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História O menino loiro do parquinho - Drarry - Expresso de Hogwarts


Escrita por: GemaEscura e cxrie-

Capítulo 9 - Expresso de Hogwarts


Fanfic / Fanfiction O menino loiro do parquinho - Drarry - Expresso de Hogwarts

"Cap. 09 - Expresso de Hogwarts"

||830 palavras||

Harry passou a avistar Draco todas as noites na rua até o dia primeiro de setembro.

Todas as vezes que Harry admirava Draco sentado na calçada sob a luz do luar, Harry não podia sair de casa porque Draco lhe disse que não devia conversar com ele, embora o loiro fosse para a Rua dos Alfeneiros todas as noites.

Harry tinha de ficar dentro de casa, sofrendo com a vontade de ir a calçada e conversar com Draco assim como faziam quando eram menores, mas Harry tinha apenas de observá-lo, com o desejo o torturando por dentro.

Na opinião de Harry, Draco estava agindo estranho.

Teve uma noite que Draco começou a gritar palavras ofensivas para Harry quando percebeu que o Potter o espiava pela janela. Chamava Harry de idiota, assim como seu pai queria.

Mas tinha vezes que, ao perceber que Harry o observava da janela da casa de seus tios, Draco dava um aceno de mão, gritando para Harry que sentia sua falta, mas que não podiam conversar mais diretamente.

Às vezes, também, Draco fingia que não via Harry, continuando, no entanto, a se sentar na calçada, sob as estrelas que tanto brilhavam.

Harry se perguntava o que Draco fazia toda a noite na rua onde se encontravam porque, pelo que Harry espiava, Draco ficava olhando para o céu, fazia folhas flutuarem e olhava para a casa dos tios de Harry, como se quisesse entrar.

Mas o motivo de Draco ir todos os dias para a Rua dos Alfeneiro é simples:

Draco, independente de que pensamentos e opiniões dominavam sua cabeça naquele determinado dia, se sentia à vontade estando lá, como se fosse um costume ficar sobre aquela específica calçada, olhando a casa número 04, sabendo ou não o que lhe esperava de lá.

Sua mãe o levava para lá porque Draco a implorava para que fosse para aquela rua, apesar de Lucius saber exatamente quem Draco queria ver.

    — Pode ir… — autorizou Lucius quando Draco estava pronto para ir à Rua dos Alfeneiros. — mas não fale com ninguém.

    E Draco ia; às vezes ele obedecia seu pai, às vezes (quando se lembrava que era amigo de Harry) ia até a janela na qual Harry o espiava, o abraçando e chorando, mas o soltando logo depois, temendo que seu pai estivesse por perto e o punisse do jeito que Draco detestava.

    Teve uma vez que, enquanto Draco o abraçava (não diretamente pois a janela se posicionava entre eles), Harry perguntou o porquê de Draco estar tão estranho. Draco nunca entendia a pergunta pois, para ele, era tudo normal.

    Nenhum dos dois sabia que, a partir de agora, a cabeça de Draco agia como uma roleta de opiniões.


 

    Quando o dia primeiro de setembro chegou e Harry já estava dentro do Expresso de Hogwarts, o pequeno Potter encontrou Draco perto do pai, mostrando a língua a Harry, como se eles se odiassem a anos. Harry já estava acostumado com esse tipo de ação vindo de Draco já que tinha vezes que Draco o xingava da calçada enquanto Harry o espiava da janela.

    Harry conheceu os Weasleys, e Ron virou seu amigo. Ficaram o caminho de Hogwarts inteira conversando e comendo gostosuras que Harry comprou quando a mulher do carrinho passou.

    Às vezes, entrava algumas pessoas na cabine em que estavam: Fred e George Weasley, Hermione Granger, Neville Longbottom (Harry reconheceu o seu sobrenome e Harry temeu que talvez os pais do garoto tenham chegado a insanidade, já que lembrou da conversa que tivera com Draco), e, para o desespero de Harry, Draco Malfoy.

Harry, assim como não havia gostado do comportamento de Draco na Madame Malkin, não gostou do jeito que ele agiu com Ron.

    Draco disse que haviam famílias de bruxos melhores que os Weasleys, e, querendo a “amizade” de Harry, ele estendeu a mão para que Harry a apertasse. Harry, por mais que gostasse de Draco (quando o loiro agia como costumava agir), não apertou sua mão, e Draco se revoltou, saindo da cabine logo após.

    Até que Ron perguntou algo que pegou Harry de surpresa:

    — Você já conhecia Draco Malfoy?

    Harry hesitou, então assentiu, e Ron se aproximou interessado.

    — Bem… é. Eu o conheci quando tínhamos sete anos…

    E Harry lhe contou tudo o que passara com ele e Draco até agora.

    — Você tem certeza de que o garoto que você encontrou no parque era mesmo o Draco Malfoy? — perguntou Ron incrédulo, depois de ouvir tudo o que Harry lhe contou.

    — Absoluta. A aparência continua a mesma mas ele mudou por dentro. Ele age diferente a cada dia e eu não sei o que está acontecendo com ele.

    — Será que o pai dele fez alguma coisa com ele? Quero dizer… Draco era outra pessoa quando vocês se encontravam antes. Não dá para alguém mudar assim, dá?

    Harry ficou pensando naquela pergunta que Ron lhe fizera até chegarem a Hogwarts e desembarcarem do trem.

    O que devia ter acontecido com Draco quando ele voltou para casa? pensava ele.

{...}


Notas Finais


Com amor,
Clara
<3


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