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História O Guarda-Mor do Imperador - Os Dedos e a Notícia.


Escrita por: SlowQueen-

Notas do Autor


💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛💛
Adivinha quem tá postando o capítulo totalmente dentro do horário programado (não tão dentro assim) ?? EEUUUU, por um milagre, to até surpresa AShUAHSUahsuAHSuashUAHSu

Enfim, gente, vcs viram que eu respondi todos os comentários??? OLHA COMO EU TO EFICIENTE HOJE, o que deu em mim cara? nem parece eu kkkkkkkkkk 💛💛

Tomaara que vcs gostem do capítulo gente, eu to AMANDO as teorias.


💛Boa Leitura.💛💛💛

Capítulo 13 - Os Dedos e a Notícia.


Fanfic / Fanfiction O Guarda-Mor do Imperador - Os Dedos e a Notícia.

— Sakura, querida? 

A voz da Imperatriz mãe chamou a atenção dela, percebeu que estava a vários minutos encarando o pão com geleia de laranja a sua frente, sempre via Gaara comendo aquilo e nunca entendeu o motivo de ele gostar tanto, era amarga demais para o paladar doce, quase infantil, da Princesa, mas por algum motivo as cozinheiras continuaram colocando a geleia na mesa, e há algumas semanas atrás ela havia começado a gostar daquele amargor, talvez fosse só uma forma de manter a presença dele em seus cafés matinais. 

— Perdão Majestade, me distrai por um momento. 

— Tudo bem querida, você deve estar cansada, tem trabalhado muito. 

— Não quero que nada esteja desorganizado quando Gaara voltar.  

O silêncio bateu entre as duas como uma rajada de vento, a Imperatriz mãe coçou a garganta levemente e limpou delicadamente o canto da boca com um guardanapo bordado, sentia mais falta de seu filho do que era permitido pela etiqueta demonstrar, não que Sakura não soubesse que muitas vezes passava dos limites, apenas não se importava tanto assim com a opinião alheia. Por sorte a porta se abriu e o Uchiha de preto passou por ela, Karura convidou o Guarda-mor para sentar-se à mesa com elas, mas ele curvou-se educadamente e recusou. 

— Lamento Majestade, na verdade vim buscar Sakura, os Hyuuga estão a aguardando no salão principal. 

— Oh, faz tanto tempo que não os vejo, Hinata o está acompanhando hoje? — Perguntou a Imperatriz. 

— Sim Majestade. 

— Peça a ela para não ir embora sem tomar um chá comigo. 

— Eu darei seu recado. 

Sakura cordialmente levantou-se e acompanhou o homem de preto pelo corredor longo, enquanto desciam as escadas conversaram sobre o motivo daquela reunião, os Hyuuga estavam sendo muito uteis na ausência do Imperador, controlando pontos estratégicos e tirando um enorme peso das costas de Sakura. A Princesa ainda não os tinha conhecido oficialmente, visto que o atual líder da família já estava muito velho para fazer viagens e seu sobrinho, que iria assumir tudo, fora do território quando Gaara partiu, sendo assim a jovem herdeira não havia ido sozinha, mas agora estavam ali para dedicar sua lealdade e serventia a família Imperial. Hinata era linda, mais do que isso, os olhos perolados eram mais do que encantadores, quase mágicos, e o primo mais velho e que assumiria o lugar de maior respeito na família não ficava para trás, cabelos longos e sedosos, olhos aguçados e claríssimos, demonstrou grande interesse na Princesa quando se ofereceu para caminharem pelos jardins e fez questão de oferecer-lhe o braço para maior conforto. Era um homem inteligente, muito inteligente, o que rendeu uma longa e amigável conversa entre ele e a futura Imperatriz, mas apesar de Hinata ter ido tomar o chá do qual havia sido convidada eles não estavam sozinhos, Sasuke mantinha-se quatro passos atrás dos dois, afastado o suficiente para não parecer inconveniente, mas próximo o suficiente para ouvir a maior parte da conversa. Aah e como ele odiou aquela conversa, toda vez que Sakura ria e apoiava a mão delicadamente no bíceps do Hyuuga como se fossem íntimos ele tinha ânsia de vomito, e quando o homem ousou mexer no cabelo cor de rosa dela, apenas para tirar-lhe uma pequena folha presa entre eles, Sasuke teve que lembrar dos motivos que não poderia empalá-lo ali mesmo. 

— Foi uma tarde extremamente agradável Princesa. — Neji curvou-se e beijou a mão de Sakura. 

— Por favor volte ao palácio assim que o Imperador retornar, farei questão de lhe conceder uma valsa para ver se é tão talentoso quanto diz. — Brincou. 

— Assim que as notícias da volta do Imperador chegarem as nossas terras certamente voltarei e lhe provarei Princesa Sakura. Se me der licença. 

