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História O mistério do Casarão Ortiz - Capítulo 6


Escrita por: AgathaRodrigues2021

Notas do Autor


Localização: Casarão Ortiz (Para dar vida a ficção)
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Caros leitores, para melhor compreensão da história, segue a lista dos principais personagens:
Lista de Principais Personagens
Arq. Mú Shawn Tsering (Arquiteto e Engenheiro – Proprietário da Áries Arquitetura e Engenharia)
Localização Áries Arquitetura (Para dar vida a ficção)
https://www.google.com.br/maps/@53.2155458,-1.6775505,3a,75y,225.22h,87.58t/data=!3m6!1e1!3m4!1sPqsDQqueNXsm9a6dvwN5VA!2e0!7i13312!8i6656
Kiki Aaron Tsering (Secretário na Áries Arquitetura e irmão de Mú e Shion)
Carlo de Lucca – Mask (Empreiteiro, funcionário da Áries Arquitetura e Engenharia)
Aldebaran da Silva- Debas (Eletricista – Funcionário da Áries Arquitetura e Engenharia)
Kristofer Aaker – Dite (Design de Interiores, Funcionário da Áries Arquitetura e Engenharia)
Elliot Daniel Kamus (Chef – Proprietário do “Piedaniel's”)
Hyoga Alexei Yukida (Garçom – Funcionário da “Piedaniel's”)
Promotor Shaka Devdas (Promotor de Justiça)
Detetive Alexander Milos – Milo (Detetive Chefe – Departamento de Homicídios da Polícia)
Escrevente Aioros Kutrapalli (Escrevente no Cartório)
Ikki Amamyia (Advogado)
Shun Amamyia (Policial em Londres)
Dr. Shion Tsering (Médico, irmão de Mú e namorado de Dohko.)
Dohko Hoshi (Superintedente – Departamento de Polícia de Bakewell)
Shiryu Suiyama (Policial em Bakewell – Departamento de Polícia de Bakewell)
Shunrei Suiyama (Esposa de Shiryu – Secretária no Departamento de Polícia de Bakewell)
Seiya Okogawa (Assistente de Aioros Kutrapalli - Funcionário no Cartório)
Saori Kido Okogawa (Esposa de Seiya – Funcionária na Prefeitura)
Dr. Radamanthys Ortiz (Médico Obstetra)
Geist Tolluve (Ex – Esposa de Radamanthys)
Pandora Huber (Ex – Esposa de Radamanthys)
Marin Inafuko (Enfermeira no Newholme Hospital)
Dr. Aioria Kutrapalli (Psiquiatra e irmão do Escrivão Aioros Kutrapalli)

Capítulo 6 - Capítulo 6


Fanfic / Fanfiction O mistério do Casarão Ortiz - Capítulo 6

Newholme Hospital - Bakewell

Terça-feira  16/02/2021 às 15hs30.

Milo estava no quarto de Shunrei, ainda tentando entender o relato da moça. Não acreditava muito em coisas sobrenaturais, então estava achando tudo muito fantasioso, mas para não desrespeitar a moça que já estava com o semblante abatido, fazia as anotações com a atenção que sua profissão exigia. Estava já estafado de tudo aquilo quando escutou batidas na porta e se surpreendeu quando, Shaka, entrou no quarto. Não esperava ver o amigo. Realmente achava que depois do que presenciou no consultório do Dr. Shion, Shaka e Mú iriam se acertar e que provavelmente neste momento estariam aos beijos em algum lugar, mas pelo jeito... até uma lesma era mais rápida do que aquele loiro....

- Boa tarde! Sou o Promotor Devdas. Desculpe o incômodo.  Estive resolvendo uma pendência. Muito prazer. – Shaka se apresentou a Shiryu e Shunrei. – Creio que meu parceiro já tenha explicado o motivo de nossa vinda, certo?

- Oh... sim! – afirmou Shiryu – Me parece que o antigo proprietário está sendo investigado, né? Bom... minha esposa anda tendo alguns sonhos estranhos Sr. Devdas... não sei se serão de grande valia para a investigação, mas, o Sr. Milos estava anotando...

- Tudo pode nos ajudar Sr. Suiyama. – Shaka afirmou – agradeço desde já o tempo de vocês - e se sentou para ouvir o relato de Shunrei atentamente.

Durante o relato de Shunrei, Shaka pode perceber certa semelhança com os sonhos que teve com Pandora, é claro que não tão fortes e tão “reais” mas interpretou como se talvez os sonhos fossem  avisos, no seu caso , os de Pandora foi. Foi exatamente através destes sonhos que teve com Pandora que encontrou uma prova crucial para incriminar o Dr. Ortiz, perdida por conta de seu envolvimento com Ikki, mas foi o “espírito” de Pandora que o havia mostrado e era por isso que se sentia tão em débito com a tal vítima. E se Shunrei não estivesse sendo uma porta-voz de Pandora também? Ou talvez de uma outra pessoa? De Geist?

- Sra. Suiyama, a Sra. Já pensou que essas visões pudessem ser avisos? – Shaka a questionou sendo observado pelo restante.

