História O Hóspede 2 (Reescrevendo) - Entregando-se ao Amor

Eu não sabia exatamente o que fazer naquela situação. Definitivamente eu não conseguia lidar com aquilo. As palavras escorregaram de minha boca e no instante seguinte em que me dei conta, eu fiquei estática no lugar, apenas apertando fortemente minhas mãos. Minhas palmas começaram a suar e elas deslizavam uma na outra enquanto eu engolia em seco, olhando fixamente para um ponto no canto da sala. Eu nem sequer ergui minha cabeça logo após dizer aquilo a Justin. Nem sequer a ergui para ver a sua reação.

Minha cabeça parecia dar voltas e de repente, foi como se minha mente ficasse oca. Eu não conseguia mais falar, nem agir e muito menos pensar. Eu mesma fiquei sem reação com minhas próprias palavras.

Eu estava apaixonada por Justin?

Definitivamente.

Se eu demorei a descobrir meus próprios sentimentos?

É claro.

Se eu estava surpresa comigo mesma?

Sem sombra de dúvidas.

Nunca pensei que teria coragem para me declarar para alguém, mas aqui estamos nós. Em um dos momentos mais desesperadores da minha vida. Sem exatamente saber o que fazer em seguida e sem saber o que esperar do homem parado a minha frente, que se mantinha em silêncio, se encontrando talvez no mesmo estado em que eu me encontrava.

Depois de um tempo, que deve ter tido duração de dois minutos, eu finalmente pude ouvir algo sair de sua boca. E, obviamente, tratava-se de uma pergunta:

- O que você disse?

Eu fiquei em silêncio, ainda apertando minhas mãos. Mordi o lábio inferior e olhei para os cantos da sala, ainda não querendo erguer minha cabeça para olhá-lo.

- Elizabeth, o que você disse? – ele perguntou novamente ao perceber que não obteria uma resposta.

- E-Eu... – gaguejei. Eu não conseguia falar. Minha garganta estava muito seca.

- Você disse que está apaixonada por mim? – ele questionou.

Obrigada pela ajuda, Justin.

- É... Sim. – admiti rapidamente.

Ouvi um longo suspiro de sua parte e enfim consegui erguer a cabeça para olhá-lo. Meu coração saltou em meu peito quando o vi olhando fixamente para mim. Ele coçou a nuca, demonstrando o quão sem jeito estava, mas seus olhos continuaram encarando os meus profundamente. Havia um brilho nos mesmos que não poderia passar despercebido. O canto de sua boca se ergueu levemente e ele levou a mão aos cabelos, bagunçando-os distraidamente.

- E agora? – ele perguntou. Justin só sabia fazer perguntas?

- E-Eu... não sei... – ergui os ombros – Eu... ainda estou assustada e...

Fui interrompida, contudo, quando seus lábios esbarraram nos meus. O calor de seus lábios tomou o frio dos meus e eu soltei um breve suspiro, erguendo-me na ponta dos pés para ficar um pouco mais alta. Passei os antebraços por cima de seus ombros e levei minhas mãos à sua nuca enquanto me entregava à sua boca que me beijava avidamente. Seus braços envolveram minha cintura e assim Justin me segurou, mantendo-me naquela posição quase à sua altura. Embrenhei meus dedos por entre os cabelos de sua nuca no exato momento em que senti sua língua acariciando meu lábio inferior. Entreabri meus lábios e no instante em que nossas línguas se tocaram, eu senti faíscas percorrerem todo o meu corpo, desde os fios de meu cabelo até o dedinho do pé.

Era uma sensação tão única estar com Justin e ainda mais ser beijada por ele que eu tinha o pressentimento de que meu corpo nunca se acostumaria com aquilo. Nunca se acostumaria com aquelas sensações que ele me provocava intencionalmente e até mesmo de forma não intencional. Eu só conseguia me entregar quando estava com ele; não importava quantos erros ele cometesse, eu simplesmente não conseguia me afastar dele por tanto tempo. Era como se seu corpo me atraísse como um ímã o faria. A sua presença me hipnotizava, me anestesiava. As suas mãos adentrando minha blusa do pijama me deixaram ligeiramente tonta e eu me agarrei mais ao seu corpo como uma forma de me segurar.

