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História O Mistério de Anastasia ( Versão não revisada ) - Juntos para sempre


Escrita por: bellinha18

Capítulo 147 - Juntos para sempre


  Dizem que o tempo cura tudo, é, talvez isso seja verdade. Três meses se passaram desde a morte dos filhos da Lady das Trevas, triste ela ainda estava, mas não como antes, apesar de parecer estar se conformando. Anastasia soubera que Tom havia entrado em um período de luto, com isso a Guerra havia sido adiada. Ela em todos aqueles meses, em todos aqueles dias, vinha trabalhando em sua nova descoberta. 

-Anastasia, você por acaso se lembra de que dia é hoje?-a cobra perguntou

-Dia? Bom... Estamos em Junho e... Oh, sim!-ela realmente não parecia feliz, surpresa, ela estava apenas calma 

-Feliz aniversário... Bem, acho que se eu tivesse braços eu te daria um abraço.-Anastasia riu

-Obrigada, Iris.-para compensar um abraço, a cobra se enrolou em seu corpo por alguns momentos.

-Noventa e oito anos... Eu mal posso acreditar!-disse a cobra voltando para o chão

-Sim, isso é incrível. Mas agora eu tenho que voltar ao feitiço, a guerra está chegando e vou precisar dele. 

  Mais alguns dias se passaram, Anastasia estava um pouco preocupada pelo marido, ia se completar quatro meses que eles não se viam, ela então depois de muito pensar tomou a decisão de ir vê-lo. 

  Na Mansão tudo estava escuro e silencioso, como sempre. Anastasia andava cautelosamente a cobra ao seu lado rastejava da mesma maneira. Sua intuição a levou até o escritório de Tom, quando ela pôs sua mão na maçaneta fria, um arrepio lhe subiu a espinha, ela respirou fundo e entrou. 

  No canto da sala estava Tom Riddle sua fiel cobra ao seu lado, quando o homem ergueu a cabeça, Anastasia pode ver toda a dor de um pai. Os cabelos dele haviam crescido, a barba estava por fazer, suas roupas estavam amassadas, seu semblante era sombrio, ele tinha olheiras profundas, seu olhar estava triste e cansado. Havia um forte cheiro de álcool, muito forte. Mas Anastasia não se importou, afinal, já estava mais do que acostumada. 

-O que você fez, Tom.-suspirou

-Troquei seu sorriso por outro vício, esse mata, mais pelo menos não me abandona.-ele respondeu, sua voz saindo rouca, logo depois deu um último gole na garrafa a jogando no chão quando viu que estava vazia

-Você não pode viver assim

-Quem disse que não? Eu faço o que quiser com a minha vida

-Venha comigo, Tom. Eu posso te ajudar, eu vou te ajudar!-insistiu logo indo na direção dele, ela se ajoelhou a sua frente e tentou tocar em seu rosto mas ele segurou sua mão rudemente, aquilo a surpreendeu. 

-Eu não quero a sua ajuda.-soltou a mão dela.-Eu não preciso da sua ajuda

-Certamente você não viu o seu estado, está deplorável!

-Você queria o que? Meus filhos acabaram de morrer

-Já fazem quase quatro meses.-Iris sussurrou do outro lado da sala 

-Eu sei contar sua estúpida!.-Tom disse rude e todos puderam ouvir Iris bufar.-Se bem que, olhando para você Anastasia... Não parece tão afligida.-disse seco 

-Você não consegue imaginar a minha dor.-ela suspirou.-Venha comigo, Tom, por favor me deixe te ajudar, nem que essa seja a última vez.-os olhos de Tom brilharam, Anastasia se levantou e estendeu a mão para ele que se levantou e logo cambaleou mas ela o segurou.-Vamos, você precisa de um banho.-sendo guiado por ela os dois deixaram a biblioteca, restando ali apenas as duas cobras. 

-Ela não deveria ter vindo.-Nagini disse 

-Ela estava preocupada.-Iris defendeu 

-Preocupada? Isso foi tudo culpa dela! Seria melhor se ela nunca tivesse voltado. Pelo menos assim talvez Alexandre e Ariana estivessem vivos 

-Não foi ela que os matou!

-Não. Não foi, mas a culpa é dela, aquele maldito apenas foi atrás dos dois por causa dela

-Você acha que ela não está magoada? Se acredita que não, você está errada. 

   Anastasia estava sentada em sua antiga cama, desconfortável obviamente. Ela olhava de um lado para o outro ou para o teto ou até mesmo ficava mexendo em seu colar nervosamente. 

-Sou eu que te deixo nervoso? Ou você está angustiada da dúvida se vamos brigar novamente?-Anastasia se levantou para olhar o homem saindo do banheiro, já vestido. 

-Está muito melhor

-Já estive melhor.-deu de ombros

-Nós dois estivemos.-suspirou.-Você adiou a invasão por conta do luto...

-Sim 

-Quando seria a invasão?

