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História O Mistério do Oriente - Procura-se descobertas prazerosas.


Escrita por: Its-faith

Notas do Autor


Música: Luxury - Azealia Banks.

Capítulo 22 - Procura-se descobertas prazerosas.


Quando os dois homens adentraram o interior do apartamento, Renjun já não mais encontrava-se tão fora de si. Ainda um pouco sorridente e corado demais, decerto. No entanto, parecia haver mais racionalidade o envolvendo após tantos líquidos de água e o refrigerante que tomara.  

Lee Jeno comprou uns pirulitos cujo deixou por cima da mesa enquanto retirava a jaqueta.  

— Renjun quer música Jeno. — O chinês diz sério. Jeno virou-se a ele, e controlou o riso na garganta em vê-lo com um bico adorável e braços cruzados.  

Mas ainda se sentia um pouco chateado. Não deveria talvez. Mas era incontrolável a sensação desconfortável que lhe tomou de vê-lo falar aquilo para outro que não fosse ele.  

De qualquer forma, buscou o controle cujo ligava algumas luzes coloridas ao ambiente escuro. Renjun viu-se encantado, como estaria em qualquer situação visto estar ainda alcoolizado. Junto a luz, o aparelho também ligava músicas através de bluetooth, e Jeno deixou uma playlist qualquer tocando enquanto ia a cozinha beber uma água.  

Logo escutou pequenos gritos e risadinhas animadas. E o detetive achou que era necessário entregá-lo um doce. Retirando um pirulito do pacote, deu passos certeiros na direção de um Renjun que havia subido no sofá enquanto dançava e pulava animado. Os vizinhos certamente não estavam tão animados quanto ele.  

— Renjun, saía daí. É perigoso. — Advertiu.  

Renjun revirou os olhos. Jeno ficou um pouco perplexo com o atrevimento. Sem dúvidas o chinês era completamente diferente naquele estado.  

— Jeno é chato. — O Huang reclamou com o rosto franzido. 

Jeno controlou a vontade de rir, permanecendo sério enquanto mostrava o pirulito em mãos. Renjun animou-se, pois logo escorria do sofá para tomar em mãos o doce diretamente para seus lábios. Jeno balançou a cabeça, não controlando o riso que lhe deixou. Em seguida, as mãos incapazes de manterem-se longes, esticaram-se para puxar o chinês pela a cintura.  

Renjun sorriu, e Jeno não controlou em mantê-las firmes ali enquanto mexia as mãos, assim, movendo a cintura dele ao som da melodia envolvente de luxury, Azealia Banks.  

A música logo envolvia os dois. E o Huang o mirava com olhos semicerrados e febris. Olhares quentes o suficiente para tomá-lo naquela áurea inebriante como fogo. O Lee avançou, puxando a cintura para mais próximo enquanto mantinha a dança lenta.  

— Então quer dizer que você deseja outros lábios, Renjun? — Indagou perigosamente baixo e provocador. Os olhos presos aos olhos de Renjun, entretanto, logo, escorrendo até os lábios rosados e molhados pelo o doce em sua boca. Renjun passou a língua inocentemente na região e Jeno viu-se perdido. Tão perdido.  

Estando um pouco mais sóbrio que outrora, Renjun piscou sem reação até entendê-lo.  

— Você quer que eu beije outros lábios que não seja os seus, Renjun? — Jeno voltou a questionar com atrevimento. Os dedos encaminhando-se aos lábios, onde passou o polegar devagar.  

Renjun fechou os olhos, sentindo o clima entorpecer seu corpo.  

— Não...  

— Não o quê? — Jeno perguntou com a voz firme. Queria escutar a resposta o mais clara possível daquele em seus braços.  

Renjun abriu os olhos, encarando-o.  

— Renjun não quer que Jeno beije outros lábios. — Falou determinado. A lembrança nítida de quando Jeno tocou os lábios da mulher em seus braços naquele dia deixando-o enraivecido.  

Jeno sorriu.  

— E Renjun quer beijar outros lábios como faz com Jeno?  

— Não. — Respondeu em um sussurro. Fechando os olhos pesados enquanto sentia as mãos tocarem sua nuca, enviando arrepios em todo seu corpo.  

Renjun prendeu a respiração sentindo os calafrios, e por um tempo considerável não houvera resposta. Até que, em um piscar de olhos, sentiu seu corpo ser carregado a passos firmes e logo, pressionado contra a parede mais próxima atrás dele. As mãos de Jeno deslizaram de sua nuca, até as nádegas de Renjun com firmeza, apertando-o enquanto o erguia contra seu corpo.  

