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História O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - Seus olhos são como espelhos, não me escondem nada...


Escrita por: flowerland

Notas do Autor


Me perdoem pela demora, mas é que aqui em casa está sem internet e só hoje consegui "arrumar"....


BOA LEITURA!

Capítulo 12 - Seus olhos são como espelhos, não me escondem nada...


Fanfic / Fanfiction O irmão do meu melhor amigo - Segunda temporada! - Seus olhos são como espelhos, não me escondem nada...

Uma semana depois...


   
Bom, essa foi uma semana com seus altos e baixos, mas também foi uma semana bem reflexiva. A cada dia que se passou Matheus e eu ficamos mais próximos e eu me surpreendia ainda mais com o "novo" Lucas.  Eu realmente não acreditava na sua mudança, mas parece que ele está cada vez mais decidido a me provar o contrário.

  - Luiza! - Amanda estralou os dedos na minha frente chamando minha atenção. 

  - Oi! - disse me recompondo. 

  - Seu telefone está tocando, não vai atender? - encarei o telefone e no visor o nome "amor" se destacava. Suspirei lembrando dele, Caio ficou essa semana inteira sem ligar e quando eu ligava ele não atendia.

  - O que você quer? - fui grossa.

 - Nossa amor... - o interrompi. 

  - Nossa amor o caralho Caio, que porra está acontecendo? - disse nervosa tentando controlar meu tom. 

  - Fica calma Luiza, eu estava sem sinal e... - o interrompi novamente. 

  - Sem sinal? Não tem uma desculpa melhor? - gritei nervosa. - Você ta achando que eu sou idiota? - o nervoso aos poucos ia se espalhando pelo meu corpo. 

  - Eu só precisava de um tempo ta legal? - ri sem humor. 

  - De um tempo? De um tempo pra quê? - perguntei com uma falsa calma. 

  - Luiza, como que a gente chegou nesse ponto? - perguntou com a voz cansada. 

  - Não sei, talvez quando você tenha me dado um tapa? - perguntei ironicamente. 

  - Eu já pedi desculpas merda! - gritou nervoso. - E tudo isso foi por culpa daquele porra! 

  - Para de querer achar uma desculpa para os seus erros, isso não vai mudar em nada! - gritei no mesmo tom que ele.

  - Eu to cansado de discutir com você sobre um assunto que nem tem mais importância! - disse ele depois de um tempo. 

  - Se você sabe que não tem mais importância, por que insiste tanto em discuti-lo? - rebati. 

  - Porque eu não suporto a ideia dele estar ai tão perto de você e...- o interrompi.

  - Então volta! - disse em um fio de voz. 

  - Eu ainda não posso e...- o interrompi novamente. 

  - Então não venha depois me cobrar algo! - dito isso finalizei a ligação com lágrimas nos olhos. 

  - Lu, o que está havendo? - encarei Amanda e balancei a cabeça negativamente, cobri meu rosto com as mãos enquanto lágrimas e mais lágrimas rolavam. 

  - Eu não aguento mais essa situação Amanda, meus sentimentos estão me sufocando! - disse chorando. 

  - Eu estou perdida Lu, ultimamente você não conversa mais direito comigo, então não tem como eu te ajudar...- deu uma pausa. -...não se você não me explicar o que está acontecendo! 

  Respirei fundo e a encarei, Amanda levantou-se em silêncio indo até o frigobar, pegou uma água e a entregou-me logo em seguida. 

  - De uns tempos pra cá eu e Caio estamos cada vez piores, nossa relação vai de mal a pior e nem ele e nem eu parece se importar muito com isso! - disse depois de um tempo. 

  - Você não o ama mais? - parei um tempo para pensar antes de responder aquela pergunta. 

  - Amo, mas não como antes...- dizer aquilo doeu, mas eu não posso continuar mentindo pra mim mesma. 

  - E quanto ao Lucas? - cerrei o cenho. 

  - O que tem ele? - a encarei confusa. 

  - Ele também faz parte dessa história, certo? - dei de ombros. 

  - Não consigo enxergar isso...- disse vagamente. 

  - Conta outra Luiza! - revirou os olhos. - Essa volta dele mexeu bastante com você, fez aquele sentimento que você tanto lutou para apagar, voltar a tona ainda mais forte e intenso! 

  - Eu não o amo e...- fui interrompida. 

  - Ok! Digamos que não seja desse jeito que eu estou falando, mas cada dia que passa esse sentimento cresce ainda mais dentro de voc~e, estou mentindo? - Amanda encarava-me como uma mãe encara seu filho quando quer que ele assuma algo que fez. 

  - Eu odeio esse poder e conhecimento que você tem sobre mim! - disse a fazendo soltar um risinho. 

  - Não tem como e nem podemos cortar um sentimento pela raiz se ele já deu flor! - disse ela lançando uma piscadela à mim.



                                 [...]     



  A sensação da areia gelada e úmida em meus pés era uma das coisas que eu mais gostava de sentir desde que me mudei pra cá. A noite já havia caído e a lua grande e brilhante iluminava a pequena praia do resort, junto com alguns postes de luz instalados na mesma. A brisa leve e gelada que vinha do mar, era o suficiente para bagunçar meus cabelos. 

