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História O namorado do meu irmão gêmeo - XXIX - indecisões


Escrita por: ChimChimYaoi

Notas do Autor


Volteeii!!

Boa leitura!

Capítulo 29 - XXIX - indecisões


Jeongguk bocejou, abriu os olhos e encarou o teto por um tempo. Relembrando as palavras do Kim na noite passada.

Sorriu. Pelo menos as coisas iriam caminhar pra frente agora, pensava ele.

Levantou da cama e seguiu para o banheiro. Pretendia fazer o café da manhã para Taehyung como fez durante a semana inteira de suas férias, depois de sua rotina matinal.

Os dias na casa do acastanhado estava acabando, Jimin logo iria voltar e ele também precisaria voltar pra sua casa. Por isso, enquanto tomava seu banho antes de ir pra cozinha, pensava em qual assunto iria puxar depois de tudo que aconteceu.

Não queria falar sobre o fato de Jimin ser seu ex e isso ser uma questão séria pro Kim, queria falar sobre o quanto ele se dedicou a conquista-lo durante esse tempo e se ele iria ou não lhe dar uma chance, afinal cancelou todos seus compromissos, parou de responder todos seus contatos e deixou de frequentar o cassino por uma semana só pra fazer companhia ao outro e demonstrar qual era seu real interesse. 

Trocou sua roupa e logo saiu do quarto, cabelos meio molhados e cara lavada. Mas enquanto ainda estava no corredor, escutou um barulho de fritura vindo da cozinha e franziu o cenho.

— Tae? — disse ao entrar e visualizar a figura do Kim de avental e uma espatula na mão.

— Bom dia. — sorriu, o olhando rapidamente para não se desconsentrar do que fazia.

— Por que acordou tão cedo? Você vai sair?

— Não. Só queria fazer o seu café. — respondeu.

Jeongguk sorriu, gostando do que ouviu.

— Eu agradeço, mas realmente não precisava. — continuava apreciando a imagem alheia desfilando pela cozinha com tamanha elegância.

Como ele conseguia ficar tão bonito até de avental? Tão elegante, tão... sexy.

— Imagina, Jeongguk. Tudo bem que você cozinha melhor do que eu, mas eu só queria retribuir o favor. — deu de ombros.

— Não é nenhum favor, Tae. Eu gosto de cozinhar pra você, já disse isso. — o Jeon estava escorado na bancada, de pernas cruzadas. — E não existe no mundo alguém que seja melhor do que você.

Taehyung riu soprado. — Não exagerado.

— Estou falando sério. — apanhou uma das maçãs que estava ao seu lado e começou a comer.

— Poderia tocar uma música enquanto eu termino, huh? Você me deu um piano mais não me deu o prazer de ouvi-lo tocar. Acha isso justo, Sr. Jeon?

— hum… — Jeongguk sorriu com os próprios pensamentos transformando a fala do Kim em algo sensual. — só se você aceitar ser a Sra. Jeon. — o ruivo se desencostou da bancada e descruzou os pés.

— Jeongguk! — Taehyung riu incrédulo.

— Estou brindando. — começou a caminhar para sair daquele cômodo. — Vou lá tocar uma música pra você, Sr. Kim. — lançou-lhe uma piscadelada e sumiu.

Taehyung balançou a cabeça em negação, rindo. — Garoto.

E enquanto terminava de fazer as panquecas, logo escutou o som das teclas do piano começarem a surgir. Não era tão audível quanto se ele estivesse na sala, onde o Jeon estava tocando, mas mesmo assim dava pra escutar bem, tanto que até conseguiu reconhecer aquela música.

Era When I was your man de Bruno Mars. 

Jeongguk relamente tocava muito bem e…

Nossa! Sua voz era… incrível.

Taehyung ficou encabulado ao escutar o ruivo cantando, ainda bem que tinha acabado de terminar, então aproveitou para ir escuta-lo ao vivo, tirando o avental e limpando as mãos, mesmo que não estivessem muito sujas. Caminhou até a sala, sendo guiado por aquela voz que invadia seus tímpanos e o causava arrepios. Parou atrás do Jeon e ficou o observando sem que este o visse.

Não sabia se o Jeon queria dizer algo com aquela música, cantava de uma forma tão melancólica que parecia ter sido escrita por ele próprio. E seu vocal, tão suave e relaxante, era ainda mais bonito no refrão.

