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História O menino loiro do parquinho - Drarry - O ataque


Escrita por: GemaEscura e cxrie-

Notas do Autor


Roi, rs
Não, gente, eu não morri, mas irei explicar o motivo da minha ausência.
A minha outra fanfic (O álbum de fotos) estava quase chegando ao fim, então eu decidi que eu iria me focar mais nela, assim eu voltaria a postar esta (O menino loiro do parquinho) apenas!
O álbum de fotos ainda não acabou; aliás, o último capítulo sai amanhã <3.
Vou voltar a postar com mais frequência esta! Estava só no processo de finalização da minha outra, mas já estou de volta, e com um capítulo bem importante rs.
É isso, desculpem-me pela demora.
Enfim, bebam água, usem máscara, não matem a autora devido à ultima frase do capítulo passado, e boa leitura ^^

Capítulo 70 - O ataque


Fanfic / Fanfiction O menino loiro do parquinho - Drarry - O ataque

"Cap. 70 - O ataque"

||1600 palavras||

    Já era tarde quando Harry e Draco voltaram para as suas comunais, tanto que se viram obrigados a usar a Capa da Invisibilidade de Harry — ele sempre trazia a Capa consigo nos dias de AD — para não serem pegos por Filch. Às pressas, Harry levou Draco até a parede de pedra que dava às masmorras da Sonserina, de modo que o trajeto da Sala Precisa até lá fosse invisível, e foi só então que, sozinho, depois de se despedir de Draco com alguns beijos que levaram mais tempo que o esperado, ele voltou invisível até a comunal da Grifinória.

    Ron e Hermione estavam em frente à lareira, acordados, eles faziam a tarefa de casa até Harry chegar, o que foi suficiente para eles perguntarem ao garoto onde ele esteve.

    — Vocês não deviam ter esperado por mim acordados. — bocejou ele. — Olhem, preciso contar uma coisa a vocês.

    Harry contou tudo o que aconteceu entre ele e Cho na Sala Precisa, e, para o alívio de Ron e Hermione, que Draco o entendera em relação àquilo; contou, também, sobre a cura pronta de Dumbledore, e que Draco agora estava curado completamente. Mas eles estavam com muito sono, e os três se viram incapazes de continuarem acordados, o que os fez terem a decisão de irem dormir.

    Uma vez deitado em sua cama, com um alívio no peito, e sorrindo sem perceber, Harry adormeceu. Por um segundo, ou até dois, poderia estar sonhando qualquer coisa boba; Cho estava com o cavalo de brinquedo em mãos, choramingando que Cedric a dava vários brinquedos no Natal, então Draco chegou e disse que Harry tinha que beber uma cura para que Cho o soltasse, então ele o beijou; Cho se transformou em Dobby, que disse alguma coisa sobre meias, mas…

    O sonho mudou, Harry agora sentiu seu corpo liso e flexível; estava no chão, deslizando, virou a cabeça, então viu um homem e uma mulher sentados ao chão, parecendo ambos atordoados. Harry sentiu vontade de mordê-los, precisava, contudo, controlar o impulso, mas não conseguiu.

    Harry atacou-os uma vez, duas, três, enterrando suas presas na carne de Arthur Weasley e Narcisa Malfoy, o sangue jorrava quente, e manchava o chão enquanto Harry sentia a cicatriz doer horrivelmente, como se ela fosse se romper.

— Harry! HARRY!

    Harry abriu os olhos. Ron e mais alguém estavam diante dele, ligeiramente assustados.

    — Harry, quer que chamamos alguém?

— Seu pai. — ofegou Harry, fraco. — Seu pai... foi atacado… e a mãe do Draco… foram mordidos, é grave, tinha sangue por toda parte…

— Harry, você não está bem. — disse Ron. — Neville, vá buscar ajuda. 

Harry ouviu um murmúrio de concordância, e alguém saindo do quarto.

— Eu estou ótimo! — gemeu Harry, tremendo. — Não tem nada errado comigo, é com o seu pai que você tem de se preocupar... precisamos descobrir onde é que ele está, e onde a mãe do Draco também... estão sangrando feito loucos... eu era... foi uma cobra enorme.

Ron o empurrava de volta à cama toda vez que ele fazia menção de se levantar, até que ele ouviu passos, e a Profª McGonagall entrou no dormitório com seu roupão escocês, Neville a acompanhando alarmado.

— O que houve, Potter? — perguntou ela.

— É o pai do Ron, e mãe do Draco. — disse ele. — Foram atacados por uma cobra e é grave, eu vi acontecer. Primeiro eu estava sonhando uma coisa completamente diferente, uma coisa boba... então o sonho foi interrompido. Foi real, eu não imaginei nada. O Sr. Weasley e ela estavam adormecidos no chão e foram atacados por uma cobra gigantesca, tinha muito sangue, ele estava desmaiado, alguém tem de descobrir onde é que eles estão… Eu não estou mentindo e não estou enlouquecendo. Estou dizendo que vi acontecer!

— Eu acredito em você, Potter. — disse a professora. — Vista o seu roupão: vamos ver o diretor.

    Harry estava tão atordoado que a única coisa que ele se lembrava de ter feito após a fala da Profª McGonagall foi de ter saído da cama; após isso, no entanto, ele já não se lembrava porque, por um segundo, ele estava no dormitório masculino da Grifinória, e no outro ele já estava em frente à gárgula do escritório de Dumbledore, com McGonagall e Ron ao lado dele.

    — Delícia Gasosa. — disse a professora, e Harry olhou para ela confuso, logo entendendo o porquê dele ter dito, era a senha de Dumbledore.

