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História O jardim inglês. - Promessa solene.


Escrita por: akirasam946

Notas do Autor


Em promessa solene o belo alfa Edward tenta conquistar o pequeno Gabriel, o ômega por quem se apaixonou, o problema é que ele é um dos culpados pelo cativeiro do jovem e por todo seu sofrimento, será que o amor é capaz de vencer esse obstáculo? Vamos descobrir juntos. Boa leitura. Beijos de Akira-san.

Capítulo 22 - Promessa solene.


Fanfic / Fanfiction O jardim inglês. - Promessa solene.

   Edward caminhava lentamente pelo corredor, levava nos braços seu pequeno e indefeso Gabriel, sabia que ele precisava acordar, comer e tomar um banho, estava cuidando dele e tentando faze-lo se sentir mais confortável com sua presença, era difícil, ele tinha muito medo, por ser ainda muito jovem e ter recebido os hormônios que o mudaram de uma pessoa comum para um ômega em tão pouco tempo ele era muito sensível, somente no primeiro cio seu aroma se estabilizou, o deixando com uma fragrância leve e sutil, como lírios selvagens.

Entrou em seu quarto sem dificuldade, pois para ele um alfa forte, o peso do jovenzinho nada significava, o levou ao sofá e o deitou,  acariciando o rosto suave para acorda-lo, sorriu ao ver que funcionava, ele abriu os lindos olhos claros e o encarou confuso por uns instantes, depois se ajeitou no sofá, já não se encolhia a todo instante como a uma semana atras.

-Que bom que acordou, o que quer comer?

-O que quiser fazer está bom pra mim...Respondeu bem baixinho, olhando para as mãos que estavam juntas no colo.

-Quero que me diga do que gosta, por favor...Pediu suavemente o alfa.

-E-eu gosto de macarrão, todos os tipos. Respondeu de modo simplista, ainda sem encara-lo.

O alfa pegou seu rosto e o fez o olhar rapidamente sorrindo, depositou um beijo casto em sua bochecha e se levantou, o deixando confuso, ele tinha tantas perguntas a fazer e não tinha coragem, por exemplo porque o alfa o tirou do convívio dos outros? Já fazia uma semana que ele o levava toda a tarde para ficar com ele, o tirando das celas e o tratando com carinho, no começo ficou muito assustado, tudo que fazia era chorar baixinho e qualquer aproximação o deixava em pânico, mas com o tempo percebeu que o alfa não iria machuca-lo, pelo menos era o que parecia.

-Senhor Edward, porque está sendo tão gentil comigo? Perguntou tão baixo que se o alfa não tivesse uma excelente audição não seria capaz de escutar.

-Me chame de Ed, ou do que quiser pequeno...Eu gosto de você, quero cuidar de você...Isso é estranho?

-Eu fui sequestrado...Estou preso aqui...Tudo é estranho, meu corpo mudou, eu mudei...Tudo é estranho pra mim, e o senhor...Digo, você ficou comigo no meu primeiro cio...Aquilo foi estranho também...Mas agora não entendo, porque é gentil comigo?. Respondeu o jovenzinho nervoso, com medo de o alfa se zangar com ele.

O alfa percebeu que tinha chegado a hora de falar mais abertamente, por isso deixou o que fazia e veio até o pequeno que agora se encolheu mesmo, porque pensou que o alfa estava bravo com ele, fechou os olhos e tremeu, mas o alfa tocou seus cabelos macios e puxou seu rosto para um beijo leve nos seus lábios, isso o fez ronronar, outra coisa que sua condição fazia sem que ele controlasse, se sentiu envergonhado e corou.

-Eu me apaixonei por você, é simples assim, e quero que as coisas mudem, não posso pedir perdão porque eu não mereço, não posso mudar sua condição de ômega, porque é impossível, não posso te devolver a sua vida antiga, só posso te amar, é tudo que posso fazer, e um dia te dar a liberdade, e implorar para que queira ficar comigo, apesar de tudo.

Isso deixou o pequeno de boca aberta, ele estava ouvindo direito? O alfa disse que estava apaixonado por ele? Tentou falar, mas gaguejou e nada saiu, sentiu os braços fortes a envolve-lo num abraço protetor e afundou o rosto no ombro do homem, se agora era um ômega e nada podia mudar isso o que fazer? Se tudo que podia fazer era esperar, esperaria...Mas era bom saber que esse alfa queria protege-lo, no fundo sentia que era verdade, mas ainda tinha medo, tudo o assustava, e se fosse capaz de se apaixonar? Será? Sentiu o calor do corpo do alfa e suspirou, certamente o desejava intensamente, e já sabia disso a dias...Podia se entregar livremente? Será que era isso que queria?

-Se eu não quiser o que acontece comigo? Perguntou num fio de voz, ainda abafado pelo fato de estar com o rosto escondido no ombro dele.

Sentiu o alfa suspirar dolorido antes de responder.

-Não te forçarei a nada pequeno...Juro! Farei de tudo para liberta-lo e cuidarei para que seja bem tratado, que viva feliz, mas não vou me impor, nunca farei isso...

Gabriel tremeu com essa resposta e o que sentiu o deixou confuso, queria muito fazer esse alfa sorrir, sentiu que precisava disso, mordeu os lábios nervoso e se soltou dos braços dele mansamente.

-Eu vou fazer seu jantar...O alfa se levantou triste e sentiu a mão pequena do ômega se prender na sua, quente e leve, se deixou aquecer pelo toque e olhou para ele.

