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História O Meu Nome É Otário - 17


Escrita por: Kyungpoc

Notas do Autor


Oi oi galerinha do mal, só vim dizer que... se não for sedento, não é SeKai

AQUELA CARINHA

Capítulo 18 - 17


   -E então, não vai falar nada? - Perguntou impaciente.


  -Pai, vai com calma. - Pedi entre dentes.


  -Eu estou indo com calma, eu só fiz uma pergunta. - Falou simplista. - E então, foi você?


  -Eu fui? - Jongin perguntou olhando pra mim.


  
   Eu não acredito que meu pai está me colocando nessa situação, eu acabei de me resolver com o mozão e ele já quer nos colocar em maus lençóis.



  -Pai você não tinha que ir ao médico com a minha mãe?


  -Isso mesmo Seyoung, vai me deixar ir sozinha?


  -Nós vamos, mas quando eu voltar iremos conversar, nós quatro.



   Eu prendi a minha respiração e só soltei quando a porta foi fechada. Jongin me olhou com uma cara de assustado e aquela expressão era impagável.



  -O seu pai não é legal. - Afirmou.


  -Te avisei. - Ri. - Mas vai se preparando porque o interrogatório vai ser grande, minha mãe vai o segurar na rua até o jantar, você ainda tem tempo de se preparar psicologicamente, porque meu pai não é fácil.


  -É eu percebi, eu pensei que ele fosse me matar só com o olhar. - Falou assustado.


  -Agora você sabe o que eu passei e ainda passo com o senhor Oh Seyoung. - Ri. - Vai dormir aqui?


  -Eu nem ouso! Prefiro dormir na casa dos meu pais, se eu dormi aqui capaz do seu pai dar um jeito de me matar na madrugada.


  -Você que sabe. - Me aproximei. - Onde nós paramos? - Sorri malicioso.


  -Nem tenta, eu quero evitar encrenca com seu pai. - Desviou do meu toque


  -Jongin ele não vai voltar tão cedo. - Me aproximei novamente.


  -E se voltar?


  -Não vai voltar, agora vem aqui que eu não matei totalmente minha saudade.



   Com pressa tomei seus lábios, para quem estava tentando evitar ele agarrou minha cintura com vontade. O beijo já iniciou-se afoito, eu puxei levemente seus cabelos negros, enquanto ele mantinha as mãos em minha cintura. Mordi seu lábio inferior e voltei a beijá-lo com mais intensidade ainda. Meu membro já começava a ficar ereto e com as proporções que aquele beijo andava ele logo ficaria também. Jongin começou a dar uns passos para trás me guiando para ir junto, sem desgrudar nosso lábios. Ele deitou-se em cima de mim e desceu uma das suas mãos para apertar minhas coxas e assim fez com força e com muita vontade. Eu estava tão excitado que transaria com Jongin ali mesmo em cima do precioso sofá do meu pai, sem me importar com a minha morte depois. Ele cessou o beijo com vários selares e me olhou nos olhos.


 
  -Melhor pararmos por aqui. - Disse passando as mãos em meu cabelo.


  -Eu não acho. - Falei para fazer birra.


  -Eu não gosto de fazer nada com pressa, e seu pai pode chegar a qualquer momento. - Saiu de cima de mim.


 
   Eu revirei os olhos e cruzei os braços. Meu pai atrapalha mesmo estando longe. Jongin pegou minha mão e levou até seu membro ereto e me olhou sôfrego.


  -Acredita em mim, eu não queria parar também.


  -Então não para. - Pedi manhoso apertando seu membro.


  -Não me provoque desse jeito. - Fechou os olhos.


  -Não estou fazendo nada do que você não queira. - Olhei as feições que ele fazia com um olhar malicioso.


   -Eu não te quero por poucos minutos Sehun, se eu começar eu não vou querer parar.



   Esse homem deve ser uma máquina do sexo, só Deus sabe o quanto eu quero esse homem, o quanto eu quero ele agora.



   -Aish! Quer tomar banho comigo?


  -Sehun, sem propostas tentadoras.


  -Tá bom, eu entendi.
 

  -Quando seu pai chegar me avisa que eu volto pra cá.


  -Ok. - Depositei um selar roubado em seus lábios.



  Jongin se retirou e eu fiquei frustrado eu queria tanto ter o meu moreno agora.




  Eu[11:11]: Obrigado Chanyeol, você é o melhor amigo do mundo, mesmo que as vezes seja um vacilão. Eu te amo!!!!

  Homem do Saco[11:12]: Então vocês se resolveram...fico feliz. Deseje boa sorte pra ele por mim, ele vai precisar pra lidar com o rabugento.

  Homem do Saco[11:12]: Seu pai* esse corretor insiste em falar a verdade...



  (...)



