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História O Miserável - A curiosa e as fotos


Escrita por: Gonda17

Notas do Autor


Fotos podem guardar memorias boas e as ruins. Por isso cada um tem um significado próprio.

Aproveitem mais uma capítulo. E desculpe o português.

Capítulo 12 - A curiosa e as fotos


            Caro leitor, infelizmente ou felizmente, depende da sua opinião, hoje não serei o protagonista desse capitulo, por que essa historia se passa por trás bastidores. Hoje eu serei o personagem secundário. Então aproveitem minha ausência. Engraçado. Quebrar a quarta parede até que é divertido.

            Depois de ganhar meio milhão dos meus chefes no poker, o chefe Rafael conversa com meu chefe.

- Que porra foi essa! O trato era que um de nós iria trazer um dos nossos empregados para conseguir um dinheiro extra. – diz o chefe Rafael vermelho de raiva. – Por que você aquele miserável para roubar nosso dinheiro?

- Me desculpem! – dia meu chefe, abaixando a cabeça várias vez como sinal de desculpas. – Nunca pensei que ele conseguiria ganhar. Eu só queria fazer ele se arrepender por ter me desafiado outro dia.

            Nesse instante entra na sala um homem bem velho, mas bem vestido e com uma bengala com dois seguranças particular. Esse é o presidente da empresa que eu trabalho. Seu nome é José Christophe Goldlife. Ele foi o responsável pela a empresa ter crescido até alcançar os quatro cantos do mundo.  Ele olha para meu chefe e fala.

- Seu tolo! Subestimou aquele empregado e por causa disso não só perdeu o seu dinheiro e desses idiotas como também perdeu o meu respeito. – diz o senhor Goldlife com uma expressão de decepção.

            Nesse instante, meu chefe fica no chão pedindo perdão várias vezes. Até o senhor Goldlife bater sua bengala com força no chão.

- É bom devolver esse dinheiro! Não se esqueça de quem deu esse dinheiro para vocês jogarem. Fui eu! E eu vou ter meu dinheiro! Caso contrário, você não será despedido como também será processado! Não ligo por qual motivo, mas farei que você nunca mais trabalhe nessa cidade. Não! Nesse país! – diz Goldlife que ameaça meu chefe que pensa.

- Não tenho tanto dinheiro assim. E duvido que aquele velho miserável devolva aquele dinheiro. Preciso pegar aquele dinheiro a todo custo! – pensou meu chefe.

            Na segunda-feira seguinte às 06 horas, meu chefe estava na sua sala desde antes de amanhecer, antes de qualquer um chegar ao trabalho. Ele chegou mais cedo do que qualquer um para se encontrar com uma pessoa. Essa pessoa iria decidir o futuro do meu chefe na empresa. Então essa pessoa abre a porta da sua fala. Era Lisa Graysoul, secretária do meu chefe. Ela é uma mulher de uns 1,70 metros de altura, cabelo e olhos pretos, sua pele era bem branca, assim ela parece mais como um fantasma, seu peso e sua idade eu são sei. Ela fala para meu chefe.

- Por que você me ligou tão cedo? – diz ela com um tom de cansaço. – Tive que vir aqui correndo. Mau conseguir me arrumar direito.

- Tenho uma ordem para você. – diz meu chefe com um tom de machista opressor. – Lembra daquele velho que eu sai para beber?

- Claro que me lembro. Aquele velho com olhar de peixe morto que é viciado no trabalho. O que tem esse velho? – diz ela.

- Na madrugada de sexta para sábado, eu e ele com outros chefes jogamos uma partida o de poker e ele roubou para ganhar de nós. ­– diz ele mentirosamente. - Quero que você recupere o dinheiro! Não importa o método!

- E eu com isso. – diz ela debochando dele. – O foi de você por terem perdido daquele velho caquético. Sem contar que eu não tenho nada há ver com isso.

            Meu chefe range os dentes de raiva e baste na mesa assim se levantando.

- Devo te lembrar de como você chegou até aqui? – diz meu chefe já ameaçando ela. – Se eu não conseguir aquele dinheiro, eu serei jogado para fora dessa empresa! E eu não serei daqui sem te levar comigo!

