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História O Meu Outro Eu - Capítulo XVIII


Escrita por: MickeyWhite16

Notas do Autor


Olá Olá de novo!!
Voltei só para vocês mais maravilhosos leitores e leitoras.
Peço desculpa a demora, mas sendo o meu último ano de mestrado tenho andado ligeiramente ocupada.
Quero também partilhar uma coisa convosco, finalmente reuni todos os livros de uma colecção muito antiga que tinha lido (mas não terminado) à imensos anos atrás: Casa da Noite de P.C. Cast. Se por acaso alguém daqui leu ou está a ler que diga algo que eu amo esta colecção é linda.
Quem nunca ouviu falar aconselho a ir ver porque é super interessante entra num mundo sobrenatural mais intenso que conheço.
Bem divirtam-se com a leitura!!!

Capítulo 18 - Capítulo XVIII


Sophia P.o.v

Avelã e caramelo

Um cheiro intenso, mas ao mesmo tempo tão agradável, fez-me sentir a levitar e levar os meus pensamentos e atenção para um mundo completamente o oposto de onde estava.

Depois do passeio com Marcus fiquei durante um longo tempo a pensar sobre o que tinha acontecido: sobre aquele cheiro, se seria dele ou não, e sobre o pedido que este me fez. Deveras estranho. Porquê pedir-me a mim e não a outra pessoa, sei lá, mais próxima.

Voltando ao cheiro, não consigo perceber se é coisa boa ou não. O Alpha ensinou-me que apenas os mais íntimos conseguiriam identificar o cheiro de outros, sendo mais comum os parceiros identificarem primeiro o cheiro um do outro para os ajudar a perceber que são um casal. Honestamente essa situação toda do laço entre casal é demasiado estranho para mim, se todo o processo de mudança e de hierarquia já o é então imagina só acrescentar isto. Mas enfim, e é suposto isso acontecer entre um casal, mas o mais estranho é, eu senti o cheiro, que supostamente seria do Marcus, mas eu não sinto diferença nenhuma, não sinto louca por ele nem me apetece agarrar o pescoço dele e mostrar quem é que é dona dele. Graças a Deus!

Será que eu me enganei e apenas confundi os cheiros do sítio onde estávamos? Eles eram um bocado intensos, e sedo uma das primeiras vezes que me transformo é normal ser tudo mais intenso, mas este cheiro era diferente, a essência, o perfume em si atraía-me de uma forma que me era inexplicável.

Não consigo perceber o que aconteceu de verdade. mas preciso investigar melhor, e uma forma é ver se o cheiro é realmente do Marcus ou não, isso acaba logo com a primeira suspeita.

Chloe P.o.v

Passei os intervalos todos refugiada na biblioteca, por duas razões: a primeira diz respeito a uma nova colecção de livros de fantasia brutais que a escola tinha para lá escondidos, e são muito bons, a segunda rezão começava com a letra T e terminava em revor.

Aquele moço arranja mil e uma maneiras de me tentar achar e vir ter comigo falar. Noup, não vai acontecer, ainda está tudo muito fresco aqui dentro. Enquanto puder evitar a presença dele faço-o de bom tom, caso a persistência dele permaneça então aí vou ter de resolver as coisas de outra forma.

Enquanto chegava ao último capítulo do livro o sino da escola tocou e esse era o meu sinal para ir à aula de biologia. Guardei as coisas no seu lugar e levantei-me em direcção à porta, apenas para ser parada por uma mão e puxada para o fundo da biblioteca.

Sem dar conta, sou empurrada contra uma parede escondida por uma estante enorme de livros e invadida por um cheiro fora do além para mim: lavanda. 

Abro os olhos e deparo-me com Trevor a olhar de forma intensa para mim, e com aqueles olhos gélidos azuis que tanto me arrepiam. Ele estava muito calado, mas honestamente também não me apetecia muito falar, só olhar. O cheiro que nos rodeava estava  deixar-me zonza, só me apetecia aproximar mais e mais para cheirar melhor aquela fragrância. 

Trevor P.o.v

Segui o cheiro da minha companheira e percebi onde ela se escondia. Chloe tem vindo a evitar-me, eu acredito que tenha tudo a ver com aquela noite, mas honestamente não tenho paciência para esses jogos. Tenho de a ajudar nas questões da alcateia e ao mesmo tempo lidar com o facto de ela não me querer, mesmo sem saber a parte toda mais complexa do acasalamento e dos parceiros para a vida. Algo que vou ter de lhe explicar.

Chloe estava escondida atrás de uma das muitas estantes da biblioteca e tão intensamente concentrada no livro que estava a ler, que nem seu conta de eu me aproximar. Ela é, sem dúvida, uma rapariga muito bonita, não me custa admitir, mas demasiado temperamental para o que eu estou habituado a lidar. Até Olívia consegue ser mais compreensiva. Ela não, nem a loba a consegue fazer perceber como as coisas funcionam.

Queria poder estar ao lado dela sem ter medo que fuja, ou que me insulte. Gostaria que fosse natural se que eu forçasse a atenção para ela reparar que eu existo. Sei que isto é estar a invadir o espaço pessoal dela e que não é o correcto, mas o desespero é demasiado.

Assim que a vejo levantar chego perto dela e automaticamente o meu lobo assume o controlo ao sentir mais intensamente o cheiro de Chloe. E mais uma vez eu perco o controlo para ele.

- Devias deixar-me fazer as coisas à minha maneira, ela não entende as coisas como realmente são! - tento explicar-lhe mas nem chego perto de ter a atenção dele.

Pelo contrário Chloe é mantida entre uma estante e o meu corpo. Vejo o olhar indignado dela, até que este muda radicalmente para um mais calmo e mais .... atraente.

Chloe chega cada vez mais perto de mim, e segundos depois sou afetado pelo maravilhoso cheiro dela. 

Sinto os seus braços rodearam-me e ela abraçar-me com uma doçura tal que automaticamente a abraço com possessividade.

Deixamo-nos cair no chão sentados, um agarrado ao outro e embriagados pelo cheiro sem nos conseguirmos separar.

Até adormecermos por completo num canto da biblioteca.



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