— Eu esperava que essa fosse sua resposta. Não quero vê-lo beijando ninguém além de mim. Eu sou seu, Renjun.  

E então, o beijou. De maneira faminta e desesperadora, até encontrar lentidão envolvida por doçura em meio ao percurso. Provocando a língua alheia contra a dele. Quando a mão voltou a apertar os glúteos com força, Jeno deu-se conta que não podia. Não agora. E não enquanto Renjun ainda estivesse assim.  

Quando ele o tivesse para si, queria que Renjun estivesse completamente sóbrio e desejoso para aquilo. O soltou com cuidado, e então afastou-se. 

— Não podemos, Renjun. — Falou baixo, respirando fundo para controlar-se.  

— Por que não? — Renjun indagou, o olhar decepcionado e a respiração descontrolada. Assim como sua face bagunçada e avermelhada.  

Jeno praguejou em sua mente enquanto afastava-se.  

— Por que este não é o momento. Você está um pouco fora de si. — Jeno explicou.  

Renjun semicerrou os olhos.  

— Renjun não está fora de si. Renjun sabe muito bem o que quer.  

Jeno sorriu o olhando, a língua tocando o céu da boca.  

— Não. Você não sabe o que quer, Renjun.  

Porém, Renjun sabia. Ele podia não ter qualquer experiência. Contudo, ele ainda se lembrava de como sentiu-se ao ver Jeno sem camisa, as costas movendo-se largas sobre a mulher bonita abaixo dele. Recordava-se dos gemidos roucos. Recordava-se dos beijos trocados.  

Renjun queria aquilo, queria que fosse ele quem Jeno estivesse a tocar tão desejoso daquela forma.  

Portanto, levou o pirulito em mãos de volta a sua boca, enquanto erguia o moletom que usava, retirando-o.  

— Então mostre a Renjun. Por que ele o quer assim.  

Jeno não o respondeu, apenas o fitando com seriedade. Entretanto, aquilo estava longe de abalar Renjun. Muito pelo o contrário, somente o esquentava ainda mais.  

Renjun escorreu a mão para o zíper da calça apertada. Jeno não piscou. Naquele momento, Renjun sentiu alguma timidez e vergonha, no entanto, logo jogou-a para longe. Não havia muitos pudores frente a Jeno, já havia se despido para ele antes. Contudo, o olhar de Jeno agora era completamente diferente. Agora, lhe esquentava as pernas deixando-as trêmulas.  

Renjun deixou que a calça escorresse por suas pernas. Agora apenas a cueca cobria-lhe seu corpo. Jeno respirou fundo, sentando-se no espaçoso sofá enquanto respirava fundo. Renjun ainda se mantinha a sua frente, caminhando até Jeno e abaixando-se para entre as pernas dele. Jeno mexeu-se, desconfortável com a visão inebriante e lenta. O Huang sequer sabia o poder de suas ações e os significados delas.  

— Jeno. — Renjun pediu. — Renjun quer.  

Era nítido que ele queria. Era nítido na ereção marcada no tecido da cueca, no rosto vermelho e os lábios entreabertos e secos. Os olhos quentes conectaram-se ao de Jeno. E sem pensar duas vezes, o Lee segurou a mão de Renjun, puxando-o firme pelo o pulso e derrubando-o no sofá ao seu lado.  

Prendendo o pulso em suas mãos, Jeno aproximou-se. Afundando o rosto contra o pescoço exibido para si, e inalando o cheiro adocicado e forte que ele gostava.  

O calor repentino naquele toque, naquela firmeza, na forma como foi puxado mexeu rapidamente com o Huang. A vulnerabilidade em sua postura naquele momento, enquanto tinha o rosto contra sua pele causando-lhe calafrios. Renjun contorceu-se sentindo o calor subindo-lhe desde os pés até o rosto, sugando o pirulito dentro da boca.  

Jeno afastou-se, observando-o e entre um suspiro, sussurrou: — Tão lindo. Tão perfeito. Eu o desejo tanto. 

Renjun prendeu a respiração. E Jeno o fitou. Levando a mão livre que não prendia as mãos de Renjun até o cabo do pirulito e tirando-o dos lábios entreabertos do Huang. Então, deixando a parte avermelhada roçar contra o lábio inferior e em seguida o superior. Como se estivesse a passar um brilho labial ali.  

O coração de Renjun acelerou escandalosamente, e as pernas moveram-se uma contra a outra, buscando cessar o calor. Este que se intensificou de maneira gritante quando Jeno adentrou com o doce em seus lábios. Devagar. Provocando-o.  Entrando e saindo, tocando-lhe a língua de maneira atrevida. Renjun deixou que a língua lambesse a parte avermelhada do pirulito de cereja, deleitando-se com a maneira como Jeno engolia em seco, com os olhos fixos em si.  

