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História O Jogo Que Virou Amor (Gastina) - Os problemas nunca param


Escrita por: rafinhalgl1000

Notas do Autor


Oi, pessoal! Voltei! Espero q gostem do novo cap! Boa Leitura

Capítulo 10 - Os problemas nunca param


Fanfic / Fanfiction O Jogo Que Virou Amor (Gastina) - Os problemas nunca param

NINA ON

Não poderia me sentir mais aliviada e feliz em toda a minha vida! O Gastón me achou! Ele me achou! Eu vou sobreviver! Eu tô TÃO feliz que fui correndo abraça-lo. Foi quando lembrei de uma coisa, me afastei do abraço e dei um tapa na cara dele.

-Como você pode?! – ele estava prestes a se explicar quando eu o interrompi – Quer saber, deixa pra lá, eu não significo nada pra você, você não me deve explicações. O que eu preciso agora é saber onde nós estamos. Você sabe?

-Sim, se voltarmos por onde eu cheguei sei o caminho direto pra minha casa, se quiser eu te levo até lá pra cuidar do machucado que tem na sua cabeça e pra você me contar o que aconteceu.

-Não, precisa, tá tudo bem, só quero ir pra casa. Não quero incomodar.

-O problema é que eu não sei como ir pra sua casa, só pra minha. E, você não incomoda, muito pelo contrário.

Revirei os olhos, apesar de estar muito feliz por dentro, ele disse que eu não incomodo e... Foco Nina! Fiz um sinal de "sim" com a cabeça e nós fomos até a sua casa.

Chegando lá, ele pegou alguns remédios que tinha no seu banheiro e colocou na minha cabeça, após ter lavado o machucado, o que doeu muito. Mas, eu consegui passar o processo todo sem dizer um “ai”. Queria mostrar força e raiva, apesar de estar muito fraca. Tudo isso é culpa dele!

Quando terminou de cuidar do meu ferimento, sentamos na sua cama, e ele perguntou se eu ia falar ou não o que tinha acontecido. Então, comecei a falar, mais ou menos como uma mentira, só omiti a parte de eu ter corrido tão longe foi a tristeza de ver ele com outra garota:

-Eu estava voltando pra casa, quando ouvi um barulho estranho e muito alto. Então, por medo, eu comecei a correr, sem saber pra onde ia. Foi quando parei para descansar que percebi que tava perdida. Liguei pra Luna e pro Matteo, mas nenhum dos dois me atenderam. Quando ia ligar pro meu pai, a bateria do celular acabou. De repente, uns homens com armas na mão começaram a se aproximar, e eu comecei a gritar, pedindo socorro, mas ninguém me ouvia. Quando ia fugir, um dos homens me deu um soco, o que me fez desmaiar. Por isso que eu devo estar com esse machucado na cabeça, devo ter batido com muita força no chão. Algumas horas depois, eu acordei. A rua estava completamente vazia, mas eu estava sem todos os meus pertences: celular, bolsa, dinheiro... Não sabia o que fazer, então fiquei deitada lá mesmo e comecei a chorar. Eu estava com medo de ninguém me achar, ou se os homens voltassem, ou, não sei, alguma coisa pior...

Ele me abraçou bem forte, e disse que não deixaria ninguém fazer alguma coisa daquelas comigo de novo. Sorri, apesar das lágrimas que estavam em meu rosto. Só de lembrar já dá vontade de chorar. Pelo incrível que pareça, ele fez eu me sentir mais segura.

-Gastón. – falei, quebrando o momento – Você pode me emprestar o celular? Pra, ligar pro meu pai?

Ele disse que sim e falou pra avisar que eu não ia voltar pra casa hoje. Eu já ia reclamar, mas me rendi, sabendo que não ia adiantar nada, ele ia vencer essa guerra. Liguei pro meu pai, falei que ia dormir na casa da Luna, o que era mentira, óbvio, e que no dia seguinte eu conversava mais com ele. Aproveitei e liguei pra minha amiga também, já que o Gastón disse que ela tava preocupada comigo. Pra ela eu contei a verdade sobre o que tinha acontecido, só omiti a parte que vou dormir na casa do Gastón. Quando terminei as ligações, vi o garoto arrumando o quarto de hóspedes para eu dormir.