  Meus pais chegaram as nove horas, minha mãe veio ao meu quarto e me pediu desculpas por sem querer ter falado que Jongin tinha sido meu "primeiro amor". Bom, eu não a culpo, culpo meu pai por ser tão cabeça dura.


 
 Eu[21:09]: Meus pais chegaram, venha de estômago vazio.
 
 Ex My Love[21:10]: Me diz que seu pai está mais calmo.

 Eu[21:10]: Está, fica tranquilo.



  Desci as escadas e respirei fundo antes de adentrar a cozinha. Espero que meu pai esteja realmente calmo...



  -Sehun, venha até aqui. - Minha mãe chamou mansa.


 
   Eu caminhei até ela e ela me olhou com os olhos preocupados, ela me olhou com os mesmo olhos quando eu assumi ser gay.


  -O seu pai não se acalmou totalmente, você sabe como ele é, ele pensou que esse momento nunca iria chegar, ele ainda tinha esperanças que você ainda tivesse interesse por mulheres, pede para o seu namorado ter paciência com ele.



   Namorado? Eu não diria namorado, mas combina bastante, namorado. Quem é esse cara bonito Sehun? Ah, é meu namorado. Tá ai, namorado, gostei.



  -Namorado. - Repeti bobo. - Ah claro, falo sim. - Sorri.



  Me retirei da cozinha sorrindo repetindo mentalmente a palavra namorado, mas meu pai chegou e acabou com os meus pensamentos fantasiosos do Jongin e eu namorando, talvez casando, adotando cachorros...



   -Um namorado. - Falou frustrado. - Ainda há tempo de mudar de ideia.


  -Não começa...eu nasci gostando de homens e vou morrer gostando de homens. - Falei convicto.


  -Eu preferia aquela época em que você aparecia aqui todos os dias com garotas diferentes.


  -Eu fazia aquilo por não querer aceitar a minha sexualidade, por medo do que você faria comigo se soubesse. Eu trouxe várias garotas pra cá e não sentia nada por nenhuma delas, o Jongin é o primeiro garoto que eu trago pra cá e eu gosto dele, gosto muito dele. - Reforcei.


  -Um filho gay. - Respirou fundo. - Um filho gay. - Repetiu. - É bom esse Jongin ser bom o suficiente pra você. - Apertou meu ombro e saiu.


  -Um filho gay. - Repeti imitando a voz do meu pai.



  A campanhia tocou e eu corri para atender, porque eu sabia que era o meu moreno que estaria lá. Ao abrir a porta olhei a sua expressão aflita e sorri gentil para lhe passar segurança.


  -Ele não vai querer me matar? - Perguntou entrando.


  -Eu acho que não. - Sorri. - Vem.



  De mãos dadas com Jongin nós adentramos a cozinha, minha mãe sorriu ao nos ver, já meu pai revirou os olhos em reprovação.


  -O jantar já está pronto. - Minha mãe disse.




  Nós quatro nos sentamos, meu pai do lado da minha mãe e eu do lado do Jongin. A tensão que estava no ar era tão grande que dava para cortar com uma tesoura.


  -Kim Jongin, certo? - Meu pai perguntou se servindo.


  -Isso. - Respondeu apreensivo.


  -O que você faz da vida?


  -Eu faço faculdade.


  -Faculdade de que?


  -Direito.


  -Você gosta da área, ou só faz pra agradar seus pais?


  -Eu gosto da área. - Sorriu.
 

 

  Eles começaram um papo profundo sobre direito, e meus olhos até doíam de tanto que eu os revirei. Jongin e meu pai nem tocaram na comida de tão entretidos, minha mãe olhava para os dois sorrindo, ela desviou o olhar para mim e sorriu, aquele sorriso transmitiu uma certa paz, transmitiu que daria tudo certo.

  Eu já estava quase acabando minha comida, mas fiz o favor de derrubar o meu hashi de baixo da mesa. Eu me enfiei de baixo da mesa para pegá-los quando eu olhei em volta me deparei com o paraíso. Jongin estava vestindo uma calça de couro preta que marcava e muito bem o que ele tinha no meio delas. Eu estava tá apreensivo com a reação do meu pai que nem notei o quão gostoso ele estava.

  Eu voltei a me sentar e nem quis voltar a comer, eu olhava atentamente os lábios do Jongin se mexer enquanto ele falava e os sorrisos leves que o mesmo dava.



 -Sehun queria cursar qualquer faculdade que envolvesse dança. - Meu pai disse com indignação na voz.


 -Eu não sabia disso. - Me olhou.


 -É pois é, mas meu pai destruiu meu sonho.



  Meu pai continuou mostrando sua indignação enquanto Jongin ouvia atentamente.

