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História O mistério do amor é maior que o mistério da morte. - Me esquece.


Escrita por: reginamills27

Notas do Autor


VOLTEI! Demorei muito, ne? Mas eu realmente estava sem computador, fora os diversos contratempos pessoais...enfim, escrever me faz bem, e como eu já disse, eu amo essa fic e pretendo ir até o final. Não sei se ainda existe leitora me aguardando, se já desistiram...espero que tenha ao menos uma pra continuar acompanhar o desenrolar dessa história de uma escritora enrolada. Desculpem, de verdade. OBS: Tivemos a colaboração da leitora maricris2016, obrigada por não desistir. Esse é em sua homenagem.

Capítulo 4 - Me esquece.


No caminho para a livraria, Pérola decidiu quebrar o silêncio: ''Não sei o teor da discussão entre você e Conrado, mas ao menos desta vez, Eva, me escute…'' ''Mãe eu…'' Tentou se justificar, mas a pianista foi interrompida por sua mãe, que parou de andar e colocou levemente a mão em seu braço, pedindo que a mesma também parasse e olhasse pra ela.

''Eva, escute, sei que ama Conrado, que o deseja... Mas por favor, pense bem no que vai fazer. Não bote tudo a perder por desejos desenfreados. Não é hora de pensar em você...Eu temia que seu retorno fosse conturbado, não estrague as coisas, minha querida, vocês são dois adultos, você é mãe, Eva, pense na sua filha, na Nina, no seu pai, por favor, por favor!'' Disse a valentina em tom de suplico e repreensão.
Eva ouviu as palavras da mãe com atenção, deixou que ela terminasse o pseudo sermão, compreendo os receios e respondendo em seguida:

''Não se preocupe dona Pérola, fui fraca, já me deixei levar pelo amor e pelo desejo que sinto por ele uma vez, atitude que causou inúmeros estragos. Mas agora não, não vou me deixar levar por sentimentos por um homem que só ficou casado comigo pela filha, pelo desejo, pelo sortilégio de Zilda, por qualquer outra coisa, mas menos por amor. Não, eu não quero que o homem que eu amo fique comigo só por desejo, se for pra ser assim, eu tenho outras opções que vão me ser menos dolorosas.'' Disse a pianista com os olhos marejados. As palavras da mãe só confirmaram seu emaranhado de pensamentos. Naquele momento, em seu íntimo, ela reforçou o que já havia decidido: afastar-se de Conrado, sufocar tudo aquilo que sentia por ele e, o mais importante, esquecê-lo definitivamente nos braços do engenheiro. Pois afinal, sabia o quanto mexia com ele.

Pérola ficou tocada pelas palavras da filha, sabia o quanto Eva tentava ser forte na frente de todos, mas conhecia a filha a ponto de ter certeza que por debaixo daquela casca ainda morava uma mulher apaixonada e de coração ferido. Acariciou os cabelos da filha, que se permitiu ser bajulada pela mãe por pouco tempo.

''Agora chega dessa melancolia toda, dona Pérola. Vamos, quero ver como ficou a livraria após a reforma.'' Disse retomando a compostura que quase nunca se permite perder, a não ser na frente da mãe.

Pérola entendeu o recado e viu que não seria possível continuar a conversa, pois Eva já havia levantado o muro que impede que seus sentimentos sejam alcançados de maneira rasa, e pegou na mão da filha para irem rumo a livraria. No seu íntimo, Pérola pedia as deusas para que abençoassem a cabeça, e principalmente o coração de Eva. 

Conrado seguiu para a empresa com um milhão de pensamentos. Tudo que ele queria era que Nina voltasse logo, assim, pensava ele, iria perceber que seu amor é Nina, e não a sua ex mulher. Entretanto, Nina ainda ficaria fora por mais uma semana e meia, e dessa vez com menos contato, já que o fim do curso seria em um local com praticamente zero comunicação, em minas de ouro afastadas da civilização.

