1. Spirit Fanfics >
  2. O Girassol Azul - Heeseung (ENHYPEN) >
  3. 06 - Revenge

História O Girassol Azul - Heeseung (ENHYPEN) - 06 - Revenge


Escrita por: jojo_nescauzinho

Notas do Autor


🎶My candy sugar pop🍭🍬

Oi gente🙂
Como vocês estão?

⚠️Aviso
Esse capítulo contém cenas +18
Se você se sente desconfortável com esse tipo de escrita pula na hora que chegar porque é a vida e o capítulo tem coisa importante 🤷🏻‍♀️

🔹🌻🔹

Capítulo 7 - 06 - Revenge


Fanfic / Fanfiction O Girassol Azul - Heeseung (ENHYPEN) - 06 - Revenge


Capítulo VI - Revenge


As aulas da segunda-feira terminam e preciso ir ao banheiro antes de ir para casa. Entro, faço meu xixi e vou em direção a pia para lavar as mãos. Foi então que Karina e sua cão de guarda entraram no banheiro. Eu as vejo pelo espelho, mas decido ignorar. Sua amiga foi para a porta impedindo qualquer passagem e Karina fica atrás de mim. Sinto no ar que há algo errado. Meu sentido de coruja me avisa: vai dar merda! Seco o rosto com uma toalha de papel, me viro e trago ao palco minha personagem forte e destemida.

- Porquê está me observando? Algum problema?

Karina cruza os braços e impiedosamente responde na lata.

- Só você mesmo.

- Como assim? Eu sou um problema para você?

- Você propriamente não. Você não passa de uma idiota, mas a sua falta de noção é algo que me irrita muito.

- Do que você está falando?

- Fiquei sabendo por aí que você anda bancando a engraçadinha para cima do Heeseung. É verdade?

- Engraçadinha? Não, não sei de nada disso. Nós somos amigos e estou o ajudando a estudar para literatura, não que isso seja da sua conta. O Heeseung me disse que vocês já terminaram faz tempo. Não é mesmo? 

- Tá muito abusada pra achar que me engana, mas eu não sou boba. E o Heeseung e eu estamos dando só um tempo. Ele é meu e sabe disso. Basta eu estalar os dedos e ele volta abanando o rabinho como um cachorrinho.

- Sério? Durante os nossos "estudos" (mexo as mãos em sinal de aspas) ele nunca sequer mencionou a possibilidade de vocês voltarem.

- Você se acha muito esperta só porque o Heeseung te pediu ajuda, não é mesmo?

- Não, eu não me acho esperta. Eu sou inteligente, sabe?

- Grande coisa, o que você acha que tem de especial qualquer lugar com internet pode dar a ele. Mas já para ter o que eu tenho você precisaria nascer de novo.

- Olha, eu sinceramente não vou ficar aqui competindo para ter o Heeseung como prêmio, simplesmente porque ele é uma pessoa e não uma coisa.

- Tá toda se achando superior e boa moça, mas você não passa de uma virjona encalhada que implora pro Heeseung ter pena e te pegar. Escuta bem porque eu não vou repetir: é melhor você se afastar dele, antes que você veja o meu pior lado e eu tenho certeza que você não quer ver o que eu posso fazer. E não é você e sua barriga fugindo da calça que vai tirar ele de mim, então, fica na sua. Se enxerga garota!

- Só me responde uma coisa: se eu sou tão insignificante, por que você está tão preocupada comigo? 

Sinto que Karina dá uma engasgada antes de responder.

- Não estou preocupada não meu bem. Só quero deixar as coisas bem claras, Segura tua onda, ok?! Eu vou te colocar no seu lugar, mais cedo ou mais tarde.

O dupla chatice deixa o banheiro e fico ali por alguns minutos digerindo tudo aquilo. É, definitivamente eu deixei de ser invisível, eu só não sei se isso é bom ou ruim.

