Darius levou causou a implosão de toda a estrutura que envolvia a usina, ferro, aço e ligas de materiais impossíveis de catalogar se fecharam num vórtice que se espremeu infinitamente dentro de si mesmo até que sendo impossível se fechar mais cedeu, assim átomos sobre átomos eles retrocederam criando uma implosão impossível de ser descrita e tudo ao redor se tornou luz como uma supernova para depois decair na escuridão completamente e no silêncio mais intenso que este vale já viu.

O complexo cedeu inteiro dentro de uma cratera enorme, as rochas ao redor cederam sendo engolidas também, a montanha tremeu, muitas das cavernas se fecharam para sempre quando rochas do tamanho de casas empilhadas deslizaram uma a uma caindo em suas entradas, isso também aconteceu na entrada da caverna onde o grupo que fugiu estava, isso impediu que a pouca mais mortal onda radioativa entrasse ali dentro, na verdade nem mesmo o ar passava pelas rochas e as poucas cavernas que não tiveram suas entradas fechadas totalmente não tinham ligação com o outro lado, sendo assim a matéria escura que gerou a radiação ficou contida, ela subiu metros e metros acima, mas as montanhas eram tão altas, frias e tão rarefeitas que viraram uma muralha intransponível para a energia que se reteve ali matando tudo ao redor, mas ficando contida no solo, nas pedras e no ar se degradando pouco a pouco, não sobrou nada vivo no vale, todos os pequenos animais que conseguiam viver neste clima extremo pereceram e a neve se tornou lentamente negra quando a fuligem começou a cair dos flocos no céu.

Porém a caverna agora recebia o ar que vinha do outro lado, da entrada que dava no vale das Terras Nevadas e todos dentro dela estavam protegidos.


Notas Finais


Então é isso por hoje. Beijos a todos.


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