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História O namorado do meu irmão gêmeo - XXV - Casar?


Escrita por: ChimChimYaoi

Notas do Autor


Oi , oi, oi.

Boa leitura!

Capítulo 25 - XXV - Casar?


Jungkook elevou sua mão até a maçaneta, ponderando por um tempo se iria mesmo fazer aquilo. Estava com receio de que Jimin não quisesse que ninguém o importunasse, que quisesse ficar sozinho e até fosse melhor mesmo.

E talvez ele tivesse a confirmação disso quando viu o loiro entrar no quarto e fechar a porta rapidamente, sem saber que o Jung vinha logo atrás.

Suspirou, algo lhe pedia pra entrar e ficar com ele ali dentro, lhe ofecer um ombro amigo e o confortar. Era como se ao ver o Park naquele estado, tivesse sentido o mesmo que ele estava sentindo.

Fechou os olhos e escutou o barulho do trinco, abrindo uma fresta na porta para observar o que tinha lá dentro. A primeira coisa que viu foi uma cabeleira loira e um corpo sentado de costas pra si em cima de uma cama grande, forrada por lençóis amarelo-claros, parecido com a cor do papel de parede atrás.

— Posso entrar? — indagou vendo o outro se surpreender com sua presença e levar a destra até o rosto, como se limpasse uma lágrima.

Jimin assentiu sem dizer nada e virou-se para ficar de frente para o moreno, que entrou e fechou a porta antes de se sentar na cama, perto a si.

— Tudo bem? — Jungkook questionou, buscando olhar a face alheia que se mantia cabisbaixa.

O mais velho fungou, passando os dedos novamente no rosto.

— Você perdeu o show. — disse em um tom baixo e desanimado.

— Azar ou sorte? — o moreno ainda buscava olhar em seus olhos, mas Jimin encarava apenas seus dedos brincando um com os outros. — pelo visto não foi divertido.

— Até que foi. Eu consegui goupea-lo bem nas bolas. Sempre quis fazer isso. — riu.

— Que azar! Não acredito que perdi isso. — bufou, vendo o loiro rir um pouco mais e fungar outra vez. — Era o tal de Taemin? Seu ex. — perguntou depois de um tempo.

Jimin levantou o rosto finalmente para encara-lo. — vejo que já está bem informado, huh? Já sabe até o nome. — manteve um leve sorriso em seus lábios.

— Um passarinho acabou de assoprar no meu ouvido. — lançou-lhe uma piscadelada.

— Ah é? E o que mais esse passarinho te contou? — frinziu os olhos.

— hum… que esse cara é um babaca e que ele perdeu uma pessoa muito… — fingiu está procurando por uma palavra, vendo o loiro o encarar ansioso. — baixinha.

— Ah. — Jimin entreabriu os lábios em descrença, franzindo ainda mais os olhos e sentiu o Jung bagunçar seus cabelos enquanto ria de sua expressão.

— T de Taemin? — indagou depois de um tempo, referindo-se a quando estavam no parque e Jimin rabiscou a letra T ao lado da sua inicial em uma árvore.

O Park o encarou por um tempo sem dizer nada, depois desviou o olhar e assentiu para confirmar a pergunta. Só em escutar aquele nome o fazia relembrar todo o pesadelo que teve enquanto estava com ele.

— T de totalmente idiota. — Jungkook riu soprado, balançando a cabeça, vendo o Park gargalhar e se jogar no colchão. — Desculpa. Não pude perder essa. — continuou sentado, apenas observando o outro se divertir rindo sem se conter.

Os dois ficaram em silêncio por um tempo, após Jimin cessar as risadas, mas não durou muito.

— Você está bêbado? — o mais velho questionou, observando o outro de baixo.

— Por que a pergunta? — riu confuso, tinha tomado uma garrafa na companhia de Soyan mas ainda estava consciente, sentindo-se um pouco mais "solto" sim, zonzo de vez em quando também.

— Você está sorrindo. — disse, vendo Jungkook virar-se de frente para si por completo. — São momentos raros. — ainda estava deitado.