- Você não faria isso ou faria? – diz ela surpresa com a ameaça.

- Você não quer sair dessa empresa e nem quer que eu conte seu segredo! Então é melhor me obedecer! – ordena ele de novo com aquele tom de machista. – Só consiga aquele dinheiro e nunca mais voltamos a falar disso. Estão entendidos?

- Ok. – suspira ela e ela questiona. – Só o dinheiro, né. E o que te faz acreditar que ele já não tenha colocado o dinheiro no banco?

- Os bancos colocaria toda aquela grana em um fim de semana. Vai levar alguns dias até ele conseguir guardar em um banco seguro. – diz meu chefe.

- “Toda aquela grana”? – questiona ela. – Quanto foi que ele ganhou?

-Mais de meio milhão de reais. – diz meu chefe envergonhado.

            Lisa começa a rir da cara dele para debocha-lo por perder tanta grana para um velho como eu. Logo em seguida, meu chefe segura ela nos ombros dela e pressa ela contra a parede. E começa a falar.

- Chega de palhaçada! Quero esse dinheiro na minha mesa ainda hoje. Caso contrário, irei revelar seu segredo! – diz meu chefe já rangendo os dentes de novo.

- Entendi. Entendi! Me larga! Está me machucando! – diz ela com tom de dor.

            Em seguida, meu chefe larga ela que sai da sala dele. Lisa vai até a mesa daquela que fica ao lado da porta da sala do meu chefe. Usando o seu computador de trabalho, Lisa começa a fazer uma pesquisa sobre mim, até chegar à conclusão.

- Não acredito nisso. – pensa ela. – Esse velho é maluco mesmo. Em volta das 08 horas da manhã, o velho chega ao prédio e vai até seu cubículo. Ao meio dia, ele sai do cubículo para almoçar e voltas às 13 horas. Mas ao invés sair às 17 horas, ele simplesmente vai fazer um segundo almoça e volta a trabalhar às 18 horas. E só sai para sua casa às 22 horas. Ele repete isso todos os dias. De segunda a sábado. Sem ao menos faltar um dia sequer. Nem ele tira folga nos feriados e nem tira férias. Tudo isso a mais de 10 anos nessa empresa. Como alguém consegue trabalhar tanto assim? Ele é uma máquina ou o que? Esse velho não é humano para fazer tudo isso. - então bola um plano.

             Lisa fica me monitorando desde que cheguei às 07 horas e 58 minutos. Ela passa às vezes no cubículo para ver se eu estava mesmo trabalhando. Pacientemente espera eu sair do meu cubículo, ao meio dia, para eu almoçar. Logo ela confirma que eu fui almoçar, ela entra no meu cubículo e começar a investigar. Em meu cubículo só tem uma mesa retangular branca com duas gavetas e em cima dela te o computador da empresa que uso, no lado tem um porta-retrato e no outro te uns livros para me auxiliar. Atrás da mesa tem minha cadeira onde deixo meu sobretudo.

            Já longe do meu cúbico, Lisa entra no meu cubículo sem ser vista por ninguém. Ela vai direto para meu sobretudo e vasculha todos os bolsos até achar minhas chaves de casa. E para garantir que o dinheiro não estava no prédio, ela vasgulha até meus bolsos secretos do meu sobretudo, meu chefe deve ter falado deles pra ela, mas ela não acha nada nele. Então se sente na minha cadeira e vai ver minhas gavetas. Mas antes dela ver minhas gavetas, ela olha de relance para meu porta-retrato e se surpreende.

- O que é isso? Por que essa foto está aqui? – pensa ela, surpresa por reconhecer a foto. – Por que o velho guardaria a foto pichada dele do “idiota do mês”? Ele tem alguns parafusos a menos.

            Mesmo se perguntado do por que eu deixei aquela foto na minha mesa, ela procura o dinheiro nas minhas gavetas, mas ela só acha várias papeladas inúteis pra ela. Até que ela acha no fundo uma outra foto. E ela pensa.

- Que foto é essa? – diz ela que logo descreve. – Essa foto deve ser de anos atrás, por que aquele velho está nela sem cabelo branco e sua barba estava bem feita, sem contar que ele estava sorrindo. Mas quem é essa pessoa no centro da foto, sentada em uma poltrona? É uma mulher velha que parece bem fraca. Deve estar muito doente nessa época. Por que ele colocaria a foto pichada dele e não essa foto?

