1. Spirit Fanfics >
  2. O namorado do meu irmão gêmeo >
  3. Capítulo 10

História O namorado do meu irmão gêmeo - Capítulo 10


Escrita por: ChimChimYaoi

Notas do Autor


Música tema desse cap:

Nothing like us - JK and V:

https://youtu.be/t9PNOFG26VU


Vamos para mais tensões

Boa leitura, bolinhos!

Capítulo 39 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction O namorado do meu irmão gêmeo - Capítulo 10

                    Uma semana depois.



— Taehyung! — ByoungGon se demonstrou eufórico ao rever o outro amigo depois de tanto tempo. 

— Como você está? — o Kim indagou assim que se afastou do abraço que recebia do loiro. 

— Eu estou ótimo. 

— E você Yedam? Como está grande. — Taehyung estava surpreso com aquele garoto, a última vez que o viu era apenas um adolescente, agora parecia um adulto. 

— O tempo passa pra todo mundo. — o Lee sorriu. 

— E o Jimin, onde está? Eu nem consegui vir a tempo para o aniversário dele. — Byoung quis saber. 

— Ah, ele foi comprar algumas coisas e já está voltado. — informou. — Enquanto isso, entrem. Sintam-se em casa. 

— Obrigado, Kim. 

Os dois visitantes entraram na casa, sendo guiados pelo acastanhado até o sofá para se sentarem. 

— Estão só de passagem aqui, em Seul? 

— Sim, sim. Eu vim para o Showcase e Yedam veio pela faculdade. 

— Ah, verdade. Bem que eu estava te reconhecendo de algum lugar. — Taehyung riu, sendo acompanhado. 

— Não me peça autógrafos, Kim. Estou cansado disso. — eles continuaram rindo. — Aliás, eu vi a revista da Vogue coreana. Meus parabéns, suas fotos ficaram espetaculares. 

— Você viu? Foi um trabalho incrível mesmo. Na verdade, ainda estou promovendo. 

— É uma campanha interessante, Kim. — foi a vez de Yedam comentar. 

ByoungGon parou de prestar atenção em qualquer outra coisa que estivesse acontecendo ou sendo dita ao seu redor ao que visualizou aquele garoto de cabelo ruivo, cheio de tatuagens espalhadas pelo braço direto, entrando. Tinha certeza de que era ele e não seu gêmeo, como se enganou da última vez. E tinha certeza também que ele iria pagar pelo que fez com seu irmão, a muito tempo esperava por essa oportunidade. E, quando a raiva subiu a sua cabeça, ele levantou bruscamente e caminhou em passos apressados em direção a Jeongguk. 

— Desgraçado! — o soco que deferiu no rosto alheio assustou os outros dois e pegou o Jeon de surpresa. — Agora você vai pagar pelo que fez!

Jeongguk tinha escapado de levar uma surra sua duas vezes em Busan, mas dessa vez não iria deixar passar porque o que ele fez não podia ficar impune. Só não deu-lhe uma boa lição na primeira oportunidade porque precisava fazer seu irmão entender o porque que ele não deveria sair com caras como aquele.

— Byoung! — Taehyung se levantou rapidamente ao perceber a confusão e ver seu namorado caído no chão com o loiro por cima de seu corpo.

Yedam o acompanhou, e rapidamente chegou perto o bastante para puxar o irmão de cima do Jeon. 

— Mais o que é isso, Lee ByoungGon?! — Taehyung ficou furioso. — Por que bateu no meu namorado?!

De repente o outro partiu pra violência com total desrespeito a si e na sua própria casa. Sem contar o estrago que fez no rosto de Jeongguk. 

— Seu namorado?! Como você tem coragem de ficar com um verme desse?! — Byoung acompanhava o amigo levantar seu inimigo do chão com o nariz já sangrando.

— Byoung. — Yedam tentou o conter em um tom levemente receioso com o temperamento alheio, mas parecia que a situação só iria piorar.

— Eu não vou permitir você falar desse jeito! — o Kim se exaltou.

— Tae, deixa. Eu mereço. — Jeongguk mantinha a mão em seu nariz que estava dolorido.

— Seu babaca! — fez que iria bate-lo de novo, mas foi interrompido por seu irmão que apertou seu pulso.

— Mas por que você merece?!

— Esse imoral seduziu meu irmão enquanto ele estava bêbado, quando ele ainda era menor de idade. E ainda teve a cara de pau de ir transar com ele na minha própria casa, dentro de um relacionamento com o Jimin!