— Eu sou tão mal humorado assim? — abriu a boca em descrença.

— Eu chamaria de exibido. — ao que disse viu a expressão alheia ser enfatizada ainda mais.

— Ah exibido? — franziu os olhos, e de surpresa começou a fazer cócegas no Park, arrancando-lhe mais gargalhdas. — Exibido, Sr. Park? Quem você chamou de exibido?

Jimin se contorcia tentando fugir das mãos ágeis em sua cintura.

— Não… eu não qui- — tentava dizer em meio aos risos. — Jungkook! Por favor!

— O quê você não, Park? — o moreno subiu em cima do outro em um ato impucional, continuando com as cócegas.

— Eu quis dizer fofo! É… fofo! — Jimin tentava alcançar suas mãos para impedi-las de causar mais risos incontroláveis. — Kookie!

Jungkook parou ao escutar aquele apelido. Nunca mais tinha o ouvido. Depois que seu irmão começou a chama-lo assim só servia de zoação para seus colegas de classe no ensino médio. E ele o odiava. Mas agora na boca do Park tinha soado de uma forma… diferente.

Jimin finalmente pode respirar, seu maxilar doia mas ele ainda continha um leve sorriso ao observar o Jeon ainda sentado sobre si.

— Você fica fofo sério. Isso que eu quiz dizer. — atraiu a atenção alheia novamente.

Jungkook observou o outro recuperar o fôlego com respiração profunda por breves segundos e abaixou seu troco subitamente, deixando seus rostos em uma distância considerada pouca de mais e colocando suas mãos uma de cada lado da cabeça do mais velho para se apoiar.

Se antes o Park estava com dificuldade para respirar, agora ainda mais. Engoliu em seco. O moreno encarava no fundo de seus olhos. Tinha ficado sério de repente, o que o deixou confuso. Porém o que o deixou mais confuso ainda foi a imensa vontade que sentiu de beija-lo, a quentura que se instalava em seu corpo quando pensava na posição que o moreno se encontrava sentado em cima de si. Não podia negar que sentia desejo, não podia negar que imaginou o Jeon atacando ferozmente seus lábios, ao mesmo tempo que sentia medo de que aquilo fosse sair do controle.

— Fofo? Eu não sou fofo. Você que é fofo. — tocou a ponta do nariz alheio e sorriu fraco.

A próxima ação do Jeon foi de se jogar ao seu lado, sua cabeça começava a doer e ele se sentia zonzo novamente.

Jimin se sentiu frustrado e nervoso, mas sorriu também.

— Olha só para essas mãozinhas. — Jungkook buscou pela mão alheia ao lado de seu corpo e a elevou a uma altura que os dois podessem ver, brincando com o que ele jugou de miniaturas de dedos.

— Ah Jungkook, para. — riu soprado ao retirar sua mão do entrelaçado do Jeon e virar o rosto pro lado oposto ao seu.

— Eu tô falando sério. — expressou encarando sua cabeleira.

— Você está bêbado. — sua voz saiu um pouco abafada, mas compreensível.

— Péssimo argumento para me desmentir.

— tudo bem, você venceu. — se rendeu sabendo que o Jeon era do tipo que não se convecia fácil, como  no primeiro dia em que se conheceram.

Jungkook espiava de soslaio o lorinho se acomodar na cama, virando-se totalmente de costas para si e encolhendo um pouco o corpo. Mas uns segundos de silêncio se prolongaram.

— Jungkook… — murmurou depois de um tempo, escutando outro murmuro de incentivo. — canta pra mim.

Jungkook franziu o cenho, completamente confuso. Estava um pouco zonzo ainda, por isso não tinha certeza se era aquilo mesmo que ele estava ouvido.

— Minha mãe sempre cantava brilha brilha estrelinha antes de eu dormir. Sinto falta dela. — o Park dizia de uma forma serena, já sentindo-se sonolento. Foi um dia tão cheio.

