História O homem mais forte do mundo - Linhagem pirata

Bonney e Luffy tentavam pescar algo enquanto seus estômagos faziam barulhos que nem mesmo Ucy seria capaz de fazer em seu pior momento. Zoro meditava, Law encarava o céu e Nami verificava as condições de navegação. No horizonte uma ilha ia se formando.

Nami: Estamos chegando.

Ela fala animada. não dá pra culpa-la depois de três dias em barquinhos de pesca com quatro pessoas que ela duvidava cada dia mais da sanidade era difícil culpa-la.

Luffy/Bonney: UHU! ILHA!

Eles soltam as varas de pesca no oceano ao ficarem animados.

Law: E lá se vão nossas única fonte de comida quando os suprimentos acabarem.

Ele fala desanimado.

Zoro abre os olhos e dá um suspiro.

Luffy: Não se preocupa Tral, é só a gente comprar mais. A gente pode até conseguir um barco nessa ilha.

Nami: Eu espero é que a gente consiga tomar banho.

Ela cobre o nariz com a blusa e olha pro espadachim que tanto ele próprio quanto sua camisa estão sujos de sangue seco. O mesmo só dá de ombros vendo o olhar reprovador dela.

Luffy: E depois de conseguir um barco a gente pode ir pra Grand Line!

Bonney: Nos tornar os reis!

Eles falam dando saltinhos com os braços cruzados um no pescoço do outro.

Law: Sigh... vocês estão subestimando a Grand Line.

Zoro: A gente vai ver quando a gente chegar lá.

Levou menos de duas horas pra eles chegarem na ilha. E enquanto eles se aproximavam um jovem de pele morena, magro carregando um grande e longo nariz no rosto com uma bandana verde na e óculos de sniper pendurados, uma braçadeira com listras azuis e brancas estavam em seu braço. Ele usava um macacão marrom com uma faixa branca, corria e gritava pela vila.

Usopp: OS PIRATAS ESTÃO VINDO CORRAM! OS PIRATAS ESTÃO VINDO!

Apesar de ironicamente naquele dia isso ser verdade, elas só se irritavam com a situação.

Morador da vila 1: Ele não se cansa?

Morador da vila 2: O MOLEQUE VAI ARRANJAR O QUE FAZER!

Ele fala jogando uma panela no mentiroso que desvia para o lado.

Morador da Vila 3: Hoje ele me paga!

Esse então saí de casa com uma vassoura na mão pronto pra descer a porrada no Usopp, que por sua vez ao passar por todas as casas corre tão rápido que todos perdem ele de vista.

Morador da Vila 3: Tsc! Amanhã eu acabo com ele.

Um pouco longe dali o jovem tirava o suor da testa e se cumprimentava pelo "bom trabalho".

Usopp: Mais uma vez eu tirei a monotomia dessa vila chata.

Enquanto ele dava um tapinha no próprio ombro duas crinaças se aproximam. Um tem o rosto com formato similar de uma cenoura e o outro com a cabeça similar a uma cebola.

Usopp: Ninjin, Tamanegi, estão atrasados.

Ninjin/Tamanegi: Desculpa capitão.

Usopp nota uma coisa, ele olha pra um lado e para outro percebendo que realmente faltava algo.

Usopp: Cadê o Piiman?

Tamanegi da de ombros.

Ninjin: Provavelmente deve tá dormindo ainda.

Piiman: CAPITÃO É HORRÍVEL! PIRATAS ESTÃO VINDO!

Como se para refutar os garotos o terceiro, cujo por algum motivo do destino tem um rosto que se assemelha a uma pimenta formando um trio inusitado, chega correndo assustado.

Usopp: Rapaz se tá atrasado, na real agora que eu paro pra pensar todos vocês estão.

O cabeça de cebola balança as mãos de um lado pro outro em uma negativa.

Piiman: Não capitão! Dessa vez é sério, tem uns barcos se aproximando da ilha e eu acho que são os Piratas do Chapéu de Palha!

...

Eles acabavam de desembarcar na praia, não tinha realmente um porto ali então eles só atracaram os barcos na areia.

Luffy: Será que a gente vai conseguir um barco aqui?

Bonney: Por que não conseguíamos?

Law fica cada vez mais impressionado com o quão otimistas esses dois são.