Um sorriso bobo se mantinha no rosto do acastanhado enquanto ele ouvia aquele belo som, aquela bela combinação da voz alheia com os sons marcantes que as teclas sendo tocadas delicadamente por seus dedos faziam.

E quando o Jeon terminou, foi aplaudido, se virando para trás surpreso com a presença do outro ali.

— Assim fica até difícil não lhe dar tudo que você quer, Jeon. — ironizou, cruzando os braços e encostando na parede atrás de si, observando o ruivo se levantar e caminhar em sua direção.

— E você me daria… — riu travesso. — tudo o que eu quisesse? — já estava próximo o suficiente para olhar em seus olhos bem de perto, mantendo o sorriso de lado.

— Não tudo. — continuou em sua posição, tentando não olhar muito pros lábios alheios que estavam sendo molhados por sua língua. — Apenas o que eu achar necessário. — também riu travesso, não iria ficar pra trás nas provocações. Observou o Jeon se aproximar cada vez mais, e quando ele finalmente selou seus lábios, deixou que seus braços se descruzassem e suas mãos segurasse a borda de seu moletom, logo sentindo o braço alheio abraçar sua cintura e costas e o trazer para mais perto. Seu corpo começou a esquentar, seu coração a bater de forma eufórica e o sangue levando adrenalina por toda parte. 

Fazia tempo que não sentia essa sensação. 

O beijo foi aprofundo com Jeongguk enfiando sua língua dentro da boca do Kim, que permitiu e até brincou com esta, mas logo foi quebrado quando o ruivo começou a deixar carícias em seu pescoço e até lamber aquela região, o fazendo fechar os olhos e pender a cabeça pra atrás, agarrando em seus cabelos, sentindo todos seus pelos se arrepiarem.

— Jeongguk… espera. — a frase saiu mais como um gemido assim que ele sentiu a gola de sua camisa sendo puxada pro lado e o Jeon passar as carícias pro seu ombro.

Jeongguk o encarou com luxúria.

— O café já está pronto. Vamos comer. — Taehyung ajeitou sua camisa e se virou para sair, mas Jeongguk agarrou e sua cintura e colou suas costas em seu peito.

— Eu estou famito sim, mas não é do que você sugere. — começou novamente a deixar beijinhos em sua nuca.

— Jeongguk. — Taehyung riu, se afastando novamente. — não me dê trabalho, garoto. — revirou os olhos e seguiu para cozinha.

Jeongguk suspirou, sorrindo em seguida.

O beijo do kim era ainda melhor do que especulava ser.

Jungkook exasperou, se jogando no sofá novo de sua sala. O dia já tinha acabado e com isso suas tarefas também, ou pelo menos continuria o que ainda tinha pra fazer no outro dia.

Hoseok se jogou no outro sofá, estava ainda mais cansado que este por ter passado um bom tempo tentando montar uma simples estante que no fim o Jeon colocou no banheiro, parecia um quebra-cabeça de continhas matemática.

— Que porra que cada parafuso tinha que ser diferente. — bufou, sua visão um pouco embaçada por ter se focado naquelas coisas minúsculas. — que droga que eu tinha que ser seu amigo. — murmurou. — aí! — reclamando quando sentiu uma amofada bater em seu rosto. — Eu tô brincando. — riu, vendo o amigo revirar os olhos e depois rir também. — Jungkook… — Hoseok disse depois de um tempo, após se lembrar de um favor que a Sra. Jiwan havia o pedido. — E o filho da Ailee?

— O que tem?

Os dois encaravam o teto enquanto estavam jogados cada um em um sofá.

— Você sabe que se ele não pode ser seu, também não pode ser do Jeongguk, não é? Porque o negócio de ser estéril é pra vocês dois. O que significa que ele só estava querendo te provocar.

— É eu já percebi isso.

— Ha! e você beijou um cara pela burrice de não ter raciocinado isso antes. — Hoseok riu. — Eu nunca achei que você fosse tão longe só pra provocar seu irmão.

— Não foi por burrice. — murmurou, agora encarando a TV a sua frente, ainda sem está instalada.

— Ah, não? — Hoseok agora estava confuso. 

— Não. Jeongguk quis me provocar e eu revidei no mesmo nível, como sempre faço. 

No começo essa desculpa de que beijou Jimin pra revidar seu irmão era válida, mas agora ele estava em dúvida.