O que viu o deixou feliz, o pequeno sorria para ele, o primeiro sorriso sincero e inteiro que viu até então, se voltou e se sentou de novo, e para seu total espanto o menor se aproximou, muito timidamente e sentou em seu colo, ficando de frente para ele, e para maior espanto ainda o beijou de modo suave, seus lábios doces a tocar nos seus quase vacilantes, e mesmo assim se prendendo a ele, sua pequena e leve mão se elevou e se prendeu em seus cabelos, ele arfou entre os lábios e suspirou, o alfa então o prendeu nos braços fortes e afagou seu corpo lindo com ambas as mãos, sofregamente.

-Gabriel...Gabriel...Repetiu como um mantra, perdido na sensação do corpo leve no seu.

-Alfa...Respondeu o ômega como se aquilo fosse um chamado.

Edward se levantou com o pequeno no seu colo, ele passou as pernas em sua cintura e se deixou levar sem dificuldades, até que o maior o sentou em uma mesa, a mesa de jantar e o fez se deitar, ainda com as pernas em sua cintura, começou a puxar sua camiseta e ele ergueu os braços para facilitar o ato, o ar da noite era frio e ele tremeu, mas o beijo em seu pescoço o aqueceu, o corpo do alfa era quente e forte e o cobriu inteiro, dessa vez tremeu de desejo, ardeu por dentro, sofrego gemeu perto ao ouvido do alfa e ele suspirou pesadamente, puxando sua calça com força e o deixou sem roupas no ato, não ouve tempo para vergonha ou constrangimento, uma vez que seu corpo necessitava do outro.

-Ah...Gemeu o pequeno de olhos fechados quando os lábios quentes morderam seu pescoço e depois lamberam o local, e desceram depositando beijos mais quentes ainda que deixavam um rastro de calor por onde passavam, e descendo tocaram seu mamilo esquerdo e ele arqueou o corpo, porque nunca sentiu isso, era bom, era gostoso, era assustador e muito vergonhoso, mas ele queria mais e mais, no seu primeiro cio havia perdido toda a razão, exceto o medo, por isso não foi bom, ao contrário, foi ruim, assustador, aquilo era diferente.

O alfa sentiu que ali era um ponto sensível e estimulou o outro mamilo rosado, delicado, pequeno como um botão de flor, desenhou círculos em sua volta, mordeu de leve, chupou e o deixou vermelho, depois desceu mais e beijou a barriguinha pálida, o umbigo, e a virilha, depositou beijos nas coxas fartas e macias e sorriu ao ver a ereção rosada entre as pernas, implorando para ser tocada, e a tocou, lambeu sua extensão e a tomou inteira na boca, ouviu o gemido rouco e alto do ômega como um pedido por mais e deu mais, deu muito mais, o sugou avidamente, enquanto sua mão o estimulava nos mamilos, nas costas, deslizava por todo seu corpo quente e macio.

-A-alfa...a...alfa...ah...

O alfa se empenhou na deliciosa tarefa e ouvir seus gemidinhos manhosos o deixava a ponto de gozar antes de fazer qualquer coisa, pois era muito excitante ver e sentir o pequeno tendo tanto prazer.

Gabriel arqueou o corpo e gemeu arrastado, se desfez na boca quente e ficou completamente molinho, sentiu o corpo sendo beijado ainda, sentiu as pernas sendo levemente levantadas e sentiu sua entrada sendo massageada, devia estar completamente molhado agora, mas mesmo assim doeu um pouquinho sentir o dedo do mais velho ali, no entanto rebolou nele, queria se dar, queria isso, mesmo que doesse, mas o outro o massageou com carinho e mesmo quando sentiu o segundo dedo já não era tão ruim, aceitou o ato e relaxou o corpo.

O alfa se ajeitou e ele se preparou e gemeu dolorido ao sentir a ereção dura a preenche-lo, levou a mão e agarrou o cabelo dele, se prendeu ali, dolorosamente sentindo como o outro era grande, mas então ele parou e esperou, o alivio o tomou, seu corpo cedeu aos poucos e ele então se mexeu, o outro entendeu e se movimentou calmamente, e nossa como era bom!

A sensação de ser dele, de estar sendo tomado por ele, de sentir seu corpo dentro dele, tudo isso era excitante e maravilhoso, se entregou ao prazer que começou a sentir, arqueou o corpo novamente, sentiu mãos macias em sua cintura e sorriu ao ser beijado no pescoço.

Com grande controle o alfa se impôs a ir devagar, mas ao sentir o prazer do ômega se moveu mais e mais rápido,  observando o tempo todo, adorando ver como ele gemia de olhos fechados, essa sensação o dominou completamente e ele mesmo tentando não pode mais manter isso, se derramou dentro dele se satisfazendo como nunca na vida.

Quando voltou a si se levantou e puxou o pequeno junto, sorrindo dele por ainda estar todo molinho em seus braços.

-Um banho primeiro, depois macarrão e uma noite de sono boa, o que acha meu lindo ômega?

-Se me deixar dormir abraçado a você...Eu ficarei feliz...Meu alfa.

O alfa teve certeza que o pequeno podia ouvir seu coração martelando no peito tamanho era seu contentamento, e se sentiu um bobo apaixonado, mas nada era melhor que essa sensação, nesse momento teve certeza que lutaria por ele com todas as suas forças, a alfa suprema nunca mais tocaria em seu ômega, nunca mais o machucaria, nunca mais...Era uma promessa solene.


Notas Finais


Tão fofo...Ai, ai...Até o próximo, que eu adianto que será sobre Lucas e Peter, e será bem engraçadinho e divertido, como eu disse uma pausa antes da tempestade. Beijos de Akira-san.


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