Suas mãos foram até minhas omoplatas e suas unhas curtas desceram arranhando levemente minhas costas, fazendo-me arrepiar como nunca antes. Um gemido sôfrego escapou de meus lábios e Justin interrompeu o beijo, levando seus lábios até o lóbulo de minha orelha, mordiscando-o lenta e sensualmente, fazendo meu corpo literalmente fraquejar; eu estava me derretendo em seus braços. Seus lábios escorregaram até minha mandíbula e ele distribuiu beijos, em seguida descendo por meu pescoço. Justin depositou um beijo languido atrás de minha orelha, fazendo-me morder meu lábio inferior, reprimindo um gemido. Suas mãos escorregaram até a parte de baixo de meu pijama e adentraram o tecido, segurando ambos os lados de minha bunda, pressionando o meu corpo com possessão contra o dele.

Suspirei alto e senti meu rosto ser segurado por sua mão. Abri meus olhos e o olhei, vendo que seu olhar passeava por meu rosto, observando-me atentamente. Seu polegar acariciou meu lábio inferior e seus olhos encontraram os meus. Levei minha mão ao seu cabelo, tirando alguns fios que caíam sobre sua testa e Justin sorriu minimamente antes de pressionar meu corpo contra o seu novamente, segurando-me pela cintura. Senti seu membro encostar-se a minha intimidade e não consegui reprimir um gemido baixo, enquanto eu ainda encarava seu belo rosto. Justin voltou seu olhar imediatamente até minha boca entreaberta por conta do gemido e sua expressão se escureceu antes de ele quebrar a distância entre nossos lábios.

Seu beijo, dessa vez, fora mais intenso e sedutor, fazendo minhas pernas tremerem. Ele sentiu a intensidade com que seu beijo me dominara e logo suas mãos foram até a parte de trás de minhas coxas, erguendo-me e colocando minhas pernas ao redor de sua cintura. Abracei-o pelo pescoço e Justin deu alguns passos até chegar à bancada de mármore da cozinha, colocando-me sentada sobre ela, e deixando-me à sua altura. Sua boca em nenhum momento largou a minha. Sua língua me acariciava e tomava meu gosto para si enquanto eu o acompanhava naquela dança magnífica. Suas mãos tocaram a barra de minha blusa do pijama e a ergueram. Levantei os braços e deixei com que ele tirasse a blusa. Ele a jogou sobre o sofá e em seguida, ao abrir os meus olhos, notei que seu olhar estava direcionado aos meus pés.

Ele balançava a cabeça negativamente e ria levemente. Ao olhar para baixo, lembrei-me das pantufas que eu usava e que naquele momento, era o motivo das risadas de Justin. Escondi meu rosto com minhas mãos, sentindo minhas bochechas enrubescendo; entretanto, suas mãos tocaram as minhas e as tiraram de meu rosto, logo depositando um leve beijo em cada uma. Beijos estes, que me fizeram suspirar como a boba apaixonada que eu era.

Justin Bieber era muito perfeito.

Ele se agachou a minha frente e tirou uma das pantufas. Arqueou uma das sobrancelhas e jogou a pantufa por cima de seu ombro, provocando em mim uma leve risada. Ele, entretanto, ao se erguer, ficou encarando a outra pantufa e não tirou. Questionei-me por quê.

 - Vamos deixar essa. Está muito fofa. – declarou com um sorriso, fazendo-me revirar os olhos.

- Justin! – exclamei.

- O quê? – ergueu a sobrancelha – Estou falando sério. Você está muito fofa com essas pantufas.

Revirei os olhos novamente e ele apenas riu, aproximando-se de mim. Seus olhos desceram até meu busto e ele mordeu o lábio inferior ao encarar meus seios expostos. Sua cabeça pendeu para um lado e ele envolveu minha cintura ainda me encarando; seus olhos brilhavam de desejo e a todo o momento ele umedecia seus lábios com a língua. Sua mão direita tocou minha barriga e as pontas de seus dedos começaram a subir lentamente pela mesma, passando por minhas costelas enquanto seus olhos agora encaravam meu rosto, estudando as minhas reações ao seu toque. Envolvi seu pescoço com meus braços e sorri de lado ao senti-lo chegando ao meu seio esquerdo.

