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História O Monótono Diário de Isaac - 25.08.18 Sábado


Escrita por: lyanklevian

Capítulo 72 - 25.08.18 Sábado


Fanfic / Fanfiction O Monótono Diário de Isaac - 25.08.18 Sábado


De: [email protected]
Para: [email protected]
Assunto: Eu… Não… Consigo… Dormir

 

 

Bom dia, amiga. Estou escrevendo do celular, e agora são quase 4h da madrugada.

Estou no quarto do motel (yes!), e o Nicolas está gloriosamente deitado na cama, oculto apenas pelo edredon branco e espesso que também me cobria um minuto atrás. Ele dorme como um anjo devasso…

Como eu não consegui pegar no sono (e por isso estava atrapalhando o do Nick) resolvi escrever logo tudo o que está em minha cabeça… (um turbilhão de coisas).

É até bizarro: enquanto eu estava deitado (tentando dormir) ficava repassando as coisas e pensando em como te contaria. Eu ficava meio que escrevendo este e-mail mentalmente, sabe? Até que percebi que o melhor era levantar de vez. Estou sentado em uma poltrona rosa que tem perto da cama e sinto como se estivesse no céu.

Inclusive, essa poltrona (uma cadeira erótica) meio que foi um dos palcos disso…

Tudo começou ontem à noite, quando a Jack foi para a casa das flores com o Lucas. Antes de sair ela disse “A maior dica que posso te dar é: relaxa”. Bem, isso eu sabia, na teoria. Mas minha dúvida era se eu conseguiria isso na prática. Então, como parte desse processo de relaxamento, subi para o banheiro e comecei a me limpar (por dentro e por fora, você me entende). Escolhi uma camiseta branca (a vermelha que eu gosto já foi usada em passeios demais, de acordo com as fotos do celular da Jack), e coloquei um moletom preto por cima. E minha skinny preta, e meu tênis novo… que também é preto. E, se faz alguma diferença para você saber disso, minha cueca era azul (ahá, te peguei… você pensou que seria preta, né?).

Bom, esse foi um detalhe à parte… Eu fiquei mesmo preocupado sobre minha roupa de baixo. Peguei a melhor que eu tinha. Ela fica meio agarrada, sabe? Bem, eu achei que ficou até que… interessante.

Ok, estou ficando com vergonha só de escrever isso, não consigo imaginar como será o resto (porque aconteceram várias coisas).

Voltar a olhar para o sono do Nicolas me acalma… Ele é tão… aahhh!

Então. Ontem, às 19h40, eu já estava na minha varanda, esperando ver o Nicolas. É que, quando ele voltou da faculdade, havia ido direto para a casa dele. Foi nossa combinação: não nos veríamos até ele passar aqui na frente me buscar. E não demorou muito. Ele estava mais lindo que nunca (ok, eu sei que eu falo isso quase sempre… mas esse homem tem a habilidade de dar um tiro em meu coração a cada roupa diferente)… Ele estava usando, pela primeira vez, aquela camisa preta que a Jack deu no dia dos pais. O Nicolas não é de usar preto (essa tarefa é minha), então foi devastador (no bom sentido) admirá-lo se aproximar daquele jeito, parecendo um gigolô de luxo.

O carro estava estacionado na frente da casa das flores, mas ele veio à pé até meu portão. Eu já tinha saído para a calçada e estava lá, esperando, com o coração na mão.

Ele chegou e não disse nada. Apenas me olhou, e segurou em minhas mãos. Dava para ver, mesmo com a pouca iluminação de um poste meio distante, que aqueles orbes verdes brilhavam. Levantei minhas mãos para o rosto dele, e o puxei para mim. Acho que já te contei, mas preciso ficar na ponta dos pés para alcançar a boca do Nicolas, só que ele sempre se abaixa um pouco para nos beijarmos… E foi um beijo tão lento, tão gostoso…

E ele foi até meu pescoço e deu uma mordida rápida na minha pele… no meio da rua… A sorte é que aquele beco sem saída estava deserto para onde quer que olhássemos. Aquele pequeno ato dele foi como um “start” de nossa noite, pois tudo em mim se arrepiou.

Vamos?”, ele perguntou. E eu, que estava tendo que pensar até para respirar, só movi a cabeça, seguindo-o até o Gol.

Foi estranho sentar no banco do passageiro sabendo que estávamos vindo para cá… para o motel. Eu fiquei sem saber o que falar. Parecia que qualquer assunto seria uma desculpa para desviar meu nervosismo (e seria, de fato), por isso me mantive calado. Foi ele quem falou primeiro. “Estou levando um vinho diferente, para provarmos”, e ele me olhou rapidamente, com um meio sorriso, e logo voltou a atenção para o trânsito. Como eu estava ainda perdido em mim mesmo, só falei “Ah, legal”.

