- Não vai dar -diz Duda.
- Por favor -digo.
- E se o Gustavo descobrir? -Pergunta.
- Só se você contar -digo.
- E os seguranças? -Pergunta.
- Você distraí e eu saiu -digo.
- Acho melhor não -diz Duda.
- Vai Duda -digo.
- Não -diz Duda.
Cruzo os meus braços e fecho a cara.
Estava passando um filme.
Quando Gustavo chegou,cheio de sacolas.
Lúcia ajudou ele.
Duda se despede,e eu vou na cozinha.
- Oi Vida -diz Gustavo,me dando um beijo na testa.
- Oi -digo- eu quero ir ao Rio de Janeiro,onde está a minha irmã e o meu pai.
- Acho melhor não -diz Gustavo.
- E Por que? -Pergunto- As pessoas que me machucaram morreram e eu estou cansada de ficar presa aqui.
Gustavo me puxou pra sala.
- Gaby eu estou fazendo isso pro seu bem -diz Gustavo,calmo.
- Pro meu bem?você nem se dar o trabalho de pergunta se eu estou bem -digo.
- Ok.e isso que você quer? -Pergunta.
- Sim,eu não me sinto mas a mesma,não sinto as mesmas coisas por você,quero voltar pro Rio de Janeiro ficar com a minha irmã e meu pai,aproveitar o máximo -digo.
- A sua mãe te batia muito,ela morreu e você quer voltar pra lá? -Pergunta.
- Quero -digo.
- Eu larguei a minha vida de antes,comecei a trabalhar e te dei espaço e agora quer ir embora? - Pergunta.
- Só por uns dias -digo.
- Estamos noivos Gaby -diz Gustavo.
- E eu sei,mas somos novos demais -digo.
- Pode ir -diz Gustavo.
- Gustavo eu...eu ainda não lembro do que eu sintia perto de você,peço que me entenda -digo.
Subo as escadas correndo,arrumo as minhas malas,desço as escadas e olho pro Gustavo.
- Espero que um dia você entenda,que eu estou confusa -digo,saio da casa.
Vou pra casa de Emelli,até eu comprar uma passagem.
Ela abre a porta e eu dou um abraço nela,ela pergunta o que houve e eu explico.
Ela deixa eu dormi no quarto de hóspede,me sento na cama.
Ligo pra Georgia.
- Gaby?
- Eu mesma
- O que houve?
- Eu pedi um tempo pro Gustavo,falei que quero voltar a morar com vocês e que eu estou confusa com os meus sentimentos
- Ahh Gaby,o Gustavo te Ana tanto
- Eu sei,mas eu não sou a mesma Gaby de antes
- Eu sei maninha
- Então posso voltar a morar com vocês?
- Nem precisa pergunta
- Ok,compra a passagem e me manda por e-mail
- Pode deixar
Desligo,Me deito na cama,adormeço.
Ouço uma batida na porta,era Lúcia.
Me levanto e me sento na cama.
Ela está desesperada.
- O que houve? Pergunto.
- O seu Gustavo,está bêbedo e quebrando tudo,Eu não sei o que fazer -diz ela.
Me levanto e saiu,correndo.
Abro a porta,vejo Gustavo totalmente alterado.
Pego a garrafa,da mão dele e puxo ao banheiro,empurro pro box e ele grita.
- Eu te amo,Vida -diz Gustavo.
Como ele consegue me deixar confusa.
- Eu preciso de tempo,Gustavo -digo,dando a toalha a ele.
- Eu não vou te esperar pra sempre,acho que também não me doeu saber que você perdeu o bebê? Pergunta.
- Vai se trocar e dormi -digo,virando as costas.
- Quando você me procurar talvez,eu não queira mas você -diz Gustavo.jogo o anel no chão.
Saio do banheiro
Volto pra casa da Emelli,choro e depois durmo.
3 meses depois...
Enfim decidi a faculdade que vou cursa pediatra,sempre tive um amor enorme por crianças.
Estou no 3 ano do ensino médio.
Completei 18 anos,mês passado.
Minha irmã e meu pai,estão me dando super apoio,tenho contato com Emelli e Duda,mas sempre peço pra não falar da vida de Gustavo.
Algumas lembranças com Gustavo,voltou.mas eu ainda prefiro me torna totalmente independente e daqui a uns 6 anos,voltar pra Los Angeles.
- Georgia seu namorado chegou -grito,na escada.
- Já estou indo -diz ela.
Olho pro Mark.
- Ela é sempre assim -digo.
- Eu sei,quando estamos na minha casa e pior -diz ele,rindo.
- Estou imaginando quando ela se casar -digo.
- Nem me fale -diz Mark.
* 5 minutos depois *
Ela desce toda produzida.
- Valeu a pena? -Pergunta Georgia.
- O se valeu - diz Mark.
- Maninha não me espere pro jantar -diz Georgia.
- Ok,se divirtam -digo.
- Pode deixar,cunhadinha -diz Mark.
Eles saiem de casa,fecho a porta.
2 anos depois...
- Tem certeza disso,filha? -Pergunta papai.
- Absoluta -digo.
- Mas você não vai saber quem é o pai -diz Georgia.
- Mesmo assim eu quero,o Gustavo já deve ter formado a sua família e eu quero a minha,ultimamente só tenho tempo pro trabalho e sinceramente estou cansada de ir pra balada e pegar alguns Boys,eu não vou mentir ainda amo o Gustavo.mas ele seguiu a dele e eu quero,ter um filho -digo.
- Então vamos te apoiar,maninha -diz Georgia.
- Vamos mesmo -diz papai- Vou ser o avô mais babão do mundo
- E eu a tia -diz Georgia.