 Jongin está dando atenção demais pro meu pai, e o quase namorado dele sou eu. Em uma atitude um pouco sem pensar. Mesmo que eu tivesse pensado duas vezes antes de fazer. Eu coloquei uma das minhas mãos na coxa de Jongin e apertei a mesma. Ele me repreendeu com o olhar, mas eu fingi não notar. Eu olhava para o meu pai enquanto a minha mão passeava pela coxa farta de Jongin. Eu iniciei um certo carinho erótico em sua perna, esse carinho consistia em leves apertos e arranhões em sua extensão. Jongin arfou baixo assim que eu cheguei em sua virilha e deslizei os meus dedos até o seu membro, ele segurou a minha mão e a afastou, mas eu voltei a posicionar a mão lá, eu apertei seu membro e ele engoliu um gemido e me olhou novamente, seu olhar implorava para eu parar, mas eu não pretendia atender a esse pedido.

  Eu apertei novamente seu membro só que agora com mais força e ele em resposta se remexeu na cadeira em sinal de desconforto. Meu pai teria um surto se soubesse o que eu estou fazendo. Eu comecei a massagear o membro de Jongin por cima da calça, ele se remexia na cadeira e tentava afastar a minha mão, mas eu sempre voltava a colocá-la. Eu sentia seu membro ficar cada vez mais ereto me dando um ar de vitória, Jongin estava com suas bochechas vermelhas e com pequenas gotículas de suor em seu rosto e sua respiração começava a ficar descontrolada.



  -Está tudo bem Jongin? - Meu pai perguntou ao ver que ele suava.


  -E-Está sim...e-eu só preciso ir no banheiro. - Era nítido o quanto ele estava nervoso.


 -Sehun o leve no banheiro. - Minha mãe disse.


  -Mas ele sabe onde é. - Meu pai retrucou, mas minha mãe o lançou um olhar e ele fez um movimento com as mãos para eu ir.


 
 Eu fui na frente e Jongin logo atrás, eu abri a porta do banheiro e sorri sarcasticamente dando espaço para ele entrar. O moreno me puxou para dentro, trancou a porta e me prensou contra a pia.


  -Você está ficando louco? - Perguntou baixo. - Se seu pai souber o que você estava fazendo ele te mata e me mata.


  -Você não estava me dando atenção, então eu arrumei um jeito pra você me notar. - Falei manhoso.


  -Sehun pelo amor de Deus para, eu ainda quero viver.


  -Porquê? Vai falar que você não estava gostando.


  -Estava... mas aqui não é hora e nem lugar pra isso. - Descolou nossos corpos.


 -Tá bom, eu paro. - Caminhei até ele. - Eu vou voltar antes que meu pai venha atrás da gente.



  Eu colei nossos lábios e capturei seu lábio inferior com os dentes, minha mão deslizou até seu membro e o apertei de novo.


  -Não demora. - Abri a porta e sai sorridente.




  Eu cheguei na cozinha ainda sorrindo e notei que meu pai não estava na mesa, apenas minha mãe.



  -Cadê ele? - Perguntei me sentando.


  -Foi atender uma ligação, parece que surgiu um jantar de última hora. - Suspirou.


  -Eu tenho que ir?


  -Não, apenas eu e seu pai, é um dos clientes dele, um dos mais importantes então já dá pra imaginar o que vai acontecer se nós não formos.


  -Luhee, vai se vestir, temos que chegar lá o mais rápido possível. - Disse adentrando a cozinha.



  Minha mãe concordou com a cabeça e se retirou, meu pai olhou para mim e sorriu ladino.


  -Ele é um bom garoto. - Afirmou se retirando.



  Jongin ao chegar na cozinha estranhou ao não ver eles e perguntou o que tinha acontecido. Depois que eu expliquei ele quis ir embora mas eu não permiti fiz um certo drama para ele ficar.

  Meus pais saíram sem hora para voltar, esses jantares sempre foram assim, eles saíam tarde da noite e voltavam apenas de madrugada. Meu pai dizia que era um esforço para manter a família de pé.





  Eu Jongin estávamos deitados na minha cama assistindo televisão, ele prometeu me fazer companhia até meus pais chegarem.



  -Eu não sabia que você dançava. - Falou enquanto fazia carinho no meu cabelo.


  -Eu sempre gostei de dança, mas não pude seguir carreira.


  -Que tipo de dança?


  -Estilo livre, eu gosto de movimentar meu corpo do meu jeito, do jeito que ele é levado pela música. - Falei animado.


  -Uau. - Suspirou.



 Eu me levantei e fui até o canto do meu quarto, Jongin se levantou e olhava atentamente o que eu fazia com os olhos, seus olhos entregavam a sua curiosidade. Eu levei uma cadeira até o centro do meu quarto e olhei com um sorriso travesso.


 
  -Senta aqui, eu vou dançar pra você. - Pedi sorrindo malicioso.









  

Notas Finais


Desse capítulo em diante vai começar a esquentar rsrss

Beijos e até o próximo capítulo sjdjskdjjdd ❤


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