    Eles entraram na sala, e Harry conseguiu explicar ao diretor tudo o que aconteceu, mas Dumbledore estava tão estranho que Harry se perguntou se Draco, ao ter tomado a cura, teria percebido o estranho modo de agir do diretor; afinal, o bruxo não o encarava enquanto conversavam, o que fez o sangue de Harry ferver em raiva. 

Dumbledore o interrompia e dizia coisas como se não estivesse ouvindo o garoto, e Harry teve uma lembrança vívida de que, quando Profª McGonagall trouxe Fred, George, Ginny e Draco para a sala do diretor para que eles pudessem ir até o Largo Grimmauld nº12 pela Chave de Portal, ele sentira vontade de atacar Dumbledore, o que deixou o garoto bastante pensativo sobre o assunto.

Quando ele, Ron, Ginny, Draco, Fred e George chegaram no Largo Grimmauld, eles encontraram Sirius, e receberam a notícia de que Arthur Weasley e Narcisa Malfoy, que estavam no meio de uma missão da Ordem dentro do Ministério — já que era eles quem tinham mais proximidade com o lugar, e isso explicava a localização deles na visão do Harry — estavam em St. Mungus, vivos.

    Monstro, no entanto, enquanto Sirius cuidava dos Weasley, Harry e Draco, começou a repetir com sua voz rabugenta alguma coisa sobre os “pirralhos traidores do sangue” estarem de volta; mas Sirius o calou quando vociferou um claro e alto “FORA!”.

    Dentre várias discussões entre Fred, George e Sirius sobre irem à St. Mungus, durante ao qual Sirius dizia em belo e alto som que eles não podiam ir, a Sra. Weasley chegou apressada quando era por volta das cinco da manhã. 

    Harry, desde então, teve medo de ir dormir, porque tinha medo de ser a cobra novamente, e tinha medo de que, ao acordar, ele visse Ron e Draco ensanguentados no quarto, por sua causa. Harry, também, tinha medo de olhar para as pessoas da casa, pois tinha medo de se descontrolar a ponto de sentir vontade de atacar alguém, assim como acontecera quando ele olhou para Dumbledore. Afinal, o diretor estava agindo muito estranho.

    Todos, exceto Harry, passaram o resto da manhã dormindo, e o dia entardeceu tão frio quanto a sensação de culpa dentro de Harry. Era ele quem atacara o Sr. Weasley e a Sra. Malfoy, afinal de contas.

    Mas Draco não o culpava, e nem a Sra. Weasley; muito pelo contrário, eles agradeceram por Harry ter conseguido ter visto tudo, porque, caso ele não ficasse sabendo sobre o ataque, Arthur e Narcisa poderiam estar até mortos.

    Foi logo após o almoço que eles, na companhia de Tonks e Moody, chegaram ao St. Mungus, que se disfarçava num edifício velho na superfície, onde trouxas passavam sem nem ao menos olhar para eles, já que o lugar parecia feio demais para se admirar.

    Harry ficou aliviado ao ver o Sr. Weasley num leito duma salinha pequena e mal iluminada, havia ataduras por todo o corpo, e ele sorria, parecia animado demais para uma situação tão pavorosa.

    Narcisa Malfoy estava numa cama próxima ao Sr. Weasley, a mulher sorriu ao filho quando Draco olhou ao redor para procurá-la, e o garoto sorriu de volta quando este caminhou até a mãe, a perguntando se ela estava bem.

    Mas a Sra. Weasley começou a ficar ligeiramente nervosa quando, enquanto ela e os filhos conversavam com o Sr. Weasley, Fred e George comentavam sobre a cobra, e que talvez ela fosse de Voldemort. A Sra. Weasley expulsou-os todos da salinha, no entanto, convidando Tonks e Moody para que eles entrassem e tivessem uma conversa restrita aos adolescentes ao lado de fora, o que não adiantou pois Fred e George haviam trazido Orelhas Extensíveis para ouvir-los.

    — … tem alguma coisa estranha no menino Potter — Harry ouviu a voz de Moody assim que colocou as Orelhas Extensíveis. —, todos sabemos.

— Dumbledore se mostrou preocupado com Harry quando falei com ele hoje de manhã. — cochichou a Sra. Weasley.

— Claro que está preocupado. — rosnou Moody. — O garoto está vendo coisas de dentro da cobra de Você-Sabe-Quem. Obviamente, Potter não compreende o que isso significa, mas se Você-Sabe-Quem estiver possuindo ele…

Isso foi o suficiente. Harry arrancou a Orelha Extensível do ouvido, ele olhou para os outros, que o encaravam, os rostos amedrontados. 

Sentia-se sujo, sentia um nojo de si mesmo.

Então era por isso que Dumbledore não queria olhar para ele? Era por isso que o diretor estava agindo tão estranho, sem nem ao menos fazer o favor de o encarar enquanto conversavam? Será que esperava ver Voldemort através de seus olhos?

Harry estava sentindo seu corpo tremer, os rostos assustados de seus amigos ainda o encarando. “Eu sou a arma” pensou Harry, sentindo-se portador de um vírus letal, e a única coisa que se lembrou foi de ter visto os seus amigos tirando as Orelhas Extensíveis do ouvido, pensava que eles todos sentiriam medo de Harry, ou até nojo, mas suas suspeitas foram embora quando Draco veio ao seu encontro dizendo que não era verdade, que Voldemort não estaria o possuindo porque não era possível, e porque Harry não tinha marcas de que estava sendo possuído. Harry, também, ficou convencido de que a porta da sala ao qual estava o Sr. Weasley e a Sra. Malfoy se abriu, e Tonks, Moody e a Sra. Weasley se retiraram, dizendo para os adolescentes que estava na hora de irem para a casa.

{...}


Notas Finais


Com amor,
Clara
<3


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