- Avisos? De quem promotor? – A moça questionou.

- Pode parecer estranho... mas vou te contar a minha história... Acredite se quiser: Quando fui trabalhar em um determinado caso, eu estava com muita dificuldade em achar provas para incriminar um cliente... de fato até achei que ele era inocente... até que comecei a sonhar com a vítima! Sonhos tão reais que comecei a achar que estava ficando louco... pensei que que talvez estivesse trabalhando muito, vendo coisas sei lá... ficava em negação... as coisas só se acalmaram quando parei de negar e resolvi aceitar...

- Aceitar? O quê...? – Shunrei questionava assustada

- Que de fato estava vendo... um espírito... – Shaka dizia enquanto era observado por olhares assutados de todos, inclusive de Milo , que não sabia da história toda – eu resolvi seguir a pista que a vítima estava tentando me dar e por fim quando consegui decifrar e achar o que ela queria me dizer... a visão sumiu... tudo sumiu... ela sumiu nunca mais vi nada.

- Então... você não me acha louca como os outros? – Shunrei olhava esperançosa para Shaka.

- É claro que não... – Shaka sorria de forma paternal – Você de alguma forma é aberta para essas coisas e eles viram uma forma de usá-la como intermediária para transmitir o que eles querem passar, resta você decidir se quer passar isso ou não... como eu fiz...

Shunrei abraçou Shaka.

- Obrigada Sr. Devdas. O Sr. não sabe o quanto estou feliz e aliviada de ouvir estas palavras. Eu vou na casa, farei o possível para ajudar a livrar se lá o que for que esteja lá dentro a ter paz e deixar a casa livre para que eu e meu marido sejamos felizes lá dentro. – Shunrei sorriu para Shiryu.

Ao se retirarem, Shiryu os seguiu e deu um abraço em Shaka.

- Obrigada! Eu não sei se isso que você relatou para a Shunrei é verdade mas deu esperança a ela e é a primeira vez que a vejo sorrir em dias. – Shiryu começou a chorar.

- Tudo que disse a ela é verdade Sr. Suyiama... jamais brincaria com essas coisas... espero poder ajudar vocês a livrar seja lá o que for daquela casa e que vocês sejam muito felizes lá ainda! Vocês merecem.

- Muito obrigada! A vocês dois... muito obrigada! – Shiryu agradecia emocionado.

Hotel em Bakewell

Terça-feira  16/02/2021 às 18hs30.

Durante todo o trajeto do Hospital até o Hotel, Milo, permaneceu quieto feito uma múmia ao lado de Shaka. Era uma pessoa que odiava o silêncio e de fato, estava curioso para saber o desfecho da conversa de seu melhor amigo com Mú, mas, o que acabará de ouvir no hospital o deixou tão assustado que estava simplesmente... sem reação nenhuma. Sabia que Shaka teve alguns problemas com a investigação do caso de Pandora. Sim, Pandora fora assassinada por Radamathys Ortiz, foi um caso muito difícil tanto para o departamento da Promotoria quanto para a Homicídios.

Ele ainda se recordava... passaram o ano anterior inteiro trabalhando naquele caso... noites em claro, foi uma força tarefa com muitas pessoas envolvidas e até que o caso parecia chegar em um beco sem saída... De repende Shaka veio com uma solução... ninguém entendeu nada...  como ele conseguiu aquilo? Mas não importava... Shaka sempre vinha com a solução... ele era o melhor promotor que eles tinham... mas para Milo aquilo não era normal...  Shaka era bom sim! Sempre foi... mas em achar brechas na Lei... não em achar provas... para isso na verdade ele era até meio lesado... deixava tudo passar! Mas ele conseguiu achar uma prova que ninguém conseguiu e e nunca soube explicar para Milo como... bom... na verdade até tentou... hoje Milo se recorda das vezes em que seu amigo tentava falar que “via a vítima”...  e Milo zuava dele... “a moça morta? Ahhh tá...”  e ria da cara dele... Agora sério, olhava de relance para Shaka que conduzia o carro perdido em seus próprios pensamentos.

Se para Milo o silêncio era desconfortável, para Shaka sempre foi libertador e naquele momento não era diferente. Ele sabia que deixou Milo assustado com a sua confissão, o fato disso é o silêncio no carro. Mas não se importava. Sabia o que tinha visto e acreditava. Era um homem bem resolvido tanto religiosamente quanto psicologicamente.  Teve vergonha na hora de contar a Milo no começo, devido as zoações constantes, sim! Não ia negar... todos iriam achar que ele era louco... mas no fundo, sempre acreditou no que viu... prova disso era seguiu a sua intuição e achou a prova! O problema foi o que omitiu de todos...  continuava a ver a moça... continuava a ver Pandora, não quando estava acordado, mas em seus sonhos... desde que perdeu no Tribunal...  a vítima voltou a infernizar seus sonhos, como se fosse uma espécie de vingança. Neste ponto Shaka não sabia dizer se era de fato a vítima ou se era a culpa que sentia que o fazia sonhar com ela...