Sim, eu estava tenso pra caralho. Se quiser uma comparação, eu estava parecendo um robô dentro daquele carro. Talvez o Nick nunca tenha me visto assim… E acho que nem eu nunca tinha ficado tão… consciente de meu corpo. Sabe quando parece que temos uma antena mágica ligada, notando cada nuance do que acontece em volta? Era como eu estava. Ate que ele colocou a mão direita em minha perna. “Tudo bem?”.

Respondi que sim. Quero dizer, estava mesmo tudo bem, mas eu estava surtando, de certa forma. E, para não ficar balançando a perna demonstrando aflição, tentei me concentrar na vista da janela. Eloporto, que é uma cidade enorme, fica bem agitada de sexta à noite. Um monte de luzes, um bando de pessoas andando, gritando, ouvindo música alta em carros tunados…

… Até que, dessas luzes todas, reconheci o letreiro do motel. E o Nicolas deu a seta, entrou no estacionamento, e desligou o carro.

E meu coração quis sair pela garganta.

Nossa, agora lembrando, eu estava mesmo muito nervoso. Eu sabia que o que estávamos prestes a fazer era algo que eu desejava muito, mas quando as coisas ficam todas combinadinhas desse jeito, sem ter um início “natural” (digamos assim), fica estranho. Acho que era por isso que eu estava daquele jeito.

Eu passei mais cedo aqui, e já deixei reservado pra gente”, ele falou, quebrando o silêncio do carro. “Já estou com a chave”.

Eu sinceramente não sei se fiquei lívido, ou vermelho… Mas senti as mãos gelarem e o rosto queimar. “Como? Quando?” foi só o que meu eu patético conseguiu perguntar. E o Nicolas, vendo isso, achou graça. Se virou no banco e colocou a mão em meu rosto, explicando que havia sido ao sair da faculdade, antes de voltar para se arrumar na casa dele.

Tem certeza de que está bem?”, ele tornou a perguntar. Isso fez com que eu ficasse irritado comigo mesmo. Em meu inconsciente gritei “Vamos, Isaac, não era o que você queria?”, e saí do carro, tentando parecer minimamente confiante. No caminho do estacionamento para o corredor onde estava “nosso” quarto ele segurou minha mão, mesmo quando outras pessoas passaram por nós. E… você sabe, né? Sentir a mão dele na minha sempre tem esse efeito calmante… Ajudou demais.

Enquanto passávamos na frente de algumas portas numeradas era inevitável que eu ficasse atento. Sabe aquela curiosidade, de tentar ouvir se tem algum som “suspeito” (tipo gemidos)? O que me impressionou foi que não haviam sons. Só agora sei que as paredes desse motel não são assim, tão finas a ponto de permitir passar sons. Dessa forma, a gente tem mais privacidade.

Ainda bem…

Ao chegar na porta certa, entramos (óbvio, senhor Rodrigues!) e fiquei surpreso com o lugar. Quando comentei que era mais bonito do que as fotos do site, o Nick explicou que escolheu um quarto melhor (e foi quando eu descobri que foi ele quem pagou, mesmo que eu quisesse fazer isso).

No momento em que entrei aqui (pois ainda estou na poltrona do quarto, e o Nick ainda dorme como uma beldade angelical) reparei em como tudo está bem decorado… E a cama é daquelas redondas, diferente de todas as camas que já vi na vida. Quando olhei para cima, comentei quase sem querer: “Ué, não tem espelho no teto?”.

Juro que foi apenas uma observação, porque tem aquele mito de que todo motel tem essas coisas.

Você queria um?” ele perguntou, com aquele meio-riso dele.

Eu disse que “não” no mesmo instante. Expliquei que provavelmente me sentiria mal de ficar me vendo. Ao menos nessa primeira vez… E enquanto eu me enrolava para tentar dar explicações, ele me puxou pela mão para irmos ver a suíte. E, caramba… Que banheiro bonito, esse aqui! Se eu tivesse um desses em casa, não iria querer sair. Tem uma banheira, iluminação colorida (a cor que quisermos), e quando chegamos ela já estava cheia, aquecida, e com espuma perfumada.

O Nicolas foi até uma cadeira de vime (sim, no banheiro tem duas cadeiras de vime e um vaso com um mini coqueiro também – e um espelhão) e se sentou. Aliás, é mais correto se eu disser que ele se esparramou na cadeira, e apoiou a cabeça numa das mãos, me olhando. E não foi qualquer olhar… Claro que não. Foi daqueles que me deixam sem saber onde colocar as mãos.

É sério, o Nick sabe me deixar sem jeito quando quer. E naquele momento ele parecia querer muito.

Lembra de sua aposta?”, ele falou, quase cruel. Mas ainda assim percebi que por trás daquilo ele estava só me provocando. Mesmo sabendo que estávamos sozinhos, eu fiquei gelado. Levei minha mão até a barra de minha camiseta, para tirá-la, mas não consegui fazer mais nada além de ficar segurando o pano. Eu sabia que tinha algo errado: estava rápido demais. Na mesma hora o Nick se levantou e veio até mim. “Ei, Zak, era brincadeira… Não vou te forçar a fazer isso”. E ele colocou minhas mãos no peito dele, sobre a camisa preta. “Olha aqui, eu também estou nervoso”.

