1. Spirit Fanfics >
  2. O Imaginável >
  3. Capítulo 28

História O Imaginável - Capítulo 28


Escrita por: BelieberSantos

Notas do Autor


Olá, como estão?

Capítulo novinho para vocês, espero que gostem


Até breve.
Fiquem em casa, se cuidem, cuidem de quem você ama ♥

Bom Dia

Boa Leitura

Capítulo 29 - Capítulo 28


Quatro dias depois.

Point Of View Kenzie Mendes

As férias não estão sendo do jeito perfeito que pensávamos, parece que as coisas saíram do nosso controle quando a tal Natálie chegou. Parece que Pattie tem um amor cego por essa menina e faz de tudo para inclui-la no nosso meio, estou falando de toda vez que resolvemos ir a praia a nojenta vai junto ou aparece com as amigas insuportáveis, ou quando saímos para conhecer um pouco mais de San Diego, a bruaca surge do inferno e cola em todo mundo, principalmente no Justin quando Anne não está por perto, como se não bastasse tudo isso, Pattie teve a ideia mais absurda de chamar a Natálie e suas amigas para ficarem aqui na casa, ou seja, estamos todas no mesmo quarto, porém como não somos burras, dividimos o quarto, colocamos uma cortina enorme dividindo tudo, ficamos do nosso lado e elas do delas, isso claro quando a Natálie não da o chilique dela de todos os dias.

Anne tem tentado lidar com isso, evita cair nas provocações da Natálie, que insiste em falar o quanto era feliz quando namorava com o Justin, ou o quanto era bem recebida pela Pattie e Jeremy. Mas minha amiga a ignora, tem ficado mais tempo com o Justin e as irmãs, além de se divertir comigo e com as meninas, nossa amizade está a cada dia melhor, pensei que meu quase namoro com o Jacob atrapalharia isso, mas não, ela me trata igual ou até melhor.

Por falar no Jacob, eu decidi da mesmo uma chance para ele, estamos indo com calma, mas estamos bem e felizes, ele sabe mesmo como tratar uma mulher, não me deixa insegura com nada, meu irmão aceitou super de boa, então nada pode nos atrapalhar.

— Kenzie, você viu aquela caixinha que eu guardo meus anéis? Anne perguntou sentada na cama.

— A ultima vez que vi estava no banheiro, mas você estava com ela em mãos ontem antes de dormimos. Falei saindo da frente do espelho. – Já olhou na sua mala?

— Já olhei em todos os cantos desse quarto, menos do lado de lá da cortina. Anne falou revirando os olhos.

— Ela não seria capaz de mexer em suas coisas, vou te ajudar a procurar.

Como já tínhamos a intenção de arrumar o quarto, começamos retirando as coisas do lugar e arrumando ao mesmo tempo, nós reviramos tudo e não encontramos a caixinha, eu sei que aquela caixinha não é só dos anéis dela, é o lugar que ela guarda as cartas e as lembranças do Dom, sei disso porque ela já nos mostrou uma vez.

— Não encontrei, achou ai? Anne perguntou me olhando.

— Nada também, como essa caixinha sumiu assim do nada?

Anne ia responder, quando a cobra chamada Natálie apareceu sorrindo diabólica com a caixinha em mãos e uma das cartas também.

— Parece que o morto gostava mesmo de você sem sal. A bruxa falou debochada. – Ainda não entendo o que esses homens viram em você.

— Com certeza beleza e o caráter que você não tem. Anne falou puxando as coisas das mãos dela. – Quem te deu o direito de mexer nas minhas coisas? Ficou maluca?

— Baixa o tom para falar comigo lindinha, você não está na sua casa. Natálie falou debochada. – Tenho o direito de mexer onde bem entendo, sou mais de casa do que vocês.

— Você ser até de casa, mas não é bem vinda pela maioria, principalmente por quem você mais deseja. Falei atraindo sua atenção. – Agora tire suas patinhas daqui, acabei de limpar e não quero nenhuma galinha sujando.

