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História O menino loiro do parquinho - Drarry - O encontro n'O Cabeça de Javali


Escrita por: GemaEscura e cxrie-

Notas do Autor


NÃO PULE AS NOTAS INICIAIS!

Olha só, a sumida resolveu aparecer!

Eu só queria me desculpar por todo o atraso, pessoal, mas é porque minhas aulas online estão me tirando todo o tempo, tanto de manhã, quanto de tarde, e eu apenas tenho a noite para escrever, então fica um pouco complicado (tanto que eu estou postando isso de manhã :3).

Espero que vocês consigam me compreender, e entender que eu NÃO desisti e NÃO desistirei da fic, até porque ela é o amorzinho da minha vida; então se vocês estavam pensando que eu desisti, podem ficar despreocupados; afinal, eu ainda tenho grandes planos para o futuro da fic <3

Vou fazer de tudo para conseguir postar o próximo amanhã, espero que vocês entendam caso eu me atrasar novamente.

Muito obrigada por todo o apoio, eu só tenho que agradecer, eu não sei o que seria de mim sem vocês! Obrigada, novamente.

Enfim, eu já enrolei demais :)

Bebam água, usem máscara, se preparem para a futura A.D., e boa leitura ^^

Capítulo 66 - O encontro n'O Cabeça de Javali


Fanfic / Fanfiction O menino loiro do parquinho - Drarry - O encontro n'O Cabeça de Javali

"Cap. 66 - O encontro n'O Cabeça de Javali"

||2100 palavras||

    — Estive me perguntando, Harry — disse Draco um dia, de repente, enquanto caminhavam para o castelo depois da aula de Herbologia. —, se você já voltou a pensar na idéia de você nos ensinar…

    Haviam conseguido diminuir a pilha de tarefa acumulada com a ajuda de Hermione, e já se passaram semanas desde que eles haviam proposto aquela ideia. A semana de detenção de Harry já havia acabado e ele não teve esperanças que a cicatriz em sua mão sequer desapareceria um dia, embora seus amigos e, principalmente, Draco cuidassem dele.

    — Bom, é, eu… pensei…

    — E… — insistiu Hermione.

    — Eu não sei… — Harry encolheu os ombros, sem graça. — se vocês cinco realmente quiserem, eu aceito.

    — Harry… Bom — Draco tornou a dizer. —, eu acho que você deveria ensinar para quem quisesse aprender; além de nós, quero dizer.

    — Quem, então, além de vocês? Eu sou pirado, se lembram?

    — Você não é pirado. — discordou Draco sério.

    — Isso não vem ao ponto. — insistiu Hermione. — Estou querendo dizer… você ficaria surpreso com o número de pessoas que estariam interessadas em ouvir o que você tem a dizer. Escutem — (Blaise, Pansy e Ron se aproximaram para ouvir) —, e se dissermos a quem estiver interessado para se encontrar conosco em Hogsmeade no primeiro fim de semana de outubro para discutirmos sobre o assunto?

    Surpreso com a fala da amiga, Harry continuou sua caminhada em direção ao castelo sem se dar conta do tempo e do espaço, pois não percebeu que já estava dentro desde, Cho o perseguindo com o olhar.

    Harry estava ansioso para a manhã do primeiro fim de semana de outubro em Hogsmeade, que amanheceu ventoso. Eles foram apresentar as autorizações a Filch assim que terminaram o café-da-manhã, e desceram pelas escadas de pedra até o vilarejo.

    — Onde é que nós vamos — perguntou Pansy a Hermione, cujas mãos estavam dadas. —, para os Três Vassouras?

    — Não — respondeu Hermione olhando ao redor sem parar. —, lá é muito cheio, vai chamar a atenção, e acho que Umbridge não iria gostar de ficar sabendo disso. Vamos ao Cabeça de Javali, é um pouco suspeito, mas os alunos em geral não vão lá.

    Eles passaram pela Zonko’s, pelo correio, e viraram uma ladeira, durante ao qual encontraram Fred, George e Lino com grandes sacolas de logros, até que encontraram um aposento com uma cabeça decapitada de javali. Eles hesitaram à porta, suspiraram, e entraram.

O lugar não se parecia nem um pouco com o Três Vassouras, porque era uma salinha muito suja, e que cheirava fortemente à cabras. Mas o que mais deixou Harry apreensivo foi quando ele percebeu que vultos encapuzados estavam presentes, temendo que, talvez, um desses fosse Umbridge.

— Mesmo que Umbridge venha aqui — disse Hermione, como se tivesse previsto o que Harry estava pensando. — não há nada que possa fazer para nos impedir, Harry, porque verifiquei mais de duas vezes as regras da escola. Não estamos fora do perímetro permitido...

O barman veio até eles. Harry achou-o familiar.

— Seis cervejas amanteigadas, por favor. — disse Hermione a ele.

O barman bateu seis garrafas empoeiradas na mesa.

— Doze sicles.

— Eu pago. — disse Draco lhe entregando duas moedas de prata. — Então — ele se virou a Hermione —, quem foi que você disse que viria encontrar a gente?