Tinha acabado de chegar de viajem praticamente e já levou Jungkook para passear, brincaram bastante na neve e gastaram fôlego no karaoke. Logo em seguida participou da festa de noivado de seu pai, onde conversou bastante com seus antigos amigos – filhos dos de seu pai, e foi obrigado a participar dos entretenimentos com os noivos. E então Taemin apareceu, causando todo aquele alvoroço depois de tentar leva-lo a força de volta para a antiga casa onde os dois moravam, alegando que sentia sua falta e que lá era seu lugar.

— Além disso sua voz é tão bonita…

E agora, às três da manhã, estava deitado em sua cama com um Jeon que mais uma vez tinha o deixado frustrado e se questionando se ele se divertia com isso, se ele se divertia em apenas deixa-lo na expectativa.

É, foi um dia cansativo. 

Jungkook sorriu.

— Eu poderia até cantar, mas tem que ser essa música? Acho que não estou bêbado o suficiente. — escutou apenas um bocejo em resposta, olhando para o teto. — Tudo bem, acho que posso fazer um sacrifício. — proferiu, ainda incerto mas buscando coragem para realmente fazer aquilo, talvez as doses que tomou ajudasse, pois sóbrio de certo ele não faria. — Como é mesmo a letra? Eu nunca parei para ouvi-la realmente… talvez deve ser assim… bri- — o moreno iria começar a cantar, mas ao que ouviu um profundo suspiro do outro ao seu lado, levantou apenas o tronco e buscou a face alheia, vendo que Jimin já estava em um sono profundo.

Sorriu novamente, franzindo os lábios. Pelo menos ele não teria que cantar mais.

Decidiu deixa-lo descansar em seu quarto sozinho, mas antes deferindo um cafuné em suas madeixas e o cobrindo com o edredom. Logo em seguida levantou cuidadosamente da cama e antes de sair, retirou os sapatos do Park para deixa-lo mais confortável, vendo ele se aconchegar parecendo mais relaxado enquanto dormia.

Andou em passos calmos até seu quarto, aparentemente mais ninguém estava acordado e todos convidados tinham ido embora. A casa estava silenciosa e quieta, diferente de seus pensamentos.

Foram muitos dias refletindo para entender o que estava acontecendo com si próprio. Foram várias perguntas sem respostas para chegar a conclusão de que ele não precisava de uma resposta, foram muitos dias apenas em cima do muro.

Decidiu que iria fazer tudo que tivesse vontade de fazer. Mesmo que fosse contra tudo que ele cresceu acreditado, mesmo que fosse contra as ideologias de seu pai, contra as regras da sociedade, contra seu próprio ego. E mesmo que ainda tivesse um pouco de orgulho para assumir tudo aquilo, mesmo que ainda não dissesse em voz alta, estava sendo conquistado pelo jeitinho do loiro, por sua risada, por seus olhinhos, por seu cheiro floral, que por coincidência ou não ele usava o preferido de Jungkook. Era tudo em particular, era Jimin.

Porém novamente ele não teve coragem de dar o próximo passo. Como desde todas as vezes em que estiveram sozinhos.

Suspirou, repassando alguns momentos em sua memória. Precisava de um banho gelado e depois dormir. Estava exausto.

.

— Quem foi o passivo? — Yoona indagou como se já tivesse certeza de que o amigo e seu irmão tivessem tido relações sexuais. Claro, não pelos gemidos que Yoongi tentava controlar, mas pelo barulho de pele contra pele que não a deixou dormir por um bom tempo.

O azar de ter armado sua barraca perto da de Hoseok, mas pelo menos a de seus pais estava um pouco mais longe, só que mesmo assim estava rezando para que eles estivessem em um sono profundo.

— Como assim? Claro que foi o Hoseok. — tentou ser o mais convicto que podia, mas o Jung surgiu logo atrás.

— mentiroso. — o ruivo sussurrou assim que estava perto dos dois enquanto passava por ali, estava indo em direção ao riacho para tomar banho.

— Au! — Yoongi exclamou quando Hoseok deferiu uma leve palmada em seu treseiro. — Ele é muito malvado. — elevou a destra até as nadegas. — Não teve pena de mim mesmo sendo minha primeira vez.