Então senti o coração dele. Parecia que estávamos sincronizados. Eram dois tambores frenéticos bombeando sangue para nossos rostos, e… para um outro lugar.

Eu sabia que eu tinha que relaxar (é a primeira regra, lembra?), então fechei os olhos e respirei fundo. Mantive minha mão no peito dele, e encostei minha cabeça ali também. Quis sentir o calor dele, o perfume… E queria me aproximar de meu namorado. Eu não estava mais vendo o rosto do Nick, apenas os botões brilhantes da camisa. E senti os dedos dele em meu cabelo… e depois em meu pescoço, e em minhas bochechas.

Desta vez, o beijo foi um pouco mais quente. E à medida em que eu sentia a língua úmida, deixei os olhos semi-abertos para vê-lo. Dizem que o melhor beijo é de olhos fechados, e… eu concordo. Mas tem horas que olhar também é bom demais.

Gostou da camisa?”, ele perguntou, com a boca ainda tocando a minha. Pareceu meio fora de contexto naquela hora, e eu quase me desconcentrei, mas depois que concordei (porque ele estava mesmo divino), o Nick completou “Tire-a pra mim”.

Ah, Nicolas… Se ele soubesse quantas vezes eu já o despi em minha mente… De todas as vezes que fizemos alguma coisa, em nenhuma delas ficamos totalmente nus. Eu nunca o vi totalmente sem roupa, e aquele momento foi…

Ahh… Sério, não tenho palavras.

A cada botão que eu soltava, uma parte da pele bronzeada ia sendo exposta. Quando abri totalmente, me afastei um passo para olhá-lo. Acho que não preciso falar novamente que eu estava com o coração na garganta, né?

Soaria repetitivo…

Mas eu estava!

Meus olhos foram diretamente até os mamilos dele… Era tipo um ímã. Estavam arrepiados, e eu quis passar os dedos ali… O Nick fechou os olhos, sentindo meu toque. O som da água da banheira de hidromassagem somado ao vapor e à respiração dele eram tão inebriantes… Pensei em colocar música, mas… Sinceramente? Qualquer outro som estragaria aquele momento.

Escorreguei minha mão pelo corpo dele. A barriga do Nicolas é muito bonita… Toquei em volta do umbigo, e acabei me perdendo naqueles dois vãos em forma de “V” que levam mais para baixo… E parei.

Talvez agora eu precise daquele vinho que você trouxe” murmurei, meio que para quebrar o gelo, e também para realmente clamar por um pouco de coragem. Mas quando o olhei, ele negou com a cabeça.

O vinho é para depois… Quero você consciente de tudo”. E quando eu comecei a contestar com um “mas”, ele pediu: “Faça o que está com vontade de fazer… Você sabe que eu também quero”.

Se ele queria me acertar em cheio, conseguiu. Você acredita que palavras podem ter o mesmo efeito do álcool? Eu não acreditava, até ontem. Mas parece que aquilo subiu à minha cabeça, porque meus dedos, que tinham travado no cós da calça jeans dele, começaram a adentrar. Abri o botão, desci o zíper, e pude ver que, por baixo da boxer branca, o Nicolas estava deliciosamente duro…

Me agachei, deslizando a calça dele até o chão do banheiro, e nessa hora ele se apoiou em meus ombros para se equilibrar e retirou os calçados, as meias, e levantou os pés para retirar o que faltava do jeans. Quando voltei a subir meu olhar, vi aquele conjunto completo me olhando de cima, poderoso, e quase não consegui conter um gemido, de tão incrível. Ele deve ter reparado que eu mordia os lábios o tempo todo. E, ainda de joelhos, coloquei minha boca sobre o pano da cueca do Nick. Rocei meus dentes ali, e o cheirei… Ainda tinha o perfume de roupa lavada e, apesar de ser muito bom, não era o que eu queria.

Eu queria o cheiro dele.

E, já sem pensar, retirei a única peça de roupa que lhe restava. Mergulhei meu nariz em sua virilha, e apenas o senti.

Ah, aquilo é tão erótico… tão gostoso. O homem que amo… Este, que agora está dormindo diante de mim, enquanto escrevo na madrugada… é tudo o que eu nunca ousei sonhar para mim.

E não me freei: coloquei-o na boca. Gosto quando o Nick dá aquele suspiro de surpresa e prazer. Faz eu sentir que estou no caminho certo… Mas ele me parou.

Calma… agora é sua vez” ele disse, voltando a se sentar naquela cadeira, mas desta vez estava nu, e com o pênis ereto e delicioso molhado com minha saliva apenas na pontinha vermelha.