-2 de Maio. Agora será em 17 de Julho.-Anastasia respirou fundo.-Isso não é para te provocar...

-Não.-interrompeu.-Está tudo bem, Tom. Você não me deve satisfações... Eu tenho que ir agora...

-Espere... Anastasia, me desculpe pelo o que eu te disse, a culpa não foi sua eu...

-Você estava magoado, eu entendo. Não precisa se desculpar, até logo, Tom.-disse saindo do quarto, quando a porta se fechou Tom sentou-se na cama, logo tapando o rosto com as mãos e em seguida passando a mão pelos cabelos

-Oh, o que eu fiz da minha vida?-perguntou para si mesmo 

Dias depois...

-EU CONSEGUI! Depois de meses eu finalmente consegui!-a loira exclamava feliz, e depois de muito tempo podia-se ver um sorriso no rosto de Anastasia 

-Realmente, Anastasia. Você é incrível.-Anastasia riu.-Seu nome ficara para a história 

-Bem... Essa não é a minha ambição principal, apesar de eu gostar da ideia. Eu tenho que ajudar os outros agora

-Potter...

-Sim, sim, ele passou o mesmo que eu, mais ele terá um final mais feliz do que o meu

-Mais os corpos... Muito tempo passou, eles não estariam...-Iris não sabia como completar aquilo

-Sim, obviamente. Mas o feitiço ajuda nisso também.-assegurou 

-Ora, ora, vejo que alguém aqui pensou em tudo 

-Com certeza sim, sabe... Eu até me sinto feliz pelo que eu vou fazer, não só pelo Potter mais pelos outros também 

-Tornou-se muito caridosa, Anastasia. 

   No mundo da magia tudo parecia estar voltando ao normal de meses antes. Os ataques de comensais, os preparativos para a guerra. Lord Voldemort havia voltado mais forte do que nunca, e ele parecia empenhado em não perder essa guerra.

Dias depois...

   Dentro das paredes do palácio, Anastasia sentia-se segura. Antes não porque tinha muitos inimigos, mais depois da morte de seus filhos nenhum Czar voltou a implicar com ela. Anastasia ainda continuava noites sem dormir, sempre por causa de pesadelos. Um dia um desses pesadelos tornou-se real. 

-Olá, Anastasia.-a loira levantou-se de sua cama abruptamente quando ouviu aquela voz, seus olhos varreram pelo quarto, não encontrou nada. Quando olhou de novo, Rasputin estava no meio de seu quarto 

-O que você quer aqui Rasputin?-perguntou jogando as cobertas de lado, ela alcançou seu robe rapidamente se cobrindo

-Vamos conversar, princesa.-disse sarcástico, ele indicou uma mesa com duas cadeiras que Anastasia tinha em seu quarto, os dois seguiram para lá, ele indicou para ela se sentar e ela desconfiada o fez, ele sentou-se logo em seguida.-Essa insônia vem do fato do seu medo da guerra ou o medo de mim?

-Eu não tenho medo de você, eu não tenho medo de ninguém!-ele riu 

-Ah, o orgulho Romanov... O que poderia ser mais irritante do que isso?

-Vai pro inferno, Rasputin.-disse bufando

-Eu vou, e você vai comigo.-ela revirou os olhos

-Você veio aqui para que?-disse ajeitando sua postura.-Para que fiquemos dialogando as mesma porcarias de sempre, depois lutamos e então nunca nenhum de nós é derrotado? Isso é repetitivo e cansativo!

-Ei, calma, não precisa ser tão arisca! Eu venho em paz, apenas quero saber como você está. 

-Você acabou de matar os meus filhos, como acha que eu estou?-ele deu de ombros

-Pensei que você não se importaria. Você nunca se importou com eles. 

-Isso não é verdade. Você não sabe de nada, Grigori Rasputin. Saia do meu quarto, saia do palácio imediatamente.-disse se levantando, ele se levantou logo em seguida

-Você fica ai como se realmente estivesse sofrendo, como se realmente você soubesse o que é sofrer.

-Eu não sei o que é sofrer? Eu vi a minha família inteira ser destruída porque fomos traídos por um homem a quem o meu pai deu tudo: sua confiança, riquezas, luxos, fama. Com apenas dezessete anos eu vi toda a minha família ser assassinada a sangue frio, eu segurei o corpo morto da minha própria mãe nos meus braços, eu fui enganada durante anos, eu perdi meus filhos, eu aguentei: humilhações, torturas, olhares tortos a minha vida inteira, eu perdi um marido, meus filhos foram assassinados E VOCÊ DIZ QUE EU NÃO SEI O QUE É SOFRER?-ela respirou fundo.-Você destruiu minha vida, Rasputin. Você destruiu todas as chances que eu tinha de ser feliz.

