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História O melhor da vida - Capítulo.10


Escrita por: Giovana_sem_E

Capítulo 10 - Capítulo.10


              ...Lucy Heartfilia...

— Olha se ele começar a te provocar, apenas ignore — Natsu me aconselha quando descemos em frente a uma academia.

              Eu assinto.

— Tá bem.

— É sério, ele é apenas um idiota.

            Rio. Aparentemente ele está  mais preocupado do que eu com as provocações futuras de seu amigo.

— Tudo bem, eu aguento.

             Ele me encara por um momento então respira fundo.

— Vamos então. — Ele passa na minha frente e eu o sigo.

             O lugar está movimentado, há uma quantidade razoável de pessoas.

— É bem popular. Todos praticam boxe?

— Não,  a maioria só malha mesmo.

           Estudo algumas pessoas.

— O pessoal daqui é bonito.

            Natsu sorri convencido.

— Obrigado.

               Lhe dou um leve empurrãozinho.

— Eu não falei que você...

             Sem aviso Natsu foi puxado para trás, o que me pegou de surpresa. Um homem grande e loiro, com uma tatuagem que pegava do ombro até o meio das costelas, estava com o braço em torno do pescoço de Natsu.

— Meu Deus!

— Se preocupa não, que isso pra eles é cumprimento! — exclamou uma voz distante, era Juvia, ela se aproximava rindo.

             Natsu segura o braço do homem com uma das mãos e o acerta com uma cotovelada e ele o solta.

— Está atrasado.

— Jura? Nem tinha percebido. — Natsu volta para o meu lado, o que trás a atenção do homem para mim.

— E o motivo do seu atraso é essa mocinha?

— Não, é que eu não queria vir mesmo.

            O loiro o ignorou e estendeu a mão para mim.

— Creio que já nos conhecemos. Como vai? — Ele estava no clube quando aconteceu o problema com Sting.

               Senti um leve calor passar esquentar minhas bochechas.

— Estou bem.

                Ele olhou de relance para o Dragneel e abriu um sorriso malicioso.

— Natsu está cuidando de você direitinho?

— Laxus, não começa — pediu.

— Ele está — respondo com sinceridade.

            O homem assente satisfeito com a  resposta.

— Me responde uma coisa: ele passou a noite com você?

                Sua pergunta me paga de surpresa. Como ele sabia?

— Juvia comentou que ele saiu por volta da uma da manhã e não voltou, e agora apareceu com a senhorita, então...? — explicou como tivesse lido minha mente.

            Natsu encarou com um olhar mortal à amiga que acabara de se juntar há nós.

           Juvia deu de ombros.

— Eu só comentei — disse indiferente.

— Bom, ele passou. Eu tive uns problemas ontem e ele foi me ajudar.

— Hummm. Rolou pelo menos um beijinho de agradecimento?  Não é todo mundo que vai ajudar uma "amiga" de madrugada.

             Olho de canto para Natsu, ele parece prender a respiração. Isso me dá uma enorme vontade de torturá-lo.

— Um beijinho? Não posso chamar aquilo de beijinho — falei fingindo estar distraída,  pude ver o rosto tomar a cor dos próprios cabelos. Nunca havia conhecido um rapaz que corasse tão fácil.

— Hohoho, que interessante.

                 Juvia que parece igualmente surpresa e satisfeita assente concordando com ele.

— Lucy, shiu! — o Dragneel resmunga entre os dentes.

— A não, deixa ela falar!

  Bom... 

                Natsu apoia a mão no meu ombro e se aproxima subitamente de mim, então sussurra bem perto do meu ouvido:

— Qui-e-ta... — diz de forma pausada, sua respiração faz cócegas na parte sensível do meu pescoço me causando um arrepio involuntário. Dou um passo para lado, o observo, sinto que se eu continuar ele vai ficar bravo comigo.

— Bom, eu não quero entrar em detalhes, foi apenas um acidente.

— Certeza?

              Assinto.

— Eu só queria provocar o Natsu, foi um acidente, sabe quando vamos nos cumprimentar e você vai pra lá e a pessoa também? Foi isso — minto.

               Laxus estreita os olhos para mim.

— É?

— Natsu, sua boca está machucada?  — perguntou Juvia. Ela  tinha que levantar essa observação agora.

               Natsu tocou o lábio e lançou um olhar rápido para mim.

— Alguma coisa mordeu enquanto dormia.

               Juvia olhou do Natsu para mim, parecendo suspeitar de algo.

— Não consigo nem imaginar o que pode ter te mordido, talvez algo com 1,60 — comentou sugestiva.

               O Dragneel gesticulou com a mão como se não importasse.

— Vamos deixar de proza e começar o treino, eu preciso extravasar um pouco.

           Laxus riu.

— Você é estranho, gosta de apanhar para relaxar.

