História O Namorado da Mamãe - Kim Namjoon (incesto) - Your stepfather

- Fala sério, né mãe. 

Revirei meus olhos em sinal da minha frustração, indiguinada ao receber a notícia que a minha mãe já estava de namorado novo.

 - Mais um? - continuei.

- E o quê tem de errado? - mamãe deu cruzou os braços.

- Ah, claro. - gesticulei. - Não tem nada de errado em você estar com um namorado novo todo mês. 

- Primeiro, - a mulher se pôs de pé  - eu não estou com um namorado novo todo mês. Puro exagero da sua parte, filha. Segundo, sou maior de idade e sei o quê faço da minha vida. E terceiro, nós já temos planos de nos casar.

- Sei. - murmurei. - Aposto que ele é só mais um pra sua lista de pegação. - respondi sarcástica.

- Não, não é. - minha mãe deu de ombros. - Dessa vez é um relacionamento sério. E outra coisa - ela se virou para mim. -, você devia seguir meu exemplo.

- Não, obrigada. - debochei. - Não estou afim de sair por aí pegando geral.

- Não foi isso que eu quis dizer, (s/n). - mamãe parou ao meu lado. - Filha, você precisa sair mais, namorar, ficar com alguém.

- Menos mãe. - pedi. - Bem menos. Eu não estou muito satisfeita curtindo a minha própria companhia. - dei de ombros. 

- Se você diz. - Mamãe se virou indo em direção a cozinha, mas logo voltou a me olhar . - Ah, eu já me esquecendo...

- O quê? - franzi o cenho.

- Hoje a noite, o Namjoon virá aqui em casa conhecer você.

- Como é? - falei tirando os olhos do meu celular por um breve instante. - Não vai rolar, mãe. Já marquei de dormir na casa da Yuna hoje a noite.

- Então desmarque. - respondeu simples. - Hoje a noite você não sai de casa.

 - Mas mãe... - reclamei chorosa.

- Nada de mas. - mamãe suspirou. - Caso você queira ir na casa da Yuna agora de tarde, pode ir. Mas quero você em casa às 18:00 em ponto.

- Tá bom, mãe. - revirei os olhos e subi as escadas em direção ao meu quarto.

Sincera e honestamente, eu não sabia lidar com a minha própria mãe. Ela se comportava como se fosse uma adolescente no pico de sua puberdade.

Não julgo, acho até legal ela ter uma alma jovem. Porém, minha mãe conseguia extrapolar todos os limites quando queria.

 Eu não era contra que minha mãe namorasse ou até mesmo, se casasse novamente, mas também não precisava arrumar um namorado novo a cada dois meses. 

Pelo menos agora eu acho que é sério, até porquê, minha mãe não costumava falar de casamento quando se tratava de seus relacionamentos antigos. 

Ela me falou bastante sobre o tal Namjoon. 

 Uma boa pessoa.

 Carinhoso.

 Dona de uma grande fortuna.

Não era para menos também. Kim Namjoon era dono de uma das maiores empresas de entretenimento de toda a Coreia. 

Já havia algum tempo que a minha mãe estava saindo com ele, mas só assumiram o namoro oficialmente essa semana.

Namjoon não me parecia ser o tipo de coreano reservado e dentro dos padrões como a grande maioria, até porquê, estava se relacionando com uma estrangeira.

Ou seja, minha mãe não tinha absolutamente nenhum traço asiático. Mamãe - vulgo Alexandra Benet -, era americana, nascida em Nova Iorque. 

Porém, ela morou a maior parte de sua vida na Coreia do sul por conta do trabalho e negócios empresárias.

 Meu pai, por outro lado, era brasileiro e conheceu Alexandra em uma viagem de suas suas férias de verão.

Eles se apaixonam, se casaram e mamãe engravidou de mim logo depois do matrimônio. 

Assim que começaram a ter um relacionamento, mamãe se mudou para o Brasil para morar com o meu pai. 

Quando eu tinha por volta dos 7 anos, meu pai traiu minha mãe com uma coreana que conheceu em uma das suas inúmeras viagens de negócios.

Então, obviamente Alexandra se divorciou dele e voltou para a Coreia comigo ainda criança. 

Ainda embargada por pensamentos e lembranças do passado, entrei no meu quarto e fui direto para o banheiro tomar um belo banho. Fiquei ali por longos minutos, apenas sentindo a água quente relaxar o meu corpo.

Assim que me dei por satisfeita daquele banho, peguei a minha toalha e sai dali.

 Enquanto vestia meu - nada estiloso - conjunto de moletom largos e ajeitava meus cabelos, ouvi meu celular vibrar sobre a escrivaninha e logo o atendi.

- Fala. - falei simples.

- Fala? - Yuna soou indignada. - É assim que você me responde, (s/n)? 

- Me desculpa, bae. - suspirei. - Eu estou nervosa.

- Aconteceu alguma coisa, flor? 

- Sim. - disse simplista. - A minha mãe aconteceu. 

