Seis meses já haviam transcorrido, os seis meses mais alegres, loucos e completamente novos para Lucas e Peter, que estavam lidando com uma gravidez, medos e ansiedades e muita felicidade.
Neste clima, Lucas está olhando no espelho do quarto, acabou de tomar banho e vestiu uma cueca box preta e uma camisa preta também de mangas longas que ele agora dobrava, era de seu namorado e ele amava vestir as roupas dele, principalmente agora que nada lhe servia, mordeu os lábios nervoso, se sentia feio, sua barriguinha antes lisa tinha agora um volume considerável já que ele esperava dois bebezinhos, muito bem acolhidos em seu ventre, mas que o deixavam muito inseguro com sua aparência.
-Ai...O que eu vou vestir hoje a noite? Resmungou pela décima vez e pela décima vez Peter veio da cozinha e lhe soprou um beijo antes de se aproximar e o abraçar com carinho.
-Você minha fadinha é a coisa mais linda desse mundo, sua pele está radiante, seus olhos lindos e eu amo sua barriguinha redondinha...
Lucas começou a chorar, esse era um dos momentos em que os hormônios da gravidez lhe deixavam muito triste.
-Você vai me achar feio e me deixar por alguém mais magrinho...Soluçou e não viu o rosto risonho do alfa, como ele sequer podia falar isso?
-Lucas, meu lindo...Você está de seis meses, eu sei que é difícil, mas logo estaremos com nossos bebezinhos nos colo, tenha calma, eu já disse e vou dizer de novo...Eu te amo meu pequeno anjo, minha fadinha encantada.
O pequeno fungou e soltou a camisa do namorado o olhando meio de lado, com as bochechas coradas e um pequeno sorriso no rostinho lindo.
-Sério? Mas eu engordei quase dez quilos...To tão inseguro!
-O médico disse que é normal, na verdade você deve ter engordado somente uns oito, está mesmo é inchadinho, olha seus pés, parecem pãezinhos...Vem, vamos deitar e eu faço uma massagem em você, depois te ajudo a escolher uma roupa, e a noite vamos ver nossos amigos, e então pode conversar com Yuri e todos os outros ômegas, todos estão passando o mesmo que você meu lindo.
Lucas fez bico enquanto era levado a cama e depositado com carinho, enquanto o alfa pegava um frasquinho de óleo de massagem de morango ali perto e espalhava nas mãos com delicadeza, começando a espalhar nas pernas macias do ômega.
-Mas eles não vão ter gêmeos, e se acontecer alguma complicação no parto? Tenho medo de sentir dor, será que dói?
-Claro que não, o doutor Pietro afirmou que não sentirá nada, fará uma cesariana, só vai saber que nossos bebezinhos nasceram pelo chorinho deles, é claro...E depois como todos vocês estão com o mesmo tempo de gestação o grupo de médicos resolveu fazer as cesarianas no mesmo dia, uma equipe de confiança está se mobilizando e montando todo o necessário naquele complexo de pesquisa que é financiado pelo meu pai.
Lucas sorriu, saber que Peter e o pai estavam se dando tão bem era maravilhoso, sem dizer que Edward se comportava como o alfa mais gentil do mundo com seu lindo Gabriel, o mais jovem e pequenino dos ômegas do complexo, eles haviam partido logo após toda aquela situação, mas com a gravidez do menor, que era muito jovem, decidiram voltar, sem falar que Arthur também se preocupava com Sebastian que estava tendo muito enjoou, e tudo mais, é claro que Farrel os ajudou com muito atenção e pouco mais de um mês depois o alfa Edward doou dinheiro suficiente para montar um hospital somente para os ômegas, com todos os mais modernos equipamentos, tudo sob a supervisão de Farrel e sua equipe. Rapidamente eles conseguiram médicos que aceitaram se dedicar a essa nova instituição, uma voltada aos ômegas, até porque eles tinham certeza que no mundo existiam bem mais ômegas, eram uma questão de evolução na verdade, e lógico que o governo nada tinha a ver com isso, era uma instituição genuína, mas particular.
-Seu pai está tão feliz! Saber que será pai de uma ômega o deixou emocionado...Lembra, ele chorou como uma criança...
Peter sorriu enquanto massageava as pernas macias do outro.
-Sim, me lembro e claro que Arthur também ficou todo babão ao saber de seu pequeno alfa...É o pai mais atencioso do mundo, mesmo que seu pequenino ainda esteja na barriga do Sebastian, e é bonitinho de ver como ele cuida do ômega né?
-Fica fazendo carinho na barriga dele...É fofo...Falou Lucas.
-Sim, é sim...Mas eu também faço carinho...Resmungou Peter, fazendo bico, o que fez o ômega rir.