SÃO PAULO

Nina sentia saudades de Conrado, de Serranias, não podia negar, mas estar em São Paulo com toda aquela correria do curso e de cidade grande era um sentimento que ela não sabia explicar. Quando mais jovem, a valentina chegou a jurar que sua vida fosse ao lado de Conrado, em uma casa pequena, cheia de filhos e fazendo bolo de cenoura para o café. Mas a vida tem suas peças, o tempo que ficou afastada de Conrado, 7 longos anos, fizeram Nina descobrir uma mulher que ela não sabia que existia. A Nina doce, meiga e dona de casa deu lugar a uma mulher forte, empresária, estudante e chefe. 

Ela olhava para todas aquelas pessoas do curso, as minas, os carros... e olhava pra dentro de si mesma, por um minuto deixou-se indagar: será que a vida de Serranias era mesmo a vida que ela queria pra ela? Será que o Conrado de hoje é destinado a ficar com essa Nina? Ou será que o destino deles havia ficado lá trás, junto com o fim do fatídico não-casamento. Sacudiu a cabeça e deixou aqueles pensamentos esvaírem-se, enquanto entrava pra dentro do chalé. Não iria abrir mão do amor que amargurou seu coração por tantos anos. Não era hora de questionar o destino.

SERRANIAS

Conrado não conseguia se concentrar. Era uma reunião importante. Augusto e Max discutiam sobre a capitação de novas minas.

''O que acha deste maquinário, Conrado?'' Perguntou Max, sem ouvir sequer uma palavra de seu genro.

''Conrado?!', chamou novamente Max.

''Oi, sr Max, me desculpe, me distraí com algumas preocupações, o que o senhor estava falando?''

''Preocupações? É algo com a Nina? Ela entrou em contato com você? Aquela filha desnaturada sequer ligou pra este pai!'' respondeu Max, tentando compreender o que se passava na cabeça do genro.

''Não, não... Nina está bem. Essa última semana ela ficaria sem contato mesmo, está em uma mina afastada da civilização, não se preocupe, sr Max, são coisas... do sítio que preciso resolver com minha mãe.'' Respondeu o ex caipira, mentindo a justificativa de sua preocupação.

A reunião se estendeu até para depois do almoço. Quando perceberam já passava das 14h.

''Bom, então é isso. Já está tarde e sequer almoçamos. Vocês querem ir até minha casa comigo para comermos algo?''

Conrado não exitou em recusar, não queria mais cruzar com Eva por hoje. Seu auto controle já havia sido testado, e muito bem testado pela manhã. O mesmo não pôde ser dito por Augusto, que, imediatamente aceitou o convite. Não perderia a chance de reencontrar Eva.

Conrado não ficou satisfeito em saber que o paulista iria encontrar sua ex mulher, mas não tinha muito o que fazer com relação a isso, pelo menos não por agora. Resolveu seguir o caminho do sítio da sua mãe.

Augusto e Max chegaram conversando alto, a reunião havia sido muito bem proveitosa e os planos para a nova capitação de mina eram muito bons e poderia render bons frutos, se tudo saísse conforme planejado. Max imediatamente solicitou a Rita que preparasse um lanche, enquanto serviu Augusto do seu melhor licor.

Alguns minutos depois entraram Eva e Pérola, elas também não haviam almoçado, e juntaram-se a Augusto e Max na sala.

''Olá, Augusto... Papai...'' Disse a pianista, sentando-se na poltrona que fica em frente ao paulista.

O mesmo fez questão de se levantar e beijar a mão da pianista, ato que não passou despercebido pelos olhos de Pérola, que logo entendeu sobre o que Eva falava quando disse que ''tinha outras opções''. Acreditava que a filha precisava de um novo amor, mas achava perigoso Eva se envolver com alguém apenas da forma como ela mesma havia dito, por puro desejo. A valentina, que além dos poderes herdados por sua antepassadas, também tinha um poder muito infalível, o faro de mãe, que logo a fez perceber que por mais carismático, bonito e até mesmo galanteador fosse o paulista, o mesmo ainda não nutria nada além de desejo e paixão por sua filha. Não que aquilo fosse um problema pra Eva, ela sabe que a filha é grandinha o suficiente pra lidar com qualquer sentimento de homem, especialmente esses que sempre foram tão comuns pra pianista, mas um frio percorreu sua espinha quando recordou-se do desenrolar da história de Peter e Eva.

