1. Spirit Fanfics >
  2. O menino loiro do parquinho - Drarry >
  3. A Poção do Amor

História O menino loiro do parquinho - Drarry - A Poção do Amor


Escrita por: GemaEscura e cxrie-

Notas do Autor


Bebam água, usem máscara, shippem blon demais, e boa leitura ^^

Capítulo 78 - A Poção do Amor


Fanfic / Fanfiction O menino loiro do parquinho - Drarry - A Poção do Amor

"Cap. 78 - A Poção do Amor"

||2800 palavras||

    O livro do Príncipe Mestiço era melhor do que Harry esperava ser porque, além de instruí-lo com ordens diferentes no preparo de Poções — o que lhe proporcinava boas notas, um Slughorn feliz da vida, e uma Hermione aborrecida —, Harry ainda aprendia feitiços criados pelo próprio Príncipe, alguns que faziam as unhas dos pés crescerem em grande velocidade (Hermione desaprovou, o que não foi surpresa a ninguém), e até algum que pendurava a pessoa ao ar pelos tornozelos.

    Até pensou que seu pai poderia ser esse tal de Príncipe Mestiço, porque, no ano anterior, quando ele vira as memórias de Snape, ele havia visto seu pai fazendo o feitiço no rapaz. Mas então se lembrou que seu pai era sangue-puro, não mestiço.

    Harry sempre oferecia o livro a Ron e Hermione, para que eles pudessem usá-lo como auxílio, mas Hermione recusava, e Ron dizia não conseguir entender a letra.

    Uma vez, entretanto, Harry teve uma lembrança vívida de estar com Hermione e Pansy na biblioteca, procurando por um livro de Defesa Contra as Artes das Trevas, e se lembra muito bem de ouvir Hermione dizê-lo:

    — Acho que você terá de tomar cuidado, Harry.

    — Já disse que vou continuar com o livro do Príncipe, Mione, não tem como você me impedir, estou saindo muito bem na matéria pela primeira vez, e não tenho previsão para…

    — Não estou falando desse idiota que se intitula Príncipe. — ela pareceu ligeiramente raivosa, e Pansy teve de conter a risada, pois a garota se divertia com os diálogos que Harry e Hermione tinham em relação àquele livro. — Fala sério, você diz “Príncipe” como se ele fosse alguém muito importante… Enfim, o que eu estou querendo lhe dizer, Harry, é que hoje mais cedo, quando eu e Pansy estávamos no banheiro, nós ouvimos algumas garotas planejando lhe entregar alguma poção do amor, sabe, elas estão bem interessadas em você só porque elas acham que você é “o Eleito”.

    — Mas eu sou “o Eleito”.

    Houve um momento em que Hermione ameaçou bater em Harry com o pesado livro que ela segurava, mas Harry ergueu os braços para se proteger, e Hermione, que sempre se mostrou agir bastante pela lógica, parou no meio do movimento, vendo que não adiantaria nada agredi-lo de forma alguma. Pansy fingiu uma crise de tosse para não mostrar que estava rindo.

    — Onde está Ron? — perguntou Hermione, querendo mudar de assunto.

    — Treinando Quadribol.

    — Por que não está com ele?

    — Porque eu ainda não acabei o dever de Defesa que Snape passou sobre feitiços não-verbais, mas Ron havia prometido a si mesmo que treinaria Quadribol com Ginny.

    — Ela é uma boa artilheira. — comentou Pansy, jogando um livro de feitiços não-verbais na direção de Harry. — Aqui, vai ajudar com o dever.

    — Você acha que ele vai se sair bem? — Hermione parecia preocupada.

    — Claro que vai, ele só está tenso, mas tenho certeza que sim, ele está com mais confiança, tanto que aceitou treinar com Ginny, mesmo sabendo que ela é muito rigorosa com ele às vezes.

    E Ron fora realmente muito bem no jogo de Quadribol que tiveram, isso porque ele estava confiante de que conseguiria porque Harry havia enganado a todos de que colocara uma dose de Felix Felicis no suco de abóbora dele — Hermione quase matou Harry —, mas, no final, Ron nunca havia bebido nada senão suco de abóbora, e, quando Harry contou-os a verdade, Ron pareceu muito orgulhoso de si mesmo.

    A Grifinória estava tão contente com a vitória, que eles nem se deram ao trabalho de esperar para comemorar na comunal — a festa com a vitória foi no meio do caminho do Campo de Quadribol ao castelo.

    Blaise, de fato, estava muito orgulhoso de Ron e seu desempenho, mas ele pareceu se entristecer ligeiramente quando algo aconteceu.