— Mas e se há a possibilidade desse filho ser realmente seu? — o Jung se levantou pra ficar sentado.

Jungkook não disse nada, nem o olhou, apenas continuou encarando o aparelho, de sombrancelha franzida.

— Porque você não faz um novo exame pra descobrir se pode mesmo ter filhos ou não? Assim você acaba de uma vez com essa dúvida. — o encarava.

— É, pode ser. — disse sem ânimo.

— Você não gosta mais dela, não é? — Hoseok esperou por uma resposta, mas não ouviu nada sair da boca do Jeon até ele se sentar também.

— Eu não sei. — suspirou. 

Seus sentimentos ainda eram confusos pra ele afirmar algo, era como se ainda estivesse se conhecendo, saindo de sua zona de conforto. E talvez o término de seu relacionamento tenha confirmado o que já sabia, que não havia nenhum sentimento profundo, que nunca ouve.

— Tá, mas e se esse filho for seu? O que vai fazer?

— O certo. — o encarou, já tinha refletido sobre aquilo muitas vezes, ele apenas não queria acreditar nessa possibilidade porque significava que as coisas tinha fugido do seu controle, mas se esta existia ele não poderia fugir. — Vou me casar com ela. — levantou e caminhou até a cozinha, buscando pelo o whisky que comprou mais cedo, colocando no copo e empurrando o líquido todo goela abaixo.

Hoseok franziu os lábios, sabia que ele não queria fazer aquilo, sabia que ele estava se sentido decepcionado consigo próprio e que seu sentimento pela garota não era mais o mesmo.

— pelo menos vou dar o neto que Jeongguk nunca poderia dar. — gargalhou. — Claro, porque as namoradas dele não engravidam. — tomou um pouco mais do líquido.

Hoseok não riu, na verdade estava muito preocupado, principalmente agora com a forma que o Jeon bebia aquilo.

— Minha hora já deu. — o ruivo se levantou, checando no relógio de pulso. — estou indo…

— Ei, espera aí! — Jungkook o olhou da cozinha, segurando o copo. — Você não vai ficar aqui? Fez todo aquele drama por eu ter sumido e não vai nem me fazer companhia no meu apartamento novo?

— É que eu tenho um compromisso agora. — Hoseok parou para responde-lo.

— Deixa eu adivinhar… Se chama… Yoona? — lançou-lhe um risinho.

Hoseok engoliu em seco, meio descofiado. — É-é, Yoona, se trocar o A pelo Gi. — murmurou a última frase para que o outro não ouvisse.

— Hum… eu sabia que vocês iam se pegar. Eu disse. — riu, lembrava de quando conversava com a amiga sobre o outro e ela tentava fingir que nada rolava entre eles além de amizade. — Tudo bem. Se é pra Yoona eu te libero.

— Huh? Devo agradecer? — ergueu uma das sombrancelhas, apenas vendo o outro rir ainda mais. — Não saia mais de casa hoje, mocinho. Vou pedir pra trazerem sua comida. Seu estado será decadente daqui a alguns minutos. — franziu os lábios, passando pela porta e indo embora de vez.

Jungkook não conseguiu nem esperar a comida chegar. Depois que terminou toda a garrafa apenas tirou suas roupas e se jogou na cama, logo pegando no sono. No outro dia sentiu aquela maldita dor de cabeça que já estava se acostumando desde que começou a beber e ficar de ressaca, mas mesmo assim continuou o trabalho em seu apartamento até a pessoa que ia fazer as instalações dos apararelhos chegar.

Hoseok avisou que não iria lhe ver naquele dia pois tinha que ir vistar a vó em sua casa de campo junto de seus pais. Então apenas passou o resto do dia em seu apartamento e assim que terminou tudo que tinha pra fazer, exceto com a decoração que era apenas improvisada e que depois faria mais compras online, ele tomou banho e se jogou na cama, já com o celular na mão.

Tinha hesitado mandar mensagem para Jimin desde a última vez que se falaram. Não queria o fazer pensar que ele estava ansioso de mais pra vê-lo de novo, porque não era verdade, ele só ficava pensando em quando o Park voltaria e em quando eles se veriam novamente, também não queria que ele achasse que tinha esse tipo de pensamentos.

Ah, era tão frustrante.