Como ele já estava naquela situação, ficou mais fácil para que eu tirasse minha roupa sem me sentir tão exposto. Ao menos em partes. Comecei me livrando de um cordão que carrego no pescoço, e joguei para o lado. Tudo isso sem tirar os olhos dele. Não porque eu queria causar um efeito, nem nada… É que aquelas esmeraldas são magnéticas. Ele tocava o próprio pênis enquanto me olhava intensamente. Era como se… bem, como se ele quisesse me comer.

Ah, céus… E ele queria. Estava escrito em cada centímetro de seu corpo.

A próxima coisa que fiz foi retirar minha camiseta branca. Quando fiz isso, ele fez sinal com o dedo para que eu me aproximasse. E quando o fiz, ele tocou minha cicatriz, no lado esquerdo da barriga. Ela agora é um traço fundo com uns sete centímetros de comprimento. O Nicolas então abraçou minha cintura, e a beijou. Começou com um beijo simples, mas depois senti a língua dele me causando arrepios. Isso durou por um tempo, até que ele encostou o queixo em meu umbigo e me olhou. Parecia querer dizer algo, mas não disse. Em vez disso, voltou a se endireitar na cadeira e pediu que eu continuasse.

O que quer que eu estivesse fazendo, não era um “streap-tease”. Aquele momento era único, e eu não iria conseguir ser outra pessoa. Cheguei a ver vídeos de streap, homens (e mulheres também) mostrando como se faz, e… Nossa, eu precisaria tomar uma vinícola inteira para chegar àquele nível de desinibição. Eles rebolam, rodam as roupas sobre a cabeça, dão piscadinhas…

Esse não seria eu. Se eu meramente tentasse algo assim, soaria no mínimo ridículo. Todas essas coisas: o envolvimento com outro homem, o sexo… É muito novo para mim. Estou me acostumando com as coisas aos poucos.

E outra, eu era um virgem retirando as roupas para minha primeira vez com meu primeiro namorado (e único). Não tinha como esperar de mim uma atitude de Gogo-Boy!

Quem sabe um dia? Mas não ontem. Nem hoje, e nem amanhã.

A próxima coisa que fiz foi retirar a calça. Como eu estava com a skinny (que é apertada), acabei rebolando involuntariamente para sair de dentro dela. Não consegui evitar, e dei risada nessa hora: ”Maldita roupa me agarrando”, eu falei.

O Nicolas me acompanhou: “Queria ser essa calça”.

E, já que ele estava brincando, fiz isso também. Joguei a skinny no chão e pisei sobre ela: “Tem certeza?”.

O sorriso de meu namorado abriu ainda mais, só que tinha um quê de sexy naquela expressão. Ele se levantou e entrou na banheira. “Humm, acho que quero ser eu mesmo… Mas com você aqui”. E apontou para o local onde eu deveria me sentar: o vão entre as pernas dele.

Neste momento, eu estava apenas com minha cueca, que mal conseguia “me guardar” lá dentro (a essa altura, eu já estava latejando). E falei “Vou tirar… Olhe para o outro lado”.

(isso porque ser encarado daquela maneira estava me deixando com vergonha)

Vou continuar olhando… Vire-se você, se não quer que eu olhe”.

Ao lembrar disso agora, percebo como fui ingênuo ao realmente retirar a última peça de roupa estando de costas, pois acabei expondo exatamente o que ele mais queria. Quando me dei conta, eu já estava nu, entrando na banheira.

Que foi?”, eu quis saber. É que ele realmente parecia um predador delicioso. Aquele brilho nos olhos parecia uma lâmina entrando no meu peito. Gelava pela tensão ao mesmo tempo em que aquecia pelo desejo.

Nada é que… Gostei que você realmente se virou. Me deu uma bela vista”.

Antes que eu fervesse pelo vexame, o Nick me abraçou, e eu caí bem onde ele queria. Fiquei com as costas tocando o peito dele, o que fazia com que eu também sentisse alguns cutucões macios lá atrás. Descansei minha cabeça sobre o ombro dele, e permiti que suas mãos começassem a brincar comigo. Eu não sei quem estava com mais desejo naquele momento… Porque ele realmente explorou meu pescoço e nuca com a boca enquanto senti suas mãos chegando bem perto de minha entrada.

Era muita coisa ao mesmo tempo. Muitas sensações… A água morna me relaxando, o corpo do Nicolas atrás de mim, liso por causa da espuma, os jatos da hidromassagem em minhas pernas, e as mãos dele por todo o meu corpo…

Aquilo estava delicioso. Eu realmente me entreguei, permitindo que ele me tocasse onde quisesse. E mesmo quando senti aquele dedo intruso, permaneci relaxado. Eu estava curtindo não somente os toques, mas as reações do próprio Nicolas… Isso porque quando ele conseguiu inserir o dedo, ouvi: “Ah, Zak… Eu quero isso aqui…”.

