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História O Mundo De MeroNia - Tão problemático.


Escrita por: HakunaFurtado

Notas do Autor


Para todos aqueles que duvidaram que eu seria capaz de continuar com uma história minha... Vocês estavam totalmente corretos, isso daqui saíu no começo do ano, e agora eu irei voltar como se nada tivesse acontecido. Se vai sair um outro cap?... Não sei, provavelmente vai demorar mais uns dias... Semanas, meses... Anos...
É brincadeira, eu vou dar pelo menos 80% de mim para finalizar essa.


Te desejo uma boa leitura.

Capítulo 2 - Tão problemático.




Parando em frente a biblioteca, Nate agarrou a maçaneta enferrujada e concebeu uma certa força para abrir a porta de madeira. Logo observando sua sombra se estender pelo local, seu olhos imediatamente procurando por seu robô. 


Ah... 


Foi uma cena bem desconfortável em potencial. Nate tinha ficado um pouco espantado com a surpresa, para falar a verdade, meio que estava em um tipo de conflito interno de como poderia lidar com isso. 


Era Mihael. Não fez sentido por um momento, um sujeito como Mihael em um local tão arbitrário como a biblioteca, a cabeça caída desconfortavelmente ao lado da cadeira. Era como ver um grande vulcão em meio a Antártica, entretanto, curiosamente, este vulcão não estava em erupção — como normalmente ficava —, estava tão calmo, que provavelmente seria perturbador para as pessoas que o conheciam, superficialmente ou não. 


Seu objetivo inicial era pegar seu robô de plástico e seguir em rumo a sua própria residência, mas no momento, Nate não queria fazer nada que pudesse fazer o loiro acordar, principalmente em tempos como esses, quando o ranking do ano é revelado, em que Mihael ficava ainda mais temperamental — mesmo que pareça impossível, sempre tem um jeito de deixar Mihael mais irritado do que ele já está, é possível, mesmo que não seja muito recomendado —. 


Não que Nate tivesse medo do garoto loiro, diferente da maioria. Ele sempre observou algo estranho em Mihael, como ele falava pra cima e pra baixo que o odiava, com uma ligua afiada. Isso não era comum para Nate, que sempre fora taxado de “assustador” por ter uma presença consideravelmente intimidadora.


Ele olhou fixamente para o rosto de Mihael, ele com certeza não ficaria com aquela mesma expressão calma quando acordasse, e Nate não queria mais contato social com mais ninguém, já estava farto de pessoas tentando puxar assunto incansavelmente com ele, não quando ele já tinha se contentando que estava mais do que bem sem interações sociais, principalmente quando ele tinha taxado mentalmente quase todos daquela escola como “adolescentes ineptos”.


Nate discretamente saiu do local, sem fazer muito barulho. 


Ele se convenceu que podia ficar sem o seu robô por um tempo. 


                         —•—


Quando a porta de madeira foi fechada com todo por cuidado do mundo, e a biblioteca voltou ao breu de antes, Mihael soltou o ar que sequer sabia que estava segurando. Ele olhou ao redor meio atordoado. Seu sono acidental tinha sido interrompido pelo barulho irritante da porta se abrindo, logo ele teve o deslumbre de algo branco, inconfundivelmente branco. 


A pessoa que ele menos queria encontrar no momento. Sua reação inicial era querer confrontalo por qualquer motivo que aparecesse, mas só dele pensar nisso, pensar como Nate não responderia nada, verbalmente ou expressivamente, apenas iria o encarar com sua cara de sempre, como se ele fosse um ser muito melhor que ele — apenas isso era necessário para fazer a cabeça de Mihael doer, e ele podia sentir uma veia em sua testar ameaçar pulsar —. Futuramente, com toda a certeza do mundo, as vozes de sua cabeça vão o importunar por ter “medo” de Nate, e de ter fugido dele, por ter sido covarde. 


Ele suspirou alto, fechando os olhos por uma última vez, antes de se preparar para levantar da cadeira, para ir encontrar Lisa e Mail, para enfim ir para casa, mesmo que tenha de enfrentar seus pais por não ter se saído melhor que Nate nos testes. Essa era uma dor de cabeça no qual ele não sabia como evitar. 


Quando ele se levantou bruscamente da cadeira, um baque comprometedor encheu a biblioteca silenciosa, seguido de um eco que perturbou Mihael severamente. Ele se virou de encontro o barulho imediatamente. 


Era um robô de plástico. A porra de um robô de plástico. Mihael de repente sentiu seu estômago se revirar, como se ele estivesse presenciando um homicídio. Ele sabia muito bem de quem era, sentia inveja até, o robô deveria saber sobre Nate mais do que ele, mais do que qualquer pessoa nesse mundo. 


Ele olhou imóvel para o aparelho inanimado caído no chão, encarando aquilo como algo totalmente periculoso e incerto. 

 

Suando frio, Mihael desleixadamente pegou o robô em um movimento excessivamente rápido e colocou no bolso de seu suéter preto. Suspirando pesado, como tivesse acabado de ter cometido o roubo do Milénio, ele abriu a porta da Biblioteca, analisando o corredor, mas sem dar realmente muita atenção. Ele saiu correndo em direção a saída. 


                         —•—


— Onde cê' tava? Sumiu e nem falou nada. — Mail não olhou diretamente para Mihael quando ele se aproximou dele, respirando perigosamente rápido, por ter corrido por diversas escadas até o portão de saída do lado de trás da Wammy's. — A Lisa já foi. — Acrescentou por fim, com os olhos vibrados em algum jogo de seu PsP. Mihael não estava surpreso por Lisa ter ido, pois pelo o que aparentava, ele tinha dormido mais do que desejado. 


—... Vamos. — Engolindo o nó em sua garganta, ele simplesmente murmurou e saiu andando, sem sequer olhar para Mail para saber se ele estava o acompanhando. 


Mail percebeu, mas fingiu que não notou o jeito estranho que Mihael estava andando, com os braços abraçando sua própria barrida, achando que provavelmente, ele só estava tentando encontrar um tipo de auto consolação — algo que ele fazia quase sempre, mas não admitia —. 


Acelerando um pouco o passo. O robô encostado em seu abdômen estava perturbando Mihael, em uma proporção estranhamente grande. Ele cogitou seriamente a ideia de apenas jogar o boneco no lixo, mas isso não faria muito sentido em sua cabeça, pra falar a verdade, ter pego o robô, para ele, já não tinha tido o mínimo sentido. Mihael se repreendeu internamente pelo seu “roubo”.



— Isso não era pra ser... Tão problemático assim... — 





Notas Finais


Confesso que tive que ler essa fanfic de novo, só pra lembrar da história. Era algo que eu tava afim de fazer, uma fanfic MeroNia " moda antiga ", mas no jeito de aku no Hana. (Não pergunte, eu realmente não sei porque).

Desculpe, por não ter ficado grande como eu pretendia, e eu ainda vou ver um tempo pra eu revisar e tirar os erros.

Obrigado por ler até aqui 🤝.


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