Fui até lá, e estava perfeito. Parecia super confortável.

-Gostou? – perguntou ele, assim que me viu no lugar.

-Sim, ficou ótimo. – ele sorriu, o que me fez sorrir também. Nós ficamos um tempo olhando um pro outro, até que eu falei – Obrigada, Gastón. – ele fez uma cara de confuso – Obrigada por tudo. Por ter me encontrado e, por ter me ajudado. Eu nem sei o que seria de mim se você não tivesse me encontrado. - posso estar brava, mas é verdade. Eu devo tudo isso a ele. Podia estar numa situação bem pior agora. 

Ele me abraçou e eu o abracei com mais força ainda. Eu podia ficar assim pra sempre, nunca me soltar dos seus braços, que teria um sorriso eterno e borboletas brincando no meu estômago. Ele faz eu me sentir diferente. Espera, o que eu tô pensando?!

Me soltei do abraço rapidamente, e limpei a garganta, me desfazendo do momento novamente. Eu me deitei na cama, ele apagou as luzes, me deu boa noite e fechou a porta.

SONHO ON

Eu andava desesperadamente pela escola, procurando por alguém, que não me lembro. Chamava um nome, que não conseguia ouvir. Quando entrei na minha sala, havia duas pilhas de cadeiras. E o resto estava em chamas. Em cima de uma das pilhas, eu vi a Luna e o Matteo, de mãos dadas, se olhando, assustados. Na outra, vi a Yam e o Ramiro, na mesma posição, e com as mesmas caras que o meu irmão e a minha melhor amiga tinham. Eu parecia tentar ajudar, mas não conseguia. Eu estava desesperada. Foi quando senti alguém me cutucar. Me virei pra ver quem era, mas não conseguia identificar seu rosto. Mas, me sentia feliz de ver aquela pessoa. Mas, a minha felicidade durou pouco, pois alguns homens começaram a levar ela pra longe, eu tentava impedir, mas não conseguia. Quando me virei para olhar ao meu redor, tudo era somente um borrão preto, então eu comecei a chorar. Eu estava sozinha.

SONHO OFF

-NINA! NINA ACORDA, POR FAVOR! NINA! – o Gastón me balançava e gritava pra eu acordar.

Quando acordei, o abracei bem forte, e pude sentir lágrimas no meu rosto. O que esse pesadelo significa? Logo me soltei do abraço e perguntei:

-Eu te acordei? Acordei os seus pais? Me d-desculpa, eu...

-Primeiro se acalma. Foi só um pesadelo, ok? Meus pais não estão em casa, e nem voltam hoje, não se preocupe. Só acordei com você gritando, parece ter tido um pesadelo muito ruim. O que você sonhou? Quer me contar? Talvez eu possa ajudar.

Ele se sentou ao meu lado e eu contei o pesadelo pra ele. Ele me abraçou e disse pra eu não me preocupar, que se dependesse dele, eu nunca estaria realmente sozinha. O abracei mais forte, e quando ele estava indo embora, corada, morrendo de vergonha, perguntei:

-Gastón. – ele se virou – Eu sei que você vai achar ridículo, mas, eu tô morrendo de medo e, eu queria ver se, sabe, você poderia ficar aqui até eu dormir...

Ele sorriu, disse que tava tudo bem, então ele se sentou, colocou a minha cabeça no seu colo, e fez carinho nos meus cabelos, até eu adormecer novamente. 


Notas Finais


Espero q tenham gostado! Obg a todos q leram, favoritaram e comentaram a fic. Até o próximo cap! "Beijinhos no ar"
Link das minhas outras fics:
Você é a razão dos meus sorrisos (Lutteo): https://spiritfanfics.com/historia/fanfiction-sou-luna-voce-e-a-razao-dos-meus-sorrisos-lutteo-6226968
One Shoot - Simbar - O amor verdadeiro existe: https://spiritfanfics.com/historia/one-shoot--simbar--o-amor-verdadeiro-existe-6374379


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