-Não acredito que vai ficar se fazendo de coitadinha.-ele revirou os olhos.-A batalha será daqui a três dias, nos vemos lá eu suponho.-ele deu as costas a ela, já pronto para ir embora

-Espere! Rasputin, eu tenho uma proposta a te fazer.-o homem se virou a olhando de cima a baixo 

-Proposta?-ele coçou a barba.-Vindo de você... Prossiga 

-Deixe minha família livre, assim como todos os outros.

   Rasputin a olhou por um momento, logo o homem começou a gargalhar. 

-Não zombe de mim, Grigori Rasputin. Não estou para brincadeiras.-disse fria, aos poucos o homem parou de rir 

-Porque eu faria isso?

-Por que você se agradaria de o fazer. Se liberta-los, eu me entrego.-apesar de não aparentar, o homem realmente se surpreendeu.-Finalmente poderá destruir a última Romanov.-ela conteve seu tom sarcástico 

-Interessante, admito. Muito interessante, por um acaso você tem um plano?

-Deveras. Liberte minha família, quando você fizer isso eu me entregarei.-aquilo estava fácil demais para ser verdade 

-Você não vai se entregar sem lutar.-concluiu 

-Não. Isso não faz o meu tipo. Nós teremos uma última batalha, simples assim. 

   Ele não podia recusar. Aquela era uma proposta tentadora demais para se recusar. Rasputin sabia que não existiria para sempre, ele estava velho, afinal. Precisa destruir Anastasia antes que seu tempo também acabasse. 

-Eu serei direto.-as mãos de Anastasia suavam em nervosismo.-Eu aceito.-aquilo foi um alívio 

-Temos um acordo então. 

-Nunca imaginei isso... Você sendo usada como moeda de troca.-ele riu, logo tomou um tom sério.-De quanto tempo precisa? Ou eu posso te matar agora?

-Dois dias. Dois dias serão o suficiente.-ele assentiu silenciosamente 

-Só por curiosidade... O que você vai fazer?

-Hoje darei o aviso. Terei que me despedir do meu marido e farei minhas orações. 

-Você faz o certo, Anastasia. Pois muito bem.-Rasputin ergueu seu relicário, um jato de luz verde rodeou a mulher, logo indo para todas as direções do quarto e saindo pela janela. Antes que Anastasia pudesse perguntar, ele começou.-Os Romanov estão livres para irem, quando quiser. Nos vemos daqui a dois dias.-ele sumiu a sua frente, Anastasia suspirou

-Eu realmente espero que você tenha um plano. Porque se você disser que será isso que irá acontecer, eu vou te morder.-a cobra ameaçou rastejando para perto dela 

-Eu não vou morrer me entregando, Iris. Eu vou morrer lutando!

-Estamos todos aqui, Anastasia Nikolaevna. O que você tem de tão importante para nos relatar?-perguntou o Czar Ivan, todos os outros Czares olhando diretamente para ela.

-Eu serei breve, meu tempo agora é mais curto do que nunca.-poucos reviraram os olhos.-Vocês estão livres. Podem tomar seus caminhos. Estejam todos amanhã no salão principal.-ela deu as costas a eles

- O que você quer dizer?-Ivan perguntou desconfiado, Anastasia se virou podendo ver as expressões de choque, espanto ou desconfiança, ela suspirou. 

-Mais clara do que isso? Vocês tomarão seus caminhos, todos. Pagarão por seus pecados no inferno ou poderão estar ao lado de nosso senhor... Espero que sejam felizes. Espalhem a notícia. 

-Acha que somos o que? Mensageiros?-Ivan perguntou sarcástico 

-Pouco me importa. Comemorem, afinal, vocês conseguiram o que mais queriam.-ela aparatou a frente deles

   Depois da visita de Anastasia as coisas foram melhorando com o passar dos dias. Tom Riddle podia dizer que se não fosse pela esposa, com certeza ele teria desistido de tudo. Estava em seu escritório, mais uma vez pensando sobre a vida. Ele escuta o barulho de aparatação e se vira. 

-Olá, Tom.-ela disse após os segundos de silêncio do marido

-Eu não esperava te ver aqui, bom... não tão cedo.-ela deu de ombros

-Cá estou.-seus lábios vermelhos se curvaram em um pequeno sorriso, sorriso esse que logo falhou. 

-Sente..-ela o interrompeu 

-Não. Não é pra isso que eu vim. Eu apenas quero esclarecer as coisas.-Tom franziu o cenho confuso

-Tudo bem... sobre o que quer falar?-ela se aproximou dele, ficando muito próxima. Ela ergueu sua mão e o acariciou no rosto brevemente 

-Tom... Eu não quero que na hora do meu fim eu esteja brigada com você, vim aqui para me desculpar. 

-Desculpar?-perguntou confuso.-Desculpar pelo o que?

-Apesar de nunca ter admitido eu sei que te magoei muito.-confessou.-Não gosto de ficar brigada com as pessoas, sei que nós não tivemos o melhor relacionamento, mas não quero que terminemos dessa maneira. 

