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História O misterioso viúvo virgem - Meus passos remete o passado


Escrita por: Jcette

Notas do Autor


Surpresa 😃
Capítulo extra, motivo amanhã não posto 🤭
Vamos se bora curiar as tretas?

Capítulo 7 - Meus passos remete o passado


Fanfic / Fanfiction O misterioso viúvo virgem - Meus passos remete o passado

Capítulo 07 — Meus passos remete o passado

“Aprenda com o passado, viva para o presente e acredite no futuro. A.E.”

Os olhos de Takemaru tomou uma coloração opaca cada vez que as imagens ocupavam espaço em sua mente, fazendo esquecer por um segundo o presente e sendo levado para o passado, justamente no dia que o sol estava quente. Era por volta das 10h quando ele se despediu de seu pai e saiu de casa alegre, vestindo o quimono mais negro, presente de seu aniversário. Ele encarou para a calçada e seus olhos brilharam assim que uma pequena dama usando roupas de princesas se protegia com guarda-sol. Ela era a moça mais formosa que seus olhos negros chegaram a ver algum dia. Os cabelos caiam sobre as costas, a face angelical corada e a boca tinha um batom rosado pincelando os lábios, os passos dela eram leves e graciosos. Ele suspirou tentando conter o impacto que a beleza dela lhe deixou. 

Olhou para um lado e outro, não tinha ninguém, assim que viu-a passar por ele de cabeça baixa em uma leve reverência, ele sem conter, puxou-a para próximo ao tronco de árvore. Ela ficou assustada, mas ele a calou com a mão, ficaram alguns minutos assim. Os olhos dela existia um brilho que incendiava sua alma ao mesmo tempo criava um sufoco em seu peito. 

— Um youkai estava a seguindo.

Ele respirou aliviado por vê-la menos tensa.

— Agradecida, nobre senhor! Poderia me soltar? Devo ir para casa, não posso correr risco justamente agora que sou uma moça ... — A fala dela morreu com a interrupção de outra voz.

— Princesa! Seu pai mandou-me acompanhá-la.

Imediatamente, ela conseguiu desvencilhar dele e correu em direção ao outro com imensa alegria e sorriso.

— Sesshoumaru! Acredita que um youkai estava me seguindo? Ainda bem que tenho você.

Essa palavra perfurou o coração do jovem, que sentiu diminuído, portanto a princesa o agradeceu formalmente antes de sair de braços dados com Sesshoumaru.

Ele socou o tronco da árvore causando um impacto e rompendo a conexão com o passado, voltando ao presente irritado.

— Aquele maldito, se não chegasse eu a teria feito minha, mas ele tinha que atrapalhar minha vida. Há Sesshoumaru, enquanto vagar nessa terra tu jamais serás feliz.

Takemaru levantou-se da cama e caminhou para fora do quarto fazendo Rin suspirar um pouco aliviada.

Alguns minutos depois que notou tudo silencioso, Rin correu até o closet, pegou sua mochila de costas, abriu a mala pegando os pergaminhos, pois ali só interessava aquilo no momento. Com a mochila nas costas, ela olhou para a penteadeira, viu o álcool e acabou tendo uma ideia.

Takemaru estava no escritório totalmente desnorteado, não sabia mais o que fazer, o pior que agora faltando menos de dois meses para o centenário suas forças estavam ficando cada vez mais fortes e a vontade de matar aumentava. Salivou já imaginado sua ascensão perante a Sesshoumaru e todos os moradores do condado Flamy. Quando o relógio batesse a meia noite do centenário ano, ele ressurgirá da maldita magia que o aprisionou e abrirá as portas do inferno para as almas escolherem o corpo que precisarem. E ele já tinha escolhido a sua rainha que deverá reinar a seu lado: Rin. Contudo terá que manter Rin longe do maldito, ou tudo irá descer ladeira abaixo. Olhou para seu braço e percebeu a veia saltando, precisava urgente que Rin continuasse com ele. Puxou com tudo a roupa do corpo e decidiu ir até ao quarto onde tinha a aprisionado. Não queria feri-la, mas ela se tornou desobediente. Com Kana aprisionando a alma dela, poderia usufruir do corpo e depois deixá-la voltar para seu corpo. Caminhou intencionando a ir até lá, mas paralisou quando Kana apareceu.

— Fez o que mandei?

— Ela não estava.

Ele franziu o cenho, empurrou-a para o lado, quando pensava em descer no galpão, moveu o rosto em direção ao andar de cima com fumaças. Imediatamente cortou o corredor até o local, assim que chegou concluiu ser o quarto dela. 

— Maldita traiçoeira.

Na janela estava uma corda feita com lençóis.

— Goryomaru vá atrás dela! — Ele caminhou até a janela aberta e olhou para o jardim notando tudo morto, a magia que habitava com beleza do lugar, passou a escurecer mostrando sua real paisagem.

Goryomaru era um espírito aprisionado que obedecia às ordens do dono da casa. Em vida era um homem ganancioso que matou toda a família por dinheiro. Em um determinado dia que fugia, entrou na casa como refúgio e nunca mais saiu.

Rin correu pedindo socorro. Em cada casa que batia não era atendida. Desesperada, encarou para frente ignorando a pracinha com estátua de espada, refletia a espada que Takemaru carregava. Um arrepio subiu na espinha dorsal, olhou-a para os lados, decidiu ir para o ponto de ônibus e pegar qualquer condução que levasse para longe dali.