Eu sabia que sim. Mas ouvir isso, falado com aquela voz rouca e sensual, foi único.

Aproveitei e também o acariciei nas pernas, e em mais nenhum outro local, devido à minha posição (encostado no peito dele). Confesso: eu não queria ficar de outra maneira, porque os toques estavam bons demais. Enquanto uma mão me “testava” ali, a outra passeava por todo o resto, e eu não queria que aquilo acabasse nunca.

Sou um egoísta, sei disso.

E então ele começou a esfregar outra coisa em mim… Foi um choque de início, e ele se desculpou, mas eu prometi a mim mesmo que não vou mais deixar que ele fique se sentindo mal por me tocar. Não quero que ele se sinta mal por causa do que um ogro (que nem está mais em nossas vidas) fez. A coisa que aconteceu na boate foi horrível sim, mas é por isso mesmo que eu o quero ali, me tocando de todas as formas possíveis.

Porque é ele. É o Nicolas. Ele pode, e mais ninguém.

Por favor, continua”, pedi.

Notei que ele hesitou um pouco, mas em seguida voltou a se friccionar contra minhas costas. E nessa hora, não falamos mais por um certo tempo. Me virei um pouco, e nos beijamos…Depois fiquei de frente, sentando em suas coxas.

No meio daquela loucura, eu peguei o pênis dele e coloquei lá atrás, forçando só um pouco, como um teste. Estávamos dentro da água, e notei que não seria uma boa ideia fazer aquilo naquele lugar. Ele me olhou com certa urgência, e eu achei que ele fosse falar para sairmos logo dali, ou coisa do tipo, mas ele não disse. Imagino que para respeitar meu ritmo… talvez? Eu não sei… Mas como eu também estava querendo senti-lo de uma vez, me levantei. “Vem, vamos pra cama”.

É, eu disse isso. E sem uma gota de álcool.

Eu estava certo. Pela expressão em seu rosto, o Nicolas estava ansiando por aquilo também, mas se reteve para não me apressar. Esperei que ele saísse da banheira, e voltei a beijá-lo. Segurei o pênis dele e fui andando de fasto, puxando-o por ali.

Ainda molhado e com um pouco de espuma pelo corpo, sentei na ponta daquela cama redonda enorme. O Nicolas parou de frente para mim, e eu aproveitei para chupá-lo um pouco mais.

Já não tinha gosto de Nicolas. Era perfume e sabor de sabonete.

A gente vai precisar de uma coisa”, ele lembrou, indo até a mochila e pegando um pacote de camisinhas e lubrificante.

Ahh, como eu podia ter esquecido disso? Fiquei pasmo naquela hora (se bem que o motel fornece, mas mesmo assim… eu estava tão nervoso em casa que me esqueci de tudo). Quando ele voltou,fui mais para o centro do colchão. O Nicolas se aproximou e ficou de frente para mim, sentado sobre os calcanhares (e com os joelhos bem separados).

Posso continuar te tocando daquele jeito?”.

Eu ia perguntar “Que jeito?”, só para me fazer de sonso (e ele ter que descrever), mas o Nicolas meio que… Bem, ele não esperou minha resposta. Com um beijo, me fez deitar, e voltou com o dedo safado e gostoso dele dentro de mim.

Ah, me desculpe… mas é verdade. Safado e gostoso, gostoso demais! Eu amei mesmo aquele lado do Nicolas. No momento em que ele via que eu estava gostando (pois não foi fácil conter os gemidos) pegou o lubrificante e colocou um pouco nos dedos. “Eu não aguento mais esperar isso, Zak…”.

Percebi, pelo tom que falou, que o Nick estava meio que pedindo desculpas pela pressa. Era como se ele me visse como alguém que apenas está cedendo, sem querer tanto quanto. Em outras palavras, eu percebi que ele não sabia que eu também queria aquilo DEMAIS. E isso era porque eu nunca tinha falado.

Nick, eu… Ahh… Quero isso desde o dia em que te vi pela primeira vez, então…”. Parei por um momento, porque ele atingiu um ponto dentro de mim que pareceu fazer eu esquecer até quem eu era. Sim, aquele dedo safado estava encontrando coisas em mim que nem eu sabia. “Então pare de se desculpar, porque eu quero isso há mais tempo que você!”.

Pronto. Parece que eu tinha falado a frase mágica, porque por um breve momento ele ficou surpreso (e parou os movimentos divinos com o dedo – quase que gritei “continua por favor!”). Apesar da expressão de surpresa que fez, o que eu tinha falado com certeza não era novidade para o Nick… Embora eu não tenha especificado nada, estou caído por ele desde que me mudei para Vale do Ocaso.

Eu estava deitado, de barriga para cima, e com ele de quatro ao meu lado, brincando com o dedo dentro de mim.