-Você não precisa...

-Tom.-o cortou.-Você me perdoa?

-Sim.-aquilo foi como um grande peso saindo das costas de Anastasia.-Porque está fazendo isso?

-Não quero morrer com mais um peso no coração.-suspirou.-Não vale a pena ficarmos desentendidos pelo resto da eternidade

-Você quer dizer... isso é o fim?-seus corações se apertaram 

-Acho que sim.-ela parecia tão magoada 

-Nós realmente vivemos muitas coisas.-suspirou.-Se lembra de todas as coisas que queríamos? Agora todas as nossas memórias estão assombradas... nós sempre fomos destinados a dizer adeus. Mesmo com todos os nossos esforços, nunca teria dado certo. Nós sempre fomos destinados a lutar ou morrer. Eu nunca quis que nos queimássemos, eu nunca quis te machucar mas parece que depois da primeira vez eu não consegui mais parar.-ele apertou as mãos dela.-Eu quero que você saiba que não importa os caminhos que tomemos amanhã, alguém tem que partir. E eu quero que você saiba que você não poderia ter me amado melhor, mas eu quero que você siga em frente. Mesmo que eu já tenha partido. Olhar para você torna tudo mais difícil, mas eu sei que você irá encontrar outra pessoa que não irá fazê-la sempre querer chorar.-oh, naquele momento ela queria muito chorar!.-Tudo começou com um beijo perfeito. Então, nós podemos sentir o veneno entrando. Todos os nossos esforços não conseguiram manter esse amor vivo. Você sabe que eu te amo muito, e agora sim eu te amo o suficiente para deixá-la ir.

   Uma única lágrima rolou pelo rosto de Anastasia. Tom sorriu fracamente e a secou com o polegar. 

-Eu te amo, Tom. 

-Eu te amo, Anastasia.

    Ela se aproximou ainda mais dele e o beijou. Quando se separaram, ela sorriu minimamente para ele. 

-Eu nunca esquecerei o dia que a nossa história começou.-ela com um grande aperto no coração aparatou

-Agora sim eu posso ver que ela não era verdadeiramente má.-Nigini disse

-Anastasia foi a minha salvação, mas eu fui a sua destruição.-ele respirou fundo.-Vamos lá, Nagini. Nós temos uma guerra para ganhar. 

   Quando ela desaparatou em seu quarto, rapidamente se apoiou na cama, deixou escapar um soluço e algumas lágrimas. Porque ela não podia ser feliz? Rapidamente ela secou suas lágrimas e respirou fundo. Já não podia mais chorar, agora teria que enfrentar o seu destino.

-Você está bem?-a cobra perguntou rastejando até ela

-Sim.-disse firme.-Tenho minhas obrigações a cumprir.

-Mais... e os Potters e Longbottoms?

-Eles são o de menos. Tenho que fazer minhas últimas orações antes de ir. Iris...-Anastasia parou por um momento.-Tem certeza que quer vir comigo? Eu posso lhe deixar protegida em alguma floresta, não quero que nada te aconteça. 

-Não seja boba! Nós duas estamos juntas nisso, vencemos Rasputin uma vez e vamos vencê-lo novamente, e dessa vez será definitivo. 

-Ah, Iris.-Anastasia se ajoelhou a frente da cobra.-Nunca em toda a minha vida ninguém acreditou tanto em mim quanto você fez.

-E eu acho que ninguém nunca se importou tanto comigo quanto você.-Anastasia abriu um pequeno sorriso.-Mais eu não sou muito sentimentalista, e também não gosto de chorar. Então, vamos?

    Admitir que estava errada e que havia sido extremamente cruel havia sido difícil para Anastasia, mesmo que para Deus. Quando todos os olhares se voltaram para ela, Anastasia respirou fundo, e desceu as escadas de cabeça erguida. 

-Estão todos aqui?-perguntou se dirigindo a sua família 

-Sim. Todos muito felizes. Eu estou orgulhoso de você, Anastasia. 

-Obrigada, papa. Isso foi o que eu a muito tempo quis

    Quando se afastou de sua família, o Czar Ivan se aproximou. 

-Muito bem, Anastasia Nikolavena, muito bem.-seus lábios se curvaram em um pequeno sorriso sarcástico 

-Feliz? Mesmo sabendo que irá para o inferno?

-Sou um homem realista, sei que errei e terei que pagar. Pelo menos estarei livre.-quando Anastasia o olhou viu que o olhar dele estava em outro lugar, ela seguiu o olhar dele, ele trocava olhares com uma bela mulher de pele branca, rosto fino, cabelos escuros e que não aparentava ter mais de trinta anos. 

-Vai lá.-o homem a olhou incrédulo.-Acredite, você não vai ter outra chance. 

-O que?

-Ela era boa demais para você, e você a amava... Pela última vez, diga que a ama. 