Max percebeu a ruga de preocupação e o olhar perdido de Pérola, ''está tudo bem, minha querida?'', perguntou Max, tirando a mesma de um transe.

''Sim, tudo ótimo.'', respondeu a valentina sacudindo levemente a cabeça e estampando um sorriso no rosto. Eva precisava de alguém. Não é porque as coisas terminaram mal uma vez, que tudo precisa terminar mal sempre. E de uma paixão pode nascer um amor, pensou Pérola.

Augusto e Eva conversavam sobre várias coisas, desde as peripécias de Clara até os grandes concertos de piano de Eva.

Pérola resolveu chamar Max para subir para deixar os dois mais a vontade. No quarto, Max repreendeu Pérola. ''Não gostei. Não gostei. Tudo bem que me simpatizo com o engenheiro...mas agora esse paulistinha de meia tigela ficar cheio de nhenhe pra cima da minha filha Eva? E você aceitando isso, Pérola?''

''Max... pelo amor de Deus. A Eva é uma mulher. Você deveria saber disso. Eu aposto que ela deixou vários desses ''meia tigelas'' lá em Dublin'' respondeu em tom de brincadeira, deixando Max ainda mais raivoso. ''Meu querido, Eva precisa encontrar alguém pra tentar curar esse coração machucado. Deixa sua filha tentar ser feliz, deixa...'' Max respirou fundo e concordou, sabia que a filha ainda podia carregar mágoas de um passado tão presente: Conrado.

''Agora vamos esquecer um pouco tudo lá fora e vamos ficar aqui, juntinhos...'' disse Pérola enquanto afrouxava a gravata do marido e tentava tirá-lo da tensão de se preocupar com sua filha.

Lá embaixo a conversa fluía de vento em poupa...Augusto se via cada vez mais encantado, pra não dizer enfeitiçado por Eva.

''A conversa está boa, mas preciso subir pra descansar um pouco. Estou fora desde a manhã, preciso tomar um banho, trocar de roupa. Não estou acostumada com esse calor infernal.'' Disse a pianista se levantando para se despedir do engenheiro.

''Claro... também preciso descansar um pouco...Eva, eu estaria sendo invasivo se te convidasse pra jantar comigo hoje a noite?'' disse o rapaz, após criar coragem para o convite.

Eva o olhou não surpresa, mas com satisfação pelo convite. Ela já esperava que ele o fosse fazer, só não sabia quando. 

O sorriso logo brotou no rosto do paulista quando ouviu que seu convite estava aceito.

''Agora vá, que já são 16h, preciso descansar para não te decepcionar a noite, Sr Augusto'', disse a pianista, causando um certo arrepio no paulista a sua frente, que foi embora se indagando o que ela quis dizer com aquilo. Ainda não sabia, mas iria descobrir as 19h, horário em que ficou de buscá-la em casa para irem até ao antigo bar da cidade, que hoje transformou-se em um charmoso e lindo pub que recebia casais, amigos e cavalheiros de Serranias.

Era aproximadamente 18:30h quando Clarinha e Pérola entraram no quarto de Eva. ''Que linda, mamãe. Onde a senhora vai assim?'' perguntou a doce menina dos olhos grandes.

''Nossa, linda mesmo, até demais, eu diria'', completou Pérola, sentando na cama.

''A mamãe vai sair com um amigo, o Augusto, que também é amigo do papai e do vovô'', respondeu a morena.

''O papai também vai?'', perguntou a inocente menina. ''Não, o papai não vai, e a senhorita vai ficar quietinha e obedecer a vovó Pérola, tá bom?'', perguntou a pianista, obtendo um balanço de cabeça como resposta positiva.

Eva terminou de se arrumar e já eram 19h no relógio da cabeceira da cama.

''Vou descer porque o Augusto já deve ter chegado, ouvi vozes lá embaixo.'', disse a morena beijando o rosto da filha e da mãe, que soltou um baixo e feliz ''divirta-se'' pra filha.