É hora de ir para casa. Decido ir a pé novamente, mas Heeseung me alcança na esquina.

- Carona?

- Sim, mas com uma condição.

- Qual? 

- Almoça na minha casa hoje?

- Hum... Tá bom, mas sua vó não vai se importar não?

- Não, ela não liga pra essas coisas. E eu quase não levo amigos para casa.

- Amigos?

- É, amigos. Não é isso que nós somos?

- Entra no carro que eu te mostro o que nós somos.

Sorrio e entro no carro. Então ele me beija e começa a fazer carícias. 

Cada vez menos eu entendo esse garoto. Não perde uma oportunidade de dizer que não serve pra mim, mas também não perde uma chance de me tocar. Como eu posso interpretar isso? Eu não sei, mas tá muito divertido tentar entender. Chegamos na minha casa e vovó está terminado o almoço.

- Vó? Cheguei e trouxe companhia para o almoço.

Vovó responde lá de dentro da cozinha.

- Estou aqui. Traga seu convidado até aqui para eu ver. 

Pego Heeseung pela mão e vou com ele até a cozinha. 

- Vó, este é o Heeseung. Meu colega e meu aluno de literatura.

- Ah sim, claro! Você é o famoso Heeseung. 

Eu dou uma olhada de recriminação para minha vó e Heeseung acha graça da situação. Vovó percebe meu acanhamento e tenta amenizar mudando de assunto.

- Senta meu rapaz. É muito bom te receber aqui, os amigos da minha neta são sempre bem vindos aqui. Eu vou colocar a mesa.

Nos sentamos em torno da mesa e nos fartamos com uma deliciosa macarronada. Heeseung come feito um glutão e eu não paro de o observar. Parece um garotinho numa ceia de Natal. Depois do almoço vovó vai descansar e Heeseung e eu ficamos arrumando a cozinha e conversando.

- O que aconteceu com seus pais?

Ele pergunta enquanto seca um prato. 

- Calma, você provavelmente deve achar que eles estão mortos ou algo assim mas estão vivos, eu acho. Eles viviam brigando até que se divorciaram aos meus seis anos. Como meu pai sumiu e minha mãe não queria saber de mim, fiquei com minha vó. Desde então vovó é minha única família.

- Eu sinto muito!

- Tudo bem. Eu não tenho nenhum remorso pelos meus pais. Como eu era muito nova não tenho muitas lembranças. E sou muito grata a minha avó.

- Sei como se sente. Apesar dos problemas de saúde, mamãe conseguiu suprir bem a falta do meu pai. Ele enfartou muito jovem, foi muito duro para nós.

- Pois é, nós e nossas tragédias familiares.

Estou de costas para ele lavando uma panela e de repente sou surpreendida com ele se aninhando a mim e sussurrando no meu ouvido.

- Mas agora nós temos um ao outro.

Eu largo a panela e o encaro.

- Isso é sério?

- Sim.

- Isso quer dizer que a gente está namorando?

- Sim, a não ser que você não queira.

- Eu quero, claro que eu quero! E quanto a Karina?

Ele se afasta e começa a enxugar um copo.

- O que tem a Karina?

- Ela me confrontou hoje no banheiro. Está com raiva da nossa aproximação. Eu acho que ela tá com medo de te perder. 

- Mas ela já perdeu. Nossos mundos são bem diferentes. Não daria certo de qualquer jeito.

- Entendo

No fundo eu queria gritar, berrar e soltar fogos de artifício. Caralho! Eu estou namorando! E namorando o Heeseung, ai meu Deus! Terminamos de arrumar a cozinha e eu o convido para meu quarto. Ele é o primeiro garoto a entrar no meu templo de felicidade, me sinto passando por algum rito de iniciação, é estranho. Ele entra e sem nenhuma cerimônia se deita na cama e estende a mão.

- Vem, vamos cochilar um pouquinho antes de estudar. 