Aproximei meu rosto do seu e rocei nossos narizes no exato momento em que seus dedos calmos e um pouco gélidos me tocaram. Minha pele quente se arrepiou com a temperatura um pouco mais baixa e eu apertei a nuca de Justin com uma das mãos, sentindo seus dedos acariciando o bico de meu seio já enrijecido. Mordi o lábio inferior quando Justin contornou o bico com o dedo indicador e ofeguei contra seus lábios, fazendo Bieber morder meu lábio e puxá-lo para si. Lambi seus lábios de baixo a cima e como resposta, Justin envolveu meu seio, encaixando-o perfeitamente em sua mão, e o apertou. Soltei um baixo gemido agudo que fez Justin rir nasalado, respirando contra meu rosto.

Envolvi sua cintura com minhas pernas e o puxei para mim com força, pressionando nossos corpos. Minha intimidade chocou-se com seu membro e ambos ofegamos. Já não aguentando aquele bloqueio que sua camisa provocava entre nossos corpos, eu agarrei sua camisa, tirando-a de dentro de sua calça social. Após isso, coloquei minhas mãos por dentro de seu paletó e comecei a escorregá-lo para baixo. Justin percebeu minha intenção e se afastou um pouco, dando-me espaço para tirar aquela peça. Em seguida, comecei a desabotoar sua camisa social e a cada pedacinho de pele que aparecia, eu depositava um leve beijo. Comecei por seu peito e fui descendo conforme abria os botões. O calor do momento fazia minha temperatura subir e minhas mãos se encontravam um pouco trêmulas por conta do meu nervosismo. Sim, eu ainda ficava nervosa antes de fazer amor com Justin.

E Justin era o culpado por isso. Apenas ele. Somente ele.

Terminei de abrir a camisa e depositei o último beijo em seu abdômen. Escorreguei a camisa por seus braços, sentindo seu olhar sobre mim. Sorri levemente ao lhe retirar a camisa e observar suas tatuagens, passeando com meus dedos por elas. Aproximei-me e depositei um beijo na tatuagem de clave de sol atrás de sua orelha e em seguida, fui ao outro lado, depositando outro beijo na tatuagem de seu pescoço. Meus beijos foram interrompidos quando ao terminar de beijar sua tatuagem de cruz no peito, Justin segurou meu queixo e ergueu meu rosto; seus lábios envolveram os meus antes mesmo que eu pudesse pensar e com o calor que eu sentia na nuca e a explosão de sensações que percorriam todo o meu corpo, eu levei minhas mãos à sua calça social, começando a abri-la.

Tirei o seu cinto e desabotoei a calça enquanto Justin me beijava fervorosamente e apertava ambos os meus seios, fazendo-me ofegar de olhos fechados, jogando a cabeça para trás. Ele aproveitou minha inclinação para trás e levou seus beijos até meu pescoço, descendo por minha clavícula. Suas mãos desceram e apertaram fortemente a minha cintura enquanto seus lábios desciam e encontravam meus seios. Os mesmos envolveram o bico de um dos seios e eu entreabri a boca, soltando um baixo e agudo gemido descontrolado. Aquela famosa sensação de pulsação e formigamento entre as pernas me tomou e se Justin não estivesse no meio delas, eu estarei as pressionando uma contra a outra agora.

Eu tentava a todo custo abrir a calça de Justin, mas o zíper não cooperava e sua boca muito menos. Eu perdia completamente a concentração quando seus lábios estavam em meu corpo. Eu tentava não gemer muito alto e de forma descontrolada, mas seus beijos eram acompanhados de sua língua que acariciava avidamente meu seio.

- J-Justin... – suspirei – Eu quero... abrir a sua calça... Espera... – eu já nem sabia o que estava falando. Meus olhos não conseguiam ficar abertos nem por um minuto sequer. – Eu... oh céus... – gemi no momento em que senti seus dentes arranhando meu bico. – Justin... por favor... – suspirei.