Há mais tempo que eu, hã?” ele falou, baixinho, ainda me olhando daquela maneira de quem quer me decifrar. Mas eu estava super decifrável naquele momento. Aberto em todos os sentidos para ele. E o Nicolas pareceu se iluminar: “Tive uma ideia, vem aqui”.

Ele se deitou da mesma forma que eu estava: com a barriga para cima. Demorei a entender o que ele queria, mas logo ficou claro: fiquei de quatro sobre ele, com minha cintura no mesmo nível de sua cabeça. O Nicolas queria me chupar enquanto continuava a brincar com os dedos lá dentro…

Aquele homem não sabe o que causou naquela hora. Meu egoísmo estava ao máximo, porque eu só queria sentir, sentir e sentir… O Nicolas me chupava, e eu inclusive comecei a me mover dentro da boca dele enquanto sentia que era aberto por mais dedos lubrificados.

Ah, eu estava tão preparado… Eu só não gritei “me come logo” porque isso implicaria em perder aquela boquete manhosa que eu estava recebendo. Num momento, ele deu a entender que iria parar, mas eu pedi (talvez eu tenha implorado) para que continuasse da forma como estava. É que eu estava quase… quase… E naquela mesma posição, com ele abaixo de mim, acabei gozando. Fui chupado até a última gota… e meus braços desmoronaram. Continuei de quatro, mas com o rosto encostado no lençol.

O Nicolas aproveitou para sair de baixo de mim… Eu estava naquela posição embaraçosa, totalmente exposto, e ele ficou atrás de mim, olhando.

Não, Nick… Essa posição… Não fique encarando”.

Mas aquele Nicolas que sempre ouve o que eu digo tinha evaporado. Ele estava transformado num devasso delicioso, e colocou a língua ali.

Ali mesmo…

Eu não acreditei…

Meu namorado começou a lamber meu ânus como se fosse uma fruta suculenta. E aquilo foi meu segundo choque da noite, mas, desta vez, o melhor dos choques.

Você já recebeu um beijo grego antes? Quero dizer… A língua de alguém, te tocando exatamente ali? É uma coisa simplesmente… louca. Senti a saliva quente dele escorrendo pela minha perna, pelo meu saco e… por tudo, lá atrás. Escorria em gotas generosas, e eu estava começando a entrar numa dimensão diferente (é uma sensação diferente de tudo que já senti… Um prazer que vibrador nenhum pode causar). Por um momento ele parou, e depois continuou a me beijar nas nádegas enquanto voltava com os dedos dentro de mim. Eu não falava mais nada… Naquele momento, eu era um Isaac inútil, passivo, putinho, e que só sabia sentir o próprio rabo ser penetrado por quatro dedos lambuzados e frenéticos.

Zak

Ele só falou isso, e retirou os dedos. No mesmo instante senti algo maior (bem maior) forçando a entrada.

Eu já comentei que o Nicolas é mais grosso que a “bala de prata”, não é? Mas… eu estava tão relaxado, e querendo tanto aquilo, que não doeu. Não muito, ao menos. Ele foi devagar, e senti as mãos dele, ainda melecadas de lubrificante, agarrarem minha cintura. Ele disse umas duas vezes para que eu relaxasse à medida que ia adentrando cuidadosamente. Ele parava, para que eu me acostumasse, e quando meu esfíncter parava de contrair, ele voltava a entrar mais.

Quando colocou tudo, acabei sorrindo sem que ele percebesse. Me achei tão puto naquela hora, dando a bunda para ele daquele jeito e recebendo um pau tão grosso, que o sorriso silencioso foi inevitável. E quem se moveu primeiro fui eu. Usei aquele mastro rijo e veiudo como meu brinquedo de carne… E seguindo meu ritmo, ele também começou a meter em mim.

Ah… gosto dessas palavras juntas: “o Nicolas metendo em mim”. Era delicioso. E percebi que ele é daquele que come quieto, sem muitos sons. A única coisa que eu ouvia era sua respiração ofegante. Já no meu caso… Bem, digamos que eu não consigo segurar quando a coisa está boa.

E estava… Deus, como aquilo estava bom. Até lamentei por não haver um espelho, pois eu queria olhar ara ele. Queria admirar aquele homem me comendo. Olhei para trás e tive um vislumbre parcial da cena mais esplêndida de minha vida. O Nicolas estava transformado. Todos os músculos dele estavam retesados, fazendo com que ele parecesse maior. E enquanto ele bombeava dentro de mim, aquele olhar de animal selvagem me devorava.

Como eu tinha gozado recentemente, acabei nem me masturbando. Preferi sentir apenas aquele pau se esfregando dentro de mim, sem focar em mais nenhuma parte de meu corpo. Apenas foco nele… Nicolas… Nicolas… Nicolas…

Não sei quanto tempo se passou daquele jeito, mas foi o suficiente para que ele começasse a suar, e eu começasse a ficar com as costas doloridas. Pedi para que ele parasse um pouco, e por um breve momento o velho Nicolas, aquele preocupado e dócil, voltou e me perguntou se estava tudo bem. Ignorei a preocupação dele e pedi: “Quero que sente ali”.