    Lilá Brown havia pulado sobre o corpo de Ron, e lhe afogou num beijo intenso. Todos ao redor vibraram, dizendo algo sobre Ron ser demais, mas Blaise não saiu do lugar porque estava ocupado demais vendo-os aos amassos. Harry se lembra de ver o garoto engolir em seco, e retornar ao castelo sozinho, deixando todos, inclusive Ron, para trás.

    Era plausível que havia alguma coisa errada, e Harry foi movido pela curiosidade. Hermione, cujo rosto não continha nenhum traço de satisfação ou aborrecimento em relação àquilo, no entanto, percebeu que Harry havia ido atrás de Blaise, que parecia estranhamente infeliz, mas não conseguiu segui-lo, pois se viu sendo empurrada por uma Parvati feliz da vida, que dava gritinhos.

    Conforme seguia Blaise, que não fazia ideia de que havia alguém atrás de si, Harry ouviu uma voz inconfundível, e foi só então que viu que Blaise havia parado de andar, e que estava, agora, conversando com Draco Malfoy.

    — Ron está beijando… quem? — perguntou Draco, enrugando a testa ao amigo.

    — Uma garota lá fora, eu não sei se vou conseguir vê-los por muito tempo porque, você sabe, Draco, que desde o terceiro ano… Draco?

    Seus amigos insistiam que eles deviam conversar, e Harry concordava, embora Draco não colaborasse de jeito nenhum, mas agora o garoto estava sem escapatória, pois estava sendo segurado pelo pulso por Blaise.

    — Vamos conversar na comunal. — cochichou Draco a Blaise, sem mover os lábios, mas desviando o olhar de Harry, que começou a caminhar na direção deles.

    — Só iremos lá se vocês dois conversarem. — disse Blaise em alto e bom som. — Eu já te disse, umas milhares de vezes, que ele precisa entender que você…

    — Não tem nada de errado comigo. — falou Draco, atropelando suas palavras; soava quase desesperado, e Harry jurou ver seus olhos se encontrarem com os dele.

    — Tá legal. Então pelo menos tenham um papo, sobre qualquer coisa, faz quanto tempo que vocês não se falam? Um mês? Dois meses? Cara, não dá.

    — É, Draco, não dá.

    Harry estava cara-a-cara com Draco, cujo rosto tentava esconder toda a frustração que sentia. O loiro fez menção de sair, mas Blaise ainda segurava-o, de modo que Draco não pudesse sair do lugar.

    — Quero ouvir sua voz, Draco. — as suas palavras continham traços de saudade. Draco balançou a cabeça. — Qualquer coisa. Não precisa dizer o que há de errado, não precisa conversar sobre algo que você não queira, apenas… apenas diga alguma coisa: “Como você está?”, “Sinto sua falta”, “Queria te abraçar”... só… só alguma coisa.

    Draco parecia à beira das lágrimas, mas ele não queria chorar, ele não podia.

    — Não se preocupe comigo, Harry. — a sua voz saiu-lhe falha. — Eu estou bem, vou ficar bem, independente de qualquer coisa. Eu…

    Draco parou de falar; ele queria muito abraçá-lo, pelo menos mais uma vez, mas era errado, ele não podia, Harry criaria falsas esperanças, ele não… Draco não podia, ele ficaria pior…

    — Como você está? Sinto sua falta. Queria te abraçar. — repetiu Draco. — Mas não podemos, não seria certo.

    Mas antes que Harry pudesse dizer alguma coisa, Draco se virou a Blaise, e conseguiu arrastá-lo até a escadaria, continuando a conversar sobre Ron e Lilá.

    Era mais do que óbvio que Harry não deixaria aquilo quieto. Ele precisava saber, ele necessitava que suas dúvidas fossem esclarecidas; ele queria saber o que havia deixado Draco daquele jeito.

    Como se fosse um choque, a imagem do Mapa do Maroto passou por sua cabeça. Claro! Como ele não havia pensado naquilo antes? Ele poderia ver aonde é que Draco andava fazendo, talvez pudesse saber.

    Percebeu que Draco apenas ia para as aulas e voltava para a comunal da Sonserina; às vezes, ele caminhava pelo corredor do sétimo andar, e à noite Draco não costumava ficar em sua cama, mas caminhando pelo dormitório; mas a maioria das vezes, Harry percebeu, Draco se encontrava com Snape. Já vira a pegada dos dois em alguns corredores desertos, muito próximos. As pegadas de Draco pareciam desesperadas a seguir o professor. Uma vez, é claro, Harry encontrou uma oportunidade para segui-los, e conseguiu ouvi-los conversando sobre algo importante.

— … Você tem me seguido este ano. — ouviu a voz de Snape. — Ficando na minha sala todo final de aula.

— É porque eu preciso da sua ajuda. — lamentou-se Draco. — Quero que você faça por mim.