Fui obrigada a agarrar seus fios de cabelo e puxá-lo para longe de meu corpo já que ele não queria cooperar. Seus olhos estavam fechados e ele resmungou quando o afastei, logo me olhando. Eu estava ofegante com aquela simples carícia que ele me fazia e sentia meu rosto quente como nunca havia sentido antes. Eu realmente estava descontrolada. Bieber percebeu meu estado e sorriu malicioso com seus olhos ainda mais brilhantes. Sua língua molhou seus lábios e ele me olhou como se fosse capaz de me devorar antes de me empurrar sobre a bancada, obrigando-me a soltar sua calça que eu ainda tentava, inutilmente, abrir. Meu corpo caiu deitado sobre a bancada gelada, provocando-me arrepios. Justin se inclinou sobre mim com seu semblante demonstrando o desejo que ele sentia e apertou meus quadris com ambas as mãos antes de começar a puxar a calça de meu pijama para baixo. Ele passou o tecido por minhas coxas e o tirou, levando junto a pantufa que anteriormente estava em um único pé.

Seus olhos passearam por todo o meu corpo e ele sorriu de lado antes de se inclinar sobre mim, tomando meu seio novamente em sua boca, fazendo-me arquear as costas. Flexionei as pernas sobre a bancada e Justin ficou entre elas, segurando uma de minhas coxas com força, com suas unhas quase cravando em minha pele. Ele apertava um dos seios enquanto beijava, lambia e mordiscava o outro. Minha cabeça se inclinou para trás e eu fiquei ligeiramente tonta com aquela sensação maravilhosa proporcionada por Justin. Meu interior se revirava e meu coração acelerava cada vez mais; a minha temperatura se elevava e o suor já começava a escorrer por minha nuca. As palmas de minhas mãos também suavam e eu as levei até suas costas, arranhando-as de cima a baixo. Justin ofegou contra meu peito e apertou seus olhos, descendo seus beijos para minha barriga.

Ele beijou ao redor do meu umbigo para depois voltar para cima e beijar o outro seio que antes era apertado por ele. Bieber o lambeu e mordiscou antes de subir mais até minha orelha. Ele voltou a mordiscá-la e lambê-la enquanto sua mão agora descia por minha barriga, fazendo meu baixo ventre arrepiar com a expectativa. Sua mão tocou meu quadril apenas prolongando o momento e então chegou à região abaixo de meu umbigo. Senti Justin brincar com o tecido da minha calcinha enquanto ainda me fazia enlouquecer ao beijar meu pescoço e a região de minha orelha. Sua respiração estava acelerada e batia contra minha pele, fazendo-me ter mais sede daquele homem e de seus toques e carícias. Eu sentia sua saliva molhar minha pele fervorosamente e a inquietação me dominava. Eu queria senti-lo em mim novamente depois de tanto tempo que me pareceu uma eternidade, mas Justin só sabia prolongar aquilo e me deixar ainda mais nervosa e ansiosa.

- Justin... por favor... Eu preciso de você – ofeguei – e rápido.

Ele riu nasalado e negou com a cabeça, fazendo-me revirar os olhos tanto pelo momento quanto de frustração. Seus beijos desceram por minha barriga e pararam no momento em que sua mão alcançou minha intimidade e adentrou o tecido da calcinha. Estremeci quando seu dedo tocou meu ponto de prazer, acariciando-o de forma circular. À essa altura do campeonato, o fundo da minha calcinha já estava molhado. O calor fazia meus óculos embaçarem e o suor escorrer por minha testa, fazendo-me tirar os óculos de qualquer jeito com minhas mãos tremendo. Seus dedos leves continuavam a acariciar minha intimidade e aquilo me fazia arquear ainda mais as costas, ansiando por mais toque.

Eu abri os olhos e franzi a testa com o desejo que sentia, logo encarando Justin que me encarava de volta. Sua testa estava franzida de forma semelhante a minha e ele mordia o seu lábio inferior de maneira constante enquanto encarava fixamente meu rosto, observando minhas reações à sua mão me tocando. Senti seu dedo descer mais por minha intimidade e logo o mesmo se encontrava tocando minha entrada de forma leve e um tanto presunçosa, como se dedilhasse um piano. Sua sobrancelha se arqueou e Justin me olhou com um sorriso malicioso. Suspirei e no instante seguinte, senti seu dedo entrando em mim, tocando em minhas paredes, fazendo-me urrar. Em seguida, mais um dedo lhe fez companhia. Eu não sei o que aconteceu, mas no momento seguinte, eu já apertava fortemente meus olhos enquanto Bieber movia seus dedos dentro de mim.

