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História O jardim inglês. - Proteção e carinho.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Olá, estou de volta, espero que tenham gostado da imagem do pingente, no capítulo ele é exatamente assim. Beijos de Akira-san.

Capítulo 19 - Proteção e carinho.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Proteção e carinho.

   Peter sabia que Lucas estava nervoso, completamente abalado, ele sentia em seu coração de alfa, na verdade estava entendendo bem melhor esse assunto sobre alfas e ômegas, mesmo que a princípio tenha rejeitado a ideia, agora a compreendia melhor, ele se sentia responsável pela segurança de Lucas de uma forma inacreditável, ele o sentia fortemente, sentia sua dor e seu medo, quando o olhava ainda que furtivamente o sentia tremer, como se tudo que tiveram até então estivesse sob ameaça. Só podia ser o elo entre alfa e ômega, nada mais explicava o modo como agiu contra aqueles homens que tentaram sabe-se lá porque sequestrar seu pequeno namorado, por pouco não os matou, seu controle só surgiu a muito custo.

-Lucas, vamos embora, agora que sei que está bem, podemos ir, venha...E Peter lhe estendeu a mão carinhosamente, e logo o puxou para seus braços, o encerrando em um abraço carinhoso e protetor.

-M-mas precisamos ir a delegacia, o detetive falou...Mas Peter o calou com um selinho rápido.

-Tudo bem, eu já falei com ele, nada de delegacia hoje, quero cuidar de você minha fadinha, só isso me importa. Respondeu Peter, nem notou em como um dos médicos assistia a cena, todo sorridente.

Assim foram embora, no caminho todo o pequeno ômega ficou calado, e ao entrarem no salão do hotel se encostou nele, como se quisesse ser novamente abraçado, ato que foi compreendido rapidamente, entraram no elevador ainda abraçados e logo estavam em seus aposentos. Assim que Lucas se viu em segurança deitou na cama e chorou sentido, seus soluços sendo abafados pelo travesseiro.

-Não chore meu lindo, eu vou cuidar de você, sempre estarei ao seu lado...

-E-eu sei disso, mas eu...Queria poder me cuidar sozinho, eu sei que te deixei muito nervoso e preocupado, eu senti isso...Falou entre um soluço e outro.

Peter o segurou nos braços e o deixou chorar, ele também sentia a ligação.

-Eu senti o seu medo e era como um pedido de ajuda, eu corri para junto de você, mas não deve se martirizar por isso, eu estou bem e você também.

-Sei que eram as mesmas pessoas de antes...Ou eram mandados pela mesma pessoa que me levou a primeira vez, e eu estou com medo, nunca mais quero ficar longe de você, nunca mais...Não deixe que me separem de você Peter, ou eu não vou sobreviver...Falou Lucas sinceramente, seu coração doendo só de pensar em tal coisa.

-Nunca, somos um agora, e para provar isso e te deixar feliz eu tenho um presente, queria te dar na nossa casa nova, mas se prometer que vai parar de chorar eu te dou agora.

Lucas sorriu na hora, enxugou seus lindos olhos com as costas da mão como uma criança e sorriu de modo tímido.

-Eu paro...O que é?

-Hum, curioso né? Tá bom, feche os olhos e estenda as duas mãos.

Lucas fez o que o outro pediu e sentiu algo macio na palma das mãos, abriu os olhos e viu uma caixinha preta de veludo, olhou de volta para o namorado e abriu a mesma, sorrindo.

Dentro da caixinha dois lindos pingentes com um cordão em prata, lindamente esculpido, o menor os ergueu e sorriu feliz, uma meia lua e uma pedra azul, translúcida e delicada.

Peter pegou o cordão menor e colocou no pescoço do namorado e Lucas repetiu o gesto em Peter, depois olhou o pingente num espelho e novamente sorriu.

-Significa que somos um?

-Sim, isso mesmo.

-Eu sou seu. Falou Lucas sorrindo e pulando nos braços do namorado.