- Eu sei que esse negócio de inseminação e cara,quero te dar de presente -diz papai.
Quando voltei a morar aqui em casa,conversei com o meu pai e ele me explicou aquele assunto,dele ser pai da Amélia e me pediu perdão,e a Georgia.pedi pra ele deixar o passado no passado e que a partir daquele dia iriamos viver o aqui e agora.
- Ahh pai,obrigada -digo,dando um abraço nele.
Dia da inseminação...
Tinha digo exatamente como eu queria,parecia que eu estava pedindo a cópia fiel do Gustavo.
A moça disse que eu não ia saber quem séria o doador,me deram um contrato pra assinar,meu advogado leu e eu assinei,meu pai pagou.
Segui ela até uma sala e me ingetor,e me disse que em algumas semanas se não funcionasse,teria que fazer outras vezes.
1 mês depois...
Fiz testes,fui ao médico e deu positivo estou grávida,que emoção.
Mesmo não sabendo quem foi o doador.
5 meses depois...
- Abri a boquinha,querida -digo,examinando a Sol.
Ela abre o bocão.
- Então doutora...-diz a mãe.
- Não é nada grave,vou indicar um spray de garganta e um remédio pra dor passar,seguindo isso ao pé da letra em 3 ou 5 dias sua filha estará bem e lembre-se Sol respeita a mamãe -digo.
- Sim -diz ela,sorrindo.
- Ahh Doutora Montez,não sei o que faria sem a senhora -diz a mãe.
- Estaria viva -digo,dando o papel a ela.
- Quantos meses? -Pergunta se referindo a minha barriga.
- 6 meses -digo.
- Quem e o sortudo? -Pergunta.
- Inseminação -digo.
- Sinto muito -diz ela.
- Por que? -Pergunto.
- A pobrezinha vai nascer sem saber quem é o pai -diz ela.
- Por favor,peço que sai do meu consultório -digo,tentando ser gentil.
- Claro -diz ela,pegando a mão da filha.
Ainda bem que eu já estava até acostumada,com isso.
Eu nem me importo,tanto que meu bebê tenha saúde.
Vou ser a mãe e o pai desse bebê.
- Doutora Montez? -diz Luciene.
- Sim -digo.
- Seu pai te espera,esqueceu a ultrassom -diz ela.
- Ahh e mesmo,tinha me esquecido.obrigada Luciene só você mesma -digo,me levantando.indo ao banheiro e trocando de roupa.
Hoje eu ia saber se era menino ou menina.
Meu pai me levou de carro,entramos no hospital,a doutora Márcia estava me esperando,me deu um vestido branco e largo,vesti e me deitei.
Meu pai estava logo ao lado.
- Vamos começa -diz a doutora.
Bota o gel na minha barriga,e passou na minha barriga.
- E aí doutora? -Pergunto,impaciente.
- Duas crianças saudáveis -diz ela.
- Que?como assim duas? -pergunto confusa.
- Uma menina e um menino,saudáveis e são gêmeos,mas não uma cara do outro -diz a doutora.
- Ahh vou ser avô de dois,felicidade em dobro -diz meu pai.
Ouvimos os corações,ela acabou,me troquei e fomos pra casa.
Tomei um banho,me deitei e dormi.
5 anos depois...
- Mamãe o Bernardo,colocou chiclete no meu cabelo -diz Martina,aparecendo na cozinha.
- Bernardo Montez,aqui agora -digo.
Bernardo tinha cabelos castanho e olhos azuis,igual o da Martina.
- Sim senhora -diz Bernardo.
- Meu filho,por que você fez isso com a sua irmã? -Pergunto.
- Ela quebrou o meu controle do vídeo game -diz ele.
Olho pra Martina.
- Mamãe ele começou -diz ela.
- Não quero saber,vocês são irmãos façam as pazes agora -digo.
Eles se abraçaram.
- Agora me ajuda a tirar o chiclete?- Pergunta Tini.
- Claro -digo.
Depois de muito minutos,consegui tirar o chiclete do cabelo dela.
Fiz pipoca e Bernardo o suco,enquanto Martina escolhia o filme.
Nos sentamos no sofá e ela escolheu,procurando Dory.
O filme acabou e os dois já estavam dormindo.
Olhei eles,desde de pequenos expliquei a eles sobre a inseminação,e que eu não sabia quem era o pai deles foi bem,sincera.
Eles ficaram um pouco tristes no início,mas hoje em dia eles sempre me dão os trabalhos que fazem no dia dos pais e nos dias das mães também.
Eu dou carinho,amor,atenção e eles me dão também.
Passei esses anos todos me dedicando aos meus filhos,e em segundo lugar o meu trabalho.
Georgia e Mark entraram na sala e viram eles.
- Meus afilhados são lindos né,amor? Pergunta Georgia.
- Os nossos,né -diz Mark.
- Seus idiotas -digo.
- Eu levo as crianças -diz Mark.
- Isso aí -digo.
- Vai se catar,Malagueta -diz Mark,pegando Bernardo.
- Que droga de apelido e esse?- Pergunto.
- Shh -diz Mark,subindo as escadas.
- Seu marido não bate bem da cabeça -digo.
Ela rir.
- Eu sei -diz ela- A Tini a cada dia está mais linda.
- Eu sei,puxou da mãe né -digo.
- Ou do pai,não sei você Gaby,mas as vezes eu acho o Bernardo o gênio dele um pouco parecido com o Gustavo -diz Georgia.
- Bebeu foi? -Pergunto.
- Lógico que não,eu vi vocês dois crescerem -diz Georgia.
- Fica isso só na sua imaginação mesmo -digo,mesmo sabendo que parecia ser verdade.
- Nossa sua grossa -diz Georgia.
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