            Lisa fica pensando por segundo sobre essas fotos, mas não chega nem uma resposta, então ela guarda a foto na gaveta, mas ela percebe que tem algo escrito atrás da foto. Estava escrito: “Tudo por ela”. Lisa logicamente pensa que essa foto é importante pra ele e ela pensava que talvez tão tenha algo escrito atrás da foto pichada do “idiota do mês”, mas não era parte da investigação dela. Lisa deveria ignorar essas fotos e esquece-las, porém sua curiosidade é muito grande e ela pega o porta retrato, tira a foto e vê se tem algo escrito. Sua curiosidade foi morta, pois a foto tinha algo escrito atrás, porém ela se arrependeu deu de ter visto. Atrás da foto estava escrito: “Assim é como o mundo te vê.”. Escrito dezenas de vezes até cobrir totalmente atrás da foto. Lisa sente uma enorme tristeza pelo o que estava escrito. E pensa.

- Por que ele pode ter escrito isso? E ainda deixar isso em sua mesa? Será um recado para ele mesmo. Todo dia. Vendo essa mesma foto. Ele deve ser louco. – pensou ela.

            Depois disso ela dá uma olhada nos meus livros para ver se tinha algo. Ela dá uma folheada rápida, pois sua cabeça ainda pensava nas fotos. Lisa não encontra nada se significantes no meu cubículo, mas ao menos já tinha minhas chaves de casa. Ela ajeita minha mesa e minha cadeira exatamente como estava antes dela ter mexido e vai embora sem ser vista por ninguém antes que eu que volte do meu almoço.

            Lisa sai do prédio e vai até minha casa a pé mesmo, já que pesquisou e soube que era perto do prédio. Em poucos minutos ela chega à minha casa. Lisa hesita em invadir minha casa, mas obvio que ela criou coragem e abrir meu portão com uma das chaves. Ela vê meu caro, um velho Astra, pensa que o dinheiro poderia estar dentro dela, mas a chaves dele não estava no meu chaveiro, então única opção dela era entra na minha casa. Fica frente na minha porta, segura na maçaneta e percebe que ela não estava trancada, então ela abre porta sem entrar. Lisa vê que minha humilde e ajeitada casa vazia e logo percebe o cheiro forte de cigarro. Obviamente ela reclama do cheiro, mas ela entra na minha casa do mesmo jeito. Porém no primeiro passo dentro, ela coloca a mão no peito e pensa.

- O que é isso que sinto? Sinto como se meu peito apertar-se sozinho. Como se a casa de repente ficasse mais escura, mais solitária. É como se a casa exalasse uma profunda tristeza. Como aquele velho consegue viver nessa casa? – pensou ela