A futura Imperatriz ficou parada os observando sumirem entre as portas do salão principal, haviam viajado até ali para passar apenas dois dias e já retornariam, ela até convidou-os para ficarem por mais alguns dias, mas segundo Hinata o pai estava doente e ela não queria se afastar mais do que o estritamente necessário, e assim partiriam pouco antes do sol nasce na manhã seguinte. Sakura e Sasuke caminharam em silêncio pelos corredores, ele não deu uma palavra sobre, mas ela conseguia sentir o mau-humor emanando dele, o Uchiha abriu a porta do quarto dela e a Princesa passou por este. 

— Retirem-se. — Falou grosso com as duas mulheres que terminavam de preparar o banho da Princesa. 

Sakura o observou quieta, ela puxou um dos laços do vestido e viu as mulheres se apressarem para deixar o quarto, e assim que as duas passaram por ele Sasuke fechou a porta e se aproximou rápido, enlaçou a cintura dela tão firme que ficou na ponta dos pés, a mão deslizou pelo pescoço e o gosto da boca dele fez ela esquecer qualquer coisa que não fosse ele por um segundo, a boca de Sasuke desceu rapidamente pelo pescoço delicado, e enquanto rumava ao ombro nu, ele segurou a mão dela e levantou o braço da Princesa, a língua úmida correu pela pele delicada do braço como quem lambe os dedos após comer um doce, com vontade, e a voz rouca saiu mais arrastada que o normal. 

— Eu vou te lamber até teu corpo esquecer da sensação daquele bastardo te tocando. 

Ele terminou o ato enrolando a língua entre os dedos dela, fazendo a mulher estremecer e o rosto ficar vermelho como só a pele pessegada dela conseguia, mas quando ele pensou que nada poderia atrapalha-los a Princesa o afastou, Sasuke não entendeu de início, o rosto confuso confessava isso, ela caminhou pelo quarto e trocou de vestido, colocou um mais simples e leve, como os que costumava usar para cavalgar ao lado dele, num tom escuro que ela sabia que o Uchiha gostava. 

— Onde vamos? — Sasuke questionou-a quando a viu se aproximar da porta. 

Ela se virou e encarou-o. — Você vai ficar aqui. Não saia do quarto até eu voltar. 

Fechou a porta e deixou-o sozinho lá, Sasuke esfregou os cabelos negros, caminhou até a porta e a abriu, viu a Princesa caminhando lentamente pelo corredor, os cabelos cintilavam em meio a escuridão, ele sabia para onde ela estava indo, só haviam dois quartos ocupados naquela direção; os Hyuuga, e dado o fato de que parecia ter adorado a companhia daquele miserável, duvidava muito que estava indo convidar Hinata para tomar um chá a luz do luar. Bufou, fechou a porta e voltou a caminhar impaciente pelo quarto da Princesa, sem nunca sair, como ela havia mandado

 

— Me desculpe pelo incomodo. — Ela sorriu e falou amavelmente. 

— Não vejo como um passeio noturno com a Futura Imperatriz seria um incomodo. — Neji era galante, mas isso não a afetava, Gaara era muito mais. 

A Princesa e o Hyuuga caminharam pelos corredores do palácio e saíram para os jardins a frente, parecia inofensivo, mas Sakura sabia muito bem que dali podiam ser vistos pelas janelas de seu quarto onde o Uchiha estava, teve que se segurar para não olhar para a janela, mas graças a sensação de que estavam sendo observados ela teve a certeza de que Sasuke estava colado no vidro os vigiando. Foi Neji quem olhou para os lados a procura de alguém, e quando não encontrou ninguém próximo suficiente iniciou em voz baixa. 

— Posso saber por que fingiu que não me conhecia, Sakura? — Neji questionou ao sentarem-se em um banco próximos a uma fonte. 

— Obrigada por não me entregar. — Ela suspirou. 

— Por acaso o Guarda-mor do Imperador não é confiável? Basta me dizer e eu tiro você daqui hoje mesmo. 

Sakura sorriu e balançou o corpo relaxada. — Não é necessário, ele é mais que confiável, apenas estou irritada com ele. 

— Irritada com ele... — Neji repetiu. 

— Nos conhecemos a muito tempo, você guardaria um segredo meu? — Neji apenas assentiu em silêncio. — Estou apaixonada por ele, o problema é que também estou apaixonada pelo meu noivo. 

— É, isso é um problema. 

— E piora; descobri que ambos mentiram para mim.  

Sakura não contou sobre o caso do Imperador com seu Guarda-mor, não precisava entrar em detalhes que não lhe pertenciam, mas contou que havia se deitado com o Uchiha, e que antes do Imperador partir para a batalha também quase havia se deitado com ele, Neji sempre foi um amigo compreensivo, sempre que visitava o Sul em suas viagens fazia questão de ir à procura da Princesa, eram amigos de longa data e ela não tinha medo algum de se abrir com ele, e além disso, Neji era um homem sábio apesar da pouca idade, sempre tinha bons conselhos a lhe oferecer. 

