Califórnia, Santa Mônica.
21 de Janeiro de 2019
Point Of View Annelise Griffin
Mais um dia se inicia e cá estou eu a caminho da floricultura. Meus pais vão bem mais cedo para cuidar e regar as flores e plantas que temos por lá e eu vou um pouco mais tarde, até porque eu preciso acordar meu irmão e ainda esperar o mesmo tomar seu café da manhã, só assim eu posso sair. Gosto de ajudar no que posso, então mamãe prepara todo o café da manhã e eu recolho e lavo tudo que foi sujo. Por falar no meu irmão, hoje ele resolveu ir para o trabalho pelo caminho mais longo e quando isso acontece ele quer conversar ou apenas está nervoso.
— O que está acontecendo Jacob? Perguntei e percebi que ele ficou tenso.
— Não é nada Anne, apenas estou cansado.
Apesar de Jacob ser dois anos mais velho, eu sei bem quando ele está mentindo e agora é um desses momentos.
— Irmão, eu sei que você quer falar algo, então apenas diga.
— Tudo bem, eu vou falar, mas vamos nos sentar ali.
Caminhamos até a beira da praia e nos sentamos, o movimento ainda está bem calmo, então teremos somente o barulho da água como companhia.
— Você sabe que Dom e eu fomos convocados para a guerra e que não temos como recusar certo?
— Infelizmente eu sei, juro que se eu pudesse faria algo para impedi-los de ir, mas o que te aflige?
— Além do medo de morrer? Contar ao papai e mamãe, eles ainda não sabem de nada, muito menos que partiremos daqui a três dias.
— Três dias? Como assim? Dominic não me disse nada e por que ainda não contou a eles?
— Você sabe que a mamãe passa mal quando temos que ficar longe dela, imagina quando ela souber que eu vou para uma guerra. E o Dom não falou nada com medo da sua reação, você ficou mal quando soube da carta.
— Vamos conversar com a mamãe e com o pai, tenho certeza que eles vão entender e com o Dom, eu me resolvo depois. Agora vamos porque eu ainda tenho que ajuda-los na floricultura.
— Vamos sim, mas antes eu quero que você guarde minhas palavras. Jacob falou calmo e eu apenas concordei. – Eu prometo voltar vivo só para te vê casar com o mala do Dominic e eu te prometo também que vou fazer aquele idiota voltar com vida para se casar com você.
Eu apenas sorri concordando com ele e logo ele se levantou e me puxou em seguida, depositou um beijo em minha testa e logo voltamos a caminhar, tenho certeza que meus pais estão loucos a minha procura.
Califórnia, San Diego.
21 de Janeiro de 2019
Point Of View Justin Bieber
Eu mal dormir na noite passada, pensando num jeito de contar aos meus pais que estou sendo convocado para uma batalha, o que me deixa com mais medo de contar é o estado delicado da minha mãe, a gravidez tem certo risco por conta da sua idade, por isso qualquer estresse ou notícia é perigoso. Ainda deitado comecei a pensar nas historias que meu pai me contava, meu avô serviu ao exercito, porém nunca chegou a lutar numa guerra, mas era muito respeitado. Será que eu vou ser respeitado como meu avô foi? Para isso eu preciso voltar vivo de uma guerra.
Depois que eu me levantei, mesmo com muita preguiça eu tomei um banho e logo sai já arrumado para ajudar meus pais no restaurante. Ao chegar na cozinha encontrei meus pais conversando animadamente e me senti culpado por ter que acabar com toda essa animação.
— Filho, bom dia. Mamãe falou calma como sempre.
— Bom dia mãe, bom dia pai.
— Bom dia campeão. Dormiu bem?
— Não muito, mas estou pronto para mais um dia.
— O que aconteceu Justin? Você está mesmo abatido.
— Não é nada mãe, fica tranquila.
— Justin Drew Bieber, não me mande ficar tranquila se algo te deixa preocupado. Vamos, nos diga o que aconteceu.
— Tudo bem eu falo, mas a senhora tem que me prometer ficar calma e o senhor pai, fica de olho nela.
Meus pais concordaram e então eu tomei coragem para contar.
— Há uns dois dias eu recebi uma carta do exercito e nessa carta eles estão convocando alguns jovens para seguir junto deles para uma batalha, parece que o país está nunca confusão grande e infelizmente eu não posso recusar esse chamado.
— Como assim não pode recusar? Você não é obrigado a nada meu filho.
— Ele não é obrigado Patrícia, mas se ele não comparecer será julgado como traidor da pátria podendo até ser expulso daqui, então ele tem que ir sim. Meu pai explicou calmo para que mamãe não ficasse mais nervosa.
— Não entendo Jeremy, com tantos jovens por ai porque justo meu filho?
— Mãe, eu prometo que volto, não quero morrer numa guerra, ainda tenho muito a fazer aqui, além de cuidar desses dois bebês que estão prestes a chegar.
— Oh sim, sobre os bebês, são duas meninas. Ontem depois que fechamos o restaurante fomos à consulta e descobrimos.
— Duas meninas? Meu Deus, eu preciso mesmo voltar vivo, não posso deixar duas meninas sem proteção.
— Não comece com pensamentos loucos como seu pai, acredita que ele está querendo colocar as duas em um convento quando elas tiverem idade suficiente?
— Mãe, mesmo contra sua vontade eu tenho que concordar com o papai, nós não podemos deixar as duas nas vistas desses meninos.
— Viu querida, ele concorda comigo.
— Porém vai mudar de ideia imediatamente, as meninas vão ter uma vida normal, além disso, eu quero que os dois escolham os nomes, não quero me preocupar com isso.
— Está falando sério? Quer que nós dois escolhemos os nomes?
— Claro que sim, não sei porque o espanto de ambos.
— Eu já tenho um nome em mente. Meu pai falou animado.
— Que seria? Eu perguntei confuso, até porque nem deu tempo de pensar em nada.
— Quando você era menor, sempre pedia uma irmã e dizia que se um dia ganhasse uma ela se chamaria Violet.
— Não me recordo disso, mas perfeito. Mamãe falou emocionada.
— Também não me recordo, porém perfeito. Sorri para para os dois. - Como vocês sabem meu sonho é ter uma filha e o nome seria Yara, mas como terei uma irmã quero que ela se chame Yara.
Meu sonho sempre foi ter uma filha menina, mas terminei meu namoro a poucos meses e não quero ficar com ninguém por um bom tempo, então quando eu tiver a oportunidade de ter uma filha pensarei em outro nome.
— Então podem aguardar a chegada de Violet e Yara.
Então nós fizemos uma breve comemoração pela chegada das minhas irmãs e logo fomos para o restaurante para mais um dia de trabalho.
Continua..
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