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História O Monótono Diário de Isaac - 27 de Outubro, 2018 - Sábado (23h21)


Escrita por: lyanklevian

Notas do Autor


Hey, Lyan aqui! ^_^

Você já sabe, né? É aquela mesma conversa dos outros capítulos... Bla, bla, blá, este livro está em FASE BETA (significa que é apenas um rascunho sem revisão).

Se notar um erro ou frase incômoda (ou confusa), comunique esta autora distraída (nem tudo é visto pelo corretor ortográfico).

Capítulo 122 - 27 de Outubro, 2018 - Sábado (23h21)


Fanfic / Fanfiction O Monótono Diário de Isaac - 27 de Outubro, 2018 - Sábado (23h21)

27 de Outubro, 2018 – Sábado (23h21)


De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Churrasco, cantoria e proposta absurda!

 

Boa noite, amiga! Neste momento tem um monte de desconhecidos cantando em meu quintal. Essa cena é, no mínimo, inusitada para alguém como eu, que sempre evita seres humanos.

Mas, bem… Fui eu que pedi por isso, então não posso reclamar. Mas antes acho válido contar como tudo chegou até aqui… A começar pela manhã, quando fomos até a Dona Rosa para vermos o Lucas. Você não tem noção de como ele está melhor! Tudo bem que nós já sabíamos, pois a Jack sempre busca ele na escolinha e acaba conversando um pouco. Mas como eu e o Nicolas só o encontramos durante essas visitas, acabamos vendo com nossos próprios olhos apenas de vez em quando.

Acabei evitando de comentar isso na frente da avó do Pinguinho, mas… De fato a Sônia fazia muito mal a ele. Era uma presença tóxica, e creio que você sabe muito bem do que estou falando, né.

Durante a tarde fomos mais uma vez no mercado, pois ainda faltavam umas coisas que havíamos esquecido. E aí vem a loucura: o Nicolas pediu para que eu dirigisse até lá. Acredita? Nem preciso dizer que eu fiquei a mistura perfeita de empolgação e medo, não é? Eu sequer tenho carta, e se algum policial resolvesse nos encostar, daria merda. Mas olha só: eu fui direitinho, com o Nicolas sempre falando o que eu deveria fazer. Acabei não esquecendo de nada porque meu namorado sempre falava antes. Lembrava que eu precisaria dar a seta, recomendava trocar de faixa para fazer a curva no lugar correto, pedia para que olhasse nos retrovisores… Enfim, o Nicolas é um professor incrível. Incrível, gato e gostoso, e se eu acabar escrevendo mais vou acabar fantasiando algo com professores aqui (se bem que não é má ideia).

Quando voltamos, estacionei o carro dele no gramado do quintal, ao lado da área da floricultura. O Nicolas se virou para mim, sentando de lado no banco, e deu um risinho contido.

E aí, como você acha que foi em seu primeiro dia oficial de condução?

Eu sei lá! Me diga você! Só faça o favor de não enfeitar, porque quero saber a verdade… Ah, e seja sincero de uma forma suave, se possível. Vai, fala logo, fui horrível, né?

Ele riu mais um pouco, e me deu um beijo no pescoço: “Eu diria que você parecia um vovô medroso dirigindo, mas fez tudo certo… Nada a reclamar além da velocidade absurdamente baixa”.

E no fim, ele estava certo. Eu dirigi tão devagar com medo de causar um acidente, que acabei irritando umas três pessoas no trânsito. Mas, no fim das contas, foi compensador. Fez eu querer tirar a carta o mais rápido possível, pois acho que dou conta do recado. Aí eu também poderei buscar o Lucas na escola, e isso seria incrível.

É claro que eu só faria isso quando um certo alguém estivesse de volta atrás das grades, né. Eu andando de carro sozinho na cidade seria o alvo perfeito para aquele louco. Ah, e por falar nele, a Lílian e a Jaqueline sempre conversam, e até agora nem sinal do Marcus. É como se ele tivesse desaparecido do mapa. E isso me dá mais medo ainda. Tipo quando vejo uma aranha num canto, e ao buscar veneno para matá-la ela sumiu. É mais aterrorizante não ver o bicho e perdê-lo de vista.

Bom, depois disso nós ajeitamos a parte dos fundos de meu quintal para o churrasco. A mesa que era dos Belson está lá, perto do mini laguinho. Fica em baixo de uma árvore bem frondosa, então é o lugar perfeito. Retiramos algumas das latas de alarme (que mantivemos apesar da cerca elétrica) e abrimos espaço para que coubessem os convidados.

A Mariana e Samuel (aqueles amigos ricos da Jack) foram os primeiros a chegar, e já vieram trazendo um freezer horizontal atrás de uma caminhonete, para mantermos as bebidas e as carnes sem precisar usar minha geladeira. Ainda bem, pois eu não queria ter que ficar abrindo a porta de casa para um bando de estranhos (e nem caberia muita coisa na geladeira que, já está lotada com nossas coisas do dia a dia).