Depois de arrumar as coisas que trouxe de Seoul, que não foram muitas, de volta na mala, Jimin se deitou em sua cama já pronto para dormir. Iria voltar para a capital logo de manhã cedinho. E enquanto passava o edredom por todo seu corpo até os ombros, pensava em como voltaria pra casa, se pegaria um táxi ou pediria para Taehyung ir busca-lo, mesmo que não quisesse o incomodar.

Seu celular posto antes em cima do criado mudo ao lado notificou uma mensagem, chamando sua atenção pra este e o pegando. Visualizou o nome na barra de notificação e quando percebeu quem era, desbloqueio ansioso.

Jungkook <3

Você chega amanhã, não é?

10:29pm

Jimin sorriu. Não tinha o contado quando voltaria, então se ele estava supondo isso é porque estava pensando sobre.

Jimin

Sim. Saio às onze.

10:30pm

Enviou.

Jungkook <3

Posso te buscar no aeroporto? :)

10:30pm 

Jimin sorriu outra vez.

Jimin

Se não for muito incômodo. ;)

10:31pm

Jungkook <3

:D

10:34pm

Jimin gargalhou com o emoji, preferiu não dizer mais nada, então apenas largou o celular de volta onde estava e se virou na cama, combrindo os braços com o pano grosso e mantendo um sorriso abobalhado nos lábios pálidos até seu sono chegar.

Pelo menos a sua ansiedade o deixou dormir pela noite toda e logo ele sentia a luz do sol focar em seu rosto e o encomodar, além do vento gelado que entrava num sopro leve, que o fez estranhar porque se lembrava muito bem de ter fechado as janelas antes de dormir.

— Bom dia! — Viu Minji se aproximar da cama e dar-lhe um beijo na testa quando acordou.

Jimin coçou os olhos semi abertos e borcejou.

— Que horas são?

— Umas oito.

Ufa! Pelo menos ainda dava tempo de se arrumar pra pegar o vôo.

— Seu pai está te esperando para tomarmos café juntos antes de você ir. Não demore, bebê. — Abriu a porta e saiu.

Jimin riu com o apelido. É, ela costumava o chamar assim, mas não era tão pior do que sua mãe o chamava.

— Bolinho. — repetiu baixinho, rindo sozinho.

Ele não gostava desse apelido mesmo que fosse num tom carinhoso, mas daria tudo pra ouvir sua mãe o chamando assim novamente.

Se sentiu melancólico, então levantou de uma vez antes que começasse a chorar e se atrasasse, e ao terminar sua rotina matinal, vestiu sua roupa e já desceu com a mala, a deixando na sala e seguindo para onde seu pai o esperava com a noiva e provavelmente a filha dela.

Jungkook suspirou. Não tinha conseguido dormir o resto da madrugada inteira, não sabia o que o deixou conturbado e se revirando na cama, mas algo o deixava inquieto e sem conseguir dormir. Então, pra relaxar ou passar o tempo, buscou seus livros e começou a pôr os conteúdos em dia, e era o que ainda estava fazendo até agora, ou até lembrar que Jimin estava prestes a embarcar de volta pra seoul já que o relógio marcava quase 11 horas.

Buscou seu celular, desbloqueou e clicou na barra das mensagens que trocou com o Park. Releu as mensagens, desde as primeiras quando Jimin o enviou o endereço de seu antigo apartamento.

Ah, como as coisas mudaram.

E pensar que a pouco tempo atrás ele planejava ficar bem longe daquele loiro principalmente depois que o beijou no elevador.

Ah, o elevador.

Jungkook suspirou, saindo de seus desvaneios e voltando a olhar pro celular em suas mãos, começando a digitar uma mensagem.

Jungkook

Boa viajem.

10:54 am

Te espero no aeroporto :).

10:54 am

Enviou, largando o celular e voltando a estudar.

Depois de uma hora ele se via largado no sofá mastigando algumas batatas e tomando coca-cola enquanto assistia a um programa qualquer. Aquele domingo estava sendo desveras entediante enquanto ele esperava a hora de ir buscar Jimin e trocava mensagens com Eunji vez enquando sobre coisas da faculdade.

Mas tudo foi interrompido quando ouviu aquele aparelho perto da porta alarmar, se praquejando por ele ter que ser tão barulhento que até poderia o acordar se alguém chegasse enquanto dormia. Levantou e caminhou até lá, visualizando novamente a foto de Hoseok esperando na portaria, e agora não tinha só a opção de confirmar sua entrada, também tinha a opção de selecionar o que o Jung era seu. Marcou 'amigo' e permitiu sua entrada, se perguntando se aquilo tudo era só pra sua segurança.

