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História O Inverno Chegou! - Evite uma guerra, ou morra nela!


Escrita por: wcm

Capítulo 5 - Evite uma guerra, ou morra nela!


Na estrada do rei, após destruir parte da frota de Euron como forma de descarregar parte de sua raiva, Daenerys retorna e encontra Jon no meio do caminho, desce de Drogon e decide seguir a cavalo com o resto das pessoas. Ela conta o que fez com a frota de Euron. Jon reclama de ela ter feito isso sozinha e sem consultar ninguém. Daenerys diz que não precisa de autorização pra nada, pois é a rainha. Ele defende que é perigoso se arriscar e que ninguém saberia seu paradeiro caso algo acontecesse com ela:
 
– Não falo isso por me considerar superior a você, falo por me preocupar. Claro que você é a rainha e por este motivo não deveria se arriscar dessa maneira! – argumenta Jon.
 
    Todos chegam e se reúnem a cerca de 10 km de Kings Landing, onde o exército que estava ocupando os navios dá lugar aos civis que anteriormente haviam fugido de Winterfell antes da batalha, para garantir sua segurança dos mortos. Tyrion conta a Daenerys que Varys foi à busca de Yara e eles decidem esperar sua chegada antes de avançarem para a batalha.

Após Yara chegar, além dela, Tyrion, Jon, Jaime, Varys, Sansa e Daenerys se reúnem junto com outros Lordes. Tyrion diz que é extremamente necessário negociar com Cersei, pois talvez não haja tempo para uma guerra. Daenerys recusa, e diz que houve uma negociação, e ela descumpriu:

– Não vamos apostar na boa vontade de sua irmã de novo, ela acha que está segura dentro daqueles muros, nunca vai ceder. – Argumenta a mãe dos dragões. Tyrion então conta sobre a gravidez de sua irmã e que talvez isso a comova. – Entendi por que confiou nela na primeira vez, mas ela não parece preocupada com o filho, se tivesse, teria ajudado na guerra contra os mortos! – diz Daenerys.

Sansa fica do lado de Tyrion, argumentando que os homens estão machucados e cansados e que o prejuízo pode ser grande demais em caso de uma nova guerra. Daenerys olha para Sansa e diz que entende a situação, mas quanto mais demorarem, mais tempo Cersei terá para se preparar, talvez até mesmo mandando algum informante para o acampamento deles. A rainha, como demonstração de flexibilidade, questiona Jon:
 
– Você é o líder das tropas e a tomada da capital ainda faz parte da defesa contra os mortos, acha que é melhor que demos tempo para Cersei pensar e nossos soldados se recuperarem, ou podemos vencer como estamos? – O bastardo, sob o olhar de todos os lordes e de sua rainha, responde:

- Não acho que uma criança que ainda nem nasceu mereça pagar pelos pecados da mãe, mas não posso correr o rico de permitir que todos morram para poupar a vida dela. Os mortos estão chegando, precisamos vencer esta guerra logo, contar ao povo sobre o perigo que está vindo e nos prepararmos, não acho que teremos mais do que um mês para tudo isso, precisamos atacar agora! – Argumenta Jon.

Apesar de claramente estar contrariada, Sansa acata a decisão de seu irmão e da rainha. Jon pergunta se todos estão de acordo, e se mais alguém tem uma sugestão. Tyrion olha para Jaime, que baixa a cabeça, num claro sinal de aceitação. O anão então, numa última tentativa de salvar sua irmã, sugere que Jaime vá na frente, tentar uma rendição de Cersei e pede que caso ela aceite, seja dada a oportunidade de viver presa em Casterly Rock, sob sua supervisão, junto com seu filho.

- Não poderei lhe dar mais tempo, mas ainda temos algumas preparações para fazer antes de partir, este será o que tempo que terá para ir até a capital e convencer sua irmã! – Concorda Jon. – Você irá sozinho, convença sua irmã, abra os portões e peça que todos se ajoelhem para nossa rainha e lutem ao nosso lado pelos vivos! – Diz Jon olhando para Daenerys, que faz sinal positivo, concordando com a ideia.

– Existe uma pequena chance que eu convença Cersei, mas nenhuma de que eu convença Euro! – diz Jaime.

Daenerys diz que não pode confiar em Euron, e que irá queimar sua frota, independente de sua rendição ou não. Yará concorda. Jaime parte então em direção aos esgotos de Kings Landing, mas antes de ir, procura Sandor Clegane que acabara de chegar:

– Estou indo visitar minha irmã, talvez esteja com saudade do seu! – Insinua o Lannister.

– Ele é todo meu. – responde Clegane.

– É por isso mesmo que quero que você vá, só um monstro pode enfrentar outro! – Encerra Jaime. Sandor concorda e os dois partem.

Após a reunião, Varys procura Jon

- Então majestade, o que faremos depois de derrubar Cersei? – Questiona o eunuco.

- Não entendi a pergunta, não sou sua majestade! – Branda Jon.

Varys então conta sobre as cartas que enviou a todos os lordes de Westeros contando sobre sua identidade e que seu rei estava prestes a tomar o trono de volta, assim eles deveriam se apresentar para servir seu rei e ajudar a expulsar os usurpadores:

– Você não cansa de repetir que precisamos do máximo possível de soldados, seu nome é forte, Jon Snow, sua reivindicação ao trono é necessária para que vençamos essa guerra, você não tem outra opção. – diz Varys.

– Está traindo nossa rainha! – diz Jon, preocupado.