— Isso é verdade? — virou-se para o ruivo de repente.

Era claro que aquilo não era verdade, algo tão descabido assim não podia vir do seu Jeongguk. Mas o ruivo não disse nada, sua expressão era de aflição, ele ficou parado como uma estátua viva. E como dizia aquele ditado de que quem cala consente, a ficha caiu para o Kim. 

Taehyung não sabia mais do que sentia raiva, ou de quem sentia raiva naquele momento. 

— Como você pode se apaixonar por um traste desse?! — Byoung questionou. — o que vocês dois viram em um cara assim? Fala sério! — estava cético. — O que vocês três viram em um cara desse. 

— Taehyung, não foi assim que aconteceu. — Yedam tentou justificar, ignorando o que seu irmão dizia, mas logo este o puxou dizendo que eles já iriam embora porque não ficariam embaixo do mesmo teto que o Jeon.

— Isso é verdade, Jeongguk?! — questionou outra vez, mas continuou sem uma resposta. — Sobre o que mais você mentiu? Sobre a merda do seu amor? — lágrimas mesclada de ódio e decepção escorria vagarosamente pelo rosto pálido do Kim. — Você nem sabe o que é isso, né? — sua voz agora tinha saído em um tom mais baixo e ele encarou profundamente os olhos desesperado do outro.

Jeongguk tentou dizer algo, até pensou em dizer algo, mas sentia uma forte dor no peito que o impedia de mexer qualquer músculo de seu corpo. Ver o desprezo refletir nos olhos daquele ser tão precioso pra si foi a pior coisa que já o aconteceu. A única coisa que ele sabia naquele momento é que não queria perde-lo.

— Vai embora, Jeongguk. — Taehyung tinha sua mão apoiada na cintura e a outra massageando suas têmporas, abaixou a cabeça para não sentir o peso do olhar de um Jeon com aquela sua maldita cara de quem estava prestes a fazer todo um teatro. — Vai embora! — gritou pausadamente, sentia o tremor atingir seu corpo.

— Tae… — grunhiu, aquilo doía tanto que ele tinha dificuldades para respirar normalmente, sentia o nó na garganta impedi-lo de fazer isso.

Taehyung cansou de escutar, cansou de todo aquele teatro. Estava furioso, decepcionado, desesperado, não conseguia mais segurar suas lágrimas, que agora escorriam por sua face sisuda. Não esperou mais que o outro dissesse uma só palavra e apressou seus passos até o lado de fora da casa para abrir a porta do carro de Jeongguk e manda-lo embora de uma vez por todas.

— Taehyung, por favor… — Só queria uma única chance, estava com medo de novo, e aquela sensação o deixava confuso.

O Kim o ignorou enquanto abria o portão de sua casa e seguia em direção a rua onde o carro do ruivo estava estacionado na calçada.

— Entra no carro. — mandou sem ainda olhar em seus olhos, esperando que Jeongguk, que vinha logo atrás, entrasse no carro.

Jeongguk até tentou dizer algo novamente, estava começando a chorar realmente, porém, ao passar pelo portão e se aproximar do carinha de cabelos castanhos, notou uma áurea estranha ao redor.

Após investigar superficialmente o que tinha por ali perto, o ruivo não demorou muito para reconhecer os dois homens que trabalhavam para Korn – um deles com uma arma na mão, dentro de um carro preto a menos de cem metrôs. Taehyung não havia os visto, pois só arrodeou o carro pra abrir a porta do motorista, além de que sua fúria era tão avassaladora que ele não notava mais nada.

E, bem… a arma estava apontada de forma retilínea ao Kim. 

Jeongguk prendeu a respiração. Ao perceber que eles iriam atirar, ele não pensou duas vezes em se jogar na frente e deixar que a bala cravasse em seu corpo antes de acertar o outro. 

Após escutar o barulho agudo de um disparo, o Kim se virou para atrás e precisou de alguns segundos pra raciocinar o que estava acontecendo.

— Jeongguk! — o seu grito soltou de uma vez só a respiração que tinha segurado no exato momento que visualizou aquela cena. 

Jeongguk estava caído no chão e havia sangue saindo da região torácica de seu corpo, não conseguia se mexer e era como se a voz do Kim estivesse ficando cada vez mais distante, a falta de ar o sufocando aos poucos e a visão ficando turva, mas conseguiu ver quando o Kim se aproximou e agachou ao seu lado, tocando a pele de seu rosto e intercalando o olhar entre seu ferimento e sua expressão.  