Ela ia avançar em minha direção, mas Anne entrou na frente a empurrando.

Se você encostar um dedo na Kenzie ou em qualquer uma das meninas, eu acabo com você e não vai ter Pattie ou Jeremy para te defende. Anne falou frente a frente com ela. – Você ouviu bem?

A cobra bufou e saiu batendo o pé, o olhar de raiva da Anne me deixou um pouco assustada, nunca tinha visto esse seu lado.

— Arrume as malas, vou chamar as meninas. Anne falou séria. – Vamos embora hoje, não fico aqui nem mais um minuto.

Assim que terminou de falar ela saiu do quarto após deixar a caixinha em cima da cama, parece o fim das férias.

Point Of View Annelise Griffin

Cheguei ao meu limite, tentei de todas as formas suportar aquela garota infernizando minha vida, mas mexer nas minhas coisas, nas poucas coisas que me restaram do Dom foi demais para mim, ela não deveria ter feito aqui, nem mesmo ter tentado bater na Kenzie, ela perdeu a noção de vez e eu a paciência com ela e com tudo nessa casa, incluindo minha sogra. Justin está do meu lado, ele sabe de tudo que se passa, anda tratando a mãe com frieza em alguns casos e isso não é o que eu quero, não tenho a intenção de ser conhecida como a mulher que separou um filho da mãe, não mesmo. Meu problema não é com ele e sim com a nojenta da ex dele.

Desci as escadas atrás das meninas e acabei encontrando a nojenta abraçada com a Pattie fingindo chorar, com todos ao redor olhando. Era obvio que ela armaria um show, não ia perder a oportunidade.

— Annelise, como teve coragem de bater e ameaçar a Natálie? Pattie perguntou me olhando séria. – Ainda mais dentro da minha casa?

— Bater nela? Eu não encostei um dedo nessa garota, ela quem tentou bater na Kenzie e eu entrei na frente e sim a ameacei, ninguém tenta machucar uma de minhas amigas e sai impune. Falei alto o suficiente para todo mundo escutar. – Não se preocupe, eu estou indo embora da Sua casa ainda hoje, na verdade agora.

Justin já me olhava assustado, ele nunca me viu daquele jeito, na verdade só Jacob já me viu assim e ele sabe que quando eu tomo uma decisão nada me faz mudar.

— Amor, você não pode ir embora por causa dela, não vamos estragar nossas férias. Justin falou parando na minha frente. – Por favor, fique.

— Eu não suporto mais ficar aqui Justin, nossas férias acabaram no dia que essa garota apareceu. Falei o olhando. – Se você quiser ficar com sua família eu vou entender e não vou ficar chateada, eu confio em você, mas para mim não da para ficar.

— Já que a Anne vai embora, também vou arrumar minhas coisas. Ryan falou de pé e para minha surpresa todos ficaram.

— Sendo assim, arrumem as coisas, vou chamar um táxi para irmos. Justin falou beijando minha testa. – Não vou ficar aqui sem vocês.

Sorri com sua atitude, o pessoal subiu para arrumar as coisas e eu estava prestes a fazer isso quando Pattie começou a falar.

— Você vai mesmo nos deixar por causa dela? Uma garota que ama um cara morto.

NÃO OUSE TOCAR NO NOME DO DOMINIC, VOCÊ NÃO TEM ESSE DIREITO. Gritei indo em sua direção, mas Justin me segurou. – Eu o amo sim, Justin sabe eu nunca escondi isso de ninguém, mas ele morreu, não vai mais voltar e Justin é o cara que eu amo agora e sei que o Dom está feliz pela minha escolha.

— Para de ser maluca garota, como amar duas pessoas ao mesmo tempo? Você só está se aproveitando do meu Justin. Natálie falou com ódio.