Antes Shaka achava que Pandora era uma boa moça, que fora assassinada pelo marido e queria fazer justiça por ela... agora ao aprofundar o caso, percebeu que Pandora foi tão má quanto Radamanthys, mas nem por isso deixará de fazer justiça por sua morte. Mas agora ele tem certeza de uma coisa, ele não se culpa mais... não se culpa pela morte de uma moça inocente! Ele perdeu no tribunal, errou por ser enganado por Ikki e ter perdido o processo. Mas está tentando de tudo para colocar esta corja na cadeia e apagar esta história do passado dele... Quer seguir em frente com a vida, quem sabe se mudar para Bakewell, pedir transferência... engrenar seu namoro com Mú... riu ao se dar conta do pensamento....

Milo analisava a feição do amigo e notava as mudanças em sua fisionomia... hora ele franzia a testa como se estivesse nervoso, hora ficava com o olhar pensativo... Shaka estava longe... no que será que esse loiro doido está pensando afinal... Milo estava muito curiosos mas ao mesmo tempo assustado... perguntar ou não? Por fim notou algo na feição do amigo que o fez criar coragem e iniciar finalmente uma conversa com o amigo.

- Que risadinha é essa?  Tá pensando no Mú sem roupa é? – Milo falou de forma maliciosa, porém brincando para quebrar  gelo.

- É... – Shaka riu ainda absorto em seus pensamentos e quando se deu conta deu uma bronca em Milo – Milo! É claro que não... Mú é só um amigo!!! A-mi-go! Quantas vezes eu vou ter que te dizer?

- Hummm... confirmou....kkkk – Milo ria sob um olhar irritado de Shaka – Que isso loiro... Kamus também é meu amigo e eu só não penso nele pelado como também imagino ele fazendo... – Shaka o cortou antes que ele terminasse.

- Poupe-me dos detalhes dos seus pensamentos pecaminosos, Milo! Pobre Kamus... se ele soubesse o que você pensa dele... jamais conversaria com você novamente... – Shaka dizia balaçando a cabeça.

- Shaka... pelo menos eu converso com ele... dou em cima dele... conquisto mon age! – Milo deu uma piscadinha – Você além de não fazer nada disso... faz barraco com ceninha de ciúme... – disse Milo revirando os olhos – E pior.....  com o irmão dele!!! Kkkkk

- Eu não sabia que era irmão dele, tá? – Shaka tentava se defender  - Eu já me desculpei...

- Então assume que foi barraco de ceninha de ciúme? – Milo perguntou provocando.

- Foi em consideração a Kamus... – Shaka se fez de desintendido...

- Eu gravei na minha memória as seguintes palavras, lembre-se Shaka, eu sou detetive, sou bom nisso:  “Você deveria ter sido honesto com ele... honesto comigo Mú! Por que mentiu para mim? De pensar que...” A parte do honesto com ele imagino que se referia ao Kamus mesmo... mas todo o resto da sentença meu amigo.... – Milo ria...

- Tá... tá bom! Eu fiquei com ciúmes! Fiquei irritado de ver o Mú agarrado com outro homem.... tá legal? Satisfeito? Mas no final era só o irmão dele... então eu me desculpei e nós fizemos as pazes... – Shaka afirmou emburrado.

-E como vocês fizeram as pazes? O Mú te agarrou para tirar esse bico seu? – Milo questionava rindo.

- Claro que não... Milo... só você tem esses pensamentos pecaminosos... tem noção que eu conheço o Mú a menos de uma semana e você já quer que eu saia levando ele pra cama? – Shaka questionava Milo incrédulo.

-Qual o problema? Tem gente que se casa nesse período... e o Mú, Kamus, Dite, Carlo... essa galera... eles são tão legais que parece que conheço-os a anos... você não tem essa impressão? – Milo questionava.

- Tive sim... – Shaka sorriu – foi a mesma impressão que tive de você... quando te conheci! E de Saga, Kanon, Shura, Shijima, Kárdia e Degel... Sabe Milo... eu estive pensando... mas só se você viesse comigo... o que acha de pedimos transferência para Bakewell?

- Como? Transferência? – Milo questionava – Eu não sei Shaka... minha vida inteira está em Londres...

- Humm.. Parece que Kamus não é tão importante assim afinal... – Shaka riu com desdén.

- Eu não tenho nada com Kamus para me mudar para Bakewell... se eu ainda tivesse... espera aí... muito espertinho o Senhor... – Milo ria.

- O que foi? – Shaka o olhava interrogativo.

- Por que o Senhor que ser mudar para Bakewell? Tem um certo “Mú”tivo? – Milo ria.

- Não... ainda... – dessa vez Shaka riu – só quero mudanças de ares meu amigo... e eu gostei daqui... das pessoas... principalmente... – Shaka deu uma piscadinha.

- Loiro safadooooo!! Coitadinho do Mú... não será virgem por muito tempo... – Os dois riam.

-Milo... Milo... se eu realmente me transferir para Bakewell... você tem que vir junto... como vou viver sem você? – Shaka questinou o amigo sorrindo.

