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História O Melhor Amigo do Meu Irmão-ABO Universe. - Quatro.


Escrita por: TaeTaeMozao e TaeilGermes

Capítulo 5 - Quatro.


Fanfic / Fanfiction O Melhor Amigo do Meu Irmão-ABO Universe. - Quatro.

Um disparo. O corpo de Jihoon virou o meu, deixando-me por cima. Um baque... Água. Caímos na água. O nossos corpos afundavam e eu apertava ainda mais o corpo de Jihoon, na minha falha tentativa de buscar por fôlego ou a superfície.

O desespero tomava conta de meu corpo. Eu não sei nadar. Abri os olhos desesperado e só vi a escuridão da noite em reflexo a água gelada. Afundei-me ainda mais no corpo do melhor amigo do meu irmão. Buscando ajuda, oxigênio e talvez algum sinal de vida dele.

Ele não se mexia. Já não me apertava mais contra si exprimindo tanta força. Ele estava me soltando, afundando mais e mais. Eu não podia deixá-lo. Não podia simplesmente me render a água e me afundar, morrer. Mas eu não sabia o que fazer e, estávamos simplesmente afundando e nos soltando. Apertei o corpo de Jihoon com meus braços mais uma vez, e envolvi sua cintura com as minhas pernas, apertando-o contra mim com toda a minha força. E como num passe de mágica, Jihoon volta a me apertar contra si, passando suas mãos por minhas costas.

Eu até sorriria agradecido aos céus, mas meu pulmão clamou por ar e eu comecei a me debater desesperado. Precisava voltar a superfície e respirar. Pyo segurou meus braços com força, mantendo-me preso, afundando junto a si. Abri meus olhos desesperado, vendo somente sua silhueta, me apertando com força. Comprimi meus lábios, tentando ao máximo aguentar aquela vontade de respirar. Eu iria morrer. Morrer afogado.

Senti algo prensar meus lábios com brusquidão e arregalei ainda mais meus olhos, atônito. Jihoon estava me beijando? Debaixo d’água? O que está acontecendo?

Ele sem gentileza nenhuma me aperta a coxa, fazendo-me abrir a boca involuntariamente. Sua boca toma mais espaço em mim e ele me passa ar. Me deixando respirar. Sentia meu corpo se acalmar e então ficamos assim, “respirando” juntos. Mas as mãos de Jihoon continuavam em minhas coxas, apertando-as e levando meu corpo ainda mais contra o seu.

Fechei os olhos sentindo-me realmente mais calmo. Um calor agradável emanava do corpo de Pyo e fazia-me esquecer do frio cortante que estava a água. Sutilmente, Jihoon movimenta seus lábios nos meus, causando uma fricção estranha. Ele estava realmente começando um beijo? Comigo?

Suas mãos buscaram minha cabeça, segurando minha nuca, afundando ainda mais nosso contato, sentia meu corpo esquentar, junto ao meu rosto. Mexi-me conforme ele mexia-se, beijando-o de volta. Os movimentos eram lentos, calmos, sutis. As mãos de Jihoon mexiam-se calmas em meu cabelo e nuca, e eu apertava seus braços com mais força. Isso é tão bom. Nunca pensei que beijar fosse assim...

Seu corpo passou a apertar o meu com força, puxando-me para si com pocessividade. Me arrepiei quando senti suas mãos entrarem por baixo de minha camisa, apertando minha carne com força. É incrível as sensações que podem ser sentidas durante um beijo. É indescritível a sensação de ter outra boca na sua, fazendo carinhos e te levando ao delírio...

O contato durou um tempo mágico. Nos separamos e Jihoon me selou várias e incontáveis vezes, abraçando meu corpo com cuidado, me fazendo sentir sua tez macia e quente contra a minha pele. E comigo agarrado à ele semelhante a uma preguiça ou filhote de macaco, nadou até a margem sem problema nenhum. Nem percebi que já tínhamos chegado à superfície.