— Quem disse que vou apanhar? Trouxe companhia quero me exibir um pouco.

— Tá bom, vamos ver como você se sai hoje. Vá aquecer. Vou ser bonzinho e vou deixar você treinar com um dos alunos, não vou te humilhar pessoalmente.

— Que gentil da sua parte. — Ele se volta para mim. — Lucy, hoje está meio cheio, se importa de apenas olhar, Juvia te faz companhia.

— Tudo bem, mas na próxima quero experimentar dar uns socos com aquelas luvas.

             Ele soltou um estralo com a língua.

— Pode deixar.

                   Meia hora depois assisto Natsu derrubar um rapaz aparentemente menos experiente que ele. O Dragneel realmente está se exibindo, não dava nem chance para o pobre coitado. Depois de uma comemoração breve ele estendeu a mão ajudando o outro a se levantar, então troca algumas palavras com ele e se vira em minha direção, enquanto se aproxima ele retira a camisa e enxuga o suor do rosto. Confesso que minha atenção é desviada para seu peito, já havia percebido que seus braços não eram pobres de músculos, mas seu peito era perfeito na medida certa, nem muito para ser estranho, mas também nem tão pouco que faria falta.

             Ele retira o aparelho de proteção da boca ao chegar nas cordas para falar comigo.

— O jeito que você está me olhando faz eu me sentir violado.

— Só estou admirando. Seu corpo é bom.

— Obrigado. Eu acho.

— Sua cintura é fina, já usou espartilhos?

 — Não sei se percebeu, mas eu sou homem.

— E? Sabia que na última coleção da minha mãe ela fez vários espartilhos e os modelos  ficaram todos gatissimos.

— Não sou modelo.

— Mas poderia ser.

— Não inventa.

— Só estou dizendo, eu posso te apresentar para uma agência, ou para minha mãe, você é fotogênico?

— Você pode me passar a garrafa de água?  Estou com sede — disse ignorando tudo que falei. Bem, é ele que está perdendo.

              Passo a garrafa para ele, Natsu esvazia ela em segundos e me devolve.

— Você está entediada?

— Estava até você tirar a camisa, agora estou tendo um belo entretenimento.

              Ele abre um sorriso com um riso.

— Você não tem jeito mesmo.

— Estou brincando... em parte. Não estou entediada, acredito que se Sting não tivesse sido covarde e usado uma garrafa para te acertar, você teria lhe dado uma surra bem dada.

— Obrigado pela sua fé em mim.

— Acho que vou me matricular aqui, eu gostei do ambiente.

— É bom. Bom, eu vou para o último round então eu já volto.

— Vai lá, te espero aqui.

                  Ele voltou para junto do rapaz loiro de cabelos cumpridos que treina com ele.

            Volto para o banco, Juvia foi no banheiro mais cedo e ainda não havia voltado.

                Prestava atenção nos dois rapazes quando meu celular apitou, é o grupo das meninas.

                        Santa trindade da FT

Erza: vocês tão aí?

Levy: Eu tô

Erza: Lucy, eu sei que você está aí, se pronuncie!

...oi :Lucy 

Erza: tão ocupadas?

Levy: Eu não, o que você quer fazer? Topo qualquer coisa.

Erza: Um spa day, briguei com o Jellal, preciso relaxar se não mato ele.

Levy: Eita, eu topo

Erza: Lucy?

Levy: Lucy, o que você tá fazendo que não responde?

Oi, desculpa me distrai :Lucy 

Erza: Tá fazendo o que, garota?

Tô vendo dois homens seminus e suados se agarrando :Lucy 

Levy: Tá assistindo um bl? Deixa isso pra depois, vamos pro spa.

 Que horas? :Lucy 

Erza: AGORA!

Sou obrigada a ir? :Lucy 

Erza: É! Eu preciso de vocês

O spa de sempre? :Lucy 

Erza: Sim. Você vai?

Só vou passar em casa antes :Lucy 

Levy: Oshi, você não tá em casa?

 Nop :Lucy 

Erza: E vc ta a onde?

 Conto depois :Lucy 

Erza: Vai me dizer que dormiu fora?

Levy: Você tá com o Dragneel?

Explico quando a gente se vê :Lucy 

Erza: Mds! É sério!?

Levy: Vocês conseguiram escutar dai o grito que dei agora? Lucy conta longo!

Vocês são muito emocionadas. Já vejo vocês :Lucy 

                Largo o celular, as mensagens continuam a chegar.

— Eles ainda não acabaram? Juro que pensei que Natsu havia perdido essa resistência, canso só de olhar — Juvia comenta voltando a se sentar do meu lado.

— Eles vão demorar muito? 

— Se tiver revanche.

— Ah...

— Não fique chateada por ele não poder te dar muita atenção aqui, é que quando ele está lá em cima ele tem que manter o foco, Laxus fica de olho e não deixa ele ser leviano com o esporte.