- Convence o Francês a me dar bola logo então... – neste momento o telefone de Milo toca – ops... falando nele...

Milo atende Kamus e os dois trocam algumas palavras, após desligar a ligação, Milo se volta para Shaka e comemora.

- Loiro,  você vai ter que jantar sozinho de novo...    hoje vou comer um pão francês....hehehehe – Milo dizia com olhar malicioso.

Shaka só balançava a cabeça sorrindo, Milo era um eterno garotão... não tinha jeito. Mas o melhor é que ele estava livre para jantar com Mú e não precisou inventar uma desculpa.

 

Áries Arquitetura

Terça-feira  16/02/2021 às 20hs30.

 

Mú e Dite saíram do escritório às 19hs. Mú resolveu passar em sua casa tomar um banho rápido e iria retornar para o escritório apenas para encontrar Shaka. Não esperava encontrar seus funcionários, Dite e Carlo lá dentro em uma situação um tanto quanto estranha.

- Aiii assombração! Vê se dá um oi antes... bate na porta sei lá... parece alma penada... – Dite falava – Deve ser a convivência com os espíritos daquela casa!

- Eiiii... Desde quando eu permiti vocês fazerem o escritório de Motel, hein? – Mú questionava indignado.

- Eu... motel? Com essa bicha louca? Você tá maluco, Mú? – Carlo questionava indignado.

- E euzinha aqui? Com esse brutamontes troglodita? Só nos sonhos dele... – Disse Dite arrumando os longos cabelos que estavam totalmente desarrumados.

- Certo... Então como vocês me explicam essas camisas no chão e esses cabelos desarrumados? Eu posso ser ingênuo... mas não sou cego! Vão fazer as coisinhas de vocês nas casas de vocês não aqui... – Mú dizia sério...

- Tá bom... Tá bom... mas já disse que não fizemos nada... Muzinhoooo e você? Por que tá aqui essa hora? E tão gatinho? Vai sair com alguém? – Dite o analisou com o olhar inquisidor

- N-Não... – Mú estava tão intertido em dar bronca neles que esquecera totalmente de Shaka, este já deveria estar chegando a qualquer momento.

- Que foi Mú? Por que ficou nervoso de repente? – Carlo perguntou.

- Não fiquei... – Mú olhou para o lado – Vamos peguem suas coisas e deem o fora... estou esperando um cliente.

- Um cliente? Sem avisar a gente? Quem é? – Dite questionou. - E essa hora?

- Vamos Dite... acho que se trata de outro tipo de cliente... vai ver que Mú está oferecendo outro tipo de serviço agora...- Carlo deu uma piscadinha.

-Ora seus... deem o fora agora... antes que o cliente chegue – Mú disse rindo, mas nesse momento o interfone toca e Mú fica branco.

- Eu atendo... Eu atendo... – Dite corria enquanto colocava a camisa.

-Não Dite... Não... – mas era tarde demais... o Designer já havia corrido para a portaria.

Ao abri a porta, Dite se deparou com Shaka que o olhou espantado. Afrodite entretanto, olhou o loiro de alto a baixo, analisando o visual do mesmo, estava lindo, não usava os tradicionais ternos de sempre, mas uma calça caqui e uma blusa de malha preta fina com gola V, deixando o pescoço um pouco a mostra e um perfume que Afrodite se segurou para não agarrá-lo.

- Oi Dite... Mú está? – Shaka perguntou.

- Você é o cliente? – Dite questionou ainda sem ar.

- O quê? Que cliente? – Shaka questionou sem entender.

- Então não... vem lindão... hoje você não pode ser chamado de lindinho...  tá muito lindão! – Dite puxou Shaka para dentro e trancou o portão, acompanhando o loiro para dentro aproveitando abraçado ao corpo dele o quanto podia  “quem me dera ter um loiro desse... só o Mú mesmo para abrir mão dele pelo Kamus...”

Dentro do escritório, Mú ainda estava tentando fazer com que Carlo fosse embora quando entram na sala Dite agarrado à Shaka.

- O que significa isso? – Carlo gritou – Quer soltar ele! Caspita!

- Mas eu não estou segurando ele... – Shaka disse...

- Eu não estou falando com você...eu estou falando justamente com ele... Eu conheço ele! Bicha louca que agarra todo homem que aparece... Solta, Solta... – Carlo puxava Dite, enquanto Shaka olhava assustado e Mú abaixava a cabeça massageando as temporas.

- Vocês querem ir embora daqui? – Mú gritou e os três olharam para ele.

- Todos nós? – Dite perguntou – Aiiii.... Eu levo o Shakinha então...

- Eu... – Shaka olhava Dite assustado.

- Avatar de Pablo Vitar! – Carlo gritou - Você não percebeu que Shaka é o cliente que Mú esperava?

- Ahhh... então você pode fazer o escritório de Motel??? Eu e o Carlo não??? – Dite dizia com olhar malicioso.

- Eu sou o dono do escritório, faço com ele o que quiser.... – Mú replicou.