Zoro: Pode ser mas primeiro... quem são aqueles ali?

O espadachim aponta pro narigudo e pros três caras de vegetais que estavam se escondendo em uma moita no topo da pequena colina na praia.

Luffy: Sei lá, mas eles parecem engraçados.

Nami põe a mão no rosto e suspira.

Nami: Podia levar isso um pouco mais a sério?

As três crianças entram em pânico, saem correndo e gritando, já o terceiro que parece ter por volta da idade do Luffy também entra em pânico mas demora a perceber que foi abandonado.

Usopp: EI SEUS PIRRALHOS, VOLTEM AQUI!

Ele grita olhando pra trás quase chorando. Ele volta a olhar pra frente, vendo todos aqueles piratas olhando pra ele como um imbecil, exceto o Luffy que está sorrindo. Ele se abaixa de novo nas moitas e fica parado como se pensasse que eles deixariam de vê-lo.

Luffy: Shishishi esse cara é engraçado.

Bonney também dá uma risadinha enquanto os outros só suspiram. Eles tem feito isso muito desde que se juntaram ao Luffy.

Usopp: Pois saiba você- ele fala saindo da moita novamente, com os braços cruzados, com uma voz um pouco mais grossa do que antes, talvez passasse algum respeito se ele não estivesse tremendo todo- que eu sou o grande capitão Usopp com um exército de 8000 homens!

Luffy e Bonney caem na gargalhada quase rolando no chão. Eles realmente acharam o cara engraçado. No meio das risadas Luffy lembra de uma coisa.

Usopp: E-e-e-estão rindo d-d-do que? Se não quiserem enfrentar 8000 homens saiam dessa ilha Chapéus de Palha.

Os dois param de rir ao ouvirem a última parte, que chamou a atenção de todos.

Zoro: Chapéus de Palha hein...

Law: Parece que perdemos alguma coisa. 

Os dois tem um sorriso de divertimento no rosto.

Luffy: Nada que você não possa nos contar, né não Usopp?

Ele fala com um sorriso e de maneira tão casual que todos estranham, inclusive o narigudo.

Meia hora depois eles estavam reunidos na casa do Usopp. Luffy, Zoro e Bonney tiveram que usar alguns disfarces emprestados do mentiroso em série para conseguir levantar menos suspeitas no caminho da vila até a casa dele. 

Luffy estava com um chapéu social sobre seu chapéu de palha padrão, ele usava um óculos escuro, um casaco verde e uma bermuda camuflada, o cano de aço nas suas costas estava coberto por algo que normalmente usam para cobrir varas de pesca. Bonney também estava com um casaco com capuz que ela tinha botado e lenços para cobrir seu cabelo rosa choque, ela também usava uma calça que pegou emprestada com a Nami. Zoro tinha se "banhado" no oceano finalmente limpando o sangue seco que tinha ficado nele por semanas, ele estava sem camisa e só com um short, já em sua cabeça ele usava um gorro marrom e seus olhos também estavam cobertos por óculos escuros. Suas três espadas estavam cobertas por um pedaço de pano que fazia parecer ser só um bastão curto. E como Ucy é muito chamativo ele ficou dormindo nos barcos.

O grupo até parecia suspeito, mas pelo simples fato de estarem com o Usopp as pessoas ignoraram eles. 

Os três estavam animadamente discutindo sobre suas recompensas.

Luffy: Hahahahahaha, claro que o capitão tem que ter a recompensa mais alta.

Bonney: Tá, mas por que caralhos o Zoro tem uma recompensa maior que a minha?

Zoro: Bom, eu era mais famoso e mais perigoso.

Ele fala com um rosto vitorioso enquanto a rosada cerra os dentes frustrada.

Nami: Por que sequer vocês estão comemorando que suas vidas estão em risco?

Ela sentia que perdia cada vez mais sanidade quanto mais tempo passava com eles.

Law: Parece que eles já sabem que eu me juntei a vocês mas a falta de uma confirmação concreta e a falta de uma foto minha parece impedi-los de botar uma recompensa na minha cabeça... que pena.

Nami: E eu achando que você seria o racional.

Ela fala deitando a cabeça na mesa.

Luffy: Vamos comemorar! Por sua conta né Usopp?