Ter aqueles dois aqui logo no início me deu certo conforto. Eu não sou muito íntimo deles, mas são rostos conhecidos, e acabei vendo isso meio que como uma ilha de segurança. É meio complicado explicar.

Os próximos que foram chegando foi o pessoal da faculdade do Nicolas (inclusive aquelas duas, Larissa e Isabela, que deram em cima da gente no outro dia), e depois outros amigos da Jaqueline. Eu fui apresentado a todos, mas confesso que não prestei muita atenção. Então nem me pergunte nomes, pois não faço a menor ideia.

Mas tem um cujo nome decorei muito bem: o Sidney. Aquele otário que queria pagar para o Nicolas me emprestar, lembra? Ele mesmo. Sim, ele veio. Quando o cara chegou estava todo boa pinta, divertido, falando alto como se fosse o dono da festa. Até aí tudo bem. Ele parecia uma pessoa legal (e odeio dizer que até é bonitinho – mais ou menos), mas quando o Nicolas comentou que ele era o Sidney, minha raiva foi imediata.

Quem foi que convidou aquele desgraçado?”, perguntei, olhando de canto de olho para o cara, que já ia cumprimentando os outros ao lado da churrasqueira recém acesa.

Foi você, Zak… Lembra? Pegou meu celular e mandou mensagem no grupo da faculdade sem nem pensar duas vezes”.

Ah, certo. Como fui idiota

Não fala assim, ok? Vamos lá com o pessoal. Ficar cochichando aqui não vai pegar bem”.

Devo admitir que no dia em que mandei aquela mensagem fui um verdadeiro retardado. Minha impulsividade já me colocou em maus lençóis diversas vezes, e parece que não aprendo, porra. Sério, quando é que vou aprender a pensar melhor antes de fazer minhas burradas?

Quando voltamos para perto de todos, as coisas acabaram rolando bem, até. O Jonas se enturmou bem rápido (aquele parece que é amigo de todos, igual à namorada, incrível) enquanto que um fulano que esqueci o nome cuidava do fogo. O cheiro de carvão queimado foi subindo no ar, e isso deu uma sensação boa. Logo todos estavam entrosados numa conversa cheia de risos. Eu estava estrategicamente sentado entre o Nicolas e a Jaqueline, o único lugar onde eu me sentiria confortável, e apenas fiquei ouvindo tudo. Não participei ativamente de nenhuma conversa, mas vez ou outra concordava com algo que diziam, ou ria de alguma piada.

Eu estava exatamente como desejava: semi-invisível. Mas comecei a reparar que o tal Sidney, no outro lado da roda de cadeiras, me olhava às vezes. Ele entornava a lata de cerveja enquanto me espiada de canto de olho.

Até que teve uma hora em que saí de perto do grupo para ir ao banheiro, e na volta fui abordado na porta de casa por ninguém menos que o Sidney. No lugar em que estávamos não tinha como o pessoal do churrasco nos ver. Ele veio com uma cara de galã de novela mexicana, provavelmente se achando a última bolacha do pacote. Bloqueou meu caminho e disse:

E aí, pensei que nunca ia conseguir falar com você a sós”.

O que você quer?

Não fui gentil. Me lembrava muito bem do que o Nicolas havia contado sobre as intenções dele.

Só conversar um pouco… Vem cá”.

Dizendo isso, se aproximou como se fosse segredar algo em meu ouvido. E o tonto aqui deixou que se aproximasse. Em vez de cochichar algo, ele beijou meu pescoço e passou a mão perto de minha bunda.

Sim, amiga, e não estou exagerando. Ele beijou meu pescoço e colocou a mão nojenta dele lá atrás. No mesmo instante subiu um negócio horrível pela minha espinha, fazendo eu empurrá-lo com força.

Cê tá louco? Por que fez isso?

Ué, você é bicha, não é? Achei que curtisse essas coisas…

Ah, meu Deus… Ainda me dá vontade de esfolar aquela cara presunçosa dele na parede só de lembrar. Esfolar até eu ver a madeira branca de minha casa pintada com a porra só sangue do desgraçado. Por algum motivo misterioso que eu não faço ideia a atitude dele me despertou um medo horrível. E se você não percebeu meu sarcasmo, volte três casas, amiga. Sério, me deu um horror, um nojo, e parece que os toques do Marcus voltaram de algum lugar do esgoto para me assombrar.

Eu não sei o que te ensinaram sobre ser homossexual, seu filho da puta… Mas eu não sou prostituto, e não quero a mão de ninguém perto de mim além do Nicolas. Eu sou namorado dele, tá me ouvindo?