- Então quer dizer que vocês vão transar aqui mesmo??? Aiiiii deixa eu ver??? Eu fico quietinho... eu prometoooo – Dite suplicava para Mú de joelhos.

- Eu não vou transar aqui!!! Você ficou louco Dite? Eu vou ajudar o Shaka com algumas questões da Casarão Ortiz. Você quer ajudar? Se quiser falar de fanstasmas... estamos a disposição.... – Disse em tom de ironia..

- Nossa... nisso to fora... tanta coisa melhor para fazer em dois... vai falar do Amityville... Vamos Carlo. Vamos lá para casa... pra gente continuar... digo... pra gente ver um filme... é isso... ver um filme – dizia Dite.

Dizendo isso Dite e Carlo se foram.

- Esses dois... só acham que me enganam... – Mú dizia de braços cruzados olhando para a porta que acabava de ser fechada.

- Quer dizer que não vamos transar aqui... – Shaka sussurou mordiscando a orelha de Mú – que pena!

- Shaka... – Mú sorriu envergonhado – Não conhecia essa sua faceta...

- Estou brincando... queria só te ver envergonhado assim... você fica lindo todo coradinho desse jeito sabia?

Shaka preensou Mú na mesa da recepção e começou a beijá-lo. Mú por sua vez, não estava aguentando se controlar, queria ir com calma, mas Shaka era muito gostoso. Quando deram por si já estavam um deitado sobre o outro em cima da mesa, que pertencia a Kiki.

Mú, resolveu apartar o beijo e convidou Shaka para ir até a sua Sala, para conversarem um pouco e pedirem comida para jantarem. Não podiam ser vistos juntos em restaurantes da região então acharam que pelo menos no começo assim seria mais seguro.

- Vi que você estava triste hoje... na sala do seu irmão... aconteceu alguma coisa, Mú? – Shaka questionou.

Mú não queria falar daquele assunto, temia que Shaka achasse que ele era louco, mas agora teriam um relacionamento juntos e pensou na melhor forma de se abrir sem que parecesse “louco” demais.

- Tem acontecido coisas estranhas... Eu... Eu nem sei se estou ficando louco ou se é aquela casa, sabe? – Mú riu sem jeito.

- Por que você não me conta? – Shaka dizia passando as mãos  no rosto de Mú, de forma carinhosa.

- Eu... eu não sei... não quero falar disso... – Mú estava inseguro.

- Pode confiar em mim... não vou te achar louco... se eu te contar o que aconteceu comigo... você se abriria comigo? – Shaka olhou nos fundos dos olhos de Mú que o olhava interrogativo.

 

Restaurant Piedaniel’s

Terça-feira  16/02/2021 às 21hs30.

- Quando você me convidou para jantar não imaginei que seria só nós dois... – Milo sorria.

- Ué... queria que eu te convidasse para jantar e ficasse dividindo minha atenção com outras pessoas e te deixasse sozinho na mesa? – Kamus sorria – Eu queria uma noite traquila... conversar com um... amigo...

- É estranho ver esse lugar sempre tão cheio agora vazio... só a gente...  – Milo adorava lugares lotados, pessoas falando e por mais que estava adorando ficar sozinho com o francês, estava se sentindo estranhamente “caçado” pelos olhares ferozes de Kamus, e isso o deixou estranhamente “ envergonhado”, espere aí... Milo, envergonhado? Nem ele próprio acreditava...

- Está desconfortável, Milo? Parece tão... envergonhado? – Kamus ria – Passando as mãos pelo rosto de Milo que o olhava com os olhos arregalados,  “Céus o que estava acontecendo com ele próprio” pensava Milo.... ele era o caçador... não a presa.

- Eu... eu... não... é claro que não... eu estou adorando... a comida é muito boa... você cozinha bem demais... – Milo disse e pegou uma taça de vinho para disfarçar o desconforto.  “Eu queria que ele me desse bola e agora que o cara tá se jogando em cima de mim eu travei... qual o meu problema? “ Milo pensava.

- Quer saber o que mais eu faço de bom? – Kamus se aproximou beijando o detetive nos lábios. Milo estava estático, mas logo acordou do “coma momentâneo” e começou a corresponder. Os dois estavam se beijando loucamente quando o telefone de Milo começou a tocar, a princípio o detetive, ignorou, mas seja lá quem for, era insistente e voltava a ligar.

Preocupado, Milo apartou o beijo, se desculpou com Kamus e atendeu a ligação.

- Miluxoooo...  pode falar agora? É urgente... caso de vida ou morte!!! Mais morte do que vida... – Dite questionava

- Dite? Aconteceu alguma coisa? – Milo olhou para Kamus preocupado – Você está bem? Está correndo risco de vida?

- Sim... estou! Se eu não souber eu vou morrer!!! – Dite gritava.

- Souber? Do que? – Milo estava ficando nervoso – Souber do que criatura? – Kamus já revirou os olhos... conhecia bem Kristoff e já entendeu que aquilo era mais um dos chiliques de “fofocas” de Afrodite. Quem seria a vítima agora? Talvez ele e Milo? Ou algum outro casal que Dite estava “suspeitando”...