-Sim... Dasvidania, Anastasia Nikolaevna.-Anastasia revirou os olhos divertida quando o viu partir

-Ah, o amor... Corrompe até o pior dos demônios.-disse a cobra ao seu lado 

-Nem me diga.-ela sentiu alguém lhe cutucando

-Venha conosco.-ela sorriu fracamente e acariciou os cabelos do menino

-Não posso, irmãozinho.-o olhar de decepção no rosto de seu irmão fez seu coração se apertar, e ela o puxou para perto.-Me promete uma coisa?-ele assentiu.-Vai cuidar da mama, dos seus sobrinhos e de todos os outros por mim?

-Prometo que sim. Nos veremos de novo?-ela o abraçou com força

-Sentirei sua falta, meu irmãozinho.-disse por fim se afastando dele

   Anastasia chamou sua avó para um canto mais afastado de toda aquela multidão

-Então... Parece que é isso.-deu um sorriso sem-graça.-Espero que sejam muito felizes 

-Nunca será a mesma coisa sem você... Sua caixa de música?

-Nunca poderia deixá-la.-deu leves batidinhas em suas vestes, indicando onde estava à caixa de música

-Já terminou com o seu teatrinho emocional?-a voz de Rasputin ecoou em sua mente 

-Deixe-os ir, agora.

   Anastasia lançou um último sorriso à sua família

Pov Anastasia On 

   Em uma última vez, estavam lá. Em uma última vez, me vi com eles. Então eu me lembrei: Estão mortos. 

Pov Anastasia Off 

    Uma forte luz branca cegante invadiu o salão. Quando Anastasia abriu os olhos novamente, eles já não estavam mais lá. Em alguns poucos segundos, Rasputin surgiu do outro lado do salão. 

-Já cumpri minha parte, agora é a sua vez. 

-E que vença o melhor, padre Grigori.

    Rasputin lançou o primeiro feitiço à qual foi bloqueado com facilidade.

-Cumpra com o acordo.-disse ele entre-dentes 

-Eu não disse que facilitaria.-em seguida ela lançou um feitiço que o atingiu em cheio o fazendo recuar alguns passos 

-É uma pena que eu já não possa mais trazer os Romanov de volta para cá.

-Nós vamos conversar ou duelar?-perguntou em desdém 

    Casa dos barcos 

-Eu sei que você amava Anastasia, Severo. Mas quem não se apaixonava por ela não é mesmo?-Severo Snape sentia-se vulnerável na presença de Tom Riddle.-Não tiraria o seu direito de amar, Severo. Infelizmente você se apaixonou pela mulher errada. 

-Milord...-antes que o homem pudesse completar com um aceno de varinha seu pescoço foi cortado, do corte começou a sair muito sangue. Severo Snape caiu batendo suas costas com um baque

   Tom Riddle se ajoelhou à frente do homem

-Eu disse que você pagaria.-sua voz saiu fria, ele se levantou.-Nagini.-a cobra rapidamente o atacou, Severo pode sentir a dor e o veneno.

    Logo Severo se viu sozinho, seria esse o seu triste fim?

    Por um segundo de distração, Anastasia não conseguiu bloquear o feitiço que Rasputin lançara, ela recuou alguns passos e sua varinha caiu de sua mão. Completamente desarmada ela olhou para Rasputin que mantinha um sorriso de orelha a orelha.

-AVADA KEDAVRA.-o jato de luz verde atingiu Anastasia em cheio, ela foi lançada para trás e bateu sua cabeça nas escadas. 

     Rasputin esperou, mas ela não se moveu. Um sorriso sádico brotou no rosto do homem. 

-EU CONSEGUI!-em seguida veio sua gargalhada.-LONGA VIDA AOS ROMANOV

     A gargalhada de Grigori Rasputin ecoou por todo o palácio mesmo depois de ele ter aparatado. 

     Floresta Proibida 

-O garoto está morto?-Tom nem ao menos prestou atenção na irritante voz da mulher ao seu lado

    Narcisa Malfoy rapidamente dirigiu-se ao garoto. Felizmente, Harry Potter ainda respirava. 

-Draco, ele está vivo?-Potter assentiu lentamente. Um grande peso foi tirado do coração de Narcisa, e então ela se lembrou das palavras de Anastasia.

   "Sei que quando chegar à hora certa fara a escolha certa. O amor de uma mãe é capaz de tudo, até de arriscar a vitória de um povo".  


     Agora sim. Finalmente ela entendia.


    De repente o garoto parou de respirar e seu corpo se tornou frio. Estava morto. Narcisa respirou fundo, levantou-se e se virou para o Lord das Trevas. 


-Morto. 




-Mais que diabos. Anastasia acorde, por favor.-Anastasia abriu os olhos rapidamente, quando tentou se levantar, se arrependeu. Sua cabeça doía terrivelmente. Ela olhou em volta, o salão estava completamente vazio, os primeiros raios de luz da manhã adentrando pelas janelas.-Vamos lá, Iris. Tenho que acabar com isso, definitivamente. 