— Meia dúzia de pessoas. — disse a garota ansiosa. — Pedi para chegarem por volta dessa hora, e tenho certeza de que todos sabem onde fica... ah, veja, talvez sejam elas agora.

Se Harry estava achando que realmente viriam meia dúzia de pessoas, assim como Hermione havia dito, ele estava enganado. Harry estava convencido de que havia entrado pelo menos umas vinte pessoas naquele bar, alguns aos quais eram da Lufa-Lufa, Grifinória e Corvinal.

— Meia dúzia de pessoas? — se engasgou Harry quando Fred, George e Lino, ainda carregando as sacolas, fecharam a fila e se sentaram na mesa se juntando às dezenas de alunos.

— É, bom, a ideia pareceu muito popular. — respondeu Hermione. — Ron, puxe mais umas cadeiras para cá.

Quando o barman chegou para lhes entregar as seis cervejas amanteigadas, ele congelou. Nunca vira seu bar tão cheio.

— Que foi que você andou dizendo a essas pessoas? — perguntou Harry assombrado com a grande quantidade de gente a Hermione, em voz baixa. — Que é que elas estão esperando?

— Eu já falei, só querem ouvir o que você tem a dizer. — disse Hermione. — Você não tem de fazer nada por enquanto, eu vou falar com eles primeiro.

Em pares e trios, os recém-chegados se acomodaram em volta de Harry, Ron, Hermione, Pansy, Blaise e Draco (algumas pessoas estranharam a presença dos sonserinos). Luna olhava o espaço como se estivesse no paraíso, e só se sentou quando Ginny a puxou para se sentar ao seu lado na cadeira, em frente a Cho, que encarava Harry com mais interesse que o normal. Todos os olhares, então, se concentraram em Harry.

— Hum. — Hermione pigarreou, nervosa. — Bom... hum... oi. Então... vocês sabem por que estão aqui. Nós precisamos de um professor… apropriado… porque seria bom se as pessoas que quisessem estudar Defesa Contra as Artes das Trevas, e quero dizer realmente estudar, sabem, e não as bobagens que a Umbridge está fazendo com a gente… Nisso, eu quero dizer aprender a nos defender direito, não somente em teoria, mas praticando realmente os feitiços…

— Por que? — perguntou um aluno da Lufa-Lufa, rabugento.

— “Por que?” — repetiu Draco a ele. — Porque Você-Sabe-Quem está de volta, algo que você deveria ter pensado sobre.

Sua fala foi seguida de um silêncio durante ao qual o barman olhou para o grupo discretamente, encardindo ainda mais o copo enquanto esfregava-o, distraído, com um paninho imundo. Cho se engasgou; Neville quase caiu da cadeira; Padma se arrepiou; e todos encararam Draco, com uma leve surpresa.

— E cadê a prova de que Você-Sabe-Quem retornou? — perguntou o mesmo garoto da Lufa-Lufa, agressivamente.

— Bom, Dumbledore acredita que sim... — começou Pansy.

— Você quer dizer que Dumbledore acredita nele. — interrompeu o garoto, indicando Harry com a cabeça.

— Quem é você? — perguntou Ron.

— Zacharias Smith, e acho que tenho o direito de saber exatamente o que faz você afirmar que Você-Sabe-Quem retornou.

— Olhe — respondeu Draco se levantando da cadeira sem perceber. —, não foi bem para tratar desse assunto que organizamos a reunião…

— Tudo bem, Draco. — disse Harry puxando-o de volta. — Agora... O que me faz afirmar que Você-Sabe-Quem retornou? — ele repetiu a pergunta, encarando Zacharias. — Eu o vi. Mas Dumbledore contou a toda a escola o que aconteceu no ano passado, e, se você não acreditou nele, também não vai acreditar em mim, e não vou perder a tarde tentando convencer ninguém.

— Só o que Dumbledore nos contou no ano passado foi que Cedric Diggory foi morto por Você-Sabe-Quem, e que você trouxe o cadáver de volta a Hogwarts. Ele não nos deu detalhes, não nos contou exatamente como Cedric foi morto.

— Se você veio ouvir, exatamente, como é que Voldemort mata alguém, eu não vou poder ajudá-lo. — a irritação de Harry estava à flor da pele. — Não quero falar sobre Cedric Diggory, está bem? Se é para isto que você veio, é melhor ir embora.

— É verdade —  interrompeu Luna, admirando Harry com um olhar vago. — que você é capaz de produzir um Patrono corpóreo?

Todos pareceram se interessar.

— Sim, ele é. — respondeu Draco, olhando a Harry. — Eu já vi.

— Caramba, Harry! — exclamou Dino espantado. — Eu não sabia disso!

— No nosso primeiro ano — contou Neville ao grupo, parecendo abandonar o nervosismo e o medo perante a Draco. —, ele salvou a Pedra Teosofal…

Filosofal. — corrigiu Hermione.

— Isso... das mãos de Você-Sabe-Quem. — concluiu Neville.

Algumas pessoas assobiaram, e Harry sentiu seu rosto esquentar.