– Nunca estive do lado do rei e sim do povo, deixei isso bem claro para ela. A reivindicação dela não é válida, você é o herdeiro, você nasceu em Westeros, foi comandante da patrulha da noite, conquistou os selvagens, se tornou rei do norte sem nenhum nome, sem colocar medo em ninguém. Foi criado como filho de Ned Stark, o homem mais honrado dos sete reinos. Garanto que você não queria estar no centro de nenhum destes eventos, mas está, aceitou seu destino em todos eles, por que negar agora? – Completa Varys, com certo tom de cobrança.

– Por que eu a amo! – responde Jon.

– Seu amor vale o sacrifício de tudo que você vem lutando para defender desde que chegou à Guarda da Noite? – Questiona o lorde dos sussurros, antes de ver Jon sair um pouco contrariado.

Após algumas horas coordenando seus homens nas preparações, Jon procura Daenerys em seu quarto e a conta que todos já sabem sua identidade. Ele diz à sua amada que pensou bastante no assunto e precisará que ela o apóie mais do que nunca para que vençam seus inimigos e que, para isso, pretende assumir seu lugar como rei após derrotar Cersei, pois isso é necessário para derrotar o Rei da Noite, mas que após a guerra, abdicará do trono, assim, pela sucessão, ela será a rainha.

Daenerys responde que é uma conquistadora, e se nega a ganhar o trono. Ele diz que nada será ganho, pois eles o conquistarão juntos:

– Por favor, preciso que aceite isso, você terá seu trono como sempre quis, ficaremos junto, abrirei mão de ser o Rei do Norte também, o povo do norte será livre e todos ficaremos felizes! – Implora Snow.

– Eu vim tomar Westeros, e isso inclui o norte. – diz Daenerys.

Jon diz que não pode permitir que sua irmã e sua rainha lutem, e que a libertação do norte é a condição para que ele entregue o trono:

– Você jurou lealdade a mim, Jon Snow! – esbraveja Dany.

– E também jurei que seria o Rei do norte, mas abri mão disso por você, por achar que seria uma rainha melhor do que eu, você não pode fazer isso por mim também? – Completa Jon.

Os dois ficam se olhando durante um tempo, onde Daenerys faz uma cara de triste e confusa, claramente lidando com uma luta interna entre seu objetivo e todo sacrifício que ele irá cobrar, ela já perdeu tudo e estava prestes a perder o trono ou seu novo amor. Ao mesmo tempo Jon a olha com uma cara diferente, com um olhar menos admirado do que o de costume, mais questionador. Verme Cinza os interrompe para avisar que todos estão prontos para enfrentar Cersei.

A formação para o ataque será a seguinte:

Jon toma a frente de seu exército e vai em direção a Kings Landing;

Yara comanda a frota;

Verme cinza comando o resto dos Imaculados e Dothraks, que serão a linha de frente de ataque contra a companhia dourada;

Brienne comandará o exército dentro dos navios que será responsável por invadir as muralhas e abrir os portões;

Daenerys montará Drogon e dará suporte;

Sansa e demais incapacitados de lutar ficarão no acampamento, perto da cidade;

O plano é aguardar a rendição, quando achar que não deva mais esperar, Jon dará a ordem para o ataque;

Quando a batalha acabar, em caso de vitória, todos devem se preparar novamente para uma nova investida do Rei da Noite.

Num barco, Brann usa um corvo para ver onde os mortos estão e percebe que desta vez, eles estão em grande número, passando um pouco Winterfell, o que indica que estão a aproximadamente três semanas de Kings Landing, mas não localiza o Rei da Noite.

Jaime chega à capital e procura Bronn, encontrando-o num bordel da cidade e pedindo sua ajuda. O mercenário prontamente nega, alegando jamais ter sido pago pela excursão a Dorne e que não quer mais se meter na briga dos “gatinhos dourados”.

O Lannister parte sem ele, enquanto Clegane espera do lado de fora. Mas jaime é capturado e levado até Cersei, o Cão consegue se esconder na escuridão intensa e não é capturado junto. Ao chegar a Cersei, Jaime pede que ela se renda, para que possam ter seu filho. Ele conta a ela sobre o que viu dos mortos e como eles estão vindo, e que não há chance de vencer sem unir todas as forças dentro dos muros da capital.

– Você perdeu os poucos aliados que tinha com a reivindicação de Jon ao trono, ele quer a cidade para proteger a todos, e garantiu que você poderá viver junto com nosso filho, governando sobre Casterly Rock, é nossa última chance de lutar pela família! – Implora Jaime.

– Tenho os muros, tenho o exército. Talvez estes zumbis comam o exército dos garotos Targaryan e eles derrotem alguns deles, meu exército cuidará do resto. Sacrifiquei demais para desistir agora! – Completa a rainha antes de mandar levarem Jaime preso.

Cersei então manda que todos se preparem para o ataque:

O exército Lannister protegerá todos os portões;

A frota será liderada por Euron;

Nos muros todos possuem balestras e o objetivo é acertar Drogon;

A Companhia Dourada estará no portão central, sendo a primeira defesa da cidade.

Ambos os lados estão posicionados, a noite é fria e já dura mais de um mês, a neve cobre levemente todo entorno da capital. Frente a frente no portão principal, os Imaculados liderados por Verme Cinza, contra a companhia Dourada liderada por Harry Strickland. E no mar a frota de ferro de Euron contra a de Yara.

Jon espera um sinal de rendição antes de atacar. Verme cinza, com uma expressão de impaciência, aguarda o aval para atacar. Jon olha para Tyrion, que baixa sua cabeça em tom de decepção e vira as costas. O Rei do Norte, claramente contrariado, perde as esperanças de uma rendição, levanta sua espada e a aponta para a capital. É o sinal para atacar. A guerra começa!



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