Eu apertava as laterais da bancada gelada com minhas mãos também geladas como se ali eu pudesse depositar todo o tesão que eu estava sentindo. Meus quadris me traíram e começaram a se mover de acordo com os dedos de Justin, mas eu não queria chegar ao ápice assim. Não ali.

- Justin, para – pedi antes de franzir a testa e soltar um gemido um pouco mais alto. – Eu não... – suspirei – Eu não quero chegar lá sem você. – declarei finalmente em meio a tantos suspiros e voz ofegante. – E também não aqui.

Ele parou imediatamente de me tocar e sorriu abertamente, claramente surpreso com minhas palavras. Apoiou as mãos na bancada e me olhou antes de levar o indicador até minha panturrilha, descendo-o e subindo-o em uma carícia. Um pouco concentrado naquela região e no seu dedo em minha pele, ele falou:

- Elizabeth, Elizabeth... O que eu faço com você?

Franzi o cenho sem entender sua pergunta e seus olhos voltaram para os meus. Ele sorriu ainda mais e me puxou lentamente até o seu colo. Abracei-o ainda trêmula com minhas pernas e ele me ergueu, tirando-me da bancada. Beijei seu pescoço e assim continuei enquanto Justin andava pelo apartamento comigo.

- Meu quarto. – sussurrei em seu ouvido antes de mordiscar o lóbulo de sua orelha.

Bieber gemeu rouco contra minha pele e assentiu, levando-nos ao meu quarto. Entretanto, ao entrar no mesmo, ele parou. Franzi o cenho e o olhei, esperando uma resposta para sua parada repentina. Justin apenas acenou com a cabeça em direção à minha cama e então, a olhei. Livros e cadernos da faculdade estavam espalhados sobre a mesma, ou seja, ela estava um caos total. Senti minhas bochechas esquentarem e Justin riu rouco.

- O que eu poderia esperar de uma cdf? – perguntou e eu o olhei incrédula, dando-lhe um tapa no ombro. – Falando nisso, cadê seus óculos? – arqueou a sobrancelha.

- Acho que deixei na cozinha. Sabe, fica um pouquinho difícil de pensar quando eu tenho os seus dedos dentro de mim. – o olhei com desdém.

- Está reclamando, cdf? – me olhou com o mesmo desdém. – Porque se não estiver gostando, eu posso parar por aqui. Se quiser voltar a estudar, seus livros estão logo ali também. Acho que eles seriam uma companhia melhor do que eu, huh?

Avaliei seu rosto antes de respondê-lo. Eu ainda estava em seu colo e sentia sua ereção latente. Era óbvio que ele não ia me deixar sozinha agora. Seu amigo de baixo clamava por atenção.

- E o seu amigo ia me deixar estudar em paz? – olhei para baixo, chamando sua atenção para a região que continuava a crescer. – Acredito que não. – falei desafiadora.

Justin encarou seu próprio membro ainda coberto pela calça e suspirou, falando em seguida: - Ele sempre foi um traidor mesmo.

Ri baixo e lhe dei um selinho.

- E então? – ele voltou a olhar para a cama. – Acho que vai ter que ser assim mesmo, mas quer saber? É ainda mais erótico para mim. – e logo o sorriso malicioso estava de volta.

Justin voltou a andar e parou em frente à minha cama, jogando-me sobre ela e consequentemente, sobre meus livros.

- Mas antes... Uma coisinha. – ele disse e saiu quase correndo do quarto.

Aproveitei a sua ausência e arrumei os livros e cadernos, colocando-os em uma pilha no cantinho da cama para não amassá-los ou rasgá-los, afinal, eu precisava deles. Quando Justin voltou, ele olhou em volta da cama e quando viu a pilha, riu baixo negando com a cabeça. Ele se aproximou e então, colocou os óculos em meu rosto.

- Cdf, cdf... – falou ainda sorrindo.

- E você ainda provoca a cdf que existe em mim! – exclamei, ajeitando os óculos.

Ele sorriu de maneira fofa e me olhou nos olhos.

- Deve ser porque eu amo essa cdf.

Sua frase me pegou desprevenida e eu senti meu rosto esquentar de vergonha.

Justin sorriu ainda mais e se aproximou, deitando-se sobre mim na cama. Deitei minha cabeça em meu travesseiro e olhei para seus braços de forma distraída, acariciando-os com as pontas dos dedos.