-Qual a próxima parada?


-Oh, acredite.-disse se levantando.-Isso será inesquecível. 




     Ele podia se sentir muito melhor, não havia mais dor, não sentia mais à solidão. Severo abriu os olhos lentamente, quando viu quem estava a sua frente, por um momento ele pensou. Estou mesmo morto?


-Anastasia?


-Não. Você não está morto.-ela o puxou pelo braço o obrigando a levantar


-O que você..-as palavras de Severo morreram quando ele viu quatro pessoas atrás de Anastasia, uma delas sorria para ele. Ele olhou para Anastasia chocado. 


-Você não é o único que pode criar feitiços, Severo.-Anastasia zombou 


-Co-como, porque?-ele estava completamente confuso


-Bem... Me arrepender de meus pecados e fazer o bem uma última vez, talvez me livrem do inferno.-ele a olhou desconfiado.-Tudo bem... Lá no fundo eu sempre me senti mal por todas as famílias que foram destruídas bem à frente de meus olhos. Acho que assim depois do meu fim, as pessoas não vão me odiar tanto. 


-Você será lembrada por toda a eternidade. Estão mesmo vivos e curados?


-Não sabe como esse feitiço me deu trabalho. 


    Uma falsa tosse chamou a atenção dos dois. Severo revirou os olhos. 


-Vamos deixar o romance para depois? Sabe... Preciso salvar meu filho


-Sim, vamos.-Anastasia virou-se para Severo e de dentro de suas vestes tirou um livro e o entregou.-O verdadeiro estava comigo.-ele assentiu embasbacado.-Muito bem, vocês tem uma guerra para ganhar. 




    Tom Riddle estava no meio de seu discurso de vitória. O lado da luz, todos pareciam extremamente cansados e decepcionados. Nem mesmo o Diretor Dumbledore havia se pronunciado. 


-Será que pode acabar por aqui? Porque você não ganhou nada.-Tom se virou para se deparar com Rasputin ao seu lado


-O que você está fazendo aqui?


-Tenho uma grande notícia a dar, se você me dá licença.-Tom se afastou do homem, simplesmente porque não o suportava 


    Todos olhavam atentamente para Rasputin.


-É com muita alegria que venho comunicar que hoje a Dinastia Romanov finalmente pode ser dada como acabada.-muitos e muitos burburinhos 


-O QUE?-Bellatrix Lestrange gritara em desespero 


-Anastasia Romanov está morta.-o coração de Tom se apertou


-E para que diabos você veio aqui?-Tom perguntou 


-Porque Anastasia Nikolaevna não era a última Romanov.-ele olhou Tom de cima a baixo.-Pode ter sido apenas casado com ela, mas mesmo assim Riddle.-pronunciou o nome dele com puro desdém.-Você pode ser considerado um Romanov.-Rasputin se voltou para os alunos e professores de Hogwarts.-Vocês devem me agradecer, eu os salvarei.


    Minerva Mcgonagall não podia acreditar. Aquilo era muita informação. Anastasia e Harry mortos, quem os salvaria seria um dos piores homens da história. De repente ela sentiu uma mão passar por sua cintura e uma voz sussurrar em seu ouvido.


-Adeus, avózinha.-ela se arrepiou quando viu Anastasia 


     A gargalhada de Rasputin ecoou trazendo arrepios a muitos. 


-LONGA VIDA AOS ROMANOV


-Realmente, você só tem esse bordão para quando pensa que me matou?-todos olharam assustados ou surpresos para Anastasia.-Como você é patético.-Anastasia ergueu sua varinha, tudo que havia sido destruído pela invasão dos comensais voltou ao seu lugar. Em poucos segundos, Hogwarts estava como se nunca tivesse sido atacada. 

-MEU FILHO.-todos se voltaram para a ruiva que tentou correr em direção a Harry Potter mas foi impedida por um homem muito idêntico ao menino que sobreviveu. 

    Até mesmo Rasputin havia ficado chocado. De repente muitos alunos e outros como: Fred Weasley, Ninfadora e Remo Lupin, Severo Snape e até mesmo Alice e Frank Longbottom saíram de dentro do castelo. 

-COMO ISSO?-Rasputin gritou em plena fúria 

-Nada é impossível para mim, Rasputin.-Anastasia ergueu sua varinha em direção à Harry Potter, todos muito atentos quando ela pronunciou.-Ressucitarus.-um feixe de luz branca saiu da ponta de sua varinha e atingiu o corpo do menino. Em alguns segundos, o meio-gigante colocou o garoto no chão. 

    Harry olhara tudo confuso desde Hogwarts completamente intacta, aos comensais, Anastasia, Rasputin e até mesmo... Seus pais?

