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História O Humano e a Híbrida - Capítulo Três


Escrita por: JenySantos

Capítulo 3 - Capítulo Três


Fanfic / Fanfiction O Humano e a Híbrida - Capítulo Três

A pequena fechou os olhos, não sabia usar muito bem seus poderes. Podia apenas esperar a dor vir, mas ela não veio.

Quando abriu os olhos, viu uma grande Loba de pelagem branca a sua frente, com a bola de fogo acima de sua cabeça, que foi sumindo, até não ter mais vestígios.

 – Regra número um; - Lucy começou a falar. – Jamais, machuque alguém de sua família.

Grandeeney olhou séria para Natsu, e depois para Lucy.

 – Lucy, docinha. – Olhou para Wendy. – Wendy, leve-a para seu quarto, e fique lá com ela. – Um chinelo, apareceu nas mãos de Grandeeney. – Hoje a noite, vai ser longa.

 – Vamos, Lucy. – Ambas foram corredor adentro.

Enquanto Natsu engolia a seco. Iria doer, para sentar e andar, por um bom tempo.

 

 

[Continua...]

 

[Nesse Capítulo...]

 

 

Lucy caminhava, juntamente com a pequena garota de cabelos azuis, e olhos castanhos.

A pequena princesa andava cantarolando uma canção totalmente infantil. Olhando despreocupada para as paredes.  A grande híbrida, estava tão distraída, que nem notou quando chegou, ao um quarto de porta branca.

Com uma placa, escrita;    “Wendy.”

Lucy sorriu, quando a pequena, abriu a porta e a chamou para entrar. Olhando para o ambiente, Lucy pôde ver, o quanto a garotinha era organizada.

Seu quarto, possuía uma grande cama, um guarda-roupas, uma pequena escrivaninha, com um Notebook em cima da mesma. Alguns cadernos, e uma caneta.

Olhou para o lado oposto do quarto, vendo uma grande quantidade de brinquedos, arrumadinhos.

 – Esse é meu quarto. – A garotinha disse, sorrindo. – Gostou?

 – Sim, ele é lindo. – Lucy deitou-se no chão. – É bem organizado, Humana.

– Não precisa me chamar de humana, Lucy. – A pequena sentou-se no chão, próxima a Lucy – Afinal, seremos amigas, agora, não é?

Lucy encarou-a  na dúvida. Não era bom confiar em humanos. Nunca teve, uma amiga que fosse humana. Eram sempre híbridos. Híbridos, que possivelmente, nunca mais iria vê-los.

 – Sim, nós somos Wendy.

Algumas simples palavras podem ter grandes gestos; A pequena princesa jogou-se sobre Lucy, lhe abraçando.

 – Obrigada!

Lucy nada falou. Apenas ficou lá, curtindo aquele momento de puro afeto. Aquela garotinha tinha de certo modo, lhe dar uma pequena alegria de viver.

 – Ei, Lucy, você tomou um choque? – A pequena encarou-a, e Lucy nada falou. – Irei encarar isso como um ‘sim’.

Sem nada falar, a pequena garota ficou de pé, e inclinou sua mão em direção a Lucy. A mesma foi rodeada, por uma magia azul.

Que logo, parou. A mesma então ficou muito surpresa. Ninguém nunca, tinha cuidado assim de si – Nenhum humano, ou demônio. –

Pulou, em cima de Wendy, lhe dando pequenas lambidas de carinho. Demonstrando seu afeto.

 

 

[...]

 

Não demorou muito, para que a pequena azulada dormisse. Lucy em passos hesitantes resolveu voltar para o quarto de Natsu.

Chegando lá, encontrou o mesmo dormindo, em sua cama. Suspirando resolveu ir para baixo da cama do rosado.  

 – Não deveria proteger aquela doente. – Ele mexeu-se na cama. – Eu sou seu mestre. Eu sou seu dono.

 – Não cabe a você, decidir isso. – Ela nem mexeu-se abaixo da cama. – Se eu decidir, protege-la, também, eu vou. Não me importo com nada que você diga.