— Bem, pelo que entendi eles esconderam algo de você, algo que não fere nada além do seu ego, mas você também escondeu algo deles. 

— Mas eu me entreguei a Sasuke, como ele pode esconder algo de mim desta forma? 

— Da mesma forma que você escondeu do Imperador que está dormindo com o Guarda-mor dele. Ou que escondeu do Uchiha que quase dormiu com o Imperador. — Sakura ficou sem resposta para aquilo. — O medo nos leva a fazer coisas sem sentido Princesa. O medo de perder alguém importante faz com que não tenhamos coragem de agir da maneira correta, torna até mesmo grandes homens como eles em covardes. 

 

Sakura conversou com o amigo por um longo tempo, só levantaram dali duas ou três horas depois, sempre era assim quando se encontravam, a conversa fluía levemente, tão levemente que as vezes Sakura quase se arrependia de ter negado o pedido de casamento do Hyuuga, bem, talvez não fosse tão ruim assim, afinal agora tinha um grande amigo. Ela entrou pela porta do quarto e viu o Uchiha sentado em um dos sofás claros, a aura negra ao redor dele fazia ela querer rir e ao mesmo tempo se arrepender. 

— Pensei que teria destruído meu quarto inteiro quando eu voltasse. — Sasuke não respondeu. — Não vai falar nada? 

— Falar o que? Que vi quando você abraçou o Hyuuga? Ou quando ele ficou uma hora inteira segurando sua mão? O quão íntimos pareciam estar? Decidiu se vingar de mim e do Gaara dormindo com ele? 

— Eu deveria lhe dar outro tapa pelo desaforo. — Sakura colocou as mãos na cintura. — E se for isso? Você transa com quem bem entende, aparentemente Gaara também, por que eu não teria o mesmo direito? 

Sasuke levantou-se, caminhou rápido até ela e parou a sua frente, qualquer um teria se assustado com o ato do assassino, mas não ela, Sakura manteve a pose confiante e a sobrancelha erguida e ousada. 

— É isso que pretende fazer? Arrumar outro homem para se vingar? 

— E se fosse isso? O que você poderia fazer além de sentar e assistir? 

— Assistir outro te tocando? Eu cortaria meus pulsos antes que terminassem. 

Oh, quanto exagero Sasuke. — Ela começou a caminhar pelo quarto enquanto falava, e ele seguiu cada um de seus passos. — Caso eu quisesse experimentar estar com outro homem você não tem moral alguma para me negar isso. 

Sasuke ficou calado após ouvir ela, a Princesa estava coberta de razão. Virou-se e voltou a se sentar onde estava antes, Sakura então desinflou o peito, não queria mais brigar com ele, aproximou-se da janela balançando o corpo de forma provocante, sabia que ele não conseguia tirar os olhos dela naquele momento, e então começou, firme e com autoridade. 

— Mas eu não vou, e não porque você não mereça que eu faça algo do tipo, apenas não quero, não quero estar com alguém só por vingança, não faz sentido. — Olhou para ele, a esperança, mesmo que pouca, voltou aos olhos negros. — Mas que fique claro Sasuke, que se mentir ou me esconder qualquer coisa outra vez eu jamais irei perdoa-lo. 

Sasuke se levantou. — Eu prometo que nunca mais farei nada parecido. 

— Ótimo, agora quero que faça o que prometeu e me faça esquecer qualquer outro. 

Sasuke era um homem de palavra afinal, ele caminhou rápido até ela e a beijou, finalmente depois de vários dias sem tocá-la, em pouco tempo se perguntasse a Sakura qual era o nome do Hyuuga ela não saberia dizer, tudo o que ela conseguia pensar era na língua dele correndo por seu corpo sem pudor algum, o Uchiha arrancou-lhe o vestido, não selvagemente como estava acostumado a fazer, lentamente enquanto as mãos deslizavam pela pele suave, fazendo-a sofrer com a demora prolongada propositalmente, fazendo-a ansiar por ele, e depois de deixá-la completamente nua a possuiu ali mesmo no chão do quarto, próximos a janela enquanto a luz do luar banhava a pele dela. Algumas semanas depois ela contou a ele que já conhecia o herdeiro Hyuuga desde a infância, e que ele havia na verdade a ajudado a não ficar mais tão zangada com o Guarda-mor, Sasuke fez uma anotação mental sobre agradecê-lo apropriadamente algum dia, ele esquentou o banho novamente e antes que esfriasse mais uma vez ele carregou-a até a banheira. 

— Assim está bom? — Perguntou Sasuke enquanto colocava mais água quente na água em que ela estava submersa. 

— Está deliciosa.  