Usopp: Espera, espera, espera...

Ele fala balançando a mão de um lado pro outro.

Usopp: Como você me conhece?

Isso na verdade era algo que todos os presentes estavam se questionando.

Luffy: Ah, seu pai me falava muito de você.

Usopp: Ah tá enten- MEU PAI?!

Ele quase pula em cima da mesa pra puxar a gola do Luffy.

Luffy: O Yasopp né?

O narigudo volta a sentar na cadeira com uma cara de abismado.

Usopp: C-como você conheceu ele?

Dava pra ouvir a empolgação aflorando na voz do garoto.

Luffy: É que o Shanks ficou na minha vila por um tempo.

Usopp junta as sombrancelhas confuso, e tanto Law quanto Bonney arregalam os olhos ao ouvirem isso.

Usopp/Bonney/Law: Shanks... espera... SHANKS O RUIVO?

Os três quase pulam no usuário da Yami Yami no Mi.

Luffy: Quem mais? Vocês não ouviram o Buggy falando?

Bonney: Nem tava prestando atenção.

Law: Tava polindo minha espada.

Luffy concorda acenando com a cabeça.

Luffy: Justo, justo.

Nami: Por acaso esse cara é alguém importante?

Zoro: Acho que eu já ouvi falar.

Law: Ele é só um dos piratas mais poderosos dessa era.

Luffy: Sim, shishishi, e também foi ele que me deu esse chapéu.

Ele fala botando a mão no chapéu de palha. Bonney olhava sussurrando: "Que foda!"

Usopp mal consegue acompanhar o nível da conversa.

Usopp: Buggy o palhaço? Apesar de que os jornais tinham realmente dito isso só que eu achei que era exager- Espera! Isso não importa! Você falou do Shanks, por acaso o meu pai é do bando do Ruivo?

Luffy balança a cabeça pro lado como se não entendesse a pergunta.

Luffy: Ué... claro que sim. Acho que o seu pai é o melhor atirador do bando.

A boca do filho do atirador abriu tanto que seria possível colocar um animal inteiro ali dentro.

Usopp: Isso é tão foda! E ele falava de mim?

Luffy: O tempo todo.

Com um grande sorriso Luffy contou das diversas, diversas mesmo, vezes em que Yasopp falou sobre seu filho. Também falou da proeza sobrenatural do atirador que uma vez foi capaz de derrubar uma latinha de feijão atirando do outro lado da vila.

Tudo isso claro enquanto eles se enchiam de comida, acabando com tudo na casa do narigudo.

Quanto mais ouvia mais impressionado e orgulhoso Usopp ficava, chegou num ponto que ele parecia ter esquecido de respirar.

Usopp: Eu sempre soube que meu velho era foda e ele ainda supera todas as minhas expectativas.

Ele fala depois de recuperar o fôlego. 

Nami era a única que não conseguia entender, os outros todos tinham sorrisinhos nos rostos.

Usopp mais uma vez processa toda a informação e suspira olha pela janela, pensando no mar e na vida que seu pai leva. Só que seu olhar repousa numa mansão em cima de um morro e ele parece lembrar de algo.

Usopp: A gente pode conversar mais depois? Eu tenho que fazer uma coisa.

Ele fala saindo com pressa sem nem ouvir a resposta.

Bonney: Tá, isso foi um pouco estranho.

Nami: Você sabe que a gente vai acabar com a comida da casa dele nesse ritmo né?

O prejuízo que o Usopp ia ter seria grande nesse dia. Do lado de fora os três vegetais se reuniam.

Ninjin: É terrível! Será que eles já mataram o capitão?

Piiman: Não, não. Eles não fariam isso no meio da vila na luz do dia né? Né?

Tamanegi: Eu não sei, mas eles derrotaram o Buggy. Eles devem ter uma bruxaria muito forte.

Como as crianças associaram, piratas, palhaços e bruxos é algo que somente elas seriam capazes de entender.

Piiman: D-d-de todo o jeito, só tem um jeito de descobrir.

Ele fala com uma espada de madeira e as pernas tremendo. O cara de cebola e o cara de cenoura estão da mesma forma. Respirando fundo e tomando coragem eles correm pra dentro.