Comigo ainda em seu colo, se colocou a caminhar floresta à dentro. Eu respirava pesado e tremia, estava frio demais fora daquela água. Jihoon estava mais normal que o possível, segurava as minhas coxas, andando em velocidade moderada. Sua respiração era serena, seus passos eram calculados e seu calor estava cada vez maior. Suspirei, pousando minha cabeça em seu ombro, sentindo seu cheiro.

-Calma Taeil Germes...-Sua voz soou rouca no pé do meu ouvido, um sussurro sexy e galanteador.-Já estamos chegando.-Concluiu com uma risada abafada, apertando-me contra si.

Meu corpo arrepiava sentindo sua respiração bater em minha pele. Seu calor em contraste gritante com o frio me fazia suspirar em meio a respiração, controlando meus arrepios e calafrios.

E por um bom tempo foi assim. Seu caminhar sob a floresta, seu cheiro me deixando alucinado e calmo, o frio e seu calor, me aquecendo e me protegendo. Os galhos das árvores agora eram baixos, arranhando levemente minhas pernas. Não era algo que machucava ou que fosse deixar marcas, os galhos eram gentis.

-Já estamos chegando?-Pergunto baixinho, olhando para a sua camisa, quase seca.

-Já chegamos...-Ele responde-me no mesmo tom, entrando em uma caverna escura.

Jihoon se abaixa e eu entendo que é para eu ir para o chão. O local era quente, ao contrário do ar lá de fora. Eu não enxergava nada, um breu estava impregnado no local, me fazendo arrepiar e temer. Segurei com força o braço de Jihoon, me agarrando a ele mais uma vez, arrancando uma risada baixa de sua parte. O local fez um eco feroz, meu corpo todo se arrepiou em medo. Segurei um grito na garganta e enfiei minhas unhas curtas na carne de seu braço.

-A gente não vai ficar aqui né... Tá escuro demais...-Comento sem graça, querendo pular em seu colo novamente.

-Tá com medo Princesinha?-Pyo diz debochado. Bato em seu braço e ele ri.-Relaxa, não é bem aqui que a gente vai ficar, vem...-Ele comenta, me guiando caverna a dentro.

Sentia meu coração batendo na garganta. E se aparecesse um monstro horrível aqui? Realmente... Eu fico em pânico só de imaginar. O chão era rochoso e eu andava com dificuldade. Jihoon me puxava com um pouco de rapidez, me guiando pelo escuro. Eu já estava começando a respirar com dificuldade por causa do meu medo.

Jihoon para e eu bato meu rosto em suas costas. Ele ri abafado e eu fico ali, sentindo seu cheiro. Suas roupas já estavam completamente secas e a mochila que antes estava ali, já não esta mais. Escuto um barulho de porta se abrindo, mas aquelas de ferro, que rangem e doem o ouvido. Fecho os olhos com força, ouvindo aquele som estridente soar pelo local.

Pyo me puxa mais uma vez, passando pela porta e solta a minha mão. Me abandonando. O local tinha seu cheiro, era bem silencioso e quente. A luz se acendeu e eu fechei meus olhos com força, por conta da claridade. Assim que eu me acostumei, abri eles lentamente e vi que estávamos num quarto.

Bem parecido com aqueles quartos de filmes, que a pessoa tem num subterrâneo, bem pós apocalíptico. A luz era clara, o local era bem limpo e espaçoso. No lado direito, tinha uma cama bem grande, e um armário. No lado esquerdo, tinha uma mesa, cadeiras, um fogão e uma geladeira.  No final, do outro lado do cômodo, bem no meio, tinha uma porta.

Fiquei tentando capturar mais informações do local, mas sem óculos eu não conseguia enxergar os detalhes. Fiquei parado ali, na porta daquele quarto maluco, observando o melhor amigo do meu irmão caminhar despreocupado pelo local.

-Você vai ficar parado ai Princesinha?-Ele pergunta debochado, me fazendo comprimir os lábios e estreitar os olhos, para vê-lo melhor, já que ele estava a uma distância considerável.

