1. Spirit Fanfics >
  2. O meu trágico começo - A Saga de uma Deusa. >
  3. Shu - Parte 1

História O meu trágico começo - A Saga de uma Deusa. - Shu - Parte 1


Escrita por: Irunihh

Notas do Autor


Me desculpem a demora, pessoal!
Tive muitos imprevistos e compromissos, e confesso que também tive preguiça kkk.
Dividi o dia em partes, porque ia ficar muito longo e exaustivo, então o resto do dia fica pra próxima semana, eu acho.
;P

Capítulo 8 - Shu - Parte 1


P.O.V Irunihh

Acordei num pulo, pois ouvi algo ao meu lado. Me virei rápido para o lado, vendo Shuu ao meu lado, me observando curioso.

- Ai caralho! - falei enquanto rolava para fora da cama - O que você está fazendo aqui!

- Ah, não se assuste! - Falou Shuu, enquanto eu olhava-o com o olho arregalado - Eu sou quem você vai servir hoje! - sorriu.

Ai meu Oji-sama. É o meu senhor. Vamos lá, hora da cara de cu.

- Entendido, Shuu-sama. - Falei com uma cara neutra.

De repente, ele começou a balançar as mãos na frente da cara, virando o rosto completamente vermelho para o lado. Gracejei levemente, pondo a mão na frente da boca, me sentindo a dama da high society. Ele me olhou surpreso, e começou a rir também.

- Ah, não me chame assim. - Falou se recuperando - Me chame de Shuu mesmo, mas e você? Qual o seu nome? E que machucado é esse? Porque você tem cicatrizes? - Começou a perguntar, num misto de preocupação e ansiedade. Esse daí é animado!

- Calma, vou responder tudo. - Falei suspirando. Porque tenho que dar satisfação? - Primeiro, meu nome é Nakagami Irunihh. Segundo, minha mãe arrancou meu olho. - Ele arregalou os olhos - Quer o porquê? A resposta é a mesma pra terceira pergunta, minha mãe me odeia.

Ele se calou por alguns instantes, parecia chocado. Afinal, não é todo dia que você encontra alguém como eu. Quando ia se pronunciar, os outros irmãos - que estavam ouvindo detrás da porta - abriram a porta sem querer, fazendo todos caírem no chão. Para o meu choque, Shuu levou um susto, que o fez saltar para longe da porta, - coincidentemente na minha direção - me derrubando com ele por cima de mim. Mais precisamente, na área do meu busto, só que com a cabeça virada pro teto.

- Ah, 'tá que pariu! - Me exaltei - Não dá pra pelo menos bater na porta! Reiji! - Gritei para o menino que já havia se levantado - Você pode por favor, levar os seus irmãos lá para fora enquanto eu me troco e fico apresentável? Ninguém quer passar o dia todo cuidando dos "príncipes Sakamaki " sem nem tomar a PORRA de UM banho!

Nem precisei falar mais nada, que todos correram pra fora. Fui tomar um banho de gato e me arrumar, colocando um vestido de saia rodada preto* , com uma sapatilha qualquer e prendi meu cabelo com um coque desarrumado. Típica adolescente gótica. Sai rápido do quarto, dando de cara com todos os garotos esperando fora, num silêncio irritante. 

Quando sai apressada, todos se viraram para mim, e principalmente para o meu vestido. Vão para a merda.

- Que foi? Ah, vou me trocar porque eu errei na roupa. - Falei abrindo a porta do meu quarto.

- Espere. - Reiji se pronunciou - Não precisa. Somente venha e nos explique o porquê de tanto medo em relação as suas vestimentas.

- Eu não saio com roupas curtas demais, e aqui eu acredito que vocês não iriam julgar o meu corpo. - Suspirei - Acreditei em vão.

- Não é isso! - Kanato falou - É que você ficou fofa, e antes v-você... Parecia um menino. - Olhei incrédula para a criança que estava envergonhada, passando o olhar em todos os meninos, e depois dando uma gargalhada, aliviando a tensão. - O que foi?

- Ha ha! É que isso foi cômico! - Sorri brincalhona - Se bem que a minha imagem mais séria realmente faz pensar isso, mas eu fui educada! Se bem que... - Fiz uma cara mais melancólica - Quando olham pros meus machucados, eu sinto que acham que eu devia ter nascido menino. - Dei uma risada sarcástica - Finalmente aquela vagabunda conseguiu criar essa imagem pra mim. 

Quando ia falar, ouvi um som de pano rasgando, vindo de Kanato. Virei-me em sua direção, quando ele passou algo por cima do meu olho machucado, amarrando atrás da minha cabeça.

- Olha, isso é o tapa-olho do Teddy. - Falou o roxeado - Aceite com um presente de Boas-Vindas, mas em troca, ajude meu irmão Ayato a estudar, por favor! 

Olhei na direção dos outros irmãos, parando em Ayato, que paralizou-se com o pedido. Olhei para o garoto, jurando que tinha um ponto de interrogação em cima da minha cabeça.

- N-não precisa disso. - Falou o garoto, virando a cara para o lado, levemente corado e de cara feia - Considere como um agrado. 

- Um cortejo? - Perguntei com um sorriso travesso. O garoto ficou mais vermelho ainda. - Bem, acho que não é. Mas aceito. Acho que perdi tempo nisso. Shuu, aonde quer ir?

- Bem, acho que para a sala de jantar. Quero comer!

- Então vamos, também estou com fome.

Começamos a andar, e os outros irmãos nos seguiram. Logo chegamos na sala de jantar e todos se sentaram, deixando apenas quatro lugares. Acho que não tem nenhum lugar para mim. Fui para a cozinha, onde eu vi várias mulheres se cortando, e pondo taças de sangue, enquanto outras cozinhavam, com marcas novas de mordidas. Isso é bem deprimente.

Fui até as que cozinhavam e lavei as mãos, começando a cortar alguns legumes e pedaços de peixe para o meu almoço. Eu é que não vou me aproveitar do sofrimento dessas mulheres. As mesmas não reclamaram, mas olharam curiosas para mim, enquanto fazia filé de peixe e alguns legumes, servindo-os em tigelas e pratos nipônicos e levava-os em uma bandeja para o jardim. 

Passei na frente da sala de jantar, vendo um canto vazio mas ignorando-o. Vi de longe a mãe de Subaru se sentar no chão, ao lado da cadeira, enquanto fazia sinais para que eu fosse ali. Então fui lá e cheguei perto da senhorita.

- Se sente aqui! - Sussurrou para mim.

- Mas esse canto não é seu? - Falei no mesmo tom.

- Não, querida Irunihh. - Falou KarlHeinz, que chegava junto de suas esposas. - Ela é uma prisioneira, não deve se sentar com os livres. E o que é esse prato japonês? Que eu saiba, nosso almoço é diferente.

- Ah, isso? Eu que fiz para mim, mas como ela merece mais do que eu, vou dar para ela. - Falei desafiando-o - Eu vou comer o almoço feito pelas suas bonequinhas,  senhor Sakamaki.

Ele me olhou de modo desconfortável, tornando o clima tenso. Mas o que eu fiz? Taquei o Foda-se e me sentei na mesa, começando a comer em silêncio. Aos poucos todos começaram a se servir, restando somente o tilintar dos talheres sobre os pratos. Quando acabei de comer, me levantei e sai, indo em direção ao jardim e me sentando em um banco,  esperando Shu vir.

 

Continua no próximo capítulo.


Notas Finais




Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...