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História O misterioso viúvo virgem - É demais para mim


Escrita por: Jcette

Notas do Autor


Olá meu amores, como estão?
Trago mais um capitulo. Espero que curta.

Capítulo 11 - É demais para mim


Fanfic / Fanfiction O misterioso viúvo virgem - É demais para mim

Capítulo 11— É demais para mim.

“Um encontro inesperado pode causar situações inusitadas, de maneira não combinada, mas que ia acontecer. R.A”

Sesshoumaru chegou em frente a maldita casa que foi sempre seu carma, fitou a dimensão da barreira com leve aumento da energia maligna. Sentiu o odor desagradável de Takemaru se aproximando da barreira, como ele não podia passar apenas esperou a criatura grotesca iniciar o falatório infundado.

— Gostou do meu presente, Sesshoumaru? — a voz de Takemaru encontrava-se irreconhecível, estrondou os tímpanos Dayoukia, que fechou a mão em punho contendo a raiva.

— Podia estar vivendo feliz! Que ódio é esse por mim? Tentou matar ela novamente, acaso não percebe que não adianta, o amor dela sempre será meu!

Takemaru socou o chão abrindo uma cratera, de sua boca gosma negra caia. Seu olhar tomou um preto denso. 

— Por isso, se tu não existisse, ela me amaria! Teria somente para mim. Se não tiver como tê-la, matarei novamente.

Sesshoumaru suspirou, não teria jeito conversar com Takemaru.

— Se sabia que não teria o amor dela, qual propósito tentar trazê-la de volta?

Essa pergunta pegou Takemaru desprevenido que ficou calado até responder.

— O ódio de vê-la em choro gritando quão nojento sou e você seria o homem ideal para ela, deixou-me transformado. Cem anos foi pouco para me vingar dela, apesar que o amo tanto, não suportaria descansar sabendo que ela iria sorrir, gemer e te beijar. Eu só queria que a Sara me amasse, apenas isso. E agora a Rin, ela está novamente para mim, mas tu tinha que aparecer Sesshoumaru? Seu cachorro maldito.

— Takemaru, se não quisesse a minha presença na vida de Rin, não teria me dado sinal que ela era a reencarnação da Sara. E também, você fez um favor para mim, manteve-se ligado a você.

Takemaru cuspiu a gosma longe em sinal de descaso depois exibiu seus enormes dentes.

— Confesso que ponderei a respeito, mas só o prazer de saber que meu arqui-inimigo viveria cem anos sem conseguir levantar o amiguinho, é tudo. Já pensou se eu não tivesse matado a Sara, como você faria para se unir carnalmente na noite nupcial? — Takemaru engatinhou sentando no limite da barreira e voltou a olhar para Sesshoumaru. 

— Garanto que suas garras não ajudariam a manter o fogo que Sara teria. Há! Pobrezinha, iria anular o casamento por comprovar que o cachorro dela não levanta. Pensando bem! Agora errei em ter matado a Sara. Ela iria te largar para ficar comigo, nossa como não pensei nisso.

Sesshoumaru soltou um “hum! para depois sorrir.

— Mesmo que não fique comigo por esse motivo, ela jamais se rebaixaria a ficar com um crápula.

Takemaru se ajeitou um pouco incomodado com a resposta e decidiu alfinetar.

— Não importa, só o gosto de fazer tu ficares “meio cachorro” é tudo. Imagina ver tantas fêmeas entrar no cio e não ver o amiguinho animado, conta como é a sensação de viver e não sair da escuridão? 

Sesshoumaru ignorou e tentou jogar o jogo de Takemaru.

— Se acha tão vitorioso, qual mandinga fizeste para colocar no saquê? 

Takemaru arregalou os olhos para depois soltar uma lufada de ar. 

— Meus planos estavam tão bem que não contei que errei, mas não importa. — Ele se levantou após responder a Sesshoumaru. Todavia, Takemaru se lembrou que mandou fazer a porção usando o fio de cabelo de Sara para complementar e fazer Sesshoumaru perder a virilidade.

— Então a chave para a resposta eu encontro nela certo? — Sesshoumaru desconfiava que Takemaru usou algo de Sara. Anos em busca de resposta para seu estado deprimente como homem que agora tudo seria resolvido se ele desfizesse.

— Não é tão fácil, Taisho. Enquanto eu viver, tu serás um cachorro impotente, terá que me matar. — era tudo mentira, Takemaru tentou jogar sujo para ver se Sesshoumaru desfaze-se a barreira.

— Esse é o de menos, se não tem nada concreto a me entregar continuará nesta barreira e eu, o cachorro impotente, estarei ao lado da minha Rin.

Takemaru rosnou socando com força a barreira, contudo ele foi repelido...

°°°°°

Sesshoumaru atravessou a porta de casa quando ouviu Inuyasha falando que ainda faltava o importante a ser contado às meninas. Ele praguejou mentalmente por seu irmão ser tão linguarudo. Todavia ao ouvir que Toutousai falou, rosnou em aviso que estava presente.

Foi certeiro na chegada, encontrou as duas humanas desmaiadas e Inuyasha tentando pegar nos braços.

— Deveria guardar a língua na boca! 

Inuyasha moveu o rosto para encarar seu irmão. 