— Você precisa tentar…

— Já tentei, já tentei quando fui a Hogsmeade com o Colar de Opalas, mas não tive coragem, sou um fracasso. Você precisa me ajudar. Você fez o Voto Perpétuo. Preciso de sua proteção.

— Draco…

    — Eu sei que ele pediu a mim essa missão mas… por favor, pela minha mãe...

    Se culpando mentalmente por ter esquecido de pegar a sua Capa da Invisibilidade, Harry ouviu passos, e atirou-se para fora do caminho.

    Do que é que eles estavam falando, o que era o Colar de Opalas, o que era o Voto Perpétuo? Que missão era essa? E Draco precisava de proteção para quê?

    Será que esta missão tinha alguma coisa a ver com Voldemort? Mas por que Draco havia citado a mãe? Por que Snape estava dizendo para ele tentar antes de fazê-lo? Fazer o quê?

    Harry não deixaria aquilo quieto; ele já tinha suspeitas de que Draco havia se tornado um Comensal da Morte, e que ele precisava de ajuda. Mas por que ajuda de Snape? Por que ele não havia pedido ajuda a Harry? Harry havia prometido protegê-lo! Foi assim que, na aula seguinte que ele tivera com Dumbledore, Harry havia contado ao diretor tudo o que havia ouvido, e toda a sua teoria.

    — Obrigado por me contar, Harry, mas sugiro que você esqueça esse assunto. Acho que não tem grande importância.

— Não tem grande importância? — repetiu Harry, perplexo. — Professor, o senhor entendeu...?

— Claro, Harry, abençoado como sou com uma extraordinária capacidade intelectual, entendi tudo que me contou. Acho mesmo que você talvez devesse considerar a possibilidade de eu ter entendido mais do que você. Mais uma vez fico satisfeito que tenha confiado em mim, mas asseguro que você não me disse nada que possa me inquietar.

    — Mas… professor, Draco está correndo perigo…

    — Ele está e estará seguro aqui em Hogwarts, Harry, agora quero que preste a atenção nesta aula, irei, pela primeira vez lhe pedir um dever de casa…

    E que dever!

    Harry não achava que seria tão fácil conseguir persuadir o Prof. Slughorn a lhe revelar uma lembrança verdadeira que Dumbledore lhe mostrara — que era a modificada — sobre Tom Riddle e as Horcruxes, que, segundo Dumbledore, seria a informação mais crucial.

    É claro que não era fácil, pois na primeira tentativa de conseguir as lembranças corretas, Slughorn, que sempre se mostrou muito contente e brincalhão, havia mudado seu humor repentinamente, tornando-se furioso.

    Foi apenas ficar sozinho com Slughorn mais uma vez depois do Natal, quando já era dia primeiro de março, o aniversário de Ron.

    O motivo fora que Ron havia comido, sem saber, alguns caldeirões de chocolates que pertenciam a Harry. Mas o que nenhum dos dois sabiam era que estes estavam envenenados de uma Poção de Amor, e uma bem poderosa.

    — Harry — exclamou Ron aquele dia, depois de engolir dezenas de chocolates depois. —, não consigo suportar!

— Não consegue suportar o quê?

Ron estava pálido.

— Não consigo parar de pensar nela! — respondeu rouco. — Acho que ela não sabe que eu existo.

Do que era que Ron estava falando? Claro que Lilá Brown sabia que ele existia, tanto que eles estavam namorando desde que a Grifinória havia ganhado aquele jogo de Quadribol.

— Decididamente, ela sabe que você existe. — replicou Harry sem entender. — Ela não pára de agarrar você, não é?

— De quem é que você está falando?

— De quem é que você está falando?

— Romilda Vane. — respondeu Ron baixinho, abrindo um sorriso com o nome.

Eles se encararam calados, até que Ron falou.

— Acho... Harry, acho que estou apaixonado por ela. Amo a Romilda. Você notou os cabelos dela, são negros e macios... e os olhos? Aqueles olhos enormes, negros? E…

— Que é que deu em… — o olhar de Harry parou na caixa de chocolate aberta na cama dele. — Você comeu esses chocolates?

— Comi. — ele pareceu estar despreocupado. — Harry, me apresenta a Romilda?

— Sim, vou lhe apresentar. — mentiu Harry, querendo que o amigo voltasse ao normal. — Ela deve estar no escritório de Slughorn.

— Por que ela deve estar lá? — perguntou Ron, ansioso, cuja mão fora segurada por Harry, que caminhava para fora do dormitório masculino.

Mas antes que ele pudesse responder, Lilá apareceu.

— Você está atrasado, Uon-Uon! — disse, fazendo beicinho. — Comprei um presente de…

— Me deixa... — resmungou Ron. — Harry vai me apresentar a Romilda Vane.

Lilá parecia ofendida quando Harry arrastou Ron para fora da vista dela, de modo que pudessem chegar ao escritório de Slughorn, que, por sorte, não estava vazio.