- Primeira vez no seu quarto, huh? – Justin sussurrou contra meu rosto, acariciando minha bochecha e observando os lugares de meu rosto por onde seus dedos passeavam.

- Sim. – suspirei – E você é o primeiro e único homem que fará amor comigo aqui. – sussurrei de volta.

Justin me olhou com um semblante misterioso e indecifrável. Olhei-o de volta e passei meu indicador sobre os traços de seu rosto, desde suas sobrancelhas, passando por sua têmpora e descendo até o seu nariz perfeitamente desenhado. Justin fechou seus olhos e eu passeava meus dedos por sobre eles também, logo descendo para aqueles lindos lábios que eu amava. Lábios rosados e com o formato perfeito que me faziam nunca querer me distanciar deles. Ele abriu os olhos e eu levei minha mão ao seu cabelo, escondendo meus dedos por entre seus fios macios e sedosos. Justin depositou um beijinho em meu nariz e em seguida, o roçou no meu, acariciando-o. Ele levou sua mão ao meu cabelo que estava espalhado sobre o travesseiro e a colocou por trás de minha nuca, puxando alguns fios dali, causando-me arrepios.  

Fechei os olhos e o senti descer aos poucos a minha calcinha. O som da sua calça se abrindo me deu a certeza de que ele estava se despindo logo em seguida. Somente o senti se aproximar novamente quando ele já tinha se despido e estava sobre mim, colando nossos corpos. Sua ereção encostou-se a mim e eu suspirei, abrindo as pernas. Minhas mãos foram até suas costas e quando o senti em minha entrada, abri os olhos. Seus lindos olhos estavam brilhando para mim e um sorriso pequeno estava formado em seus belos lábios. Uma mão ainda estava em meu cabelo enquanto a outra me segurava pela cintura. No momento em que começava a entrar em mim, ele sussurrou olhando-me nos olhos:

- Eu te amo.

Lentamente, ele entrou em mim, fazendo-me gemer com aquele contato maravilhoso. Arqueei as costas e apertei a pele de suas costas. Justin começou a se mover de forma suave e lenta. Seus olhos nunca abandonando os meus. Com aquela sensação fantástica, eu queria fechar os olhos, mas ao mesmo tempo, queria continuar a observá-lo.

Então, eu continuei.

Acariciei seu rosto e encarei seus lábios entreabertos, logo os beijando. Sua mão próxima a minha nuca, segurou meus cabelos com um pouco mais de força, fazendo-me gemer contra seus lábios. O calor tomava o quarto e o meu corpo parecia que ia explodir com aquela proximidade de Justin. Nossas temperaturas se misturavam assim como nossos cheiros, nosso suor que começava a tomar nossas peles. Soltei seus lábios e escondi meu rosto em seu pescoço enquanto Justin aumentava gradativamente o ritmo. Logo seu quadril já se chocava contra o meu de forma sensual e veloz, fazendo-me quase viajar para outra dimensão.

Depois de um tempo, o que se ouvia no quarto era o som dos nossos corpos suados se encontrando e nossas respirações ofegantes, assim como nossos gemidos e suspiros altos. Justin se aproximou de meu ouvido e sussurrou algumas obscenidades que só me fizeram ficar ainda mais elétrica. Minhas unhas arranharam suas costas e Justin desceu seus lábios para meu pescoço, beijando daquela maneira sedutora que me deixa ainda mais aérea e trêmula. Seu nariz roçou minha pele e foi me acariciando desde meu pescoço até o meio de meus seios, nos quais ele depositou um beijo. Sua mão saiu de minha cintura e desceu até o meio de nós, encontrando meu ponto de prazer o qual ele passou a acariciar rapidamente, de forma contínua.

Os meus gemidos agudos e descontrolados tomaram o quarto e eu já não conseguia segurá-los. O prazer era imenso demais para tal. Envolvi seus quadris com minhas pernas enquanto Justin ainda investia em mim, tocando cada vez mais fundo. Seu dedo ainda trabalhava em meu clitóris e isso me fez morder o lábio e revirar os olhos. Aquilo era gostoso demais. Entretanto, eu fiquei surpresa e um tanto confusa quando Justin saiu de dentro de mim e me virou de lado, logo colocando-se atrás de mim. Em seguida, senti seu membro me invadir novamente e o prazer era o mesmo. A sensação era a mesma e aquilo nunca mudaria para mim.