- Tudo bem. Espera só um minuto.

Vou até o banheiro e decido me trocar. Visto meu pijama velho. Desejei ter uma camisola sexy pra vestir, mas não tenho. O meu velho baby doll roxo vai ter que servir. Me deito na cama ao lado dele, ele me abraça e ficamos em formato de conchinha. respirando no mesmo ritmo. Decido quebrar o silêncio.

- E quanto ao sexo?

- Você tá ficando bem desbocada, não tá não? É a convivência comigo, é?

- Não, mas acho que para certas coisas não deve haver rodeios. Da à César o que é de César, simples assim.

- Tudo bem "senhora simples assim". Vamos deixar rolar naturalmente, sem pressa.

- A gente pode deixar rolar com a sua boca na minha?

- Eu já disse que adoro sua versão ousada?

- Não.

- Pois eu adoro e adoro isso aqui também. 

Ele colocou a mão por baixo do pijama e tocou a minha pele. Meu corpo se contrai e ele sorri diante da minha reação. Sua boca vem de encontro a minha e nos beijamos por quase uma hora. Foi de longe, a melhor sobremesa que eu já provei na vida. Quero repetir outra, outra e outra vez infinitamente. Finalmente caímos no sono. No meio da tarde acordo com a chuva batendo na janela. Me levanto e olho para Heeseung dormindo, parece um anjo. Acordado o próprio Lúcifer, eu acho. Vou para janela e fico olhando a chuva. Reflito o quanto minha vida mudou depois do Heeseung e novamente sinto medo do futuro. Fico por alguns minutos de braços cruzados, com a cabeça encostada no vidro olhando e ouvindo a chuva. Heeseung se levanta e se junta a mim na reflexão. Ele está sem camiseta e eu já não consigo mais me concentrar na paisagem lá fora. Ele parece bem descansado e inicia um papo.

- No que você estava pensando?

- Em nós.

- É? Em que sentido?

- Em até quando vai durar. 

- Até quando a gente se amar.

Eu acho graça do comentário.

- Pândego.

- Eu pesquisei, já sei o que é isso.

- Fico feliz. Aprender uma nova palavra é um milagre. Fico feliz por você.

- E eu fico feliz com você. Vem cá. Seu lugar é aqui ó.

Ele faz um círculo com a mão no lugar acima do seu coração. Eu me jogo no peitoral dele e fico ali, absorvendo cada gotícula daquele momento mágico. Sinto um nó na garganta inexplicável, preciso urgentemente falar.

- Eu nunca senti isso antes. Estou com medo. 

Heeseung se afasta e levanta meu rosto para que eu possa olhar para ele.

- Medo de quê?

- De acabar.

- Não precisa disso meu anjo. A gente vai ficar bem.

Eu me assusto e arregalo os olhos.

- Repete isso.

- A gente vai ficar bem.

- Não. O que você disse antes, repete!

- Não precisa disso...

- Meu anjo! Você me chamou de meu anjo? 

Ele dá uma risada e faz cara de descrédito pela minha reação.

- Sim, ué. Meu anjo, meu amor, meu bebê, minha nerd preferida.

- Ah... Você está só zoando com a minha cara, né?

- Não, não tô zoando não. É o que eu sinto, de verdade!

- Eu também.

- Vamos estudar agora?

Fico meio decepcionada por ele ter quebrado o clima antes da grande frase, mas faço que sim com a cabeça.

Estudamos até a noite cair. Discutimos literatura inglesa e portuguesa. Comentamos enredos de obras e faço uma bela explanação sobre Machado de Assis, meu autor preferido. Heeseung brinca.

- Ainda bem que Machado de Assis já morreu faz tempo. Tenho a impressão que você me trocaria por ele sem pensar duas vezes.

- Ah, não sei. Preciso pensar... Nossa, que dúvida cruel!

