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História O monstro da memória - Mágoas afogadas num canto qualquer


Escrita por: Guaracianheama

Notas do Autor


Espero que gostem de mais um capítulo desses altos e baixos
Tenham uma boa leitura.

Capítulo 2 - Mágoas afogadas num canto qualquer


Fanfic / Fanfiction O monstro da memória - Mágoas afogadas num canto qualquer

É definitivamente eu  não estava mesmo pronto para me relacionar com o Pietro, minha irmã tentou me avisar e minha melhor amiga também, não passaram de tentativas em vão. Ele me enganou depois do que fiz as consequências foram terríveis fiquei de castigo por três semanas, tudo isso por roubar as coisas de meu pai, tudo por um cara que nem me dava bola; ele era devasso, inconsequente e perigoso, a frieza dele me espantava! Quando ele soube na sala o que aconteceu não deu a mínima, riu da minha cara. Me machucou da pior forma possível nas minhas composições não pude deixar de transparecer isso.

Fui para casa depois da aula sem forças joguei minha mochila no chão e fiquei em prantos. Senti ali minha fraqueza, não passava de um cara sentimental. Pietro esmagou meu coração, enfie meu rosto no travesseiro e derramei lágrimas pelo canalha que pisava em mim me sentia estranho, reduzido a um mero nada; quanto a ele seguiu com a vida ficou com a Clara uma linda garota da minha sala, não só ficou como a pediu em namoro. Minhas expectativas foram reduzidas a pó, Eu queria namorar com ele, ter aqueles lábios só para mim aquelas mãos gigantes e desajeitadas, aquela voz... Sim aquela voz ludibriante, era como um feitiço, colocava a vítima em transe. Tal como eu cai no papo daquele predador Clara também sucumbiu.

Na minha segunda semana de castigo passei as noites tomando vinhos e provando bebidas do meu pai escondido. Era a forma de descontar a dor que eu tinha no peito, de ter que ir todos os dias para a escola sofrer nas mãos das pessoas da minha classe. O chupão que ele deu no meu pescoço demorou a sair, e o próprio fazia questão de me xingar "olha o viadinho passando" dizia as vezes outras ele dizia "e esse chupão no pescoço quem é teu macho?' Os outros da minha sala pegavam mais pesado "Tá no cio bichinha?" era o que ouvia de meninos e meninas. Clara um dia disse que eu cantava mal, o ódio tomou conta de mim eu queria gritar tudo para ela. Que ela não passava de um copo descartável para o PIetro que ele queria só exibi-la como um troféu para a escola e a família dele, mas engolia em seco, aquela puta que estava  sendo usada por aquele mostro.

Na terceira semana bebi o uísque que estava guardado no armário da cozinha, fui para meu quarto em seguida e escutei batidas na janela tomei um susto com aquela cena. Era o Pietro com algumas latas de cervejas e com a cara mais limpa do mundo. Eu abri para ele entrar sem pensar duas vezes, ele entrou e disse: 

-Tu não foi na minha festa porquê? Estava todo mundo lá em casa.

-Eu te contei que tô de castigo porra! 

Dizia eu sem perceber ali naquele momento que um relacionamento abusivo teria seu início; Pietro então disse algo que me fez cair na lábia dele.

-Quer namorar comigo?

Eu congelei, ele estava embriagado contudo não percebi e eu já meio bêbado também respondi quase que por um sortilégio dizendo...

-Aceito.

Enquanto ele sorria e dizia:

-Mas ninguém pode saber tá?

-Sim. Dizia eu sem me dar conta que aquela situação toda era culpa dele.

Como que por um magnetismo me joguei nos braços dele e o beijei, ele pôs as mãos na minha bunda e começou a me beijar. Foi ali o meu erro ceder a mais uma transa para o cara que estilhaçou meu coração. O medo bobo de perde-lo me fez esquecer de tudo, quando ele se satisfez do meu corpo para ao seu bel-prazer. Eu não poderia imaginar que seria assim sempre, uma noite no meu quarto eu o chamei de amor. Rispidamente ele apenas me chamou de J ignorando por completo minha declaração simples do mais puro amor. Foi a partir dai que cai em mim, ele me deixou louquinho de amor por ele, eu chorava nas noites de solidão porque meu namorado não estava lá. Nem a Clara o suportou depois de um ano, já eu tentava ser mais bonito, falar mais grosso igual aos outros guris que ele pegava nas noitadas.

Nosso relacionamento era assim... Distante, o olhar dele não era de amor, era como de um colega qualquer, ele beijava e torturava-me me fazendo pensar em quem ele tinha na cabeça se não era eu? Ele fechava os olhos e eu abria os meus e fechava para não chorar, quem ele amaria? Aliás eu já sabia que era enganado. Entretanto aceitava e remoía era minha escolha diante dessa situação. O que me fez buscar a retaliação foi a cena nojenta dele me traindo com a Amanda uma garota de outra sala, ele a beijava sem pudor na garagem da casa dele, eu me revoltei foi o cúmulo, uma humilhação sem precedentes. Fui para casa e jurei me vingar, escrevia várias e várias vezes rasgava os papéis e só parava quando o sono me vencia ou a bebida. Foi assim que ele fodeu meu psicológico, só que não foi a única vez teriam outras futuramente e eu precisava ter forças ou...


Notas Finais


Obrigado por lerem, ainda nessa semana o capítulo 3 sai.


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