  Continuei andando por mais um tempo, imersa em meus pensamentos, até que me dei conta de que estava em uma parte mais deserta da praia; ali quase não tinha movimento. Pensar isso me fez ter calafrios, eu até pensei em voltar, mas assim que o vi sentado ali na areia, meu corpo paralisou; era como se eu tivesse levado um choque e não conseguisse mais sair do lugar. 

  Aproximei-me calmamente depois de um tempo e senti meu coração se apertar assim que vi lágrimas rolando por seus olhos. 

  - Lucas...- o chamei brevemente fazendo o mesmo apertar os olhos com força e virar-se para mim. 

  - Você não deveria estar aqui! - disse sem encarar os meus olhos. 

  - O que você está fazendo aqui? E o que está acontecendo? - parece que meu corpo tinha entrado em alerta e em resposta disto aproximei-me ainda mais dele. 

  - Isso não é da sua conta! - e então por um momento aquele velho Lucas tinha vindo à tona. 

  - Você sabe que isso não funciona comigo não é? - cruzei os braços o encarando seriamente. - Aliás, nunca funcionou! 

  - Não sei do que está falando! - disse ainda evitando contato visual. 

  - A qual é Lucas? Me dar patada ou fingir que nada está acontecendo, não vai me fazer desistir de saber o que está acontecendo! - exclamei. 

  - Está tudo bem! - disse encarando o mar. 

  - Mentir é feio! - pontuei seriamente. 

  - Fingir que se importa também! - tá, essa doeu. Arqueei as sobrancelhas não querendo demonstrar que aquilo me machucou. Mordi meu lábio inferior e respirei fundo antes de me pronunciar.

  - Machucar as pessoas não vai fazer com que sua dor fique menor! - disse calmamente o fazendo me encarar pela primeira vez naquela noite. E assim que nossos olhares se cruzaram, eu tive certeza de que ele realmente não estava bem. 

  - Nada com o que fale, irá me fazer dizer algo! - exclamou duramente. 

  - Ah, então está realmente acontecendo algo?! - abri um sorrisinho. 

  - Isso é jogo sujo, está jogando verde pra colher maduro! - revirei os olhos. 

  - Lucas eu te conheço, muito bem por sinal...- fui me aproximando em passos lentos. - Você até pode mentir pra mim, mas seus olhos não

  - Eu não acredito nas suas palavras! - disse convicto. 

  - Ah é? E por que não? - o encarei desafiadora. 

  - Porque se isso realmente fosse verdade, já teria me polpado muitas vezes em te dizer que mudei! - pontuou. 

  - Tem coisas Lucas, que só palavras não bastam...- disse vagamente. - Sabe por quê? - dei uma pausa. - Porque palavras o vento leva! 

  - Belas palavras! - disse ele depois de um tempo. - Pena que não me comoveu! - soltei uma leve risada. 

  - Essa não era minha intenção! - dei de ombros. - Mas então, não vai me dizer o que acontece? - insisti o fazendo bufar. 

  - Por favor, eu não quero falar sobre isso agora! - abaixou a cabeça me fazendo suspirar. 

  - Eu queria te ajudar! - dizer aquilo em voz alta parecia ser tão ridículo e envergonhoso. 

  - Sua presença já é o suficiente! - disse ele olhando no fundo de meus olhos. 

  - Não faz isso...- disse em um sussurro assim que nossos rostos estavam a centímetros um do outro. 

  - Isso o quê? - disse no mesmo tom que eu intercalando seu olhar entre meus olhos e minha boca. 

  Sua mão posicionou-se na minha cintura enquanto a outra tirava delicadamente meus cabelos de meu ombro deixando meu pescoço completamente exposto. Seu nariz roçava levemente e lentamente na pele exposta do meu pescoço, me causando arrepios. 

  - Lucas...- fechei os olhos me deixando levar, com as nossas respirações completamente descompassadas. 

  - Só deixe levar Lu...- o interrompi com um beijo feroz, completamento diferente do momento que estávamos levando. Minhas mãos foram para sua nuca enquanto as suas apertavam e faziam carinhos de leve na minha cintura. Nossas línguas entraram em batalha e a única coisa que eu conseguia pensar era: como eu senti falta desse beijo. 

  Fiquei na ponta dos pés enquanto Lucas apertava-me contra seu corpo, arranhei sua nuca e parecia que estávamos revivendo uma cena, estávamos fazendo tudo como antes, tudo como antigamente. 

  - Fica comigo pelo menos por essa noite...- disse ele sem descolar nossos lábios. -...e o amanhã a gente deixa pra depois! 

  Não respondi nada, estava embriagada demais por seus beijos para lhe dar uma resposta. Apenas me desmanchei em seus braços sem pensar no depois...


Notas Finais


Espero que tenham gostado, logo mais tem mais!!

Comentem e até o próximo!

Digam-me o que estão achando!


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