É onde estou agora… Trata-se daquelas cadeiras eróticas. Se parece muito com um pequeno tobogã cor de rosa. O Nicolas selvagem foi voltando aos poucos quando ele entendeu minha intenção. Sentou-se, e segurou o pênis pela base. Eu passei minha perna sobre ele, como se estivesse montando minha bicicleta, coloquei minhas mãos em seus ombros, e voltei a recebê-lo dentro de mim.

Dessa vez, o Nick deslizou fácil para dentro… E eu comecei a cavalgá-lo, sem perder de vista uma expressão sequer de meu namorado. Era exatamente o que eu queria: dar prazer para ele enquanto eu reparava nos resultados. Ele apoiou as mãos grandes em minha cintura, e continuei o engolindo, mais e mais. E nessa hora descobri que transar enquanto nos beijamos é ainda mais especial. Sentir o hálito dele aumentou o tesão. Morder os lábios dele, segurar os cabelos loiros em meus dedos como rédeas… Tudo isso fez parte. E então percebi, pelas sobrancelhas caídas dele, que estava perto do clímax.

E ele disse meu nome, sussurrado, enquanto senti o pênis dele pulsar dentro de mim. E ele gemeu…

Quando terminou, estávamos ambos ofegantes, e eu senti minha perna queimar (digamos que aquilo foi um exercício e tanto). Desmoronei sobre ele, ainda nessa cadeira esquisita. Ele me abraçou, e o Nick meigo voltou com um abraço, e um beijo em meus cabelos suados.

Obrigado”, ele disse.

Aquilo mexeu muito comigo. Tão simples, mas tão lindo! Eu não esperava por algo assim, então voltei a olhá-lo (quase chorando, porque eu sou um babaca sensível).

Eu é que agradeço… por aceitar ficar comigo”, respondi. E então veio algo que simplesmente me escapou: “Eu amo você, Nick”.

Na mesma hora, me arrependi. E isso porque ele ficou, pela segunda vez naquela noite, surpreso. Mas essa surpresa foi mais duradoura. Os olhos dele se mantiveram arregalados por um tempo, e ele pediu para que eu repetisse.

Amiga, por mais que eu tenha escrito a você nestes e-mails dúzias e dúzias de vezes que eu amo este homem, eu nunca antes havia dito isso. É claro que eu demonstrava, mas… Essas palavras nunca haviam sido pronunciadas por mim. Sempre tive medo delas, porque parece que as pessoas ultimamente dizem “eu te amo” com uma facilidade assustadora.

Mas ontem, naquele momento (e com ele amolecendo dentro de mim, o que é uma sensação no mínimo esquisita), eu falei com todas as letras. E quando ele pediu que eu repetisse, comecei a me desculpar, dizer que foi sem querer, “coisa do momento”, e talz. Meu medo era que isso o afastasse de mim (vai que ele pense que eu sou do tipo melento).

Mas ele segurou meu rosto com ambas as mãos e não permitiu que eu me movesse. “Por favor, Zak… Fala isso para mim de novo”.

E, mais uma vez, o olhar dele me aprisionou. Amiga, nunca vi o Nicolas daquele jeito. Por um momento me pareceu uma criança buscando colo. E dei esse “colo” com minhas mãos, pois as coloquei no rosto da mesma forma que ele estava fazendo comigo.

E quando ele pediu uma terceira vez, um sorriso sereno veio a mim naturalmente. Era uma certeza e uma felicidade que havia tomado conta de cada parte de mim. E eu repeti: “Eu te amo, Nicolas Rafael Belson… E isso já faz tempo. Eu só não tinha a coragem para falar”.

Não tinha coragem? E o que mudou?”. Ele tirou uma mecha de meu cabelo que estava caindo em meus olhos.

O que havia mudado? Eu não soube por um momento o que responder. Mas não precisei pensar muito para entender: “Acho que… ficou doloroso demais para continuar guardando só para mim”.

Ele me puxou, e encostou a testa na minha. E as pontas de nossos narizes também. “Zak… Zak… Zak…” ele repetiu, como se fosse um mantra, então pareceu rir de algum pensamento: “Você virou minha cabeça de pernas para o ar… e não foi agora”.

E quando foi?

Aconteceu aos poucos… É quando vejo você brincando com meu filho, e tratando-o como se fosse seu também, quando vejo você sorrindo, quando a gente conversa sobre bobagens… Fui percebendo que eu não apenas ‘gostava’ de você”.

Nessa hora, eu estava ficando (de novo) sem jeito. Então fiz uma brincadeirinha: “Hum, então se você não ‘gostava’ de mim, você ‘super-ultra-gostava-plus’?”.