— Você queria tanto ficar com ele e agora tá aí, choramingando. — a Min gargalhava das expressões que o irmão fazia, também se surpreendendo que o mesmo estava tão disposto a ficar com o amigo que até deixou seu ego de lado para empinar a bunda pra ele.

— Não é sua bunda que está doendo! — ainda matinha sua mão na mesma, se sentindo dolorido.

— Por que sua bunda está doendo, meu amor? — Nayoon se aproximou dos dois.

— Ah é que eu levei um tombo daqueles, sabe? Hoje de manhã, em cima de algumas pedras. Por sorte nenhuma era pontiaguda. Imagina só... puff! — se justificou rapidamente, fazia de uma forma tão natural que, quem não o conhecesse, acreditaria em tudo que ele dissesse.

— Meu filho! — arregalou os olhos. — quer que a mamãe passe pomada? Eu trouxe algumas na minha bolsa… — Nayoon iria se virar para voltar a sua barraca.

— Mãe! Já tô melhor, não preciso de pomada.

— Precisa sim. — Yoona disse, segurando outro riso.

— Calada. — a repreendeu. — Na verdade, eu preciso mesmo de pomada. Olha só. — mostrou as pintinhas de ferradas que tinha levado na noite anterior — culpa de um Hoseok que o deixou dormir sem cobertor o resto da noite. — É que uma certa Yoona tomou todo o coberto e me deixou descoberto a noite toda.

— Ah… — Yoona entreabriu a boca e logo deixou um riso anasalado escapar. — Então ele sabe com quem tá se metendo. — disse encarando a carranca que seu irmão expressava.

— Como assim, Yoona? Você não pode deixar seu irmão sem cobertor, e se fosse algum mosquito transmissor de doenças? Tsc! — Nayoon repreendeu a filha que não conseguia conter as risadas. — Espere aqui, meu amor. Mamãe vai buscar um pra você.

— E uma pomada! — Yoongi disse ainda com expressão de dor.

.

O reflexo a sua frente parecia agradável. Iria vertir uma roupa social e mais elegante, entretanto o próprio Jung dissera que não era necessário.

Taehyung se arrumava para um almoço na casa dos Jeon's. Jeongguk surgiu com esse convite logo após conversar com sua mãe por telefone. O moreno queria vê-la já que estava dormindo em sua casa, passando algum tempo longe da própria, e como o Kim tinha uma tarde livre decidiu por aceitar.

— Incrível! — A voz do moreno se fez presente no quarto, provocando um leve susto no acastanhado que virou-se para encara-lo brevemente, parado em sua porta.

— o quê?

— como você ficaria lindo até mesmo de pijama.

— Ah, Jeongguk. Se está querendo ganhar pontos… — elevou o brinco até a orelha para pôr ali e voltou a encarar seu reflexo no espelho. — Está fazendo isso muito bem.

Jeongguk riu, revirando os olhos.

— Eu realmente estou falando sério, não só pra ganhar pontos.

— Ah, não só.

— Não posso perder oportunidades. — deu de ombros. — Mas é verdade. E não só com aquele seu pijama azul de bolinhas brancas, mas com aquelas pantufas vermelhas também de bolinhas brancas e sua máscara de dormir com olhos de cachorrinho.

Taehyung riu, mas franziu os olhos e interpelou com desconfiança.

— Jeongguk… você anda me bisbilhotando enquanto durmo? — virou-se completamente de frente para o outro assim que terminou de se arrumar.

O Kim nunca saia vestido assim de seu quarto, é tanto que nem Jimin havia o visto com essas vestimentas alguma vez nesses poucos meses que estão morando juntos.

— bem… — O moreno coçou a nuca, fingindo está preocupado em ter feito algo de errado.

Taehyung suspirou. Não se sentia encomodado, na verdade até era divertido, desde que o Jeon não passasse da porta.

— Tudo bem. Só não tire fotos. — disse, mas viu o outro novamente contrair os ombros como se assumisse algo. — Jeongguk!