- Me diz... Shaka e Mú... estão juntos? – Dite questionou.

- Shaka e Mú? – Milo olhou para Kamus com olhar interrogativo. E essa agora... Dite liga para ele, quase morrendo, para saber se Shaka e Mú estão juntos? Kamus riu...

Kamus sabia que era alguma coisa do tipo, mas ficou surpreso ao perceber que ficou chateado com o fato, não por saber que possivelmente Shaka e Mú poderiam estar juntos, mas por Dite ter ligado, estragado o beijo dele com Milo por isso? Sorriu novamente... estava livre... livre daquele sentimento platônico por Mú. Poderia deixar o amigo seguir em frente e quem sabe se entregar ao lindo detetive a sua frente.

Enquanto isso, Milo e Dite ainda conversavam sobre Shaka e Mú.

- Dite... que eu saiba não... Shaka deve estar no hotel agora... ele comentou que estava cansando e... – Milo foi cortado por Afrodite.

- Onde você está? – Dite perguntou desconfiado.

- Eu? – Milo perguntou – jantando ué? As pessoas jantam Afrodite... você não?

- Humm... sozinho? – Dite questionou.

- Onde você quer chegar? – Milo questionou.

- Enquanto você está aí com Kamus que eu sei... Shaka está transando com Mú no escritório, viu? – Dite gritou.

- Como é? – Milo riu – Shaka jamais faria isso sem me contar... que ele gosta do Mú isso não é novidade... mas eles conversaram hoje depois do que aconteceu e... – Milo foi cortado novamente.

- O que aconteceu criatura??? – Dite questionou novamente gritando.

- Fomos no hospital ver os proprietários do Amityville  como você diz... e ao invés de entrar no quarto deles entramos na Sala do Dr. Shion...

- O irmão de Mú? – Dite perguntou

- Isso... mas não sabíamos que era irmão de Mú... Daí pegamos Mú e Shion abraçados... acho que Shion estava confortando ele... sei lá... Só sei que Shaka ficou louco... deu a louca no loiro, deu piti, fez ceninha... coisas que geralmente Shaka não faz.  Conclusão Mú ficou boquiaberto não conseguia dizer uma palavra, todos ficaram assustados inclusive eu pois nunca presenciei nada parecido com Shaka como protagonista e tudo só terminou quando Shion soltou “Ele é meu irmão...”  - Milo finalizou.

- Babadooooo – Dite ria.

- Foi hilário, cara! – Milo ria.

Neste momento pode-se houvir a risada de Mask no fundo e a de Kamus ao lado de Milo, ambos não aguentaram a narrativa de Milo e caíram na risada.

- Sabiaaaa... oi freezer com pernas!!! – Dite gritou

- Oi Dite... Oi Carlo... – Kamus alfinetou – Também ouvi sua voz... não adianta se esconder agora... na verdade não adianta esconder de ninguém, viu? Tá mais do que na cara vocês dois...

- Eu só estou dando carona para a Bicha louca, tá? – Carlo dizia – A gente tava no escritório trabalhando quando fomos expulsos pelo Mú e o Shaka para usarem nosso espaço de trabalho como Motel... – explicava Carlo indignado.

- Vocês tem uns horários de trabalho estranhos... – dizia Milo – vai dar... dez e meia da noite, Dite tem o carro dele... você tem o seu... e vocês vivem dando carona um para o outro... vivem fazendo hora extra...  estranho esse povo da construção civil... não é não, Kamus?

- Totalmente... – Kamus ria.

 

Áries Arquitetura

Terça-feira  16/02/2021 às 22hs30.

 

Shaka terminou sua narrativa para Mú que o olhava espantado. Contou toda a sua história, desde o 1° dia em que pegou o caso do Dr. Ortiz, a força tarefa em conjunto com o departamento de homicídios em que Milo é o detetive responsável.  O ano difícil em que todos passaram responsáveis apenas naquele caso, pois era um caso grande, envolvendo um médico conhecido e rico, com grande envolvimento político. Como as provas que eles conseguiam contra ele sempre eram indeferidas pelos advogados mais experientes e como a cúpula da polícia estava sempre a protegê-lo. Era um caso sem saída, onde todos estavam extremamente tensos, estressados e sobrecarregados. Trabalhavam 24 horas por dia, 7 dias por semanas por meses a fio... Shaka chegava a dormir em sua sala na promotoria e só ir para casa para tomar banho e trocar de roupa. Foi nesta época em que começou a vê-la... a vítima... vi-a em uma sala, na promotoria, a noite... acordava assustado! Estava sonhando. Tentou pensar no lado racional, sim... é claro... é possível sonhar com a vítima... via fotos do corpo dela... dilacerado... as fotos estavam no processo que estava sob sua mesa... era isso, essa era a explicação! Até que a presença começou a falar contigo!