-Mas...Eu ainda me sinto gordinho e feio...Resmungou Lucas.
Peter alcançou suas coxas macias e sorriu um sorriso pervertido, que fez o pequeno tremer de ansiedade antecipando algo...Algo muito bom...
-O que...O que vai fazer?
-Te provar que te acho lindo, sabe como vou fazer isso?
-N-não...Não sei...
O alfa se levantou e tirou a camisa, dando ao menor uma visão de seu corpo malhado, que a genética de ser alfa favorecia tremendamente, e que deixou o outro com água na boca, depois tirou a calça, fazendo um charme delicioso com isso, e quando enfim ficou somente de cueca, ali estava a prova inegável, uma ereção pronta para escapar da roupa apertada, isso fez o menor sorrir feliz.
-Tá vendo, meu amiguinho aqui fica assim por você, fadinha...Mas uma fadinha linda assim reclamando deve receber um castigo adequado, não acha?
Lucas meneou a cabeça negando, mas sorrindo.
-Ah, merece sim, e vamos começar com isso...Falou o alfa amarrando as mãos do pequeno com sua camisa na cabeceira da cama, apesar dos protestos do outro, e depois abrindo a camisa preta e expondo o corpo do menor que agora pedia entre manhoso e suplicante para ele parar.
-Não...Eu prefiro ficar de camisa, estou...Ah...feio...Tentou protestar, mas era difícil fazer isso quando o alfa mordia e lambia seus mamilos sensíveis, o torturando com carícias que por estar mais sensível ainda eram inacreditavelmente deliciosas.
Com carinho o alfa percorria cada pedacinho de pele exposta, dos mamilos rosados e durinhos ao qual deu uma boa dose de atenção, até a barriguinha cheia, macia, e bem hidratada com óleo de pitanga e outros aromas gostosos, delineou as costas com suas mãos cobiçosas e alcançou a virilha, onde depositou beijos maliciosos e muito bons, antes de enfim tomar a ereção pulsante na boca e fazer aquele carinho que levava seu ômega as nuvens em poucos segundos, e o fazia gozar de modo delirante.
-Ahhh, alfa malvado...me solta...Pedia Lucas, doido para puxar os cabelos do alfa, morde-lo e arranha-lo, mas estava impedido de fazer isso, pela aquela camisa malvada...Cheirosa com o aroma do seu alfa...Tão bom!
Enquanto o alfa conduzia aquele carinho insano, já preparava a entrada rosada com dois dedos carinhosamente, ouvindo os gemidos do menor quando o estocava de leve, e o deixava preparado para algo mais...Grande.
Virou o ômega na cama, e empinou seu traseiro redondinho sem lhe dar tempo para resmungar, e entrou nele sem presa, forçando seu corpo contra o dele, até se sentir todo dentro da cavidade apertada e maravilhosa, quando o sentiu mais calmo, começou a estocar, indo fundo e voltando completamente...E repetindo todo o processo de novo, levando seu ômega a loucura, pois ele estava mais entregue, mas sensível que nunca, e rebolava em seu membro com muito gosto, tentando alcançar ainda mais e mais...
Pode ter sido a visão daquela bunda linda rebolando nele, ou os gemidos roucos do menor, ou o aroma inebriante, o fato é que ele gozou longamente dentro dele, e se sentiu fraco e esgotado, caindo de lado na cama e puxando sua fadinha junto.
-Ah, Peter...Pode me soltar agora? Resmungou o ômega fazendo biquinho e mostrando as mãos unidas na camisa dele.
-Claro fadinha...Mas aposto que gostou.
-Pervertido...E eu adorei...Falou Lucas dormindo em seguida.
Acordaram já era quase noite, e o alfa levantou primeiro para ir preparar um banho relaxante para ambos, depois do banho escolheu uma camisa branca de mangas longas, uma calça de algodão leve com elástico na cintura e calçou meias brancas e macias nos pezinhos do menor, que agora já não estavam mais inchados.
-Viu? Amor e soninho, receita perfeita para relaxar. Falou Peter.
-Acha que nossos bebezinhos ficam bem com isso? Quer dizer...Com a gente fazendo amor assim?
-Bobinho, é claro que sim, eles estão ótimos, nossos filhotes estão muito bem, tanto o alfa, como o ômega.
-Ai, eu tive medo de vir um ômega, mas...Agora não tenho mais, ele terá amiguinhos da mesma idade para brincar e o irmão para protege-lo.
-E dos pais super babões. Retrucou Peter.
-É, tem isso né? E tios e padrinhos...E vovô, nossa! Eles terão um vovô sarado e forte, que engraçado! Riu o ômega, fazendo o alfa rir junto.