- O quê tem a sua mãe? 

- Resolveu em cima da hora que eu não vou poder dormir com você hoje. 

- Mas por quê? O quê você aprontou? 

- Você sempre pensando o pior de mim, não é, senhorita Shin Yuna. - gargalhei. - Eu não fiz nada não. 

- E por qual motivo você não vai dormir comigo essa noite? - a Shin soou debochada.

- Por quê hoje eu vou conhecer o noivo da minha mãe.

- COMO É? - ela berrou do outro lado da linha. - A SUA MÃE ESTÁ NOIVA? 

- Essa foi a minha reação também. - dei de ombros.

- E você está bem? - Yuna suspirou. - Digo, está levando numa boa?

- Sim. - simplifiquei. - Por quê eu não estaria? 

- Não sei, amiga. Achei que o fato da sua mãe se casar de novo te incomodasse um pouco. 

- Um pouco. - respondi dando de ombros. - Mas pelo menos assim ela ocupa a cabeça com alguma coisa e larga do pé.

- Mas me conta. Qual foi a sua reação quando ela disse que você conheceria o namorado dela?

- Longa história. - gesticulei com as mãos, - Vou na sua casa hoje e te explico tudo com calma, pode ser?

- Claro. - pude ouvir a garota sorrir. - Chaeryeong e Taehyung estão aqui também.

- Então daqui a pouco eu também estarei.

- Vou estar te esperando.

Desliguei meu celular e o coloquei no bolso da minha calça moletom. 

Desci as escadas e dei de cara com mamãe sentada no sofá da sala mechendo em seu celular, com um sorriso bobo nos lábios. 

Provavelmente estaria falando com o seu futuro noivo.

 - Lembre-se, quero você em casa às 18:00. - ela desviou sua atenção para mim brevemente.

- Eu já entendi, mãe. - revirei meus olhos. - Se importa se eu usar o seu carro?

- Não. As chaves estão ali. - a mulher disse sem me olhar. - Tome cuidado.

- Pode deixar.

Caminhei até a escrivaninha da sala e peguei as chaves do carro dali. Coloquei meu boné preto sobre a minha cabeça e sai pela porta.

[...]

Parei de frente a casa da Yuna e saltei para fora do veículo de minha mãe. Bati na porta várias vezes mas ninguém respondeu. 

Bati de novo com um pouco mais de força e ouvi um: "já vai, porra!", vindo lá de dentro, oquê julguei ser a voz de Jungkook.

Logo ele abriu a porta e revirou os olhos em seguida.

 - Ah, é você. - Jungkook suspirou.

- Essa sua cara de bunda não engana ninguém. - apertei suas bochechas. - Todo mundo sabe que você me ama, Jeon. 

- Desde o dia que você me fez passar vergonha no shopping, não, eu não te amo. 

- Passar vergonha o caralho. - retruquei entrando na casa. - Eu te ajudei. Você que é um grande mal agradecido.

- Gritar na frente de todo mundo que eu estava afim da Jennie não foi ajudar, na minha opinião. - ele deu de ombros.

- Foi sim. - cruzei os braços. - Afinal, graças a MIM você dois estão saindo. Não precisa me agradecer. - ditei orgulhosa.

- Eu ainda estou bravo com você. - Jungkook se jogou no sofá. 

- E o problema é todinha seu. - o moreno espichou a língua para mim. - Aliás - olhei ao redor. -, cade a Yuna?

- Te garanto que no meu bolso ela não está. 

- Como você não sabe aonde a sua irmã está, Jeon? - me sentei ao lado dele.

- Não sabendo. - Jungkook ironizou. - Eu não vivo grudado nela.

- Quando é que você vai parar de me tratar assim, Jeykey? - o abracei de lado. 

- Quando eu esquecer a vergonha que você me fez passar. - Jungkook fez sua típica cara de deboche. - Ou seja, nunca.

- Eu sou sua melhor amiga, Jeon. - o apertei no meu abraço. - Você não pode agir desse jeito comigo para sempre. 

- Para sempre talvez não. - ele suspirou. - Mas por hoje, sim. Agora desgruda.

- Babaca. - murmurei quando o vi de afastar de mim.

- Jungkook ainda não superou o caso do shopping? - ouvi a voz risonha de Chaeryeong e pude vê-la descer as escadas ao lado de Yuna.

- Não. - respondi me levantando. - Puro drama.

- Drama é o segundo nome do Jungkook. - Yuna ditou entre gargalhadas enquanto olhava para o irmão.

- Vocês estão bem engraçadinhas hoje, não é meninas? - Jungkook estreitou os olhos. - Como eu não sou um sem oquê fazer igual vocês três, vou tratar de ir cuidar de minha vida 

- Vai ver a Jennie? - questionei com um sorrisinho malicioso nos lábios.

- Vou. - Jungkook respondeu simples enquanto vestia seu casaco preto. 

- De nada. - disse eu, mais convencida do que nunca. 