O Uchiha sentou-se em uma poltrona perto da banheira, observando-a esfregar delicadamente o pano branco pelo corpo. 

— Você não quer tomar banho comigo? 

— Nessa água escaldante? Vou deixar pra próxima. — Ele brincou. — Vocês tomam banho quente demais pro meu gosto. 

Sakura sabia a quem ele se referia, ainda assim questionou. — Vocês

— Gaara. Gaara gosta da água bem quente também. — Suspirou. 

— Então não costuma tomar banho com ele também? — Por algum motivo ela se sentir incomodada e envergonhada. 

— Não, não fazemos esse tipo de coisa, não somos um casal. — Ele coçou a testa. — Pelo menos eu acho que não somos. 

— Não são um casal, nem amantes, mas também não são só amigos, o que são? 

— Tem que existir um rotulo? Nós nos amamos, fim.

— Desde quando? 

— Desde sempre. — Sasuke queria parar por ali, mas os olhos esmeralda dela imploravam por mais. — Eu sequer me lembro de existir sem ele do lado, desde bebês estamos juntos, fomos criados juntos, educados juntos, acho que foi natural nos envolvermos com o passar do tempo. 

— Eu tenho uma amiga de infância, Ino, eu a amo muito, mas não durmo com ela. 

— Deveria ter tentado. — Ele brincou e Sakura jogou água nele, arrancando uma risada simplória, mas logo os olhos negros voltaram a se perder em memorias, tentando colocar em palavras aquele sentimento pulsando dentro dele. — Eu sei que você nunca se deitou com ninguém além de mim, então me sinto desconfortável de falar sobre isso com você, mas, é diferente quando você tem um vínculo com a pessoa. 

Sakura encolheu o corpo, abraçou as próprias pernas, o cabelo cor de rosa formou quase uma nuvem ao redor dela na superfície da água, não tinha certeza se queria continuar com aquela conversa, ainda assim era curiosa demais para parar agora, preferia morrer de ciúmes e entender um pouco mais sobre ele, sobre eles, do que se martirizar com uma imaginação traiçoeira como vinha fazendo nas últimas semanas. 

— Me explique então... a diferença. 

— Quando é com qualquer um é só sexo, é só prazer carnal, é bom e satisfatório na hora, mas é só isso, não tem nada de especial afinal você pode conseguir com qualquer um. Mas quando é com alguém que você ama, quando você faz com alguém em quem confia, que tem um vínculo, intimidade, parceria, aí é muito mais profundo que só sexo. É primitivo, instintivo, te faz querer mais daquilo, te deixa viciado, você quer ter prazer com aquela pessoa, quer dar prazer a ela, você quer dar tudo de si pra ela a cada instante. Com o Gaara é assim, sempre fomos tudo um pro outro, nos descobrimos, nos abrimos, nos entregamos, nos aceitamos, eu quero dar tudo de mim pra ele, sinto como se pertencesse a ele e ele a mim, nos completamos... Talvez por isso eu esteja tão confuso ultimamente, porque também sinto isso com você, também quero dar tudo de mim pra você... Como isso é possível? Como dar tudo o que eu tenho pra duas pessoas diferentes? 

Sasuke sequer parecia estar falando com ela agora, era como se ele simplesmente estivesse externando seus pensamentos ao vento, percebeu como aquilo soou quando voltou a prestar atenção ao rosto de Sakura, totalmente surpresa, e agradeceu por ela sorrir e mudar de assunto. 

— Talvez eu devesse ter dormido com a Ino então, ou quem sabe com um qualquer. 

— Tarde demais. — Ele sorriu galante e malicioso. — Depois de mim todos vão parecer sem graça. 

Ela riu. — Ainda assim, você disse que seria satisfatório. 

— Bem, nem sempre. — Os olhos negros voaram mais uma vez, mas agora não eram melancólicos ou sérios, ele se divertiu com o que veio a sua mente. — Uma vez Gaara e eu fomos encontrar umas moças, ele se trancou num quarto com ela e passou a noite lá, pela manhã abriu a porta revoltado, disse que se esforçou muito, mas não conseguiu deixá-la satisfeita, acabou que ela se estressou, correu ele do quarto como um cachorro sarnento e falou pra todas as outras que o futuro Imperador era um frouxo. 

Sakura não sabia se poderia rir daquela história, então levou as mãos ao rosto e escondeu a risada.  

— Ele nunca esqueceu disso, feriu o ego dele, se souber que eu te contei ficará furioso comigo. 

— Eu prometo não contar nada quando ele voltar. — Sakura brincou, mas a alegria acabou quando o Uchiha complementou. 

— Se voltar. 

Foi a mesma coisa que levar uma facada, doeu da mesma forma, tanto na Princesa que ouviu, quanto no Guarda-mor que disse.  