— E isso para não mencionar — disse Cho (Draco teve um espasmo). — todas as tarefas que ele precisou realizar no Torneio Tribruxo no ano passado: passar por dragões, sereianos e acromântulas e outros seres…

Um murmúrio de concordância favorável retumbou em torno da mesa.

— Escutem — disse Harry, e todos se calaram. —, não quero parecer que estou tentando ser modesto nem nada, mas... tive muita ajuda em tudo que fiz…

— Você está tentando fugir do compromisso de nos mostrar tudo isso? — perguntou Zacharias.

— Tenho uma ideia — disse Draco em voz alta. —, por que você não cala a boca?

— Ora, todos viemos para aprender com Harry, e agora ele está dizendo que, no duro, não sabe fazer nada disso.

— Não foi isso que ele disse. — reagiu Blaise.

— Quer que a gente limpe seus ouvidos para você? — perguntou George, tirando um longo instrumento metálico de dentro de uma das sacas da Zonko’s.

— Ou enfie isso em qualquer outra parte do seu corpo, para falar a verdade, não somos muito luxentos. — acrescentou Fred.

— Bom — disse Hermione depressa. —, continuando... a questão é: estamos de acordo que queremos tomar aulas com o Harry?

Zacharias cruzou os braços e se manteve calado quando todos concordaram, talvez estivesse ocupado demais em prestar atenção ao instrumento na mão de Fred.

— Certo. — disse Hermione aliviada e decidida. — Bom, então, a próxima questão é: com que frequência vamos ter essas aulas? Na verdade, eu acho que não adianta nada nos encontrarmos menos de uma vez por semana… Temos que ter certeza que não vai chocar com o treino de Quadribol de ninguém. — ela acrescentou depressa ao ver que Angelina fez menção de falar. — Bom, uma vez por semana parece legal; a outra coisa é decidir onde vamos nos encontrar…

O grupo todo se calou.

— Na biblioteca? — sugeriu Katie Bell, após alguns instantes.

— Não consigo imaginar Madame Pince muito satisfeita vendo a gente fazer azarações na biblioteca. — disse Ron.

— Talvez na Sala Precisa? — sugeriu Draco.

Todas as cabeças se viraram para ele; alguns aos quais pareceram admirados, e outros que enrugaram a testa de desentendimento; Harry, Ron e Hermione inclusos.

— Como?

— A Sala Precisa é uma sala secreta no castelo. Ela parece ter um pouco de consciência. Fica no corredor do sétimo andar. 

— Brilhante. — o admirou Harry, e Draco sorriu.

— Certo. — disse Hermione contente. — Mandaremos um recado para todos quando tivermos acertado a hora do primeiro encontro. Não se esqueçam: o corredor no sétimo andar. Agora — ela remexeu o bolso das vestes, sorrindo a Draco. —, acho que todos deviam escrever seus nomes para sabermos quem está presente. Mas acho que todos devemos concordar em não sair por aí anunciando o que estamos fazendo. Então, se vocês assinarem estarão concordando em não contar a Umbridge nem a mais ninguém o que pretendemos fazer.

Ninguém fez objeções em assinar. Fred foi o primeiro que apanhou a lista, e Zacharias foi o último que assinou. Hermione recolheu o pergaminho.

— Bom, o tempo está correndo. — disse Fred ficando em pé. — George, Lino e eu temos uns artigos de natureza delicada para comprar, veremos vocês depois.

Em trios e pares, o restante do grupo se despediu e saiu aos poucos. Cho acenou para Harry antes de sair.

— Bom, acho que tudo correu bastante bem. — comentou Hermione feliz quando ela, Harry, Ron e o trio de prata saíram do Cabeça de Javali.

— Aquele Zacharias é um chato. — resmungou Ron.

— Também não gosto muito dele — admitiu Hermione —, mas ele me ouviu conversando com Ernesto e Ana na mesa da Lufa-Lufa, e pareceu realmente interessado em vir, e aí, que é que eu podia dizer? Mas, na verdade, quanto maior o número de pessoas melhor será…

Os seis pararam à porta da Escriba Penas Especiais.

— Humm... eu bem que gostaria de comprar uma pena nova. — Pansy entrou na loja, e os cinco os acompanharam. Ela foi ao balcão e pagou por uma pena de falcão. 

Todos estavam aliviados com o sucesso, mas Draco era o único que parecia estranho, o que não passou despercebido por Harry, e a maneira na qual ele o abraçou pelo pescoço, fez com que Draco o olhasse:

— O que foi? — perguntou Draco distraído.

— Eu que pergunto: — disse Harry enrugando a testa. — o que foi?

Draco encolheu os ombros, corando um pouco.

— Cho não tirou os olhos de você. Ela parecia muito interessada; afinal, ela sempre pareceu muito interessada por você. — ele murmurou desconfortável e, para seu espanto, Harry riu.

— Cho pode até estar interessada por mim — a voz de Harry saiu bem clara. —, mas, e você pode ficar despreocupado, a única pessoa na qual me interessa é você. Aliás, o que acha de nós nos encontrarmos nessa tal Sala Precisa mais tarde?

Draco nunca apreciara antes como a vila de Hogsmeade era bonita.

{...}


Notas Finais


Com amor,
Clara
<3


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