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História O Grande Desafio de Kim Taehyung - Desistir da procura


Escrita por: YoominDu

Capítulo 11 - Desistir da procura


Fanfic / Fanfiction O Grande Desafio de Kim Taehyung - Desistir da procura

P.O.V. Yiren 


Entro no escritório se Robert e me aproximo de cabeça erguida, assim que ele se vira me curvo a ele.

Yiren - Os dois já estão presos. Mas relutam em falar o número de Kim Taehyung

Robert - Imaginei que eles não seriam fáceis. São muito fiéis. Os deixe presos, dê água e comida a eles.

Me levanto e ele se aproxima ficando ao meu lado.

Robert - Tive outra ideia mais cedo, talvez funcione melhor.

Fico em silêncio observando meu reflexo no espelho daquele cômodo. Ele põe as mãos sobre meus ombros. 

Robert -O irmão de Sejun parece um alvo mais fácil de certa forma. Se aproxima dele e chegue até o próprio Kim Taehyung. 

Yiren - O senhor quer que eu encontre pessoalmente Taehyung!?- olho assutada para ele no reflexo que sorri e concorda.

Robert- Fique calma criança. Se tiver o coração desse tal de Subin, Taehyung jamais tocara um dedo em você.

Yiren - Quer que eu seduza o irmão de Sejun?

Robert - Sim. Por favor.

Ele dá dois tapinhas e sai do escritório me deixando sozinha. Eu respiro fundo e saio para me contrar com esse tal de Subin.




P.O.V.:Sejun 


Ganhamos comida todos dias, comida boa, nunca enevnada nem com sedativos, fiquei com medo de provar no início, mas precisei comer para que Irene pudesse também. Ela estava com muito medo e disposta a morrer de fome antes de tocar naquela comida sem saber o que havia nela.

Dormíamos na mesma cama, era um quarto pequeno e o piso gelado, havia apenas um lençol na cama e na primeira noite que tentei dormir só com ele no chão quase congelei e Irene me puxou pra cama de noite.

Deixei o lençol com ela, mas ainda assim era estranho aquela situação. Eu evitava ela, não a encarrava, observando somente quando ela estava distraída. Depois do beijo forçado parece que ela sentia nojo sempre que me olhava e isso me machuca demais.

Observo ela olhando novamente as grades da janela, estávamos no meio do campo mesmo se gritassemos ninguém nos ouviria. Ela está tentando quebrar essa grade mas já sei que é impossível.

O banheiro é minúsculo e tem apenas uma bandeira com água para o banho, nada além disso. Deixo sempre ela ir primeiro e vou em seguida, de manhã cedo eles vem e trocam a água para nós.

As roupas também todos dias pela manhã deixamos peças limpar para que usasemos. É estranho tudo isso, afinal por que cuidariam tão bem de nós?

Irene - Eles devem ter outro plano.

A voz dela resoa no quarto suavemente e foco meu olhar no dela, sua frase completava meus pensamentos e fico paralisado, além de que pela primeira vez em dias ela me olha sem nojo.

Irene - Eu estava pensando, não acha estranho que cuidem tão bem de nós?

Sejun - Você roubou meus pensamentos agora! Concordo com você Irene. Mas o que está me incomodando é que Tae ainda não nos achou.

Irene- Isso significa que além de estarmos longe de tudo estamos muito bem escondidos!

Sejun - Exato. E pelo que parece não somos mais úteis aos planos deles.

Irene - Devem estar nos segurando aqui para caso precise fazer troca sabe? -concordo.

Sejun - Imagino que tenham tentado outro método para chegar até a S/N.

Irene- Você realmente acha que isso tem a ver com ela?

Sejun - Tenho. Eu investiguei essa moça. Ela fugia do próprio pai e sempre de uma lugar para outro pois ele sempre a encontrava. O pai dela não é do tipo fácil de lidar. É casca dura mesmo.

Irene - Então estamos mortos!

Sejun - Não. Ainda não. E ninguém tocará um dedo em você no que depender de mim.

Irene- Eu posso me virar sozinha Sejun.