— Eu só posso imaginar quantas perguntas passam em sua mente sobre nós dois, acredito que uma delas deva ser se ainda fazemos esse tipo de coisa, dormir com outras mulheres, não sei se isso é relevante; mas não fazemos. Há muito tempo perdeu a graça, nos últimos, não sei ao certo, cinco, seis anos, a única pessoa com quem me deitei foi o Gaara e depois você, e falo com confiança de que ele também não esteja se encontrando com ninguém, do contrário teria me falado. 

— Você não contou a ele sobre nós, o que lhe garante que ele contaria? 

— Eu não contei a ele por medo, você não é qualquer uma Sakura, já sabe disso, nunca nos envolvemos emocionalmente com outra pessoa, tive medo que isso me afastasse dele, fui um covarde. E agora sequer sei se terei a chance de ser honesto com ele novamente. 

Sasuke se levantou e disse que estava indo embora, saiu do quarto sem olhar para trás, Sakura sabia que aquilo estava ferindo ele, e que ele estava verdadeiramente se esforçando para esconder o quanto, sabia que se fosse atrás dele e o apoiasse essa dor poderia diminuir, pelo menos por aquela noite, ainda assim ela não conseguiu, colocou as duas mãos nas bordas da banheira e mergulhou na água quente, seu peito ainda ardia com as palavras dele, mas não as últimas, “Também sinto isso com você, também quero dar tudo de mim pra você.” aquela frase ecoava dentro dela desde o momento em que ele havia dito, sequer soube como conseguiu continuar com aquela conversa sem entrar em surto, tirou a cabeça da água só quando os pulmões não aguentavam mais a falta do ar, e ainda assim o peito estava mais apertado do que antes. 

 

Sakura estava no estábulo, acariciava a égua branca meigamente, não tinha tempo algum para fugir com Alasca do palácio e cavalgar por horas agora, e mesmo se tivesse tempo não sabia se teria coragem de fazer tal coisa, fazia mais de três meses que Gaara e os trezentos homens haviam partido e nenhuma informação havia sido enviada, a essa altura tanta coisa já poderia ter acontecido, Gaara já poderia ter vencido a guerra, já poderia ter matado Darui, já poderia ter feito um acordo, poderia ter fugido para as colinas, perdido a memória, ter tido algum membro amputado... Poderia ter morrido, e ela não saberia de nada, absolutamente nada, o que talvez era pior do que ter recebido notícias ruins, bateu as duas mãos nas bochechas e afastou o pensamento mórbido da mente, certamente Gaara ainda estava a caça de Darui, ele era um homem inteligente afinal, deve ter percebido a aproximação do Imperador e por não querer enfrentar Gaara e Sasuke, que provavelmente não sabia que o Uchiha mais novo havia ficado no palácio, fugiu, sim, certamente por isso ainda não havia voltado ou enviado alguma mensagem ainda.

Despediu-se da égua como alguém se despede de uma amiga e voltou ao trabalho, agora ela entendia bem o motivo de Gaara não ter tempo disponível para passar com ela, afinal estava cuidando de pouco mais de metade das responsabilidades do Imperador e ainda assim mal tinha tempo para comer durante alguns dias, isso apenas a fez admirar ainda mais o futuro marido, sabia que ele era genial, mas ao ver de perto tudo com o que ele tinha que lidar diariamente surpreendia-se cada dia mais, por mais que ela estivesse se esforçando tinha certeza de que não conseguiria manter tudo em ordem não fosse a ajuda de várias pessoas, e através de conversas havia descoberto que isso, pedir ajuda, era algo que Gaara evitava fazer, não por não confiar neles, mas sim por gostar que tudo fosse exatamente do seu jeito, ela sorriu, esperava que ele aprovasse suas escolhas quando retornasse. 

— Princesa Sakura?  

A voz de Sasuke soou entre os homens da guarda, ela pode vê-lo se levantar de um caixote e se aproximar devagar deixando a horda de homens para trás, usava uma calça preta e botas, nada mais, o corpo totalmente suado e sujo de tisne, o que apenas deixava seus músculos trincados ainda mais atraentes e desejáveis, ele certamente estava forjando algo, as mãos estavam totalmente pretas, passou uma delas nos cabelos sem se importar em sujá-los também e Sakura apenas observou o movimento que os músculos dele fizeram quando se moveu. 

— Já acabou seus afazeres de hoje? 

Sakura corou. — Sim, Shikamaru me obrigou a tirar um descanso. 

— Tem trabalhado muito mesmo. — A continuação da frase soou bem mais baixa. — Mal tenho conseguido ver você. 

Fazia mais de uma semana que ela não o via, mesmo à noite, ela não sabia o que responder, baixou os olhos e foi pior ainda, o corpo dele exposto daquela forma a deixou ainda mais constrangida... 

— Posso ir te ver hoje? — A voz dele não passava de um sussurro agora. 