Heeseung faz uma cara de indignação bem engraçada e começa a me fazer cócegas, me joga na cama e se deita sobre mim segurando meus braços contra o colchão.

- Dúvida é? Será que Machado de Assis faria isso aqui oh?!

Ele me beija com muita intensidade. Beija o meu pescoço, passa a língua na minha orelha e morde o lóbulo. Sem soltar os meus braços e me impedindo de tocá-lo, ele desce a lingua até o meus seios e morde por cima do pijama. Meu corpo se contrai e finalmente ele me solta. Agora ele usa as mãos e me acaricia habilidosamente. Ele continua a me beijar, morde e sussurra coisas no meu ouvido que eu nem consigo repetir. Eu fico transbordando do efeito Heeseung. Eu tiro a camiseta dele e deslizo as mãos pelas costas bem definidas. Nossa! Como eu queria ter unhas grandes só para poder arranhá-lo e deixar minha marca, mas não, eu não tenho.

Ele está ofegante, parece ter perdido de vez o controle sob sua emoções e atitudes. Ele tira a parte de cima do meu pijama e eu sinto uma vergonha gigantesca dele estar vendo o meu corpo. Eu tento me cobrir com as mãos e ele sussurra docemente no meu ouvido.

- Relaxa, eu já disse que você é linda. E você acredita no que eu digo né?!

Essas palavras, não sei bem por que, me tranquilizam e começo a curtir o momento. Ele acaricia meus seios e com uma maestria quase miraculosa, ele tira o sutiã e meus seios aparecem por inteiro diante dele. Eu fecho os olhos, não quero ver a sua reação. Mas eu nem precisei ver, eu senti. Ele passa a língua neles, depois suga e morde os bicos. Caralho... Que sensação escandalosamente maravilhosa. De repente ele para.

- Você quer que eu pare?

- Não, por favor, mil vezes não,

- Eu praticamente implorei para que ele continuasse e ele continuou. E então transamos. E, ao contrário de todas as vezes que eu ouvi dizer que as primeiras vezes são horríveis, a minha foi perfeita em cada detalhe, mesmo com o constrangimento.

Ele foi paciente, carinhoso e delicado, e principalmente, ele foi muito, muito, exacerbadamente gostoso. Depois que nossos corações voltaram para o lugar, ficamos deitados. Ele com o braço esticado e eu fazendo o braço dele de travesseiro. Sinto uma vontade imensa de dizer algo e não tive força para segurar a língua na boca.

- Heeseung?

- Oi?

- Eu te amo!

Silêncio. Acho que eu coloquei o rabo no meio das pernas.

- Se não estiver pronto pra fa...

- Eu também te amo. 

- Promete que você não vai me deixar, haja o que houver?

- Claro meu anjo. Claro que eu não vou te deixar. Por que você está falando isso?

- Nada. Vem cá. Eu quero mais. Você é uma droga que vicia rápido demais.

Transamos de novo e de novo, foi surpreendentemente delicioso. Mais tarde Heeseung vai embora e eu fico na cama pensando. É tudo muito surreal. Em menos de uma semana ele entrou na minha vida, conquistou meu coração, se tornou meu primeiro homem e virou dono absoluto do meu coração. Heeseung. Eu jamais pensaria, nem nos meus sonhos mais românticos, perder a virgindade e me tornar namorada do cara mais popular da escola. Será qual o propósito de tudo isso? De novo, um frio percorre minha espinha e um medo belisca as minhas entranhas. Eu rogo a Deus que seja apenas um medo bobo, um desconforto comum em quem não está acostumado a ser feliz.


Notas Finais


Só mais 2 capítulos para finalizar a primeira parte da fanfic. Já aviso que os próximos vão ser bem intensos e o esperado baile já tá chegando tbm

Tô fazendo meu carrd mas não sei quando eu vou terminar, então fiquem de olho na bio q quando acabar eu coloco lá o link, obg💞

Até mais🙂


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...