Opa, calma aí, colega… Eu só estava sugerindo de a gente se divertir um pouco aqui atrás da casa… Vai ser rapidinho, não precisa estressar…

Ele disse exatamente assim, como se eu fosse o injusto ali. Como se eu estivesse sendo mal educado com a oferta de pica dele. Se eu disser que fiquei furioso, será pouco. Eu realmente estava com vontade de ser agressivo, mas com os braços de graveto que tenho tudo o que eu conseguiria seria me machucar ainda mais. Então pensei na única arma que eu tinha que não dependesse de músculos:

Você tem namorada?

Não, tô super livre!

Então, quando arranjar uma, traga-a aqui para eu foder o cu dela na sua frente, desgraçado. Quem sabe assim você entende meu recado!

Aê, não vou deixar falar assim comigo, não…

Nessa hora eu pensei que estava fodido. Em todos os sentidos. Ele agarrou a gola de minha camiseta e quase senti meus pés deixarem o chão. Pensei em cuspir na cara dele, mas tive medo de desencadear algo sem volta. Sei lá, vai que ele batesse minha cabeça na parede, e aí seria o meu sangue a sujar as paredes pintadas de branco de meu casarão.

No segundo em que achei que ganharia outro corte na cara, ouvi a voz cristalina de um anjo:

O que está acontecendo aqui?

Era a Jaqueline, andando como uma deusa na passarela, e com cara de uma Afrodite muito nervosa. Ela consegue ser estilosa com salto mesmo andando em terreno gramado, mesmo com a veia da testa saltada em fúria.

Nada não, maninha. A gente só tava batendo um papo. Né não, Isaac?

Creio que ele pesou que eu teria vergonha de ser encontrado naquela situação em minha cunhada. Ele parecia ter tanta certeza de que eu ficaria quieto que realmente mudou de fisionomia no mesmo instante. De pegajoso e filho da puta para um galante cavalheiro que apenas trocava ideias com um amigo.

Mas eu estou longe de ser tão legal assim. Estou longe de suportar de novo carregar esse peso nas costas sozinho.

O desgraçado queria trepar comigo atrás do casarão, Jack. E tava com jeito de que faria isso à força”.

Falei isso sem tirar os olhos do Sidney. Por causa disso reparei que por uns dois segundos ele perdeu a compostura, ficando com os olhos arregalados. Em seguida, ele levantou as mãos.

Ei, ei, não foi nada disso, não… Eu só queria aliviar um pouco da tensão. Não ia fazer nenhum mal a você, garoto… Fica tranquilo que eu trato bem quem fica comigo, entendeu?

A Jaqueline ficou pasma, igual a mim. Eu pensei que ele fosse desmentir, dizer que eu estava louco, mas ele admitiu como se solicitar sexo comigo fosse a coisa mais natural do mundo. O meu peito ardeu de raiva, e fiquei com sincera vontade de chutá-lo em todos os lugares onde eu alcançasse. Quando meu sangue estava a ponto de chiar pelas orelhas, a voz da Jaqueline soou fria e calma:

Pegue suas coisas e saia daqui, Sidney. E não volte a falar com o Isaac nunca mais. Nem fala sobre ele com o Nicolas na classe. Você entendeu?

Porra, mas o que eu fiz de errado, gata?

Sai daqui, Sidney”.

A Jaqueline sequer tentou explicar onde estava o erro dele. Acabei não perguntando, mas imagino que ela julgava não valer a pena ter essa dor de cabeça com uma pessoa daquele tipo. Pela pequena “conversa” que tivemos percebi que ele é daqueles que pensam que homossexual é um brinquedo sem sentimentos e sem vida própria. Aliás, isso já tinha ficado claro pelas coisas que o Nicolas contou.

Foi erro meu achar que ele tivesse mudado de opinião.

Então o cara de pau apenas resmungou “Eu, hein” e saiu direto para o portão. Sequer pegou de volta o engradado de cervejas que levou, nem se despediu dos colegas que ainda riam perto da churrasqueira.

Quando ele já estava distante o bastante para não ouvir, minha cunhada colocou a mão em minha bochecha.

Tudo bem, Dáki? Ele fez alguma coisa com você?

Não, mas se você não tivesse chegado poderia ter feito… Acabei provocando ele e eu, com certeza, estava prestes a apanhar. Certeza”.

Eu nem acredito que ele teve essa audácia…

Já eu, meio que nem me surpreendi muito. Só fiquei com medo de tudo aquilo acontecer de novo. Aliás, Jack… Como soube que estávamos aqui?”.

Quando vi que a sua cadeira e a dele estavam vazias, tive um mau pressentimento. E não estava errada, não é?

É… Você me salvou, Jack. Valeu”.