— Vou dispensar as acompanhantes... 

A Princesa respondeu, virando-se rápido e saindo dali antes que o rosto ficasse impossível de controlar, o Uchiha riu enquanto a observava fugir, tão meiga daquela forma, sequer parecia que se entregava sem pudor algum em seus braços. Sakura praticamente correu para dentro do palácio, depois de se acalmar ela visitou a Imperatriz, jantaram juntas, como faziam com alguma frequência, e depois da noite já ter caído a algum tempo ela se retirou, pediu as acompanhantes para prepararem um banho quente e se deitou na banheira, o dia havia sido quente apenas graças a chuva que se aproximava ao leste, agora a noite estava quase congelante, o som da lareira embalava o descanso dela, sozinha naquele quarto enorme, dispensou as duas mulheres que estavam acostumadas a ajudá-la e permaneceu na água por um longo tempo, ainda era cedo demais para o Uchiha chegar, mas não demoraria muito para ele aparecer. 

 

Sakura levantou da água e agradeceu a chama da lareira estar alta, o cômodo inteiro estava quente agora, enrolou o corpo em um roupão grosso e felpudo, um tom de creme com delicados fios dourados e caminhou até um enorme sofá em frente a uma das janelas, ela sentou-se nele, colocou os dois pés para cima e abraçando os joelhos, observando os primeiros pingos da chuva baterem contra os vidros, aquele som a fazia lembrar de muitas coisas, mas a principal delas era o quanto se assemelhava ao dia em que Gaara havia partido, de alguma forma a água se tornou sua cumplice em relação a ele, aquela chuva fina e incomoda que caía sobre ela enquanto o observava se afastar, o banho quente que Sasuke disse que ambos apreciavam, o som da cachoeira em sua primeira aventura juntos, riu sozinha quando lembrou dele cobrindo-a com seu manto vermelho e aquele sorriso indecente dizer “Seu vestido está totalmente transparente, Princesa”, lembrava do quão constrangida havia ficado e do quanto ele foi ladino em fazê-la se sentir confortável de novo, apenas para mais tarde deixá-la totalmente sem reação mais uma vez, “Algo que desejei fazer o dia inteiro, cada minuto mais, e agora talvez já não consiga mais ficar em paz se não fizer o que tanto desejo”, as palavras dele antes de beijá-la pela primeira vez, levou a mão até os lábios lembrando do gosto de uvas que ele tinha na boca naquele dia... 

Ah, o beijo do Imperador, ela suspirava só de lembrar, jogou o corpo para trás e escorou-se no sofá ao lembrar, o rosto ficou vermelho imediatamente, sentia muita falta daquele lado sedutor dele, lado esse que o tornava lancinante mesmo sem a consciência do mesmo, a forma como ele mexia nos cabelos vermelhos com frequência, o olhar verde claro aguçado, a forma como levantava levemente a cabeça e arrebitava o nariz quando ia falar, os dedos longos e fortes que brincavam entre si enquanto ele pensava, aah, os dedos dele passando por sua pele, ela lembrava da sensação da ponta dos dedos dele dedilhando o tecido do vestido para fazê-lo subir enquanto beijava sua boca e seu pescoço, Sakura passou a mão no pescoço ao se lembrar da sensação da boca dele ali, suspirou fundo lembrando-se do desejo que sentiu naquele momento, o peso do corpo dele sobre o seu encima daquela mesa, desceu a mão até o vale entre os seios lembrando da excitação misturada ao medo daquele dia, lembrava-se vividamente do som baixo que escapava junto a respiração ofegante dele enquanto a beijava, suspirou, sentia suas pernas formigarem ao lembrar da sensação que sentiu quando a língua do Imperador correu pela extensão de sua orelha, afastou os joelhos lentamente e o roupão se abriu. 

Sakura se lembrava de cada movimento dos dedos dele naquele dia, tocou sua própria intimidade quando aquela memória povoou sua mente, de como ele começou a mover os dedos lentamente no início, explorando-a com paciência, aprendendo onde o corpo dela reagia, reproduziu os mesmos movimentos que ele e um gemido baixo escapou pela garganta, jogou a cabeça para trás no sofá, a chuva que caía na janela a sua frente já não lhe era mais tão interessante, assim como não havia sido quando o Imperador tocava-a com aqueles dedos gentis antes de partir, lembrava-se do cheiro dele, do som de sua voz rouca, da sensação da respiração ofegante em seu pescoço, moveu os dedos mais rápido agora, exatamente como ele havia feito naquele dia, os olhos luxuosos de jade brilhavam em sua mente enquanto ela se remexeu no sofá imaginando-o sobre ela naquele momento, como havia ficado no dia em que havia ultrapassado o limite da decência juntos. 

— Gaara... 