Ninjin/Tamanegi/Piiman: CADÊ O CAPI-

Luffy: Aí essa carne tava muito boa.

Nami: Como você come tanto sem engordar?

O cenoura desmaia ouvindo isso. Os outros dois ficam pálidos. Finalmente os cinco percebem as crianças.

Zoro: São os moleques que tavam com o Usopp.

Piiman: O-o-o-o q-que v-vocês f-fizeram com o c-capitão?

Eles se olham mais ou menos entendo a situação e um sorriso que provavelmente sempre seria fonte de pesadelos pros garotos daqui pra frente aparece no rosto deles. Lentamente os cinco viram os rostos para encaras as duas crianças ainda conscientes.

Todos: Comemos!

Os outros dois desmaiam também. Demora um tempinho pra eles acordarem e quando fazem demorou mais um pouco pra realmente explicar a situação.

Tamanegi: Ah, então ele foi ver a Kaya-san.

Ninjin: É, já tinha dado a hora mesmo.

Bonney: Foi ver quem?

Eles conversavam no meio da estrada de terra que ficava no caminho da vila.

Piiman: Uma ricaça. Depois que os pais dela morreram ela ficou doente, e sabe o capitão entende como isso é, já que... a mãe dele também morreu a muito tempo.

Nami fica surpresa com isso, já os outros não reagem tanto.

Piiman: Então ele vai lá inventar umas histórias pra ela. Pra tentar animar sabe.

Nami: Entendi, até que ele é um cara legal.

Luffy: Sim.

Ele fala com seu típico sorriso de orelha a orelha.

Luffy: Espera você disse que ela é rica? Será que ela tem um barco?

Bonney: Parece uma boa ideia.

Zoro: Vamos lá ver.

Law acena concordando.

Nami: POR UM ACASO VOCÊS TEM RETARDO?

...

Usopp: Então depois de um século de guerra os gigantes decidiram uma trégua para enfrentar um monstro ainda maior que eles. Com a minha ajuda é claro.

Ele apontava pra si mesmo com o polegar e um olhar confiante no rosto. A Kaya sabia que a história e Usopp provavelmente tinha noção disso só que as reações dela eram sempre tão alegres que nenhum dos dois se importava.

Kaya: Que incrível Usopp-san.

Usopp: Eu sei, não é.

Ela estava sentado na janela de seu quarto enquanto ele estava de pé na varanda.

Kaya: Você teve mais alguma aventura impressionante recentemente Usopp-san?

Usopp: Claro, teve aquela vez que... que... ah, sim... piratas cruéis quase invadiram a vila. Sinceramente, foi desesperador até pra mim, esses piratas tinham fama de serem cruéis e impiedosos mas também eram tão poderosos quanto o próprio demônio. Um tinha um sorriso que te mandava pro inferno, outra era uma bruxa sem coração, tinham também um espadachim que acredita-se ser híbrido de humano e demônio. Eles tinham até mesmo um serial killer que foi ressuscitado usando bruxaria. Mesmo com a vantagem numérica, eu e meus oito mil soldados quase perdemos, isso até descobrirmos a grande fraqueza deles.

Kaya: E qual era?

Ela fala realmente intrigada com a história.

Luffy: É Usopp qual era?

O moreno e a loira tomam um susto ao olharem pra um lado e verem um grupo de 8 pessoas, com três crianças e três vestidos de maneira muito suspeita, encarando eles. Luffy e Bonney seguravam o riso da paródia, Nami achava uma idiotice, já Law e Zoro...

Zoro: Meio-humano e meio demônio é...

Ele fala esfregando o queixo achando a ideia no mínimo interessante.

Law: Ressucitado por bruxaria...

O tatuado também parecia intrigado.

Kaya: Usopp-san quem são essas pessoas?

Usopp: É... eu...

???: Gostaria de saber o que está acontecendo aqui.

A pergunta vem de um homem alto de terno escuro, calça social também preta e tênis sociais da mesma cor. Óculos redondos com um arame fino e cabelo lambido.

Ao ver ele ali Usopp, Kaya e as crianças se assustam. Porém Luffy, Bonney, Zoro, Law e Nami ficam em guarda. A primeiro momento as pessoas diriam que ele era só um mordomo normal, mas esses cinco já passaram coisas o suficiente pra saber quem era normal e quem não era.