Ela sorriu e passou a mão em minha franja, para tirá-la da frente dos olhos. Não disse mais nada, e pegou em minha mão para voltarmos na companhia dos demais. Só que puxei-a de volta para pedir uma coisa:

Jack, será que você… Tipo… Poderia evitar de comentar isso com o Nicolas? Ele vai ser obrigado a ver o cara todos os dias, e poderia ser ruim se tivesse algum tipo de desavença entre eles na classe, sei lá… É que eu não quero causar mais prob…

Eu entendi, Dáki. Fica tranquilo, ok? Mas se qualquer coisa a mais acontecer, jura que fala comigo? Você pode querer poupar meu irmão, mas eu não estudo com aquele cara, então quero saber se houver mais alguma coisa. Combinado?

Combinado. Valeu, Jack… Eu não mereço você…

E lá vem você falando essas coisas de novo…

E voltamos para nossas cadeiras fazendo o possível para não chamar a atenção. O Nicolas me olhou sorrindo, continuou conversando com todos e deu uma gargalhada estonteante da história que contavam, sem saber que o namorado dele (também conhecido como “eu”) havia acabado de receber uma intimação indecente de outro cara. Ele não precisa saber de todas as merdas que acontecem comigo… Às vezes acho que não faz bem para a alma se aproximar tanto de mim, mas sou egoísta demais para privá-los de minha presença. Eu preciso do Nicolas e da Jack mais do que eles imaginam. Aqueles dois e você são as únicas pessoas com quem consigo ser um pouco de mim mesmo.

Permaneci com todos por um tempo, comi mais do que eu acreditava que aguentaria, e fiquei só na base do refrigerante para não dar vexame. O Nicolas até bebeu um pouco de cerveja para ser “social”, e quando me ofereciam eu rejeitava (a Jack me espiou com aquele olhar de “ouse tomar para você ver”).

Quando a conversa começou a esmorecer e se diluir entre pequenos grupinhos um dos colegas do Nick foi até um carro estacionado lá fora e trouxe um violão. Foi quanto todos começaram a cantar como se não houvesse amanhã. Eu até fiquei um pouco com eles, mas sem cantar, e logo comecei a sentir a necessidade de ficar longe de todos. Pedi licença aos Belson e expliquei o que iria fazer: pegar meu notebook e ficar por perto, mas na minha.

E cá estou eu, sentado numa cadeira perto do laguinho e distante cerca de uns dez metros da roda musical, onde o Nicolas e a Jaqueline ainda participam bastante empolgados.

A Jaqueline é do tipo que claramente precisa de pessoas em volta para recarregar as energias. O Nicolas é o tipo que consegue ficar com a galera sem gastar a energia dele. Já eu sou o tipo que precisa recarregar na solidão, longe de todos mas sem estar tão longe assim. Estar forçando sorrisos perto de outros seres humanos (principalmente um grupo desconhecido num churrasco) drena todas as minhas forças, como se eu fosse um alvo para vampiros etéreos. Enquanto estou escrevendo para você, eles cantam “Pais e Filhos”, mais desafinados que a música original.

Mas estou notando agora uma coisa interessante: eu me sinto bem de estar com essa galera por perto. Se eu estivesse lá com eles, sentiria as energias drenadas. Mas estar próximo sem de fato participar faz com que eu me sinta parte do todo sem sentir solidão. Não sei se isso faz sentido para você, amiga… É algo como: longe o suficiente para não ser drenado, mas perto o bastante para sentir a energia positiva emanada. É assim que gosto de ficar quando tem grupos grandes demais.

Não sei quanto tempo mais vai durar esse churrasco, mas creio que se estenderá por madrugada adentro, já que ainda tem um freezer inteiro de bebidas, um monte de carne, e um repertório musical dos anos 80 de impressionar. Sem contar que o fato de o Pântano dos Mosquitos ser longe das outras casas permite que façamos barulho até altas horas sem incomodar os vizinhos.

Ah, o Nick está vindo para cá…

Ok, ele já voltou para o churrasco. Veio perguntar se está tudo bem, se eu queria comer mais alguma coisa… Mas meu estômago está a ponto de explodir, e tudo o que eu queria ele me deu: um pouco de atenção, e um beijo meigo de derreter meu coração (ops, rimei sem querer, eu juro). Pedi para que ele voltasse com o pessoal e ficasse tranquilo quanto a mim.

Enfim, vou continuar sentado aqui, olhando para o céu estrelado enquanto a cantoria continua, junto com o cheiro de carne assada.

Nem parece que faz umas horas que aquele cara fez aquela proposta ridícula. A impressão é de que faz uns dias, de tão calmo que estou agora. Não quero perder a cabeça por conta de um Zé Ninguém, sendo que já tem outro Zé Ninguém preocupante à solta.

Sério, não quero pensar mais. Vou apenas olhar as estrelas, amiga… Boa noite!

 


Notas Finais




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