Renjun sorriu. E Jeno não se controlou, levando o pirulito em sua própria boca e mordendo-o enquanto jogava o palito em qualquer lugar que ele não importava-se, não naquele momento. Não enquanto tinha Renjun preso em suas mãos.  

— Ah, eu queria tanto tocá-lo. Mostrar a você que não deve me provocar, Renjun. — Jeno murmurou.  

Renjun ergueu os olhos.  

— O que Jeno faria com Renjun? — Perguntou curioso e quente.  

Jeno sorriu de lado.  

— Jeno pegaria Renjun pelos os seus cabelos tão lindos, com firmeza, como estou pegando em seu pulso agora. Depois tomaria em seus braços, passando as mãos por todo o corpo tão bonito que Renjun tem, que deixa Jeno enlouquecido. Passaria os dedos por suas costas com carinho.  

Renjun encostou-se mais, sentindo a garganta secar. Ele queria ouvir mais. Ele precisava ouvir mais.  

Então, Jeno continuou.  

— Jeno passaria sua boca por todo o corpo de Renjun. — O Lee aproximou-se, inclinando-se por cima de Renjun levemente, para que seu rosto encontrasse a orelha tão ruborizada e quente naquele momento. — E então, eu ia retirar essa cueca e tocaria onde você desejasse.  

Jeno notou o olhar de Renjun vacilar em sua direção. Tudo parecia distante, tudo parecia mais escuro e em tons de vermelho fogo. O corpo de Renjun pulsava agora, e ele sentia latejar na região entre suas coxas. Mais especificamente, em sua ereção.   

Jeno mirou as mãos de Renjun apertando-se, e retirou suas mãos para livrá-lo do aperto, soltando-o.  

— Você quer se tocar. Quer tocar onde eu disse que lhe tocaria, não é? — O Lee provocou.  

Renjun se viu perdido. Nunca antes tinha tocado naquele local. Ele já esteve daquela forma, mas nunca passou em sua mente fazer aquilo.  

— Toque-o. — Jeno incentivou, baixo.  

O coração do Huang acelerou ainda mais, se possível fosse. Ele não saberia se deveria, não sabia se aquilo era errado. Contudo, de fato, sentia-se desejoso em fazer aquilo. Sua mão inquieta e as pernas trêmulas. Ele precisava.  

Jeno se aproximou, beijando-lhe o rosto antes de encostar a testa a dele e suspirar. Queria tocá-lo, mas não faria. Renjun precisava descobrir-se, descobrir os prazeres antes que Jeno o tomasse. Ele precisava ter consciência e saber o que queria, e enfim ter sua escolha.  

Renjun sentiu-se confiante, e suas mãos escorreram por seu peito, seus mamilos endurecidos até que descesse mais, escorrendo o tecido da cueca. Quando tocou o ponto pulsante, ele rapidamente mordeu o lábio.  

— Sim, desse jeito, Renjun. Toque-o da forma que você deseja que eu faça. Se toque da forma que você quer, se descubra aqui, para mim. — Jeno murmurou baixo. Renjun aquiesceu diante das palavras confortando-o, e deixando-o louco. Jeno respirou fundo, sentindo seus lábios secos. — Você está molhado?  

Renjun sentiu o rosto pegar fogo. Diante do calor das palavras desavergonhadas, sussurradas tão próximas de sua orelha e rosto, o pulso do chinês foi acelerando em torno de seu membro.  

— Toque a ponta. Assim. — E com a mão livre que não segurava um dos pulsos de Renjun, Jeno levou o dedo até os lábios entreabertos. O polegar encontrando os lábios rosados, massageando a região. — Assim, Renjun. — Ele sussurrou. Movendo em círculos, de um lado a outro, ameaçando adentrar o interior da boca quente.  

As palavras de Jeno transmitiam sensações pelo o corpo de Renjun. Ele encontrava-se quase que em transe sentindo o toque tão próximo, a voz lhe cantando extremamente perto. Os dedos tocando os lábios do chinês, de modo que Renjun ansiava deixar sua língua tocar a ponta do dedo de Jeno.  

O Huang fez o que lhe foi dito. Seu polegar encontrou a glande úmida e rosada, o fazendo perder o fôlego e arquear suas costas. Aquela região estava completamente sensível e latejante de excitação.  

Jeno sorriu. — Desse jeito. — Ele sussurrou, movendo a cabeça em afirmação antes de selar a bochecha do chinês carinhosamente.  