— Harry. — murmurou o professor quando Harry chegou. — É muito cedo para fazer visitas…

— Professor, lamento realmente incomodar o senhor — disse Harry, tentando manter Ron parado. —, mas o meu amigo Ron engoliu uma poção de amor por engano. Será que o senhor poderia preparar um antídoto para ele?

— Eu teria pensado que você fosse capaz de preparar um remédio em um minuto, Harry, um excelente preparador de poções como você… — questionou Slughorn.

— Não estou vendo ela, Harry...  — gemeu Ron, se acotovelando em Harry.

Slughorn apenas suspirou antes de dizer:

— Ah, está bem, entrem, então, entrem. Tenho o que preciso aqui na bolsa, não é um antídoto trabalhoso...

    Mas aconteceu tudo muito rápido; o antídoto já estava pronto, e Ron voltou ao normal com mais facilidade do que Harry esperava, e Slughorn resolveu brindar com um hidromel. Mas Ron, que havia bebido aquilo antes que qualquer um dos dois pudesse sequer levar a taça à boca, havia caído no chão, tremendo descontrolado, os olhos girando nas órbitas. Foi uma sorte que Harry tivesse encontrado um bezoar no escritório do professor, e ter enfiado a pedrinha na boca do amigo.

    Ron foi levado para a ala hospitalar no mesmo dia. Fred, George, o Sr., e a Sra. Weasley haviam chegado para visitá-lo, junto a Harry, Hermione, Ginny, Blaise e Pansy, mas o garoto estava adormecendo.

    Harry, Hermione, Ginny, Fred e George discutiam sobre quem havia envenenado Ron, enquanto Pansy e Blaise se mantinham calados — tinham suspeitas que fosse Draco, pois haviam ouvido-o dizer alguma coisa sobre entregar um hidromel a Dumbledore, para que pudesse realizar sua missão.

    Mas quando Blaise fazia menção de cochichar alguma coisa a Pansy, Ron murmurava o nome do sonserino, como se pudesse reconhecer sua voz, e Blaise se viu incapaz de conversar com Pansy sobre o assunto, mesmo que Blaise sorrisse cada vez que Ron chamava por ele, inconscientemente, só por ouvi-lo.

    Ron saiu da enfermaria dois dias depois, completamente saudável. Pareceu que ele havia mudado depois daquele episódio com o hidromel, pois ele havia terminado o namoro com Lilá — o que provocou um sorriso de Blaise, e um choro de Lilá.

    Porém, embora a sua preocupação com Ron, e o seu dever de conseguir a lembrança correta de Slughorn estivessem em sua cabeça, Draco ficava na prioridade. Harry passou a olhar ao Mapa do Maroto regularmente, mas ele não costumava aparecer. Harry até pensou que ele tivesse sumido, pois o garoto não se encontrava em lugar algum.

    Mas… e se ele estivesse na Sala Precisa?

    É claro, a Sala Precisa! Ela não aparecia no Mapa, por isso que Harry não encontrava Draco em lugar algum!

    Esse pensamento lhe custou saídas arriscadas sob a Capa durante uma boa parte de seu tempo. Harry ficava no corredor do sétimo andar, olhando para a parede sobre a qual devia aparecer uma porta, pensando concentrado “Preciso ver o que Draco está fazendo aí dentro... Preciso ver o lugar aonde Draco vem secretamente… Preciso que você se transforme no lugar que se transforma para Draco Malfoy…”

    Mas nunca aparecia nada, e Harry bufava frustrado toda vez, sentindo algo queimando no peito, a adrenalina preenchendo seu corpo, a cabeça doendo, e os olhos formigando.

    Ele nunca estava lá para vê-lo, ele nunca estava lá.

    Porém, no dia que antecedeu o jogo de Quadribol entre a Grifinória e a Corvinal, Harry estava fazendo o que sempre costumava fazer em seu tempo livre: tentar encontrar Draco, embora nunca o achasse.

    Mas aquele dia foi diferente.

    A maneira na qual Harry subia as escadas para o sétimo andar, consultando o Mapa do Maroto a cada instante de modo que pudesse se atualizar da localização de Draco, era estranhamente desesperadora, mas justificada. Por um segundo ou dois, ele percebeu que Draco não estava em lugar algum, o que lhe fez pensar que, para a sua frustração, ele talvez estivesse na Sala Precisa. Foi só então que viu pontinhos lentos em um banheiro masculino, mas que foram suficientes para que Harry pudesse sentir seu coração errar a batida. Draco Malfoy estava lá; e estava sozinho.

{...}


Notas Finais


Irra!
O próximo capítulo é tão importante que ele está escrito faz muito tempo, e confesso estar ansiosa.
Com amor,
Clara
<3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...