Sakura gemeu enquanto circulava o ponto sensível com os dedos de uma mão e movia os dois da outra em seu interior, a lembrança do som da voz do Imperador chamando seu nome em um sussurro rouco a fez arfar, os dedos dos pés se comprimiram quando ela lembrou do sorriso malicioso do ruivo ao perceber que ela estava prestes a implorar para que ele a tomasse ali mesmo, sobre aquela mesa, ah, aquele sorriso devasso e pervertido acompanhado daqueles olhos cristalinos, Sakura já estava prestes a chegar ao seu ápice, sentia as ondas correndo por seu corpo ao simplesmente lembrar da textura da pele dele quando invadiu suas roupas avermelhadas naquele dia, o rosto vermelho do Imperador cheio de desejo por ela, perdendo seu controle pela simples ânsia de tê-la em seus braços, imaginando-o invadindo-a ali mesmo, gemeu mais alto do que imaginou quando o prazer se espalhou pelo seu corpo e os músculos cederam ao prazer, as pernas se contraíram enquanto a respiração se esvaía. Ela estava ofegante, olhando a chuva com o rosto vermelho, imaginando-se como a pior das pecadoras... 

Quando Sasuke entrou no quarto ela já estava deitada, os cabelos quase secos sobre os lençóis, ele tentou não fazer barulho algum, contornou a cama, tirou as botas e se aconchegou perto dela, abraçando-a devagar, encaixando o corpo pequeno no seu, sabia que estava gelado, mas ela estava tão quentinha que logo o corpo dele começou a dividir o mesmo calor, não demorou muito a pegar no sono enquanto abraçava a mulher, havia tido um dia cansativo também, e ela o acalmava o suficiente para que conseguisse dormir sereno, mas ela não, Sakura permaneceu acordada o tempo inteiro, fingindo que estava dormindo e incapaz de olhar para o Uchiha, incapaz de fazer qualquer coisa com ele naquela noite, não depois de se imaginar tão vividamente nos braços de Gaara, depois de desejar tão ardentemente o gosto de Gaara, depois de ansiar tão intensamente ser de Gaara. 

 

Já faziam mais de quatro meses que a comitiva do Imperador havia partido, Sakura começava a se acostumar com o volume de coisas para fazer, mas sabia que ainda estava sendo poupada de uma grande parte das responsabilidades, tudo que era capaz do Nara fazer sozinho ele fazia, sem importunar a dedicada Princesa, ainda assim ela se via com muito pouco tempo para quase tudo. Sakura estava sentada na cadeira acolchoada do Imperador, lia uma carta de um dos nobres, tudo corria bem na leitura, Shikamaru procurava algo uma das estantes dentro da cela que aquela sala tinha, de onde certos papéis nunca deveriam ser retirados, o Uchiha estava parado na beira da janela, os braços cruzados e o olhar vago, Sakura correu os olhos até ele após terminar a leitura, havia levado semanas para ter coragem de encará-lo depois de seu devaneio com o Imperador, não que ela devesse se sentir culpada por aquilo, afinal ele era seu futuro marido, e Sasuke certamente já havia feito muito mais do que ela, muito mais, mas por algum motivo ela se sentia culpada, o que não impediu seu corpo e mente de se imaginar novamente nas mãos do ruivo. Mas em uma madrugada quando acordou com Sasuke se preparando para deixar a cama dela antes do sol nascer, como fazia todas as vezes antes das acompanhantes chegarem, e ele parecia tão melancólico e solitário, aqueles olhos negros a conquistaram mais uma vez. 

Viu o Uchiha franzir a testa e focar os olhos em algo, Sakura não deu muita atenção, levantou-se e se aproximou do outro homem entregando a ele a carta, e foi então que ouviu a voz baixa do Guarda-mor. 

— Oh meu Deus... É o Lee. — Ele falou incrédulo. 

— O que? — Shikamaru quis confirmar. 

— Lee voltou. 

Sasuke saiu correndo da sala, e Sakura sabia o que aquilo significava, ela não conhecia o tal do Lee, mas o fato de ele ter “voltado” dizia tudo a ela, certamente era um dos homens que haviam partido com Gaara na comitiva. Nem o Guarda-mor, nem a própria futura Imperatriz se importaram em passar correndo em desespero pelos corredores do palácio, obviamente o Uchiha era muito mais rápido que ela, e por isso a Princesa acabou ficando para trás, mas ele sequer pensou nisso naquele momento, tudo o que queria era chegar até aquele homem, pulava lances inteiros das escadarias, atravessou o salão principal, os corredores, o longo e lamacento pátio e se aproximou dos portões afoito e viu que não estava errado, era mesmo Rock Lee, o homem hiperativo que havia saído com seu irmão e o Imperador na comitiva há meses atrás, mas ao se aproximar o medo começou a corroer o Uchiha.  