— Foi apenas uma. Sabe, você estava tão fofinho... eu não resisti. — deu um sorriso de Chaplin.

O Kim bateu a mão contra a própria testa, rindo em seguida.

— Garoto, garoto. — se aproximou para arrumar a gola da camisa alheia. — Tudo bem, vai. Mas não mostre a ninguém, por favor.

— Claro que eu não vou fazer isso. Eu seria um idiota de fazer propaganda sua. Quanto menos concorrentes, melhor.

— Vamos logo, Jeongguk. — revirou os olhos enquanto saia pela porta.

.

Alguns minutos depois os dois estacionaram o carro do Kim enfrente a casa e desceram, caminhando em direção a porta e adentrando já que o Jeon tinha as chaves.

— Filho. Você chegou. — Jiwan se pronunciou assim que percebeu a presença na sala, se aproximando e lhe recebeu com um breve abraço. — Kim Taehyung, não é? — disse assim que se afastou do filho e viu o outro logo atrás de si, o cumprimentando igualmente. — Eu lembro de você da última vez que veio aqui. Tudo bem? — soava simpática e receptiva.

A conversa durou até o tempo em que a nova empregada anuciou que o almoço estava pronto e eles seguiram para a mesa, onde se sentaram e comeram em um silêncio parcial, mas agora que estavam terminando, iniciaram finalmente algum assunto.

— Então, Kim Taehyung, o que você faz? — Ailee iniciou.

— No momento, estou montando meu escritório de pronto atendimento pediátrico.

— Ah é? Que legal! — exclamou. — Viu, filho. Você já tem um pediatra particular. — olhou para sua barriga ao interagir com o feto que crescia ali dentro. — Claro, se ele aceitar. 

— Seria um enorme prazer. — o Kim sorriu largo. — Meus parabéns. 

A conversa se estendeu um pouco mais sobre o Kim, a maioria das perguntas vinha da ex cunhada do Jeon que demonstrava muito interesse em saber sobre ele.

Jiwan também estava curiosa pra saber sobre o único rapaz que seu filho trouxe em sua casa, mas julgava que a garota estava exagerando nos questionamentos.

— Você deve ser uma pessoa muito especial pro Jeongguk.

— Ah, é? Por que? — Taehyung a encarou quando esta mudou de assunto.

— Ele nunca apresentou nenhum de seus namorados, muito menos os trouxe em casa. — afirmou, percebendo como o outro ficou sem jeito com a comparação.

Era verdade. Jeongguk nunca tinha levado nem amigos em sua casa, até mesmo Jimin, pra quem havia prometido um jantar com seus pais, porém nada aconteceu e os dois já até terminaram.

Jeongguk riu soprado. — Taehyung não é meu namorado, Ailee. — revirou os olhos, desmentindo enquanto balançava a cabeça em negação, observando de soslaio o Kim também conter um sorriso tímido.

— Ah, não? É que você olha pra ele tão apaixonado que eu pensei…

Jiwan gargalhou.

— Ailee… — a mais velha a repreendeu, percebendo o leve desconforto que o Kim sentia com aquela situação, talvez ele nem mesmo gostasse dessas insinuações.

— O que?! É verdade. Jeongguk está parecendo um adolescente do ensino médio quando acha que encontrou o amor da vida dele. Todo abobalhado.

Mais gargalhadas foram ouvidas e o assunto continuou por mais algum tempo, até eles voltarem para a sala e o Jeon pedir licença para conversar com Ailee em particular.

.

— Você merece um prêmio de melhor atriz. Olha só. — Jeongguk gesticulou palmas enquanto os dois entravam no escritório depois do moreno ter fechado a porta.

— Imagina. Só fiz o que você me pediu. Claro, com um toque Ailee. — lançou-lhe uma piscadelada, convencida.

Os dois conversavam sobre o trato que fizeram da garota fazer Jeongguk ganhar pontos com o Kim, com toda sua jogada de marketing.

— Com certeza agora ele está realmente achando que sou um adolescente apaixonado. Muito bem. — sentou-se na cadeira giratória frente ao computador, ligando o mesmo, buscando algum site que o informasse sobre a confusão no nightclub que costumava frequentar.