-Eu tinha que ser generosa uma última vez, não tinha?-Harry olhando incrédulo para seus pais, assentiu silenciosamente para a pergunta de Anastasia 

    Rasputin berrou de ódio

-Tadinho.-Anastasia zombou 

-Sua miserável! ESSE NÃO FOI O ACORDO! COMO VOCÊ PODE AINDA ESTAR VIVA?

-Ou eu sou muito boa em viver ou você é muito ruim em matar

     Os olhos de Rasputin brilharam em fúria, ele apontou sua varinha para Anastasia mas foi rapidamente desarmado e estuporado por Tom. Anastasia estava prestes a sorrir satisfeita, mais então Tom apontou sua varinha para ela.

-Isso.. MATA ELA, SE LIVRA DELA DE UMA VEZ POR TODAS!.-Rasputin gritou se levantando 

-Não.-Tom disse e abaixou a varinha, ele e Anastasia se encararam fixamente

-Oque?-perguntou desacreditado.-COMO ASSIM, NÃO VAI MATÁ-LA? ELA TE FEZ DE IDIOTA DURANTE ANOS ! ELA NÃO TE AMA

-Mas eu a amo.-se virou para Rasputin, o mistico revirou os olhos impaciente, sua varinha voltou para sua mão e ele lançou o Lord das Trevas para à frente da multidão de comensais. Todos se afastaram, agora a luta não era entre o eleito e o Lord das Trevas mas sim entre a última Grã-duquesa da Russia e o monge maligno. 

   Os dois ergueram suas varinhas da ponta delas saíram a maldição da morte, as maldições se chocaram, não conseguindo atingir nenhum deles. Nenhum dos dois aparentava estar disposto a perder, mas Anastasia estava ganhando. De repente os dois feitiços cessaram, Rasputin foi atingido com a maldição cruciatus, o homem berrou. Quando se levantou, encarou Anastasia furiosamente.

-Romanovs são supiores, não é mesmo? Romanovs não podem ser igualados a maldita escória de aberrações das trevas, estou errado? Pois então, vossa alteza imperial não morrera com essa vergonha.-Rasputin ergueu sua mão ossuda e a varinha de Anastasia saiu de sua mão, e a frente de todos foi partida em duas

-Eu gostava dessa varinha.-fez uma careta de desgosto

-COVARDE.-Hermione Granger gritou 

-Pode morrer em paz, vossa alteza. A magia já não vai mais te incomodar.-Rasputin então quebrou sua própria varinha, e estendeu seu relicário, mas dessa vez foi de Anastasia que saiu uma pequena nuvem de fumaça negra, a fumaça foi diretamente para o relicário que com isso a luz que dele vinha tornou-se ainda mais brilhante. 

-INJUSTO.-Bellatrix gritou 

    Anastasia mal podia acreditar, já não era mais uma bruxa. 

-Ora, ora, parece que seus amiguinhos vieram participar.-Anastasia ergueu o olhar para ver que os dementadores se aproximavam, mas eles foram atingidos por um grande patrono de cisne, levando todos embora, Anastasia olhou surpresa para Tom, nunca soubera de que ele era capaz de produzir um patrono e ainda mais igual ao seu. 

-Ah, mas que encanto, ele protegeu a esposinha adorava.-Rasputin zombou.-É uma pena que já não possa mais protegê-la.-os olhos de Rasputin brilharam em fúria na direção de Anastasia, ela o encarava de cabeça erguida.-FINALMENTE A MORTE DO ÚLTIMO ROMANOV... AHH!-Rasputin gritou quando Iris mordeu sua mão, o relicário caiu e rolou até debaixo do pé de Anastasia

   Rasputin encarou a cobra com fúria, de sua mão saiu um jato de luz verde que atingiu a cobra, no segundo seguinte a cobra virou puro pó. Iris estava morta. O olhar magoado de Anastasia para a cobra que desaparecera transformou-se em um olhar de ódio para Rasputin

-Isso aqui é por Iris.-ela pisou no relicário com força. Rasputin correu até ela caindo de joelhas

-DEVOLVA.-ele gritou

-Isso é por minha família.-ela novamente pisou, Rasputin agarrou seu vestido com força, no olhar de ambos a pura fúria. 

-E ISSO AQUI É POR VOCÊ

-NÃO

-DASVIDANIA, RASPUTIN.-Anastasia pisou no relicário uma última vez, uma forte luz lançou cada um dos dois para um lado, o relicário explodiu e do chão até o céu surgiu uma grande coluna verde rodeada pelas criaturas verdes que antes saiam do relicário, parecia que o dia havia se tornado mais sombrio, um grande raio saiu da coluna e atingiu Rasputin em cheio que deu um grito ensurdecedor de dor, logo, um esqueleto foi o que restou e este virou puro pó. Rasputin estava morto, havia sido derrotado e agora pagaria por todos os seus pecados no inferno.