Voltou a se sentar no sofá e apertar nos botões do controle a procura de algo mais interessante, até ouvir a porta se abrir e Hoseok andentrar.

— Jungkook? — fechou a porta atrás de si. — Que isso, menino?! É disso que você vai se alimentar enquanto morar sozinho? Ah, não! — Hoseok já chegou o repreendendo ao ver aquele saco calórico e a lata de açúcar em líquido com gás nas mãos do moreno, o deixando completamente entediado. — Olha, eu até trouxe seu almoço. Aqui sim tem comida descente. — o entregou uma sacola, tirando de suas mãos as batatas, o deixando incrédulo. — E você trate de arrumar alguém pra cozinhar pra você ou comece a assistir programas de culinária. Nem sempre vai ter um Super Jung por perto. — foi para a cozinha buscar alguns talheres e guardar o saco.

Jungkook revirou os olhos, agora teria que atura-lo ainda mais chato que antes, mas pelo menos tinha um amigo que não o deixava se afudar na solidão deprimente que sentia que era sua vida, e que se preocupava de verdade.

Antes que abrisse a sacola e visse o que estava dentro, seu celular notificou uma mensagem ao seu lado, no sofá, atraindo sua atenção e o fazendo pega-lo quando visualizou o número.

Desconhecido

Já cheguei. Onde você está?

12:01 pm

O Jeon arregalou os olhos e pulou do sofá, correndo rapidamente até seu quarto e buscando as chaves de seu carro.

— Jungkook? Jungkook, onde vai?! — Hoseok questionou confuso com toda aquela pressa pra vestir um casaco enquanto caminhava em direção a porta.

— Já volto. — foi a última coisa que disse antes de sair.

Correu o mais rápido que pode até a garagem e pegou seu carro, rezando para que o trânsito comperasse pelo menos daquela vez.

— Droga! Droga! — bufava a cada sinal vermelho que pegava, batendo com os dedos no volante e imaginando o quão chateado o Park poderia está por ter que espera-lo. Se ele estava impaciente, imagina o loiro. Na verdade, Jungkook tinha contado as horas exatas que o outro poderia chegar, mas parece que ele ultrapassou alguns minutos e o loirinho chegou mais cedo.

Mas, por fim, lá estava ele, o rapaz que fizera o Jeon atravessar a cidade para encontra-lo. E não parecia que estava entendiado ou impaciente, pelo contrário, parecia tranquilo e distraído.

Jungkook ficou o observando por um tempo assim que desceu do carro e o procurou no meio daquela gente toda. Jimin tinha retocado o loiro de seu cabelo, sua pele parecia um pouco pálida do que o normal, talvez os cremes que usava estavam fazendo mais efeito, os lábios levemente avermelhados.

Ah, aqueles lábios…

Aqueles lábios.

Jungkook interrompeu os próprios pensamentos para se aproximar de uma vez, e quando fez ganhou um sorriso surpreso e um asceno mudo.

— Desculpa eu ter demorado. — sorriu um pouco sem jeito.

— Ah, imagina. Eu que cheguei mais cedo. Não tem problema. — sorriu em uma forma de conforta-lo.

— Então, vamos? — gesticulou, recebendo um murmuro de confirmação e se oferecendo para carregar a mala, mas Jimin disse que não era necessário.

Na ida até a casa do Park o caminho estava sendo silencioso, nenhum dos dois pareciam ter coragem suficiente para iniciar um assunto e Jungkook parecia tão distraído em seus próprios pensamentos que o loiro não quis o interromper.

Na verdade, Jimin não sabia o que falar depois de tudo o que estava acontecendo, estava confuso, perdido, não sabia exatamente até onde ele poderia criar expectativas porque até agora o Jeon não lhe deu sinais verdes, apenas amarelos, era difícil saber o que vinha depois pra ele poder avançar. Tudo bem que era a segunda vez que o Jeon o beijava, mas também era a segunda vez que ele fazia isso e agia como se nada tivesse acontecido, o que só alimentava as borboletas em seu estômago cada vez que se encontravam.