            Lisa tenta esquecer esse sentimento e vai procurar o dinheiro. Não demora para ela ver que na minha mesinha da sala havia mais dois porta-retrato. Uma em pé normalmente e para baixo. Novamente a curiosidade ela se sobressai ao seu objetivo. Ela vê que a foto que está pra cima é a mesma foto pichada do “idiota do mês” e pelo tamanho deve ser a original. Em seguida ela pega a foto que estava para baixo, logo ela pensa que a mesma foto de antes, mas ela estava errada, era uma diferente. Além de o vidro estar quebrado, nessa foto tinha eu com outra mulher. O rosto da mulher estava pichado de uma forma que não dava pra ver quem era, mas o mostrava que era uma mulher mais jovem bem encorpada e saudável que a outra. Já eu estava com uma aparência mais velha, com a barba e as marca da idade mais aparente. Logo ela deduziu eram mulheres diferentes. Para pensar melhor ela se senta minha poltrona. Assim que ela se senta, ela percebe que a poltrona era mais afundada do que o normal e ela deduz corretamente que era muito utilizada por mim, mas ela acha estranho. Lisa vê o sofá que fica na frente da televisão e percebe que ele não era afundado, muito pelo contrario, ele parecia novo, mas ela vê que é o exato modelo da poltrona. Facilmente ela deduz que eu uso mais a poltrona. Não grande coisa isso, mas ela não consegue tirar isso da cabeça dela. Mesmo assim ela procura em toda sala e cozinha, mas nada acho. Até levanto o sofá e a poltrona, mas nada acho. Só restou o banheiro e meu quarto. Obviamente ela entra primeiro no meu quarto. Depois de abrir a porta, a primeira coisa que ela percebe é a minha cama que estava estranhamente bem arrumada. O que ela achou mais estranho era que minha cama estava com muito pó. Pensou do por que uma cama estaria com tanto pó. Ela olha debaixo da cama e só vê meus sapatos e ela achou todos iguais. Então ela vai para meu guarda rouba e fica surpresa por eu ter várias camisetas sociais brancas, todas brancas, calças social pretas, todas pretas e com várias gravatas vermelhas, todas vermelhas. Todas do mesmo modelo. As únicas roupas diferentes que tinha n meu armário eram meus sobretudos que a costura eram diferentes. Mas claro que ninguém iria perceber no dia a dia, só quem vesse todas juntas iria notar. Ela olha nas outras gavetas, mas elas estavam vazias. Sem nem uma roupa. Nem uma casual ou pra dormir. Só e exclusivamente minhas roupas para trabalhar. Obviamente ela achou muito estranho. Enquanto fechada o ultima gaveta do meu armário, Lisa percebeu ela ficava presa no final, como se algo obstruía. Então ela teve a “brilhante” ideia de tirar a gaveta. Assim que ela fez isso, ela viu dezenas de fotos espalhadas debaixo do armário. Lisa percebe que as fotos eram de dois tipos. O primeiro tipo era da mulher mais velha e doente. A segunda é da mulher mais jovem, mas todas as fotos estavam com o rosto dele pichado de forma que não desse pra ver. Mas nem uma foto tinha algo escrito atrás. Então deixou as fotos debaixo do armário e seguiu procurar o dinheiro.

            Lisa vai até meu criado-mudo que fica ao lado da minha cama. Em cima tem um radio-relógio desligado por não estava em uma tomada. Nesse criado-mudo tinha três gavetas. Liz abre à primeira, mas fica envergonha, pois é minha gaveta de cuecas. Então fecha rápido e vai para o próximo. Na segunda tinha só vários pares de meias, então não tinha nada de mais. Já terceira, ela abre e finalmente acha a droga da bolsa com o dinheiro dentro. Ela se sentiu aliviada por ter encontrado. Então fecha a gaveta, só que ela faz um barulho estranho, como se estivesse arrastando algo. Lisa tinha duas opções. Primeira: ignorar isso e ir embora já com a bolsa. Ou a segunda: Matar a curiosidade e ver o que tinha lá. Ela escolhe a segunda opção. Depois de ver tão coisa e ter tantas perguntas, talvez elas pudessem ser respondidas. Talvez. Então deixa a bolsa de dinheiro de lado e tenta tirar a gaveta. Depois de um pouco de forçou, por que a estava meio travada no final, ela finalmente tira a gaveta. Ela achava que poderia ter mais foto ou alguns documentos, mas não foi isso que ela encontrou. Na verdade, ela encontrou um objeto estanho. Tinha um formato mais quadrado, tipo um trapézio, um pouco mais arredondado, mais o estranho era que ele estava totalmente enrolado em fita adesiva. Claramente, de todas as coisas que ela viu e das perguntas que ela tem, esse objeto era o mais estranho.

            A missão de Liza já estava comprida. Agora ela só precisa sair a minha casa e voltar para o meu chefe e dar a bolsa. Porém ela ouve o som do meu portão abrindo e logo se fechando. Liza sente como se seu coração fosse sair de sua boca de tão nervosa que ela está. Ela deve acha que pode ser uma empregada, mas claramente ele percebe que eu não tenho, pois tenho muito pó em vários moveis. Então pensa que sou eu, mas ela duvida, há anos que eu não saio no meu horário normal, tão pouco sair antes no horário do almoço. Então quem poderia ser?

            


Notas Finais


Espero que consiga deixar vocês com várias perguntas na cabela!
Obrigado por lerem! E desculpem meu português.


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