Sesshoumaru abriu os olhos relutantes, encarou o teto do quarto, mas logo seus pensamentos fizeram erguer o tronco levemente enfaixado e dar de cara com Toutousai sentado no banquinho.

— Acredito que esteja em condições de ir buscá-la. Aliás ela está sendo perseguida agora.

Sesshoumaru já estava de pé, pegando a seu casaco para sair, mas Toutousai pegou-lhe um frasco e jogou-o para ele. 

— Quando estiver com ela, dê um jeito de jogar isso em casa, te dará alguns dias até o centenário. Até lá estará apto em outro lugar.

 Sesshoumaru encarou para o frasco, mas não deixou de perguntar.

— Quantos dias? 

Toutousai acariciou o queixo pensativo. Essa porção mágica foi realizada com uma fração da energia maligna de Takemaru com o sangue de Sesshoumaru, apesar de Kagome ter purificado e colocado pergaminho seletivo, não garante muito uma boa eficácia, mas garante um tempo em paz.

— Trinta dias eu acho. — Ele deu de ombro.

Como esperado, Rin não teve tempo de chegar no ponto de ônibus que para sua sorte tinha uma condução estacionada. Na sua frente materializou Goryomaru. Ela acabou sentando com tudo no chão. Encarou para a figura enorme que lhe olhava silenciosamente. Seus pelos eriçava em cada vasculhamento dos orbes negros sem vida.

— O mestre Soung aprecia demais a sua presença!

— Por favor! Socorro... — O grito ficou preso na garganta assim que Goryomaru passou expelir energia, se contorcer para depois virar pedra, olhando para o lado, estava a imagem de seu salvador. Seu coração acalmou quando viu vivo, sem esperar Sesshoumaru guardar o frasco com a porção feita por Toutousai, Rin se levantou se jogando nos braços dele.

— Obrigada, Obrigada! — Encostando a cabeça no peitoral, ela se deu conta de como precisava de um consolo. Deixou o coração se acalmar em forma de lágrimas.

Sesshoumaru inalou o perfume dela, sentindo vários odor de mortos, fazendo sua memória ir para o dia que ele acabava de deixar a princesa em casa. Seu pai chamou e deu a notícia.

— Filho, seu casamento será com a princesa Sara do templo Asano. Sei que nutre grande estima por ela, não vejo problema em unir as família. 

Ele rosnou para o pai, todavia não foi pela notícia, simplesmente sua mente lhe fez voltar o acontecido de mais cedo com Takemaru a envolvendo nos braços. Acabou saindo dos pensamentos pelo grito de Kagome que chegava esbaforida e logo atrás Jaken ofegante. 

— Rin! — Ela berrou, acabou esbarrando na estátua de Goryomaru fazendo cair e quebrar em vários pedaços. Afoita, se jogou dando um abraço de urso em Rin que ainda estava abraçada a Sesshoumaru.

Jaken cutucava os pedaços da estátua com o cajado, a energia negra ainda expelia no ar. Ele sentiu o pelo arrepiar.

— Senhor Sesshoumaru! — Ele o chamou, estava receoso.

Sesshoumaru estava gostando tanto do calor do corpo de Rin e de Kagome que murmurou de olhos fechados.

— Cale-se Jaken!

Jaken ficou de boca aberta encarando as duas humanas agarradas a seu mestre.

“Como diz o ditado, tudo que é bom dura pouco”

Uma forte tempestade balançou as copas das árvores, obrigando o prateado tirar seu sobretudo e cobrir as duas jovens humanas. Kagome era a mais descarada que não deixou de tocar o braço de Sesshoumaru, lembrando agora que seu sonho foi realizado, estava com uma face de alegria assim que pisou no batente da casa. Rin ainda se sentia cansada de todo pesadelo que nem quis afastar o rosto do peitoral dele.

— Kagome, ajude a sua amiga a se lavar, tenho que fazer algo o quanto antes.

Rin soltou um murmúrio de chateação ao se ver desamparada. Entretanto, Sesshoumaru sentiu o peito aquecer com esse rápido contato...

Takemaru deixou seus olhos tingir em vermelho, ergueu a mão para o céu e conjurou um cântico maligno. O estrondo da tempestade era o sinal, depois os trovões e relâmpagos. Ele já se encontrava com um chifre no lado da cabeça, seu corpo estava modificando fazendo gerar outra cabeça do seu corpo, na hora que o processo mudaria para fase dois que precisava da finalização do clone dele sentiu algo estranho no ar. Era a energia purificadora. Da janela do segundo andar, ele pulou com sua forma quase demônio, fazendo outro braço sugir nas costas já com a espada. Ao redor do corpo a áurea estava muito vermelha. 

— Acha que pode me derrotar, seu maldito cachorro?

Sesshoumaru sorriu medonho, com o dedo chamou Takemaru para aproximar, contudo assim que ele pulou com a espada apontada para o ataque, seu corpo voltou para trás fazendo uma cratera até a entrada da porta. Ele arregalou os olhos ao perceber que foi repedido pela barreira.

— Guarde suas energias para o centenário! Até lá fique se lamentando nessa barreira. — Sesshoumaru deu as costas ignorando os gritos de Takemaru e passou a andar calmamente, se sentindo grato por essa porção que Kagome e Toutousai preparou. Agora com o maldito preso na própria barreira terá o máximo 30 dias para preparar o tereno para ter seu momento íntimo com sua pequena. Olhou para o céu que passou a se acalmar das pesadas tempestades e exibiu um sinuoso sorriso.



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