Sejun - Não aqui. Não com esse tipo de gente.

Olho para a porta que abriu a parte inferior colocando a bandeja do almoço para dentro. A porta se fecha e vou até lá pegar. Coloco na mesa e ela se aproxima.

Sejun - Desculpa - a mesma me olha confusa, me esforço para encerrar ela - naquele dia, desculpa por ter te forçado ao beijo.

Ela parecia envergonhada em lembrar e desviou o olhar.

Irene- Tá... tá tudo bem.

Ela se serviu e começou a comer.

Sejun - Não. Não está. E eu sei como é difícil pra você ficar aqui nesse cômodo sozinha comigo.

Ela soltou os talheres e me olhou. Não tinha reação, nem palavras naquele momento para ela usar.

Sejun - Eu quero me desculpa e deixar duas coisas claras. Eu realmente não a tocarei mais e ninguém tocara um dedo em você sem que queira.

Irene - Engraçado isso.

Sejun - Eu falo muito sério Irene.

Nesse momento a porta se abre e vemos Yiren na porta sorrindo. Eu olho a mão dela e estava com o anel de Subin...entro em choque.

Yiren - Olá Sejun... ou devo chamar você de "cunhado"?

Eu me levanto para ir até ela, mas a mesma ergue a mão e joga para mim uma fotografia, nela Subin estava deitado dormindo no sofá e ela ao seu lado.

Yiren - Você está sumido a quinze dias Sejun... Tanto seu irmão como Tae estão perturbados... claro que seu irmãozinho também está ok Irene?

Olho para ela que apenas abaixa a cabeça.

Yiren - A você não sabia né? Byungchan é na verdade irmão da Irene e não namorado. Ela inventou isso pra tirar você da cola dela. Sabe Cunhado, não é bom perseguir as pessoas por aí... pode soar estranho.

Sejun - Sai de perto do meu irmão.

Yiren - acho que não posso. Eu gosto mesmo dele. Depois que tudo for acertado entre Tae e meu superior irei ter Subin só pra mim.

Ela sorriu e eu parti pra cima dela, nunca havia batido em mulher, mas naquele momento não pude aguentar. Fui tirado de cima dela por Irene e mais um dos guardas e ela foi levada pra fora.

No fim do dia dois homens entraram em sala, fui amarrado próximo a janela enquanto Irene ficou presa a cama. Fui espancado e depois de certo ponto a única coisa que eu ouvia era a voz desesperada de Irene implorando pelo fim daquilo. Meu corpo já não doia mais e eu apenas deixei que me castigarem.




P.O.V.: Yiren

Peço que me joguem na frente da casa de Subin e me rastejo até a entrada, os poucos socos que Sejun me deu foram gravados, o restante dos hematomas no corpo foram feitos por Robert. Agora só colocar irmão contra irmão.

Pode parecer estranho do porque isso do nada. Mas Subin estava prestes a nos encontrar. Assim ele poderia desistir da procura pelo irmão.

Escuto o som de moto e respiro fundo. Me esforço para continuar rastejando até que sinto as mãos dele sobre mim.

Subin - Yiren!! Yiren! Você tá bem? O que houve? Ei?

Ele me pegou no colo e me levou para dentro. Cuidou de cada ferimento meu e sinceramente, não menti quando disse que gostava dele. Eu realmente gosto muito de Subin.

Depois de terminar ele se sentou ao meu lado e me puxou para perto. Ele nunca me mostrou nenhuam foto do irmão então posso fingir que não conheço o rosto dele.

Subin - quem fez isso com você?

Yiren - Um cara estranho. Parecia perturbado. Ele simplesmente me atacou. Minha amiga conseguiu gravar parte da agressão, mas depois o celular dela quebrou. Ela mandou para concerto e vai tentar me enviar o vídeo para que eu possa abrir uma denúncia.

Subin -Sim. Tá certo. Como pode fazer isso com você? Tão angelical.

Ele acariciou meu cabelo e senti meu coração apertar. Eu gostava dele e odiava mentir pra ele, porém era necessário. No fim já sei que não ficaremos juntos.



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