— Se tu tivesses contado-lhe desde o início, o Takemaru não a teria amedrontado.

— Ela teria fugido e o maldito matado. — Sesshoumaru tomou Rin nos braços e caminhou em direção ao quarto de hóspedes. Ao chegar, depositou carinhosamente, não deixando de tocar a franja dela, revelando a face belíssima, soltou um suspiro cansado, decidiu sair dali...

Assim que chegou na cozinha, deu um cascudo em Toutousai, não precisou falar nada, o motivo o velho sabia.

No dia seguinte, Rin acordou, ainda sentindo incômodo pelo ferimento, porém fez todas as suas higienes e saiu do quarto. Chegando à mesa, saudou a todos. 

— Rin, não sei tu, mas estou arrepiada até agora com a história que Inuyasha contou. — Kagome pegou o biscoito e levou a boca.

Rin puxou a cadeira ao lado da amiga e respondeu.

— Uma loucura, só isso que tenho a dizer, estou no meio de uma guerra ou pelo que notei sou a bola de um canhão que vai e volta. — olhou para Sesshoumaru, completou: — Sinto muito pela tua esposa, uma história triste.

Sesshoumaru depositou a xícara no pires, fitou a jovem que sentou de frente para ele.

— Se Inuyasha contou quase tudo às senhoritas, só peço que não tente fugir e nós devemos nos manter unidos.

— Para começar, devemos nós preparar para o centenário. Falta um mês. — Inuyasha completa a importância de se lembrar do episódio.

— Só queria compreender o motivo de eu estar envolvida. — Rin pergunta inocentemente.

Inuyasha com a boca cheia respondeu, fazendo Sesshoumaru fritar com olhar.

— Se tu és a reencarnação da Sara. É o centro de toda a desgraça.

— O quê? — Vociferou em uníssono às duas humanas, deixando biscoito e o café esparramar pela toalha de renda.

— Inuyasha, tu podia trabalhar em agência de matar por telefone só em dar notícia. Cabia falar isso agora? — Sesshoumaru se afasta da mesa e levanta-se para não se molhar com o café derramado.

Alguns minutos mais tarde, Rin estava nervosa, encarava para seu reflexo e tentava se concentrar para finalmente conversar com Sesshoumaru. Analisou suas roupas e cheirou no intuito de se saber se hidratou sua pele.

— Rin, fique calma ou pode dar um treco. — Kagome senta na poltrona e cruza as pernas.

Rin repousou as mãos na cintura e fitou a amiga.

— Como poderia me acalmar sabendo que por minha causa está acontecendo tantas tragédias e eu pensando que nunca fiz mal a ninguém.

— Sabe que a culpa não é sua, tem gente que odeia ouvir não. Essas pessoas precisam ser tratadas. Só quero que não se sinta culpada.

Rin acenou positivamente, aproximou-se de Kagome e curvou beijando a testa.

— Obrigada, agora vou encarar o Sesshoumaru, estou com um misto de sentimentos que não sei explicar. Não adianta chorar, minhas lágrimas não vão apaziguar nada. — Rin passou a caminhar saindo do quarto.

Ela veio encontrar Sesshoumaru na lateral da casa, era uma área um pouco afastada, mas não tirava sua beleza, o jardim era vivido e bailava suas elegantes flores de variadas espécies.

Em pequenos passos, aproximou-se dele, fitou a margarida antes de iniciar o diálogo.

— Não sei o que falar. 

— Compreensível, não te julgo, mas pode perguntar, responderei tudo. — Sesshoumaru sentia-se muito ansioso, tentava conter o nervosismo com as mãos enfiadas no bolso das calças.

Rin por um momento, arregalou os olhos, depois se recompôs ao lembrar da conversa que teve com Kagome.

— O senhor é virgem, virgem, que dizer, nunca, nunca fez aquilo? — Ela se atrapalhou toda, e ao término da pergunta não se deu conta que encarava o Dayoukai com ligeiro interesse em saber da intimidade.

Sesshoumaru esperava que ela a questionasse, não era normal um homem igual a ele ficar virtuoso, ressalvado se for para padre.

—  Nunca o fiz! — Por fim dá, a resposta, causando uma comoção no olhar amendoado.

— Oh! Perdoe-me pela pergunta intrometida. Nossa! Não fazia ideia. — Ela leva a mão na maçã facial direita.

— Bem, devo supor que a senhorita não seja...— Foi interrompido.

— Sim. — Ela cortou rapidamente a pergunta dele, sentindo-se idiota — Sim, inclusive namoro um rapaz da capital.

Sesshoumaru balançou a cabeça positivamente, teria que ser sensato, não podia cobrar nada a jovem.

— Entendo.

Rin sentiu-se péssima.

— Como era a sua esposa?

Nesse momento, Sesshoumaru foi tomado por uma doce lembrança. Quando ele bailou com ela no dia que houve a celebração de Youkais que pudesse assinar os papéis da união, restou apenas o dia seguinte para se casarem com ela na igreja. Todavia essa última frase não lhe dava boas memórias, voltou com tudo das lembranças para responder.

— Doce e encantadora, assim como você!

Agora foi a vez de Rin deixar a face ser tingida por um vermelho vivo, fazendo-a dar um passo para trás com a aproximação dele.



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