Lee estava com a pele queimada do sol e do frio, magro, muito magro, as roupas tão imundas e rasgadas que sequer dava para distinguir o que era sangue seco e o que era lama, ele estava ferido, muito ferido, mas não feridas de um campo de batalha, feridas pequenas feitas por insetos e animais, que pioraram sem um tratamento adequado, inflamaram, e agora haviam se transformado em pústulas enormes. Os guardas lhe trouxeram água e um cobertor para lhe cobrir o corpo, sentado no chão quase inconsciente, mas Sasuke era impaciente demais para esperar, ajoelhou-se na frente do homem e lhe segurou pelos ombros. 

— Lee, o que aconteceu com os outros? — Perguntou afoito, viu o vestido enorme da Princesa se aproximando em sua visão periférica. — Porque está sozinho? Onde estão os outros? 

O homem tentou falar, mas a voz lhe faltou, um dos guardas deu mais água para ele, incentivando-o a responder, o homem estava realmente em um estado lamentável, e vê-lo daquela forma fez o coração de Sakura se desesperar. Mas ele era forte, leal, usou todas as suas forças para encarar o Guarda-mor a sua frente, e aos poucos a voz foi surgindo, baixa, fraca, angustiante. 

— Nos separamos a mais de um mês, ninguém voltou ainda? 

O silêncio sepulcral que caiu sobre todos os homens que formavam um círculo ao redor dele foi desolador, ninguém havia voltado, Sasuke começava a se desesperar agora. 

— Como assim se separaram? Onde está Gaara? E meu irmão? 

Lee juntou as últimas forças que tinha naquele momento e tentou responder tudo de uma vez, pausadamente conforme sua respiração oscilante permitia. 

— Achamos uma pista de onde Darui estava, a seguimos e fomos emboscados, ele contratou assassinos, eram muitos então recuamos, alguns de nós morreram. — Tomou mais um pouco de água. — O Imperador arquitetou um novo plano, iriamos vencê-los, mas quando chegamos novamente tinham ido embora, abandonaram acampamento, o Imperador se recusou a retornar, seguimos os rastros, os perseguimos por várias semanas até encontrarmos novamente um rastro deles, estávamos numa trilha a noite quando fomos atacados. 

Ele fez uma pausa, estava evidentemente congelando de frio, ainda assim abriu a coberta que tinha agora sobre o corpo e em seguida a camisa grossa e suja, mostrando a eles um enorme ferimento com um curativo muito precário, Sakura levou as duas mãos até a boca, sequer sabia como aquele homem estava vivo e havia chegado ali, o ferimento fedia a carne podre.  

— Eu fui golpeado, quando acordei todos haviam sumido.  

— Como assim sumido? — Sasuke quase não conseguiu perguntar. 

— Muitos mortos, tanto nossos quanto deles, devem ter pensado que eu havia morrido, não estavam mais lá, partiram senhor, não sei quem ganhou, quem morreu, não sei nem quanto tempo eu apaguei. 

— Gaara e meu irmão... — Sasuke sentia uma pressão em seu peito. 

— Não achei os corpos de nenhum dos dois, eu procurei, mas estavam feridos... Muito feridos, senhor, se não apareceram até agora é pouco provável que tenham sobrevivido.  Eu não sabia para onde tinham ido então voltei para o palácio. 

— Você fez bem Lee. — Shikamaru falou, depois do silêncio do Guarda-mor. 

— Sim, fez bem. — Sasuke se levantou. — Levem-no para dentro, chamem o médico. 

Sasuke viu os homens se mobilizarem para levar o companheiro, o Uchiha estava sem ar, a garganta totalmente fechada, olhou para o lado quando ouviu o som oco e os homens se desesperando, Sakura estava no chão, o rosto pálido e o corpo mole, Shikamaru amparou-a quando desmaiou, ele queria cuidar dela, ampará-la, confortá-la, mas naquele momento mal tinha certeza de ele próprio não apagaria, cambaleou alguns passos, apoiou-se em uma viga e vomitou tudo que tinha no estômago, o corpo rejeitava qualquer coisa, mal conseguia respirar, o gosto azedo na boca o enjoava, tudo o que ele sentia era dor, dor pulsante, dor latente, dor física, uma dor excruciante como uma ave de rapina rasgando suas vísceras... Aquela notícia era desoladora.

 

 


Notas Finais


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Gostaram muuuiito?? Recomendeeem, Compartilheeemm!!


FINALMENTE @Yllei vai matar a curiosidade e descobrir pq o Gaara n conseguiu satisfazer a moça AHSUashuASHUash
EEEEE notícias do nosso ruivo Imperador.... ai gente que dor....

Então, entre todas as teorias, e nao foram poucas, todas as que eu me lembro diziam que o Sasuke e a Sakura iriam se aproximar, mas não foi exatameeeente isso que aconteceu... o que acham que vai acontecer agora???



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