-E eu seu...Respondeu com um beijo o belo alfa.

-Essa joia azul significa nosso compromisso, singelo mais forte, sua cor favorita, e a lua porque eu a acho romântica...Gostou?

-É perfeito! Eu adorei.

-Hum, se está se sentindo melhor, vá tomar um banho enquanto eu peço comida, e depois vamos jantar, algo em especial que queira hoje?

-Comida japonesa, se for possível amor. Falou Lucas caminhando devagar para o banheiro.

-Repete! Falou Peter.

-Comida japonesa...Falou Lucas, divertido.

-Não, a segunda parte...

-Amor? Eu falei...Meu amor...Repetiu Lucas, abaixando a cabeça envergonhado, fechou os olhos num gesto simples e sentiu os braços fortes a envolve-lo completamente, enquanto o maior erguia seu rosto suavemente só para ver sua pele corada e suave, passou os dedos na pele macia e sentiu sua textura delicada, de imediato sentiu o aroma subir em ondas e envolve-los mansamente.

-Peter, tenho vergonha...Você sempre me faz ficar...Ficar...Tentava falar o pequeno, mas se enroscava nas palavras, vermelho como um tomatinho.

-Eu sempre te faço ficar excitado? Que bonitinho...Vem cá. Respondeu e sorriu o belo alfa, orgulhoso de ter esse poder sobre seu ômega.

-Vou tomar banho. Respirou fundo o pequeno, mas nem se moveu dos braços do outro.

-Vamos juntos, então.

Peter puxou Lucas para a banheira e a encheu, enquanto beijava o menor com carinho, sentindo a espuma macia a envolve-los, seu aroma gostoso tomando a pele dos dois, mas nada era melhor que o cheiro do seu ômega, doce e puro, como rosas recém cortadas envolvidas em mel.

Delicadamente envolveu o corpo suave no seu, o colocando em seu colo, enquanto beijava seus ombros a mostra, era tão sensual ver a pele exposta, branquinha e macia a seu alcance, queria morde-lo ali, marca-lo, faze-lo só seu, mas não poderia machucar essa pele tão linda, por isso o beijava e mordiscava sem machuca-lo, enquanto suas mãos o mantinham ali, segurando em sua pequena cintura, e sorriu ao sentir ele rebolar minimamente, o que causou uma fricção em suas ereções e fez ambos gemerem juntos.

-Peter...Sussurrou Lucas, de olhos fechados, a cabeça levemente tombada para traz, entregue aos beijos que recebia nos ombros e pescoço, as mãos soltas ao redor do corpo, entre as espumas.

Enquanto isso Peter descia os beijos, as mãos subindo aos mamilos turgidos, rosados, sensíveis dele, arrepiados, e os acariciava com extrema delicadeza, somente um leve roçar, era o mais gostoso dos carinhos e fazia o pequeno tremer em suas mãos, descendo os lábios sugou um mamilo sem pressa, arrepiado ao sentir a textura única da região, o sabor doce e leve dele em seus lábios, em sua boca, no toque de sua língua, e o lambeu e mordeu, sentindo os espasmos que provocava com isso, sentindo a mãos pequenas a tocar de leve em seus cabelos molhados, enroscando em seus fios com graça e gentileza. Sem pensar direito mordeu e puxou ainda de leve o mamilo já vermelho, e o pequeno arfou em seu abraço, ele sorriu satisfeito, pois o prazer que provocava era o que mais queria, todo seu desejo se concentrava no prazer que podia proporcionar ao menor, em como queria ama-lo cada vez mais, cada vez melhor, faze-lo sentir prazer longamente, enlouquecidamente, prolongando para ambos aquele momento único.

Beijou a face corada, e segurou seu pescoço entre os dedos da mão, só para lamber a área com volúpia, e descer novamente ao outro mamilo, que desta vez tomou delicadamente entre os dentes, as mãos deslizando na pele úmida até o cintura e descendo atrevida até as nádegas macias, o que provocou uma onda de choque no corpo adorado.