Eve desceu as escadas da grande casa sob o olhar atento de Augusto, que a esperava com uma rosa vermelha na mão. O rapaz sentiu todo o corpo arrepiar quando olhou pra morena que descia degrau por degrau em cima de um sapato de salto e dentro de um vestido preto, na altura dos joelhos, com uma transparência na parte de cima. Eva também levava um casaco, apesar do calor, a noite sempre fazia frio na estranha cidade mineira.

''Você está absurdamente linda, Eva'', disse o engenheiro entregando a rosa para a morena, e beijando sua mão em seguida. Seguiram juntos, a pé, para o pub, já que em Serranias tudo era perto.

Sentaram lá dentro, em uma mesa pra dois, com pouca luz, apenas a penumbra de uma vela. A conversa fluía de forma pesada, não por não se darem bem, pelo contrário, a bebida já havia feito Eva despertar ainda mais a sua sedução, e Augusto não precisava de bebida pra saber do que queria: ele queria Eva. E ela estava ali, do seu lado. Olhares curiosos ora passeavam pelo casal, Carlão e Flora estavam em uma mesa de frente para o casal, e não puderam deixar de notar o clima de romance.

''A pianista já laçou a próxima vítima...esse ta caidinho'', disse Carlão. ''Pois pare de ficar olhando. Deixa a moça, ela é solteira, não é?Oxi!'', repreendeu Flora.

''Você é uma mulher...absurda, Eva'', disse Augusto em tom baixo, quase inaudível, mas não para Eva, que tratou de olhar o paulista nos olhos de forma fixa. ''Defina absurda.'', rebateu a pianista.

''Audaciosa, linda, cheirosa, interessante... eu quero conhecer você, Eva, no seu mais profundo ser'', disse de forma sedutora e enfatizando a palavra profundo.

Eva ameaçou um leve sorriso, chegou sua boca perto do ouvido do rapaz, e respondeu da maneira mais sedutora que ele já ouviu qualquer palavra sair da boca de uma mulher ''Eu sei, Augusto, e é por isso que eu estou aqui'', voltou a olha-lo de forma lasciva. As suas pupilas já haviam dilatado, e ela se sentia feliz em ser desejada por outro homem que não o que ela escondia no íntimo do seu coração.

Augusto imediatamente quis tomar os lábios que desejou desde o dia que os viu pela primeira vez. Eva o parou com a mão ''Aqui não, Augusto, é uma cidade pequena. Não é como São Paulo. Os tempos aqui são outros, meu querido.''

''Vamos sair daqui'', sussurrou Augusto. ''Sim'', respondeu Eva. Passava das 21h quando os dois subiram para o quarto de Augusto na pensão de Flora e Carlão, que ficava do outro lado da rua. Sim, em Serranias tudo é muito perto e as paredes tem ouvidos.

Na estrada pra cidade, dirigia um confuso Conrado. Ficar no sítio ouvindo os sermões de sua mãe não estava em seus planos, ir tão cedo pra casa dele e de Nina enquanto não conseguia parar de pensar em Eva, muito menos. Decidiu partir para o pub, beber um pouco de cerveja preta ia fazer bem. 

Assim que chegou e puxou uma banqueta próxima do balcão, ouviu Carlão e o O'Brasil conversando... ''Você viu, Carlão, a pianista já tá em outra mesmo...''

''Me desculpem, mas vocês estão falando da..'' disse Conrado, sendo interrompido por Carlão ''da Eva, meu caro Conrado, sua cunhadinha já seguiu em frente... tá lá na pensão, no quarto do paulista...o paulista já chegou chegando.'' Disse Carlão deixando Conrado extremamente incomodado.

Flora apareceu e deu um tapa nas costas de Carlão ''Carlão, vamos embora agora, pare de fazer mixerico com a vida dos outros'', disse puxando o homem pela camisa.

Conrado não soube definir a onda de ódio que percorreu seu corpo. Não conseguia racionalizar a cena de Eva e outro homem dentro de um quarto. Queria subir e acabar com aquela palhaçada, mas já que isso seu resto de juízo o proibiu, resolveu ficar no O'Brasil até que visse Eva sair da pensão.