 – Lembre-se, que posso fazer você pagar um preço caríssimo. – Ele respirou fundo. – Creio que choques, não nada legais.

 – Já passei por coisas, muito piores. – Lucy falou com sacarmos. – Aposto que você nunca, ficou sem comer por uma semana. Aposto que você, nunca apanhou tanto, que não podia ne, sequer, levantar no dia seguinte. Aposto que você, nunca foi separado de seus amigos, brutalmente. Aposto que você, nunca viu uma amiga morrer na sua frente, e você não pôde fazer nada. – Ela riu, não ouvindo ele responder. – É, eu já passei por isso tudo. Não é um choquezinho, que vai me impedir de continuar falando com Wendy. – Ela suspirou – Boa noite, Natsu.

A conversa deu-se por encerrada naquele momento.

Porém, as palavras duras, que ela tinha lhe falado, ficaram em sua mente. Certamente ela já tinha sofrido bastante.  Porém parecia não se abalar.

Com tantas coisas em mente, para o dia seguinte, o bolo príncipe dormiu.

 

 

[...]

 

Agora, andando por todo reino, estavam príncipe e híbrida.

Ele usava uma blusa com grandes golas no pescoço, uma calça jeans sapatos brancos e seu celular estava no bolso.

Lucy estava com sua pelagem numa cor, bem diferente. Estava da cor negra. Um negro tão profundo quando o céu, pela noite. Seus olhos azuis podiam ser enxergados a distância. Em seu pescoço, se destacava uma linda correntinha, cum um símbolo de todos os reinos aliados.

Parecia ser uma fada. Era muito bonita.

Andavam como se não houvesse, amanhã. Finalmente, chegaram á uma pracinha e Natsu sentou-se em um dos bancos. Lucy deitou-se perto dos pés do mesmo.

Aquela rua era incrivelmente limpa. Por isso, deitou-se sem preocupação.

Observou, animadamente as crianças, brincarem. Teve uma péssima surpresa, ao notar muita gente se aproximar da pracinha.

Crianças começaram a soltar, bombinhas, altas demais para seu ouvido. Fazendo-a ficar desnorteada. Quando mais soltavam bombinhas, mais pessoas se aproximavam.

Por um minuto, balançou a cabeça, e quando percebeu, ouviu uma gritaria e quando olhou para o banco, onde Natsu deveria estar ele não se encontrava mais lá.

Seus ouvidos doíam. Correu para mais longe possível, daquela pracinha, esperando o barulho cessar, para tentar encontrar Natsu.

Quanto mais esperava, mais demorava. Sua barriga começou a roncar; Jogou-se no chão, esperando sua fome aliviar.

Quando deu por si, um homem, deveria ser da idade de Natsu aproximou-se dela. Fazendo-a rosnar, advertindo o estranho.  

 – Calminha garota. – Ele colocou um pedaço de pão no chão. – Tudo bem, eu também tenho uma híbrida. Estou a procura dela. Pode comer.

Lucy olhou desconfiada. Cheirou o pão, e por fim comeu. O que não mata, engorda.

Olhou para o homem a sua frente;

Cabelos loiros, bagunçados, jogados ao vento. Uma blusa preta e um casaco por cima, com gola alta, uma calça jeans e por sim, sapato preto. Olhos tão azuis quanto o céu, numa manhã de verão.

 – Será que você pode me ajudar a encontrá-la? – Lucy fez que sim, com a cabeça. – Acho que está procurando seu dono, certo? – Ela afirmou novamente. – Não é muito fácil, ver uma híbrida desacompanhada de seu dono.

Sem mais bate papo, continuavam procurando.

Procuraram a tarte toda, porém não encontraram nenhum dos dois.

Sentaram-se um banquinho. Quando ambos; Dragão e Híbrida, sentiram cheiros familiares e o terrível cheiro de sangue.

 

 

[...]

 

 

 

“ – Se você não me conhece,

Não me odeie. –“

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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