— Como está seu pai? — Jungkook quebrou aquele silêncio sepulcral finalmente, o tirando de seus devaneios.

— Está melhor. Eu o fiz jurar que iria seguir o tramento direito e que me avisaria sobre qualquer coisa.

— Eu espero que ele fique bem. — estava atento ao trânsito ainda sim.

— Obrigado. Não só por isso. — disse com seu olhar preso em algo a frente, vendo de soslaio Jungkook o olhar ligeiro e sorrir franzindo o cenho.

— Pelo o quê mais?

— Por se preocupar. Por se importar.

— Somos amigos, não? — riu.

Jimin o encarou, pensando em inúmeras coisas ao escutar aquilo e julgar o quão irônico era, mas apenas voltou a olhar para frente sem expressar nenhum de seus pensamentos.

— Acho que sim.

O moreno não disse mais nada, apenas continuou dirigindo como se aquilo fosse o mais importante a se fazer, mas quando faltava apenas algumas quadras para chegar ao destino, ele iniciou outro assunto novamente.

— Assim, se sua agenda não estiver muito cheia, gostaria de te pedir uma ajuda.

— Ajuda? — franziu o cenho, desde quando o Jeon Perfeito Jungkook precisava de alguém? — No quê?

— Com o meu apartamento. Eu, sinceramente, não sei qual cor de cortina fica melhor na minha janela. — virou a última esquina.

Jimin riu, não, melhor, gargalhou. Não sabia que ele dava importância pra este tipo de coisa, mas que ótimo, o Park adorava escolher objetos de decorações pra casa, desde o azulejo no chão até as cortinas na janela e os lustres no teto.

— o que foi? — Jungkook ria junto, porém bem menos, achando divertido a forma como os olhinhos do Park se fechava quando ele sorria. — estou falando sério.

— Tudo bem. Eu te ajudo. — tentava cessar seus risos. — Qualquer hora do fim de semana eu estou livre. — disse vendo o moreno estacionar.

— aposto que isso quebrou qualquer definição que você tinha sobre mim, não é? — se encostou no banco.

— Um pouco. Só um pouco. — declarou.

— Nem eu achava que eu me importava com isso.

Jimin riu mais um pouco até tudo ficar silencioso novamente. 

— Eu vou adorar escolher a cor das suas cortinas. — o encarou, recebendo um olhar de volta, um olhar que foi se aprofundando e que parecia está cada vez mais próximo, um olhar questionador e cheio de segredos que foi interrompido pelo celular do Jeon notificando uma mensagem em seu bolso, o fazendo pega-lo e visualizar.

— Droga! — ele pareceu se dar conta de algo ao olhar a mensagem. — Hoseok está me esperando. — o olhou guardando o celular.

— Então… podemos marcar um dia do final de semana. — deu de ombros, franzindo os lábios enquanto o outro o encarava. — Eu vou indo. — Abriu a porta e colou um dos pés pra fora do carro, erguendo o corpo para logo sair, mas antes que estivesse completamente fora, sentiu seu pulso ser segurado e com o ato repentino ele virou o rosto para trás.

— Obrigado. — Jungkook disse ao ve-lo encarando-o. Sorriu, recebendo outro sorriso e logo o vendo sair de vez do seu carro.

Jimin ascenou e deu-lhe um último sorriso até velo zarpar e sumir em direção a avenida.

Achava que as coisas estavam acontecendo muito rápido entre eles, mas agora tinha a conclusão de que era completamente o contrário. Mas até que ele estava gostando que fosse assim, fluindo, aos poucos, nada forçado.

Girou sua chave na porta e a abriu. Distraído em seus pasamentos ele adentrou e fechou a porta novamente, passando pelo hall e caminhando pela sala de cabeça baixa, e quando lembrou de procurar Taehyung levantou o olhar e analisou o cômodo, foi aí que ele contastou que aquela era uma péssima hora pra voltar pra casa. 


Notas Finais


Em fim.... tá acontecendo


Vamos lá que estamos no 29° capítulo e eu nem sei quando eles vão denserolar essas rolas, afs.

ESTAMOS QUASE EM 400FAVORITOSSS
AÍ MEU DEUS
MUITO OBRIGADA
DE VERDADE
NÃO TENHO DO QUE ME QUEIXAR
SEI QUE ESSE NÚMEROS NÃO SÃO SÓ NÚMEROS

Até o próximo!!


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