No quarto, os beijos lascivos faziam-se presente. Augusto nunca havia provado uma boca tão quente quanto aquela. Eva sabia exatamente o que fazer. Parecia quase um concerto pra ela, tudo decorado, funcionou com todos os homens que esteve até hoje, inclusive ele. Evitou pensar nele, mas foi impossível. Apesar do desejo de Augusto, ninguém conseguia despertar nela o que Conrado havia despertado, mas ignorou, iria até o fim pra tirar ele de dentro dela, mesmo que pra isso fosse necessário se rasgar inteira e remendar depois.

Eva resolveu render-se ao fogo do momento. Apesar de tudo, ela ainda não queria ir pra cama com ele, não por pudor, mas achou melhor esperar um pouco. ''Eu também quero o que você quer, mas eu preciso ir embora, eu prometi dormir com minha filha. Teremos outras oportunidades'', disse ofegante, se afastando do rapaz e saindo assim, sem se despedir. Augusto ainda não teve tudo que queria, mas estava quase lá, e deu-se por satisfeito pelo momento que passou com a bela morena. Ele tinha uma certeza, não iria conseguir tira-la da cabeça tão cedo.

Eva desceu as escadas se recompondo, a noite havia sido agradável, e ela ainda não havia se permitido pensar em quem seu coração queria.

Do outro lado, ainda sentado na escada, pois o pub já havia fechado, olhando fixamente pra porta da pensão, estava Conrado.

Assim que avistou a ex mulher deixar o local, foi até ela pegando-a pelo braço.

''Que isso, Conrado, você tá louco? Ta me seguindo?''

As ruas já estavam vazias, só estavam os dois nas ruas desertas de Serranias.

''O que você ta fazendo saindo do quarto do Augusto a essa hora, Eva?'' disse enquanto apertava mais o braço de Eva.

''Conrado, me solta, você está me machucando.'', repreendeu a pianista.

''Você não me respondeu'', disse soltando o braço da morena.

''Você quer mesmo saber, Conrado?'', perguntou de forma sarcástica e com o olhar lascivo que Conrado já vira tantas outras vezes.

''Eva...não acredito que você fez isso. Você dormiu com esse cara?''

''E o que você tem a ver com isso? A não ser o fato de que...fizemos exatamente isso nos últimos 7 anos'', disse irônica.

''Você está mentindo. Você não dormiu com ele. Você disse certo, fizemos isso nos últimos 7 anos, tempo suficiente pra eu conhecer cada reação sua, Eva Sullivan. Eu decorei você, igual você decora as notas do piano. Eu conheço seu corpo'', disse Conrado, puxando-a pra próximo de seu corpo.

''Me solta, Conrado, você está maluco? Alguém pode nos ver'', disse a morena tentando se soltar.

''Não solto enquanto você não confessar olhando nos meus olhos''

''Agora toda vez que você me ver vai ser essa palhaçada, Conrado? Você sabe que eu tenho coragem suficiente pra olhar nos seus olhos, e da última vez que fiz, quem não resistiu, foi você'', finalizou a frase de forma baixa e calma. 

''Eu não consigo tirar você da minha cabeça'', disse o ex caipira como um suplico.

''Consegue sim. Se eu consegui tirar você do meu coração, você consegue me tirar da cabeça, Conrado'', respondeu a morena, usando todas as forças para mentir sem que sua voz soasse trêmula. Ela tinha que fazê-lo acreditar que ele não morava mais em seu coração. Ele não podia saber que cada poro do seu corpo implorava pelo seu toque. 

Conrado soltou a pianista depois de ouvir a frase. Ele não acreditou em uma vírgula que ela disse, mas despertou pro que ainda não havia pensando: ele não iria nunca mais conseguir tirá-la da cabeça, porque ela não iria sair do seu coração.

''Me esquece, Conrado.'', disse a pianista antes de seguir rumo  a mansão.

Ambos estavam em uma enrascada maior que a de quase 8 anos atrás.

 


Notas Finais


Me perdoem. Perdoem os erros. Não é um dos melhores, mas prometo trazer mais emoção. Beijo e não desistam.


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