— Mas qual é seu obejetivo com isso? 

— Taehyung é um cara romântico. Ele gosta dessas coisas. Quanto mais demonstração e atenção eu der, mas fácil o conquisto. 

— Se eu realmente não gostasse do seu irmão, você me teria como mais uma concorrente porque, olha… nossa! Esse cara… — se sentou na poltrona que tinha ali ao lado.

— Muito gato, não é? E vai ser todinho meu. — sorriu maliciosamente. — Mas falando em irmão, onde é que ele se meteu? — dizia enquanto teclava.

— Está em Busan. Na casa daquele amigo do seu pai, o…

— Jiun? — A encarou, de olhas arregalados.

— É, esse.

— Que?! Não. — ponderou sobre aquilo.

Então quer dizer que Jungkook estava passando suas férias na casa de Jimin?! Então quer dizer que aquilo era pior do que ele pensava! Os dois já tinham armado tudo isso. Claro! Como não pensou antes. Os dois arrumaram desculpas para ficarem juntos sem a interferência de quem não os queria juntos.

— O que foi? — Ailee indagou assim que viu o estado de humor que passou a se fazer presente em sua face.

— É pior do que eu pensei. — o outro parecia preso em seus próprios pensamentos. — filhos da… desgraçados!

— Vai me contar o que aconteceu?

Jeongguk suspirou, passando a mão no rosto, inquieto.

— Se eu fosse você não ficava tão tranqüila. Parece que o queridinho do filho perfeito do papai tá saindo do armário. — declarou, já não tinha mais interesse em saber se seu nome estava envolvido naquela confusão no club e por isso largou o computador.

— Como é? — foi sua vez de ficar brutamente surpresa e o encarar anficamente.

— É… somos gêmeos mesmo. — enfatizou. — O primo do Taehyung era meu ex namorado, também filho de Jiun. — começou a contar os últimos acontecimento entre eles. — No começo eu não pensei muita coisa, porque você sabe quem Jungkook é, todo aquele mimimi e frescura na bunda sobre eu ser gay. Mas então eu comecei a perceber que tinha algo estranho entre ele e Jimin, meu ex, até que um dia eu peguei os dois na cama.

Ailee abriu a boca em espanto. Não estava acreditando no que estava ouvindo. Impossível. Não era possível.

— Depois peguei eles se beijando e por aí vai. — já buscava algo em sua mente que dessa alguma ideia do que ele iria fazer. — agora você me disse que ele está em Busan, na casa do Jiun, ou seja…

— Na casa do seu ex… que é o mesmo que Jungkool está...— Ailee completou o encarando ainda perplexa.

— Óbvio que ele planejou isso. Jungkook me odeia, eu falei pra ele que jamais ia aceitar eles dois juntos. Mas não consigo acreditar que ele seria capaz de dar a bunda só pra se vingar de mim.

— Não faz sentindo…

— precisamos fazer alguma coisa. — ditou logo em seguida. — Eu tô na do Tae agora, mas não quer dizer que vou perder essa guerra.

Ailee ainda se sentia presa em um choque interno, mas também tinha coisas pra contar.

— Acho que isso não vai durar muito tempo. A data do casamento já foi marcada. Seu pai quer que nos casamos antes da barriga aparecer, o que será em breve.

— Casar? — Ouvir aquilo foi como um alívio. — Como assim vocês vão casar e eu não estou sabendo de nada?

— Sua mãe prefere não dizer a ninguém por enquanto, por causa do Jungkook que ainda tá chateado, o que logo vai passar porque o único motivo disso é ele achar que o filho não é dele…

— que, na verdade… é. — Jeongguk sorriu, não era mesmo o pai – como tinha dito ser ao Jeon, estava muito mais feliz em ser apenas o tio.

— Exatamente. E quando ele descobrir isso, ele vai voltar pra mim. 


Notas Finais


Então... né.
Ninguém deixa nosso jikook ser feliz em paz, que me***!

até o próximo!


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