-Eu... Meu óculos...-Falo e sinto meu corpo gelar, passo as mãos pelas minhas roupas e percebo o quanto ainda estava encharcado.

Jihoon se aproxima de mim lentamente. Fico ali, observando seu caminhar sedutor. Ele para e pousa suas mãos em minha frente, revelando meu óculos. Pego sorrindo, murmurando um obrigado e coloco o meu companheiro da vida, podendo enxergar novamente.

Olho para o alfa que estava me encarando debochado e sorrio educado. Pyo puxa meu braço, me tirando de onde eu estava e fecha aquela porta de metal, batendo-a e travando-a. Olho incrédulo para ele e ele me encara de volta, dos pés a cabeça e sorri de lado.

-Você precisa de um banho...-Ele murmura e eu concordo com a cabeça. Realmente, um banho quente e roupinhas quentinhas cairiam muito bem.-Aquela porta ali é o banheiro, entra lá que eu vou encher a banheira de água quente para você.-Ele dita sério, me fitando firme. Assinto e tiro meus sapatos, deixando-os na entrada. Tiro minhas meias e corro em direção a porta.

Abro e acendo a luz, vendo um banheiro espaçoso e branco. Um sanitário, pia, chuveiro e banheira. Suspiro e tiro a roupa molhada e gelada do meu corpo. Faço uma pequena vistoria, vendo se tinha algum machucado ou sangue suga,  suspiro aliviado por não conter nada. Olho para uma prateleira que tinha ao lado da pia e vejo toalhas. Pego uma e me enrolo, sentando no sanitário com a tampa fechada em seguida.

Já que Jihoon disse que colocaria água na banheira para meu banho, fiquei sentado ali, esperando. Tinha deixado a porta somente encostada, caso ele precise entrar e eu fique com preguiça de abrir. Não demorou muito, e Jihoon entra no banheiro, sem nem me olhar e nem nada, abre a torneira da banheira e deixa enchendo. Já na metade, ele coloca uns sais de banho e eu fico satisfeito, olhando a espuma crescer ali.

Quando está numa quantidade boa de água ele fecha o registro, colocando a mão na água e tirando-a. Me encara e sorri, chamando-me com as mãos. Levanto-me e ando até estar de frente à ele de toalha. Mesmo ajoelhado, Pyo era quase da minha altura, o que me deixou frustrado momentaneamente. Mas fazer o que né? Nos melhores frascos se encontra os melhores perfumes...

O melhor amigo do meu irmão se levanta, me virando para a banheira. Ele tira a minha toalha, me deixando nu. Sinto meu rosto arder e abaixo a cabeça. Pyo segura-me pelos braços e me coloca em pé dentro da banheira. A água completamente quentinha e aconchegante batendo em meus joelhos. Abaixei-me e sentei-me no meio da banheira, sorrindo bobo com a água tão maravilhosa.

-Obrigada...-Sussurro e escuto ele rir baixinho. Ignoro e continuo a me deliciar com a sensação maravilhosa de tomar um banho quente.

O ambiente calmo e silencioso fazia meu corpo relaxar. Tiro meus óculos e deito na água, quando percebo que Jihoon já não está mais aqui. Levanto o corpo levemente para aproveitar e pegar o shampoo e escuto a porta sendo fechada.

Coloco o conteúdo na minha mão despreocupado, e levo à minha cabeça, massageando os fios, o cheirinho desse shampoo é realmente bom, morango, me deu até uma fome... Sinto uma movimentação de água atrás de mim e um corpo se encaixa bem atrás do meu, passando as pernas envolta da minha, puxando meu corpo para mais perto do seu. Arrepiei quando senti aquele cheiro e sua respiração em minhas costas. Seus braços deslizando pelos meus e parando em meus cabelos. Suas mãos massageando meus cabelos e aplicando o shampoo. Meu rosto queimava e uma vontade de gritar se fez presente em meu corpo. Engoli seco, quando senti algo em baixo d’água cutucar minhas costas.

-Agora a gente vai tirar todos os germes de você, Querida Princesa...


Notas Finais


Reviso logo mais.~


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