— Eu tô bem, assistir eles é interessante.

           Ela riu.

— Imagino que sim.

— Mas eu tenho que ir, Erza tá precisando de mim.

— Aconteceu algo?

— Brigou com o namorado.

— Ixi.

— Você explica pro Natsu?

— Claro, vai lá.

                    ...NATSU DRAGNEEL...

              Quando desci do ringue, Juvia me contou que Lucy tinha ido embora, aparentemente uma das suas amigas precisou dela. Não sei se é desculpa para ir embora ou não, talvez estivesse entediante ficar apenas assistindo.

            Fui para o vestiário tirar o suor. Torço para que tenha uma roupa limpa no meu armário, não lembro se o esvaziei. Agradeço aos céus ao ver uma camisa surrada no fundo do armário, felizmente está limpa.

— Dragneel, aí está você!

           Olho em direção ao dono da voz animada.

— Jackal. — Não vou com a cara dele, mas tenho que ser amigável.

— Meu amigo, responde uma coisa.

— Se eu puder.

              Ele se encosta de costas no armário.

— Você pode. Sabe a loirinha que veio com você? Vocês estão de rolo?

           O encaro com tédio.

— Laxus te mandou vir perguntar?

— Não, a dúvida é minha. Fiquei interessado, ela é bem gostosinha.

              Meu humor se esfria ainda mais.

— Ela não é pro seu bico.

— Tão de rolo então?

                 Dou de ombros, ele que intérprete da forma que quiser.

— Pensei que estava esperando a Strauss se recuperar, mas vejo que não.

— Isso não é da sua conta.

— É que se dizia tao apaixonado.

— Outra coisa que não é da sua conta.

— Eu não vi aliança, então vocês estão só ficando? Eu posso tentar a sorte.

              Eu fecho o armário com um baque alto.

— Não se aproxima dela.

— Você não é dono dela.

— Você quer mesmo me enfrentar?

— Você não é o mesmo de antes.

— Mas ainda acabo com você como fiz há pouco.

— O que está acontecendo aqui? — veio a voz do Luxus da porta do vestiário.

— Nada. Só controle seus alunos, os ensine a não tentar pegar o que é dos outros.

— Ele mexeu no seu armário?

— Eu gosto muito dessa camisa, sabia? — Mostro a camiseta que está na minha mão, Laxus não precisa saber que estamos discutindo por Lucy.

              Luxus franziu o cenho, mas não questionou.

— Jackal, não mexe na camisa do Natsu, esse moleque morre de ciúmes do que é dele.

— Bom, eu já vou indo, tenho que ir ao  shopping ainda hoje. — Me enfio dentro da camiseta antes de sair.

                     ... LUCY HEARTFILIA ...

— Deixa eu ver se entendi: Natsu dormiu na sua casa e te beijou enquanto dormia e para fechar com chave de ouro te chamou pelo nome da ex?

              Assinto.

— Basicamente isso. Resumidamente. Mas eu também tenho culpa, não devia ter deixado rolar, só que...

— Foi o melhor beijo que você já recebeu — completa Levy repetindo o que já disse antes.

— Me pergunto com que tipo de cara você andou saindo para que o melhor beijo que já recebeu tenha sido de um cara desacordado.

— Não é que tenham sido ruins até agora, mas pareceu se encaixar tão bem, não foi babado, nossos dentes não roçaram nem uma vez se quer, tinha gosto de menta e ele não fica duro.

          Erza riu.

— Amiga esse final pegou mal.

— Estou dizendo que ele não fica duro durante o beijo.

— Ainda está estranho e sinto que não é isso que você quer dizer. É? 

                    Franzo o cenho ainda não entendendo.

— Você está falando da coisinha dele? — perguntou Levy.

— Coisinha...? — Levy apontou para baixo. — Meu Deus, não! Suas mente poluída.

— Você que tá falando de coisas não ficarem duras.

— Eu estou falando que ele não fica duro que nem uma pedra enquanto beija, ele tem pegada é isso.

— Podia ter dito isso dês do início evitaria constrangimento.

             Reviro os olhos.

— Vocês que pensaram coisa errada.

— Bom, deixando isso de lado, é triste que ele não tenha superado a ex, é horrível se relacionar com caras assim.

— Eu não sei se ele realmente sente algo por ela. — O relacionamento deles não parecia bom.

— Amiga, ele beijou você achando ser ela.

— Eu sei. Só acho que ele está apegado ao que eles foram, além disso ele tem aquele sentimento de culpa.

— Culpa pelo que?

— Pelo acidente. — Eu nem sei se devia estar comentando isso com elas.

— Acidente?  — Indaga as duas juntas.

— A tal Lis sofreu um acidente na noite em que terminaram.