-Alfa! Gritou Lucas, perdido no prazer e sentiu o mais velho a tocar-lhe intimamente, rebolou em seus dedos, gemendo, gemendo...

Peter o beijou apaixonadamente, ainda o preparando com cuidado, sentindo seu corpo envolver seus dois dedos mansamente, era apertado, muito apertado, e ele gemia só de se imaginar dentro dele, mas com calma, sem pressa, olhou nos olhos lindos a sua frente, estavam focados nele, brilhantes e grandes.

-Fadinha. Falou e o puxou para junto de si, entrando nele bem devagar, segurando suas coxas, mantendo o olhar firme, se segurando até que o sentiu relaxar e aceitar sua invasão, sua ereção dolorida se moveu dentro do corpo amado e o prazer o tomou, quente e perfeito, subiu as mãos e se segurou na cintura dele, o movimentando na água morna.

Lucas se segurou na beirada da banheira e se deixou guiar no ritmo do seu namorado, ele o puxava de encontro ao seu corpo, e seu corpo gritava de prazer, era gostoso ser tomado assim, ser invadido, sentir a doce sensação de ser todo dele, inteiro, e numa profunda estocada gemeu mais alto, tocado num ponto sensível que o fez estremecer inteiro pelo prazer que sentiu, e compartilhou gemendo, mostrando ao seu alfa como ele era bom, como aquilo era bom.

Peter buscou entre as pernas do menor a ereção rosada, a pegou mansamente e o tocou com muita vontade, seguindo o mesmo ritmo das estocadas o acariciava, e ele gemia em suas mãos, em seu corpo quente, sentindo seu prazer eclipsar a razão, nesse momento só via o corpo belo e suave a se mexer em seu compasso, indo e vindo num prazer quase louco, deslizou a mão que sobrava pela coluna perfeita, sentindo a pele molhada na ponta dos dedos, chegou mais perto ainda, corpos colados um no outro e tremendo o beijou no mesmo instante em que o jato quente melou seus dedos e seu próprio prazer inundou o corpo do outro.

Tremeram juntos, abraçados, e as espumas os envolveram completamente quando se deixaram afundar mais na banheira.

-Lucas minha fadinha linda, meu ômega...

Lucas por sua vez ronronou algo em resposta, pois se sentia sem energia alguma, o mais velho o esgotou completamente, por isso se deixou banhar com uma esponja macia e sorriu ao sentir os cabelos massageados, permaneceu de olhos fechados, recuperando energia, até que o outro o tocou no rosto, uma leve carícia.

-Pequeno, temos que sair, você precisa comer alguma coisa.

-Não preciso, já jantamos aqui não é? E riu se aconchegando no corpo firme.

-Sim, eu sei, mas precisamos manter as energias, e eu não quero que durma antes de comer comida japonesa.

-Hum, não precisa, pede somente um suco..Resmungou Lucas, mas mesmo assim se sentiu ser levado para fora da água morna e gostosa.

-Preguicinha, vamos nos secar, tem um roupão quentinho aqui pra você, vem. Chamou Peter e o menor obedeceu, se secando e vestindo o robe, indo depois para a cama onde se deitou para esperar a comida e adormeceu.

Acordou com beijinhos pela face e sorriu satisfeito.

-A comida chegou minha fadinha, vem, vamos sentar um pouco, tá bom?

-Se eu comer um pouco posso dormir? Perguntou coçando os olhos, o que fez o mais velho sorrir.

-Sim, se comer direitinho eu te deixo dormir bastante.

Lucas bocejou e sorriu, e aceitou a comida, que na verdade estava uma delícia, sabia que depois de dormir e descansar teria que enfrentar todos os problemas, tentar descobrir quem eram queles homens, ou pelo menos quem mandava neles, mas isso era para outra hora, agora ele estava ali, protegido de todos nos braços de seu alfa.


Notas Finais


Ai que banheira gostosa...Eu quero...


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