- Cala boca. - o moreno sorriu e jogou uma almofada na minha direção. - Eu já vou indo, meninas. Não coloquem fogo nada casa.

- Pode deixar, irmãozinho. - Yuna tocou o braço do rapaz. - É exatamente isso que vamos fazer.

Jungkook se despediu da irmã mais nova, de Chaeryeong e de mim com um abraço apertado e por fim, ele saiu pela porta. 

Nós ficamos ali, por poucos minutos antes de eu olhar ao redor e ver Hoseok descer as escadas correndo e logo Taehyung vir atrás dele, também correndo.

- Hoseok! - Taehyung repreendeu o mais velho. - Me devolve isso já! - Tae agarrou Hoseok por trás, tentando pegar seu celular das maos do mais velho.

- Não vou devolver nada! - o mais velho retrucou. - Por quê está com tanto medo de eu ver as conversas com o seu namoradinho, hum? 

- ELE NÃO É MEU NAMORADO! - Tae berrou.

- Será que dá pra vocês dois pararem? - Yuna pediu. - Vão acabar colocando a minha casa a baixo! 

- Então diga para o seu amiguinho devolver a porra do meu celular! - o rapaz esbravejou. 

- Está bem. Está bem. - Hoseok ergueu as mãos em sinal de rendimento. - Toma. Eu nem queria mesmo. 

- Não vai nem me comprimentar, Jung Hoseok? - perguntei, de braços cruzados e batendo o pé no chão.

- Oi flor. - ele sorriu largamente e me abraçou. - Não vi você ai. 

- Também - Taehyung gargalhou. - com esse tamanho é quase impossível te enxergar. 

- Cala boca. - lhe mostrei o dedo.

- (s/n), senta aqui agora. - Tae me puxou pelo braço e me fez sentar no sofá. - Já vai explicando pra gente que história é essa da sua mãe estar noiva.

- Mas você não consegue segurar essa língua dentro da boca mesmo, não é Yuna? - estreitei os olhos para a mais nova. 

- Não foi minha culpa. - ela deu de ombros. - Taehyung que ouviu a nossa conversa. Não tenho culpa se ele é Maria Fifi. 

- Maria Fifi não, amor. - o rapaz jogou os cabelos para trás. - Gosto de estar informado. É diferente.

- Para mim - Hoseok interviu. -, é tudo a mesma coisa.

[...]

Depois de passar vários minutos falando sobre o possível futuro casamento da minha mãe, nós assistimos alguns filmes, comemos várias besteiras, bebemos vinho e conversamos um pouco.

Particularmente, eu amava passar o dia com eles. 

Yuna era minha melhor amiga desde o dia em que cheguei na Coreia, há pouco mais de cinco e através dela, conheci Jungkook -seu irmão mais velho e meu melhor amigo.

Chaeryeong e Taehyung eram meus amigos de faculdade que cursavam a mesma disciplina que eu. Nos aproximamos muito de dois anos para cá. 

Já Hoseok, era quase meu irmão. Deve-se ao fato de que meu pai era amigo da família Jung, por tanto cresci ao lado de Hobi - que era por volta de seis anos mais velho que eu.

Ainda perdida nos meus pensamentos e talvez, entretida demais com o filme que passava na TV, acabei perdendo a noção do tempo.

Olhei no relógio e arregalei os meus olhos ao ver que já eram quase 18:00 horas. Por impulso, dei um pulo do sofá e me pus de pé, deixando todos ali extremamente confusos.

- O quê foi? - Chaeryeong me encarou de cenho franzido 

- Preciso ir logo pra casa - procurei pelas chaves do carro na meu bolso. - , se não minha mãe vai me matar!

- Quer que eu vá contigo? - Hoseok tocou meu ombro.

- Não precisa. - sorri meiga para ele. - Mas obrigada mesmo assim.

- Não esquece de contar tudo pra gente amanhã. - Taehyung pediu. - NOS MÍNIMOS DETALHES! 

- Não vou esquecer. - gargalhei.

Depois de me despedir das meninas, de Taehyung e de Hoseok, corri para o lado de fora e entrei no carro.

Se eu chegasse depois do horário, era capaz da minha mãe nunca mais me deixa sair de casa, acelerei e logo cheguei em casa.

Notei que havia um lindo carro preto parado de frente a minha casa e a única coisa que eu conseguia pensar era:

 Fodeu.

Provavelmente o meu possível novo padrasto já estaria em casa.

Abri a porta lentamente e vi mamãe sentada no sofá ao lado de um homem, mas estavam de costas para mim. 

Percebendo minha presença ali, logo os dois se levantam e mamãe sorriu largamente.

- Finalmente você chegou, querida. - minha mãe estava com o seu braço entrelaçado ao do rapaz.

 Olhei de relance para o homem alto ao seu lado. E para ser sincera comigo mesmo, ele era dono de uma beleza extremamente surreal.

- Filha - mamãe continuou. -, este é o Namjoon. Seu padrasto.