Ele lhe perseguia, dormindo, acordado, enquanto comia, no banho... em qualquer lugar!  Resolveu ir em um mosteiro... visitar um monge budista! Shaka sempre seguiu os preceitos budistas e o monge lhe deu o seguinte conselho: “ Se atente ao aviso... “

Aviso? Que aviso? Será que a presença queria lhe passar um aviso? Resolver meditar... a meses não o fazia... na verdade desde que começou aquele caso. Durante uma dessas sessões de meditação, a presença veio até ele... “Prova... S12LondresBox” , Shaka abriu os olhos e não havia nada...

Correu anotou em um bloco de notas o que foi lhe passado “Prova... S12LondresDream”, e pesquisou no Google. Descobriu que o Londres Box se tratava de uma empresa de guarda volume de pequeno porte e foi até lá.  Ao verificar com a administração concluiu que o S12 era de propriedade de Radamanthys,  solicitou ao Shijima na mesma hora um mandato de busca e apreensão e retirou de lá todas as provas.

Encontraram lá um gravador onde mostrava um vídeo onde este ameaçava Pandora e a espancava, deixando-a praticamente inconsciente.  Documentos de seguro de vida em nome da esposa que ele recebeu após sua morte, dentre outras coisas que provam que ele tinha motiva para assassiná-la.  Assim Shaka começou a montar o dossiê completo para colocá-lo na cadeia para sempre.

Foi neste momento que um lindo moreno entrou em sua vida, a exatamente 6 meses atrás. 

Shaka sempre ia no mesmo café de manhã, próximo a promotoria, e passou a ver com frequência este mesmo rapaz.  Era bonito, não podia negar, mas Shaka não estava interessado em começar nada agora... estava focado em colocar o Dr. Ortiz atrás das grades, por este motivo não deu grande importância para o rapaz em questão. Mas o que chamou a atenção de Shaka era o olhar do rapaz sobre si. Shaka era bonito, chamava a atenção e sabia disso, mas ninguém o olhava daquela maneira e aquilo começou a mexer consigo.

Shaka, entretanto, nunca tomou nenhuma iniciativa, está veio de Ikki que veio até ele e se apresentou como sendo um jornalista recém formado. Perguntou se podia pagar um café para o promotor e assim começaram a sair....

Shaka sempre foi muito contido com as pessoas e demorou muito até se sentir confortável com Ikki. Nos primeiros meses foram se conhecendo mas Shaka nunca havia lhe convidado para ir até a sua casa, ou seus encontros não passavam de beijos ou apenas pequenas carícias em público.  Por isso Ikki demorou para conseguir ter acesso ao dossiê que Shaka estava montando e Shaka foi de fato confiando em Ikki, pois meses foram se passando e eles foram aprofundando o relacionamento deles.

O fato é que algo em Ikki não transmitia a confiança que Shaka precisava...  algo nele parecia falso, ele só conhecia Ikki, e o restante da família nunca conheceu. Teve a oportunidade de conhecer o irmão Shun, que apenas comprovou que Ikki não era a pessoa que parecia ser... Ainda se lembrava do que ouvira: “ Shaka parece ser uma boa pessoa, Ikki... por que está fazendo isso com ele?” e por fim novamente “Ainda vai acabar sozinho nesta vida... sem família, sem amor... sem ninguém... eu não vou me preocupar com você a minha vida inteira... nossos pais já abriram mão de você...”

Era um sinal que não quis dar ouvidos na época, o garoto, Shun era diferente do irmão... o olhar parecia o de Mú... um olhar puro, verdadeiro, só me dei conta depois que fui ferido.

Enfim, Shaka se abriu para Ikki, de corpo e alma, se entregou. O queria na sua vida, o queria para sempre. Estava apaixonado... demorou mais se entregou totalmente e nunca esteve mais errado em fazer isso. Fora enganado e humilhado da pior forma possível. Na verdade Ikki era uma advogado recém formado e não um jornalista. Advogado que trabalhava para a empresa que prestava serviços para o Dr. Ortiz. Seu serviço? Conseguir todas as informações possíveis que a homicídios e a promotoria tinham sobre Radamanthys. É claro que a empresa nunca imaginou que Ikki iria utilizar de artifícios tão inescrupulosos, mas funcionou, não? E era isso que importava... tanto que Ikki conseguiu um cargo como Advogado júnior e não mais assistente, tudo por ter posto o Promotor Devdas de quatro literalmente...

Além de ter perdido o julgamento, pois seu dossiê foi roubado, ter sido taxado de idiota por seus amigos da promotoria e homicídios, e ter sua vida sexual exposta para todos da área... Shaka voltou a sonhar com a vítima morta.... Não tinha paz... precisava colocar Ortiz na cadeia, colocar um fim em tudo aquilo e começar uma nova vida... Quem sabe com Mú, se ele ainda o quisesse... depois de tudo o que contou...

- Nossa... e eu que achei que eu estava passando por um problema difícil... –Mú falou passando as mãos pelo rosto de Shaka – O que você passou e passa ainda...Shaka... é muita carga para se aguentar sozinho!

- Se você ainda me quiser... depois de tudo que eu te contei... – sorriu envergonhado – principalmente a parte de ter sido um idiota... e de ter estragado tudo por uma paixonite por um imprestável....