— Eita. Lu, acho melhor você tirar seu time de campo, se relacionar com ele pode ser desgaste para você — comentou Erza com um olhar de pena.

— Mas meu time não está em campo, a Lucy atacante está de férias.

— Sei.

— Ainda assim não vejo problemas de trocar alguns beijos, talvez eu deva só um pouquinho vestir a camisa de atacante, só para ter um gostinho.

— Tenha cuidado para não se viciar com o sabor.

— Eu sei me cuidar.

— Infelizmente não sabe não.

— Natsu não é o Sting. — Nenhum pouco parecido.

— Ainda assim te chamou pelo nome da ex.

— Tô curiosa, será que ela parece com você, Lu? — Levy questiona.

— Não sei, espero que não.

— Sabe o nome dela? Posso tentar achar. — Levy é a famosa amiga FBI, não há nada que ela não encontre.

— Só sei o apelido: Lis — falo  em um tom presunçoso, ainda estou irritada por ter sido chamada por esse nome.

— Você tem o Natsu no Instagram?

— Não.

— Eu tenho a Juvia, ela deve ter ele.

— Ou talvez a tal Lis — completa Erza.

— Vamos stalkear agora?

— Não tá curioso pela concorrência? — pergunta Levy sem levantar os olhos do celular.

— Não estou competindo com ninguém.

— Então não está curiosa?

— É claro que estou! —  Como é era a garoto que tem ou teve o amor dele.

           A baixinha sorriu.

— Que bom, porque achei.

— Passa pra cá... — Tomo o celular da sua mão. Meus olhos passam por algumas fotos, com certeza essa era a ex dele,  havia fotos dos dois bem estilo casal feliz. A Lis é uma albina de olhos azuis e de cabelos curtos, é  magra e parece ser alta, ela é como uma modelo das quais minha mãe trabalha, além disso ela tem um rosto gentil. Isso me lembra o que Natsu disse nessa madrugada "você não costuma ser violenta", esse é o tipo dele? Garotas dóceis e angelicais?

 — Ela com certeza não parece com você.

— Deixa eu ver também! — Erza está curiosa. Passo o celular para ela, seus olhos estudam as fotos por alguns segundos e por fim a ruiva da de ombros indiferente. — Você é mais bonita.

— Não precisa mentir, Erza, ela é bonita.

— Não disse que era feia, só que você é mais bonita.

— E como ela está agora?

— Como assim?

— Depois do acidente — explica.

— Ah, não sei bem, pelo que entendi ela está em coma.

— Tem chances de acordar?

— Não sei, acho que sim.

— Isso complica para você.

— Erza, eu não vou torcer para a garota morrer só para eu pegar um cara.

— Não estou dizendo isso, só que enquanto ele tiver esperança que ela acorde, eu não acho que você tem chance, ele tem assuntos inacabados, pelo que estou entendendo.

— Não sei, e também tanto faz, estou interessada e não apaixonada, não quero namorar de verdade e uma rejeição não vai me matar, além disso ele não leva a sério nada o que eu falo, então não acredito que isso possa estragar nossa amizade.

— Bom... — Ela devolveu o celular para Levy.  — Eu só estou dizendo porque sei como você é.

— E como eu sou?

— Emocionada e sedenta por um romance bem boiolinha.

— Não minha nova eu. Quero só curtir nessa nova fase.

— Tipo: pega, mas não se apega? — Levy pergunta com humor.

— Exato!

     

                  ... NATSU DRAGNEEL...

            Encaro o estojo de aliança sobre a cômoda do meu quarto. Por que comprei isso?

            Quando tive minha conversa com Jackal, eu só me senti muito incomodado com o modo que ele falava de Lucy, então comprei a porcaria de um par de alianças. Eu não devia ter feito isso, nem é um namoro de verdade, e nem sei se essa farsa vale para quando estamos fora do colégio, além disso Lucy pode querer a atenção de outros caras. Claro que não a do Jackal, ela é boa demais para ele, o cara não presta e ela não tem muito senso de preservação ou consciência da maldade humana. Ela é bonita e inocente, apesar da malícia em seus comentários, ela flerte muito de brincadeira e algumas pessoas podem interpretar errado, talvez eu deva ficar mais atento a quem se aproxima dela, principalmente se for homem. Nem de brincadeira devo deixar ela sozinha com um.

— Sim, as alianças foram uma boa ideia — tento me convencer, mas minha confiança não dura muito, agarro meus cabelos tentando acalmar a inquietação que sinto. —  O que eu estou fazendo?  Com certeza foi uma péssima ideia. — Lucy com certeza vai achar muito estranho.

              Que idiota eu sou, por que fui influenciado pelo comentário do Jackal sobre ela não ter aliança?

              Quere do não pensar mais nisso, pego o estojo e o guardo dentro da gaveta.



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