— Se aproveitando de mim? Você está louca como a minha mãe. Justin falou as olhando. – Fui eu quem pediu uma chance, sei bem dos sentimentos dela e sei que ela me ama e não é errado ela amar o Dominic, ele foi o amor dela por anos, nada disso me incomoda.

— Meu filho, isso é loucura, você não vai ser feliz com ela, fique aqui e volte a ficar com a Natálie. Pattie falou tentando se aproximar do Justin, que recuou ainda me segurando.

CHEGA PATRÍCIA. Jeremy gritou sério. – Não está vendo que está afastando seu filho de você, da nossa família? Por uma garota que foi embora por esconder uma coisa absurda do nosso filho? Como quer que ele fique com ela se ela não teve nem a coragem de contar a ele?

— Pai, do que o senhor está falando? Justin perguntou confuso e eu olhava a cena completamente perdida também, estava tão perdida que nem tinha visto o pessoal ao redor assistindo tudo.

Jeremy não. Pattie falou enquanto Natálie balançava a cabeça em negação.

— Chega de esconder isso dele, ele merece saber que ia ser pai, mas essa vadia que você insiste em acobertar foi embora porque abortou a criança e não tinha coragem de contar, não foi mulher suficiente para dizer a ele, não deu nem a chance dele opinar sobre tudo. Jeremy falou com lágrimas nos olhos. – Me desculpa se não contei antes.

Isso é verdade Natálie? Você matou meu filho?

— Justin. Pattie falou chorando.

— Cala a boca mãe, eu quero saber dela. Justin falou rude com a mãe. – Me diz Natálie, você matou um filho meu?

— Eu era muito nova para ser mãe de alguém, não queria me tornar responsável por uma criança, ainda mais que mudaria meu corpo e meu sonho de me tornar alguém na vida. Natálie falava com um sorriso triste nos lábios. – Por isso fui embora, me mudei para um lugar onde pude fazer o procedimento para a retirada do feto e refazer minha vida sem culpa.

COMO VOCÊ TEVE CORAGEM? Por que não me contou? Eu cuidaria da criança, você poderia ser livre como sempre sonhou. Justin falou com dor na voz. – Você é um mostro Natálie, e a senhora mãe, mais mostro ainda por acobertar tudo que essa garota fez.

— Eu fiz o que achei melhor meu filho. Pattie falou tentando se aproximar mais uma vez, porém entrei na frente a encarando séria.

MELHOR PRA QUEM? ERA MEU FILHO, MEU SANGUE, SEU NETO, ERA UM BEBÊ QUE NÃO TINHA CULPA DA BURRISSE QUE FIZEMOS, DA BURRISE QUE EU FIZ EM ME RELACIONAR COM UMA PESSOA HORRIVEL COMO ELA. Justin gritou com dor.

Vê-lo daquele jeito me quebrou inteira, elas não podiam fazer isso com ele, não tinham essa direto.

— EU espero que você seja castigada por ter feito isso, nunca mais ouse me procurar ou vim atrás de mim e você mãe, faça o mesmo.

Justin falou e subiu, corri atrás dele e o encontrei jogando as coisas na mala com raiva, mas por um momento ele parou e desabou, caiu ajoelhado chorando como nunca tinha visto antes.

— Por que ela fez isso Lise? Ela não podia. Ele falou assim que eu abaixei o abraçando com cuidado. – Ele não tinha culpa de nada.

— Eu sinto muito por saber disso dessa forma, mas se acalma tá? Eu estou aqui com você. Falei acariciando seus cabelos. – Termina de arrumar suas coisas e vamos voltar para casa tudo bem?

— Não tenho forças para mais nada, você me ajuda?

— Claro, vem senta aqui enquanto eu termino sua mala. Falei o ajudando a levantar e se sentar na cama. – Eu vou cuidar de você, sempre.

Ele sorriu calmo em meio as lágrimas e concordou calmo. Nada de mal vai acontecer com ele, não mais.

Continua..



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...