- Shaka... você não teve culpa... é como você mesmo disse... imprestável foi ele que usou um cara maravilhoso para dar um golpe! – Mú consolava Shaka – Não se sinta responsável... nós vamos colocar este Ortiz na cadeia... eu faço questão de te ajudar agora! E pra isso vou te contar o que vem acontecendo comigo... talvez seja o que você falou... avisos... e talvez seja vinculado, vai saber?

- Pode me contar Mú... pior que o meu caso não vai ser... eu te garanto... –Shaka riu – E tem mais... talvez juntos, podemos achar uma solução...

- Bom... eu não tenho visto assombrações... tenho sentido presenças sim, presenciado coisas estranhas naquela casa... não vou negar! Mas nunca vi nada sólido de fato... – Mú afirmou – o que tem me deixado tenso – E que a planta da casa que recebemos da prefeitura como sendo oficial, bem... não é a oficial... entende?  Até então normal... isso é comum... muitas casas nem tem plantas em prefeitura... só que esta... parece que tem uma planta com o intuito de ocultar ... como posso dizer... ambientes... isso! Deixar ambientes ocultos, entendeu?

- Não tem como você descobrir quantos ambientes ocultos existem? – Shaka questionou.

- Tem... Se eu quebrar todas as paredes... mas não é viável né? – Mú dizia.

- Mas é estranho né... digo a soma das medidas da parte de dentro da casa batem com a da parte de fora? Com a planta da prefeitura? – Shaka questionou.

- Sim... quem fez o projeto no passado o fez muito bem... – Mú dizia

- Como pode isso... digo? Bater as medidas? – Shaka perguntou

- Shafts... podemos ter shats grandes...  e foi o que ele alegou e ao abrir um shaft para manutenção vimos qua não existia shaft algum ali... – Mú dizia pensativo.

- Ahhh.. O que é Shaft? – Shaka questionou rindo.

- Ahhh... desculpe... é um buraco onde passa a tubulação da casa, sabe? Hidráulica, elétrica... Podemos ter Shafts grandes...  dependendo da quantidade de tubulações... – Mú explicou

- Me diz uma coisa, Mú... Em caso de reforma de imóvel... Isso que vocês fazem aqui na Áries Arquitetura... de ir até a prefeitura verificar a planta, ir até o imóvel, verificar estrutura, fazer projeto... parte de Design... é procedimento padrão ou só vocês oferecem?

- Deveria ser padrão... mas muitos profissionais não o fazem... é até um ponto que eu e Saori conversamos bastante... – Mú comentou.

- Pois então me parece muito claro... – Shaka explicou

- Claro? O que? – Mú questionou

- Alguém fez algo no passado nesta casa e ocultou em algum “ambiente”, a prova disso é essa planta estranha da prefeitura. Só que para a infelicidade deles, os novos proprietários pegaram um escritório de arquitetura muito bom no que faz e que não deixaram escapar esta brecha... – Shaka concluiu.

- Você acha que... tem um corpo escondido lá? – Mú olhava incrédulo.

- Pode ser um corpo, provas, qualquer coisa, Mú... raciocina comigo... qual a razão para fazerem isso? – Shaka questionou.

- Eu não havia pensado nisso... faz todo o sentido... mas neste caso... neste caso temos que demolir a casa! – Mú se levantou já indo até a porta – Vou ligar para o Carlo e ...

- Espera aí... não é assim que funciona... primeiro temos que emitir um mandato...  falar com o proprietário... dar beijo no namorado... – Shaka ria – Vem cá!

Shaka puxa Mú que cai em seu colo, no sofá do escritório.

- Agora que já resolvemos essas pendências... acho que podemos nos conhecer melhor... não é? – Shaka olhava para Mú de forma predadora.

- No relato que você me passou, você parecia tão contido no início do relacionamento com seu Ex... – Mú riu.

- Você me provoca coisas que não sei explicar... – Shaka ria de forma maliciosa – Prometo que não vou te machucar.... – Shaka mordiscava o pescoço de Mú e passou as mãos por baixo da blusa deste, apalpando o abdômen sarado.

- Mas que loiro abusado...  não acha que está querendo ir rápido demais não? Safadinho? – Mú sussurava sensualmente para Shaka, que não aguentando, se sentou no sofá puxando Mú para seu colo.

Mú aproximou seu rosto de Shaka e segurando as longas madeixas loiras beijou aqueles lábios deliciosos.  Shaka era uma delicia. Mú estava tentando se segurar, mas aquele loiro estava pondo-o a louco, segurava-o pela cintura e apertava-o contra a sua virilha.  Ficaram mais alguns minutos entre beijos e amassos no sofá, movimentando-se de modo tão ousado que deixaram ambos arfantes e loucos de desejo.

- Mú... é melhor pararmos.. de verdade... se não eu não vou aguentar. E eu quero fazer direito com você... – Shaka disse arfante.

- Você tem razão... melhor darmos um tempo... para nos acalmarmos... não sei o que me acontece quando estou contigo... – Mú sorriu envergonhado.



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