Renjun estranhamente não se sentia envergonhado, e quando Jeno escorreu sua boca de encontro a sua orelha, ofegando ali o quanto Renjun era belo e o quanto estava sendo um bom homem, Renjun sorriu. Por que o Huang não se sentia um bom homem naquele momento, na verdade, sentia-se como um adulto muito mal e provocador. E, ele estava amando essa sensação de poder o tomando, de desejo. De notar através das palavras enfeitiçadas em sua orelha o quanto ele estava sendo desejado. Aquilo o aquiescia. O fazia transbordar.  

Jeno desceu mais o rosto, lambendo toda a região do pescoço de Renjun, até subir de encontro ao lóbulo da orelha avermelhada, e o tomar entre os lábios. O Huang viu-se perdendo o controle quando escutou o Lee gemer rouco. 

Renjun escorreu a mão por toda a extensão de seu membro endurecido. Seu pulso encontrava-se dolorido devido ao aperto da mão de Jeno ali. Em pouco tempo, ele observava os fios de cabelos pretos escorrerem de seu pescoço até a região de seu peitoral.  

O chinês apertou os olhos quando, com ansiedade, sentiu o Lee tocar-lhe os mamilos rosados e rígidos com sua língua. Que visão! Renjun podia observar a língua fazendo movimentos circulares contra a ponta do mamilo.  

— Goza para mim, Renjun. — Jeno pediu. O sussurro soando quente e rude. Como uma ordem.  

As mãos de Renjun subiram e desceram, acelerando os movimentos. Sentindo as pernas esquentarem mais e mais. O membro pulsando em suas mãos. Seu coração acelerando.  

Jeno entrelaçou a mão na de Renjun. Sentindo-o tremer abaixo de si e procurar seu olhar. Jeno o encarou firme nos olhos.  

— Jeno. — Renjun gemeu.  

— Estou aqui, estou te sentindo, Renjun. Goza para mim. Goza como eu queria te fazer gozar. — Jeno pediu estreitando os olhos, e entreabrindo seus lábios de prazer.  

Renjun gemeu, e foi como melodia a seus ouvidos de tão manhoso que ecoou. Sua expressão se contorcendo de prazer e deleite, enquanto o peito batia descontrolado para cima e para baixo e os fios de cabelos escorriam na testa suada. Jeno perdeu o controle com a visão.  

Esfomeado, Jeno foi em busca de sua presa. Sua boca capturando com fervura a de Renjun e sua língua enlaçou-se a dele. Quando o êxtase foi crescendo e crescendo, até arrebatar completamente o chinês em seus braços, Jeno deleitou-se com o gemido e o tremer abaixo de si. E fizera questão de não o soltar do enlace das bocas, gemendo igualmente enquanto sentia a confusão que Renjun tornava-se, de tanto prazer que sentia.  

Jeno soltou a mão que prendia, e sua mão foi de encontro ao pescoço alheio, apertando-o enquanto mordiscava o lábio inferior de Renjun. Ao soltarem-se, Jeno escorreu seus olhos pelo o líquido que manchava a barriga do Huang, e tocou-o com seus dois dedos indicador e o do meio, em seguida, levando-o aos lábios. Renjun que respirava pesado para recuperar o fôlego, o olhou com os olhos semicerrados e quentes, vendo Jeno fixar sua atenção a si enquanto chupava seus dedos. E deles, sentindo seu gosto.  

O Huang sentia-se mole, e mais que isso, sentia-se maravilhoso e sensível. Imensamente anestesiado. Erguendo os braços, ele abraçou o Lee de maneira apertada. E Jeno o acolheu em seus braços até deitar-se sob o sofá com Renjun por cima dele. Jeno fixou sua atenção a Renjun, sorrindo enquanto passava a mão pelo o rosto corado, em seguida, subindo até os fios de cabelos.  

— Você está tão lindo. — Jeno disse. E Renjun sentiu-se adorado naquele momento. Sorrindo antes de encostar a testa a do policial.  

Jeno engoliu em seco, o coração acelerado enquanto fazia um carinho pelas as bochechas, até os dedos encontrarem o queixo dele.  

— Você gostou? — Indagou. Havia sim uma tensão e preocupação de que Renjun não houvesse gostado.  

O Huang o fitou sorridente, aproximando-se e selando os lábios de Jeno em um beijo doce. Essa era sua resposta.  

 


Notas Finais


Eu não sei se curti muito, mas... Minha mente não anda muito inspirada. Anyway, trouxe o capítulo mais cedo, mas talvez demore um pouquinho com a atualização, pois tenho que entregar uma fanfic para um projeto próxima semana. Então, o foco agora será dela.

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