-ANASTASIA.-Tom e Severo gritaram em uníssono e correram para onde antes o esqueleto de Rasputin estivera, eles estavam lado a lado e assim como todos os outros a encaravam fixamente

-Eu estou livre.-sussurrou com a mão no peito. Anastasia caiu de joelhos, seu rosto ficou assustadoramente branco, ela pode sentir seu coração parar de bater e o sangue parar de correr em suas veias. Ela ergueu a cabeça uma última vez para contemplar os dois homens que ela amara em sua vida, com expressões em um misto de confusão e medo. Em uma última vez, os lábios de Anastasia se curvaram em um sorriso tranquilizador fraco, de repente os dois a frente dela se tornaram apenas borrões e então sua visão se escureceu e a última coisa que ela sentiu foi seu corpo batendo no chão.

    Assim como o corpo de Rasputin o de Anastasia virou puro pó e foi levado pela brisa suave. Anastasia estava morta. 

     A loira abrira seus olhos para poder ver uma grande imensidão de névoa branca, ela se levantou do chão aonde estava deitada, quando sua visão se estabilizou ela pode ver que à sua direita havia muita névoa branca e a sua esquerda névoa vermelha. As duas eram como portas abertas, Anastasia olhou para si mesma e viu que estava em um longo vestido branco.

-Mais isso... Impossível.-sussurrou

-Esse é o verdadeiro fim.-Anastasia se virou para poder ver Tom Riddle em um belo terno vermelho.

-Tom... O que está acontecendo?

-Perdi a guerra. Você fez o bem, Anastasia. Você salvou muitas vidas e conseguiu unir muitas famílias que pela minha ignorância foram destruídas. Você se salvou.

-Eu não posso acreditar... Oh, Tom!-disse se aproximando dele, ele tocou seu rosto delicadamente 

-Eu quero que você seja feliz

-Mais e você?-seus olhos brilhavam em magoa 

-Eu pagarei pelos meus erros.

-Nós nos veremos novamente?

-Não. Diga aos nossos filhos que eu os amos muito, tudo bem?-ela assentiu 

-Eu te amei e te amo muito, Tom. Me desculpe por tê-lo feito sofrer.-ele deu a ela um sorriso tranquilizador

-É aqui que nos separamos. Eu nunca te esquecerei.-eles se aproximaram e se beijaram, foi uma grande torturar se separar. Anastasia o abraçou fortemente ele depositou um beijo em seus cabelos e logo se separaram. 

-Eu te amo, Tom.-pela última vez olhando em seus olhos ela disse e logo deu as costas a ele e caminhou até onde a névoa branca era mais densa. Antes de atravessar ela parou

-Eu te amo, Anastasia.-pela última vez ela escutou isso dele, mas para sempre ela saberia. Anastasia respirou fundo e continuou a andar. 

    Tom Riddle suspirou fundo depois de ver a única mulher que amara em sua vida partir. Ele se virou para a névoa vermelha e suspirou caminhando até lá e logo desaparecendo. 

     Quando Anastasia abriu seus olhos novamente, ela olhou para trás, mais já não podia ver nada além da névoa branca. Quando olhou para frente pode ver crianças brincando, adultos conversando, todos sorridentes e muito felizes. Mas em especial, haviam certas pessoas a sua frente. 

-Iris...-Anastasia se dirigiu até a cobra e se ajoelhou a frente da mesma.-Porque?

-Eu disse que estaríamos sempre juntas 

   Anastasia abriu seus braços e a cobra se enrolou no corpo dela em um tipo de abraço. 

-Muito obrigada, minha amiga.-elas se separaram e Anastasia se levantou, havia um par de loiros atrás de seus pais, irmãs, irmão e avó. 

-Olá, mamãe.-Ariana disse sorrindo. Anastasia deu um sorriso emocionada e correu até eles se jogando em seus braços

-Oh, meus bebês!-os abraçou com força

-Também é bom te ver.-Alexandre disse brincalhão 

    De repente uma grande multidão de pessoas sorridentes e vestidas de branco se formou em volta deles. Anastasia se separou de seus filhos que logo se juntaram a multidão, Anastasia olhou para trás, seu pai sorria orgulhoso dela.

-Papa... Eu não entendo

-Você se arrependeu de seus pecados, Anastasia. Você uniu famílias que foram destruídas, permitiu que pessoas que você pensava que odiava terem uma segunda chance, você salvou o mundo de ser destruído, isso te salvou.

    De repente uma suave melodia começou a tocar, Anastasia conhecia muito bem, ela olhou para além da multidão e viu sua caixa de música em um pedestal. Ela sorriu. O Czar estendeu sua mão para ela a qual ela aceitou. 

     Apenas os dois, observados por toda a multidão. A música logo começou a parar de tocar.

-Isso é real mesmo?-eles pararam de dançar.-Nós todos estamos juntos?-o Czar depositou um beijou na testa de sua filha e a encarando profundamente disse 

-Juntos para sempre. 

Continua...



Notas Finais


Ainda não acabou...


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