(eu sei que foi idiota, mas ao menos fez ele rir um pouco)

Não… Percebi que também te amava. Que te amo”.

Ele estava na minha frente. Sem roupa. Melado e ainda respirando meio ofegante… E parecia que eu não sentia nada daquilo. Era como se tudo estivesse anestesiado, e alguém tivesse catapultado minha alma diretamente para o céu, porque eu não sentia nada d meu corpo.

Havia nuvens cintilantes em volta do Nicolas. Eu sei que parece super piegas, mas é sério. Aquele foi um daqueles momentos que eu costumo dizer que “eu podia morrer feliz”. Afinal, ele falou, com todas as letras, que me ama.

Ele… me… ama!

Eu… queria… gritar!

Em vez disso, o beijei. Ou dei risada? Não, acho que fiz os dois. É meio difícil rir e beijar ao mesmo tempo, mas a coisa toda meio que funcionou, porque ele também riu e me beijou… E me agarrou, e se levantou comigo no colo (eu sou tão leve assim?).

Agora sim, acho que podemos aproveitar melhor aquela banheira”.

Concordei. Não estávamos mais com aquele fogo de imediatismo… Já havíamos transado (yes! eu transei com o Nicolas!)… ou melhor, já havíamos feito amor (mas gosto da outra palavra também), e foi nosso momento de curtirmos um ao outro. Ele pegou o vinho (uma garrafa bonita, mas não entendo nada dessas coisas) e fomos para a banheira. Nos sentamos meio de lado, porque eu queria ficar pertíssimo dele, mas de forma que pudéssemos nos olhar.

Aquele foi um “momento ZakNick”… Simples, romântico, doce, alcoólico… Tomávamos o vinho no bico mesmo (quem liga?) e conversávamos sobre tudo… sobre a gente… e sobre como vamos comprar uma cama de casal assim que possível!

Sim!

Sim!

Sim!

Eu estou elétrico até agora por causa disso (não somente por causa disso, mas… você me entende, cama de casal é simbólico demais!). Ele disse que em vez de gastarmos com um sofá (que era o que estávamos pensando em comprar para minha casa), vamos pegar uma cama para nós dois. E aquela de solteiro que tenho pode ficar no segundo quarto de minha casa. Para visitas, ou para o Lucas, talvez…

Sei lá, a gente ficou sonhando que nem bobo, sabe? Sobre ele ir morar definitivamente no Pântano dos Mosquitos, e sobre como vão ser os negócios e tudo o mais. Foi uma parcela de nossa existência onde não existiam desgraças, não tinha Marcus em cadeia, nem Sônia doida, nem pais homofóbicos (ou falecidos), nem malucos com canivetes… Nada.

O mundo era feito daquele quarto de motel, as bolhas da banheira, as estrelas no céu, e um Isaac e Nicolas meio alcoolizados…

Só a gente.

Não sei dizer quanto tempo aquilo durou. Conversamos até altas horas, até a água da banheira começar a esfriar. Depois saímos, nos secamos e vestimos apenas as roupas de baixo para ficarmos debaixo das cobertas. Como o check-in foi às 20h30 de ontem, temos até as 8h30 dessa manhã. Agora são 5h20 ainda, e o Nicolas está ferrado no sono.

Eu me deitei com ele por uns instantes, mas nada em mim permitia que eu dormisse (como já falei no início do e-mail). A mente estava pulando de galho em galho feito macaco louco, e meu corpo dava sinais de que fora recém penetrado (por isso, não tem como esquecer)… É uma coisa que gosto de sentir, mesmo que seja meio estranho (arde um pouco).

Por isso vim escrever para você. E agora que te contei isso tudo, me sinto mais leve. Bom, estou mais leve por VÁRIOS motivos (tudo o que contei acima), mas te escrever é a cereja desse bolo.

E, já que estou no “momento confissão Zak”, tem uma outra coisa: vendo ele deitadinho assim, de barriga para baixo e as costas nuas com essa meia-luz iluminando, faz eu pensar na inversão dos papéis.

Aham… isso mesmo que você entendeu.

Isso é algo que eu ainda não quero falar com ele. Nem sei como entrar no assunto, mas… Eu tenho vontade também de penetrá-lo. Mesmo com ele sendo bem maior do que eu, não importa. Quero ver como ele é “ali” também. Quero tocá-lo, admirá-lo (vingança! Pra ele ficar sem jeito também!), e quero lambê-lo e comê-lo da forma que ele fez comigo…

Bom, acho que já escrevi bastante. Estou começando a ficar duro jeito de novo, só de pensar nisso.

Talvez eu aguente mais uma rodada antes de voltarmos para a preparação da Festa à FantaFlora, que vai ser essa noite. Por isso, vou acordá-lo… ;-)

Boa noite, amiga. Aliás, bom dia (como o sol ainda não nasceu, dá bug na mente).

Não faça nada que eu não faria… =D

Fui!


Notas Finais


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