Justin voltou a se mover enquanto apertava minha cintura agora e eu flexionava a perna, dando-lhe mais espaço. Logo nossos corpos ondulavam sobre a cama e era ainda mais maravilhoso sentir sua respiração descompassada em minha nuca e seus gemidos roucos em meu ouvido. Dobrei meu braço e coloquei minha mão em sua nuca enquanto movimentava meu corpo junto ao seu. Ora era lento e sensual, ora era mais rápido e bruto e um tanto quanto selvagem; Bieber mudava o ritmo de suas investidas apenas para prolongar aquele momento até porque ambos sabíamos que estávamos chegando quase ao ápice.

Sua mão esquerda que estava em minha cintura agarrou meu seio enquanto ele aumentava mais o ritmo, logo passando a se mover de forma freneticamente. Gemi alto e apertei os olhos com aquilo e ao senti-lo descer sua mão por minha barriga e voltar a tocar meu clitóris, eu me contorci por inteira na cama. Os espasmos tomaram meu corpo e eu apertei ainda mais forte a nuca de Justin quando meu interior apertou seu membro. Bieber rosnou em meu ouvido com aquilo e logo eu atingi o orgasmo, ficando com o corpo mole. Justin, porém, ainda não tinha atingido e eu resolvi ajudá-lo.

Afastei-me de seu corpo e isso o fez franzir o cenho. Coloquei-o virado de barriga para cima na cama e joguei o meu cabelo para o lado, fazendo-o cair sobre um dos meus ombros. Sentei em sua barriga e Justin me olhou sorrindo, talvez já esperando o que viria a seguir. Apoiei minhas mãos em seu peito logo após ajeitar meus óculos.

- Deixe a cdf entrar em ação agora, querido. – falei o olhando maliciosamente, ou tentando ser maliciosa, na verdade.

Ele sorriu e me segurou em ambos os lados de minha cintura. Desci mais por seu corpo e logo me sentei lentamente sobre seu membro. Observei a expressão de prazer de Justin quando ele apertou ainda mais as mãos em minha cintura e fechou os olhos, gemendo rouco. Sua testa estava franzida e eu sorri de lado ao vê-lo naquele estado. Comecei a me movimentar lentamente sobre ele. Justin até tentou me ajudar com os movimentos, mas não o deixei fazê-lo. Peguei suas mãos e as coloquei sobre meus seios. Ele os apertou e eu continuei a me mover, aumentando mais o ritmo do rebolado. Seus quadris passaram a se movimentar para cima quando eu descia sobre ele e consequentemente, chegamos a um ritmo frenético.

Como de costume, comecei a apertar Justin com o meu interior. Eu ainda não sabia como conseguia fazer aquilo, mas se isso trabalhava a meu favor e a favor de Justin, eu o faria sem hesitar. Justin gemeu mais alto e de forma rouca quando me sentiu o apertando. Sorri e ele levou a mão até meu cabelo novamente, puxando-o por trás, fazendo-me acompanhá-lo no gemido. Apertei seu membro mais algumas vezes até que Justin passou a se movimentar ainda mais rápido, levando-me junto. A cama começou a reclamar por conta da velocidade, mas nenhum de nós se importou. Passei a friccionar meu clitóris contra Justin e isso foi demais para mim; em questão de dois minutos, senti Justin se desmanchar dentro de mim enquanto apertava os olhos e gemia rouca e lentamente. Logo o acompanhei, voltando a sentir os espasmos me dominando.

Completamente trêmula, eu acabei caindo sobre o corpo de Justin, deitando a cabeça em seu peito. Ouvi seu coração acelerado acompanhar o meu, e sua respiração batendo em meu cabelo enquanto ele acariciava o mesmo. Quando nós dois já estávamos recuperando os sentidos, eu ergui a minha cabeça. Um sorriso bobo se encontrava nos lábios de Justin e eu não pude deixar de sorrir também. Aproximei-me e depositei um selinho em seus lábios antes de dizer:

- É, parece que a cdf deu um jeito em você, huh? – gabei-me, provocando-lhe risadas.

- Certamente. – ele concordou sorrindo.