Esse homem tinha uma postura perfeita, e só da maneira que ele estava ali em pé eles podiam dizer que seu centro de gravidade era ridiculamente equilibrado. Só que existia algo mais, como uma aura fria se formasse sobre ele, e por mais que os olhos deles parecessem normais, eles sabiam, tinha muita intensão assassina escondida ali.

Kaya: Klahadore espera!

Klahadore: Kaya-sama. Eu achei que tinha sido bem claro sobre a presença desse garoto aqui. E agora ele trás amigos?

Usopp: N-não, nada que isso, já tamo indo embora.

Ele fala gesticulando em negação e vira para ir embora o mais rápido possível.

Klahadore: Usopp... não é mesmo? Ouvi muito sobre você. Diga-me seu preço.

Ouvindo isso o garoto para no meio do caminho. Os outros ficam mais tensos.

Usopp: O-o que você quer dizer?

Klahadore: Ora, que outra razão você teria pra se aproximar da senhorita Kaya, se não fosse pelo dinheiro dela.

Luffy e Bonney cerram os dentes encarando o mordomo. Zoro franze as sombrancelhas. Nami encara ele com nojo. Só Law se mantém neutro.
Os três moleques se irritam e parecem que vão avançar no de roupa social, mas os piratas param eles. Kaya parece a mais chocada com o que foi dito enquanto Usopp não reage.

Kaya: KLAHADORE RETIRE ISSO AGORA MESMO!

Ele permanece inexpressivo.

Klahadore: Kaya-sama, por favor entenda que você não deve confiar nesse tipo. Na vila ele é famoso por inventar histórias, ninguém confia nele. Além do que... é bem conhecido o fato de que o pai dele é uma escória que abandonou a própria esposa pra morrer e virou um criminoso.

Kaya fica sem palavras, não por causa do que foi dito porque ela conhecia e nem se importava com essa história, mas sim porque nunca imaginou o gentil Klahadore dizendo coisas assim.

Agora até Law estava um pouco irritado. Luffy parecia que ia pular no mordomo para mata-lo a qualquer segundo, Zoro botou as mãos no ombro dele para tentar segura-lo. E Usopp...

Usopp: Ei... o que foi que você disse?

Sua voz estava estranhamente baixa.

Klahadore: Você ouviu bem, eu estava falando da escória criminosa que é seu pai.

Os três garotos com cara de vegetal iam responder até verem o homem que chamavam de capitão se virando para encarar o mordomo. E eles nunca viram tamanho ódio no rosto dele.

Usopp: Retire... TUDO VOCÊ DISSE SOBRE MEU PAI!

As crianças e Kaya se assustam com a fúria do narigudo, já os piratas e o mordomo mantém a mesma expressão.

Klahadore: Por que? Eu falei alguma... mentira?

Ele dá uma ênfase na última palavra.

Usopp: ABSOLUTAMENTE TUDO QUE VOCÊ DISSE É UMA GRANDE MENTIRA! O MEU PAI É UM BRAVO GUERREIRO DOS MARES, E VOCÊ NÃO TEM DIREITO DE FALAR NADA!

Kaya: Usopp-san...

Klahadore parece se divertir com a situação agora.

Klahadore: Ora, que triste. Tudo que eu vejo é uma criança abandonada e desiludida.  Por que você só não inventa alguma historinha falando que o seu pai não é uma escór-

Ele é interrompido por um soco no lado direito do rosto que o derruba no chão e o autor não poderia ser outro se não o Usopp.

Usopp: NUNCA! O MEU PAI É UM PIRATA! UM GUERREIRO! E EU TENHO ORGULHO DISSO!

Kaya: Usopp-san!

Klahadore pega o seu óculos que tinha caído e passa a mão na parte do rosto que foi socada.

Klahadore: Vejo que também herdou a barbaridade dele. Agora que já provou meu ponto, podem se retirar.

Usopp: Tudo bem, eu não preciso mais voltar aqui!

Kaya: U-U-Usopp-san, espera!

Mas ele não lhe dá ouvidos e vai embora pelo mesmo lugar que entrou, os outros seguem ele também. Luffy dá uma última olhada no mordomo, seus olhos se cruzam e ambos sentem a intenção assassina um do outro.