-Na verdade eles terão dois vovôs, lembra? Edward e Arthur são meus pais, por assim dizer, em minhas veias corre o DNA dos dois...
-Tem razão! Exclamou Lucas satisfeito.
-Vem minha fada...Você está lindo!
Lucas e ele foram ao apartamento de Farrel e Yuri, iriam juntos a um jantar na casa de Arthur, para se reunirem e serem felizes, todos juntos.
-Lucas!!! Falou Yuri o abraçando, os dois eram melhores amigos agora, conversaram por horas quando seus alfas não estavam, e as vezes quando eles estavam também, adoravam flores, e passavam muito tempo cuidando das flores no jardim de Lucas ou no pequeno terraço de Yuri, onde vasos de orquídeas e verbenas pendiam lindamente, deixando o local quase mágico.
-Que bom que chegaram, Yuri já está com fome. Falou Farrel, abraçando a ambos carinhosamente.
Eles se dirigiram a casa de Arthur, uma mansão antiga mais afastada da cidade, perto do complexo médico dos ômegas, uma casa antiga e linda que agora abrigava Arthur e Sebastian e claro, Edward e Gabriel, e logo mais dois pequenos seres sapecas, seus filhotes, uma vez lá foram recebidos pelos empregados e guiados para a sala mais reservada, onde estavam todos, aproveitando da brisa mais fresca que vinha do jardim.
Kaleo e Kai brincavam no sofá, jogando pipoca um no outro, e rindo feito duas crianças, Sebastian Gabriel e Takeru ouviam atentamente alguma história de Edward e riam muito, foi o próprio Arthur que os recebeu com carinho.
-Oi, que bom que chegaram, estão todos bem? Com fome? Eu estou particularmente faminto, Sebastian está numa fase muito ativa, se é que me entendem...Falou o alfa dando uma piscadinha para os outros alfas que sorriram, os dois ômegas demoraram um pouco e então coraram de vergonha na hora.
-Arthur!!! Não fala assim do Sebastian! Resmungou Yuri, mas levou um tapa na bunda de Farrel que concluiu a frase.
-Esse aqui quase acabou comigo hoje...Falou em tom de lamúria, fazendo drama, o que fez o ômega rir, embora envergonhado.
-Pois é...Eu entendo bem vocês dois...Respondeu Peter, deixando Lucas da cor de um tomatinho cereja.
-Peter!! Foi você que disse que eu merecia uma punição e me amarrou na cama! Falou sem pensar e logo quis se esconder de vergonha, principalmente porque todos os demais se viraram ouvindo a conversa.
-Filho!! Isso é jeito de tratar seu ômega? Com o que o amarrou? Perguntou Edward, fazendo cara de bravo.
-Com a camisa, mas relaxa pai...Era só brincadeira...Tentou explicar o alfa.
-Se quiser pode emprestar as algemas do Farrel, é uma delícia, dá um ar de sei lá...Perigo? Não é Gabriel?
O loirinho bufou e ficou quase todinho vermelho, o que fez todos na sala rirem muito...Miguel, Felipe e Yahiko que estavam sentados na varanda jogando cartas e bebendo vinho quase morreram de rir, eles embora fossem betas também tinham que enfrentar essas coisinhas boas do seus ômegas...
-Eu tenho uma sugestão meus caros ômegas...É só algemar seus alfas ou betas na cama, e depois enlouquece-los, não é amor? Falou Sebastian, e dessa vez as risadas foram ainda mais altas, seguidas de palmas dos ômegas que adoraram a ideia brilhante.
-Sebastian, seu safadinho...Resmungou o alfa Arthur.
Kaleo e Kai olharam seus betas com certo desejo...Takeru piscou para Yahiko...E a noite prosseguiu feliz.
Mal sabiam eles que longe dali, nos arredores da cidade uma bela mulher alta e toda de vermelho fechava um acordo com alguns bandidos escolhidos a dedo por ela.
-Muito bem, esse garoto aqui é o escolhido, eu o quero comigo daqui mais ou menos dois meses...Não será difícil, ele está numa situação delicada, mas lembrem-se, não o machuquem e não o assustem, eu preciso dos meus bebezinhos vivos e com saúde.
-Bebezinhos, como assim Madame? Não é um garoto? Perguntou um dos homens, coçando a nuca.
-Cala a boca...Só faça o que eu mandar, vigiem a casa deles, discretamente é claro, ele está sob vigilância da polícia ou FBI, ainda não sei, o fato é que terão que aprender seus hábitos muito bem, e evitem o namorado dele, um cara bonito e forte, não toquem nesse homem...Eu quero somente Lucas,, entenderam?
-Sim...Madame. Respondeu outro dos homens.
-Me chame de Lady Mary. Ela falou e sorriu, satisfeita.
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