— Eu nunca deixaria alguém te machucar. — tentou dizer fazendo esforços, sem controlar a tosse que veio em seguida. — Porque eu te amo, Taehyung. Essa é a única verdade que eu sei dizer. Eu sei. Eu não mereço. Mas quando você apareceu — respirava com dificuldade. — eu perdi os sentidos e a única coisa que eu queria era está perto de você, mesmo que — ofegava em meio a uma hiperventilação — sem te tocar. Porque eu te amo, Taehyung. Eu te amo fodidamente. — seus olhos se fecharam e ele já não ouvia mais nada, e antes que ficasse inconsciente sentiu quando um pingo de lágrima caiu sobre seu rosto.


Eu te amo fodidamente.


A frase que ele tatuou em sua demarcação V. A frase presente naquela música que ele dançou sensualmente pra si. A frase que ecoou na mente do acastanhado em meio ao seu choro de desespero. 



                                      •



— O que aconteceu, Kim? — Jiwan chegou na sala de espera já aflita. A mulher continha resquícios de gotículas de lágrimas no rosto e sua expressão estava abatida. Os lábios levemente aberto entregava sua feroz busca por oxigênio. 

— Eu só escutei o barulho do tiro, Sra. Jeon. Eu sinto muito. — sua cara abalada e a camisa bege suja de sangue que ele nem teve tempo de trocar não o tornava tão apresentável. 

— Um tiro? — sua voz falhou. — Um tiro, Taehyung? — e as lágrimas voltaram a preencher seu rosto. — Quem poderia fazer isso com o meu pequeno Jeon? — ela se sentou, talvez sentiu que suas pernas estavam fracas. 

— Taehyung, você tem ideia de quem foi? — Jungkook se aproximou após ajudar sua mãe se sentar, tinha chegado ali um pouco antes dela para verificar o estado de seu irmão, mas só agora encontrou o Kim. 

— Não, eu não faço a mínima. 

Taehyung tinha ligado pra emergência no mesmo instante que o ruivo desmaiou. Estava desesperado, nem ao menos prestou atenção em quem poderia ter feito aquilo. Só não queria que algo pior acontecesse. E enquanto os paramédicos não chegavam ele tentou estancar o sangue do Jeon. 

— E você? 

— Puff! — deu um riso soprado. — Jeongguk colecionava inimigos. Achar um único culpado vai ser difícil se seguir essa lista. 

— Jungkook… — disse prontamente, fechando os olhos por alguns segundos, temendo a resposta que poderia receber com a pergunta que iria fazer. Estava intrigado com tudo que tinha acontecido e vinha acontecendo. — Quem é Jeon Jeongguk de verdade? 

— An… — Jungkook hesitou, quiçá nem ele soubesse a resposta é nem se aquele momento era bom pra falar sobre aquilo, mas já que o outro perguntou... — Talvez… Jeongguk só nunca teve alguém que realmente o compreendesse, isso acabou levando ele a caminhos imprudentes. — ele tentou explicar com diligência. — Viver em um mundo onde ele não se via fazendo parte o fez buscar refúgios. E bem, toda ação tem sua reação. — comprimiu os lábios ao encarar o Kim. 

— O que exatamente você quer dizer? 

Bom, sua tentativa eloquente de limpar a barra do irmão não funcionou, ele teria que ser mais claro. 

— Eu não sei o que exatamente Jeongguk faz da vida dele fora de casa. Minha mãe sempre deu liberdade de mais pra ele. Talvez ele tenha se perdido um pouco. 

Taehyung massageou as têmporas, aquela denotação alheia só piorava suas novas percepções. 

— Eu não acredito que ele seja um cara ruim. Ele só precisa encontrar alguma coisa que o preencha de verdade. — O Jeon continuou. — Ele tá tentando mudar, então acho que isso significa que ele já encontrou. 

Taehyung ergueu seu olhar para o moreno outra vez, divagando sobre aquilo. Mas não passou tanto tempo pensando, pois logo seu celular fremiu no bolso. 

— Oi, Jimin. 

— Tae, graças a Deus você me atendeu! Tem marca de sangue na frente da nossa casa e tá cheio de policiais. O que aconteceu? Onde você tá?

Era notório a preocupação na voz do seu primo. 

— Eu tô no hospital. Jeongguk levou um tiro bem aí. — suspirou, passando a mão na testa e sentindo a pele molhar com seu suor. 

— Quê? Como assim, Tae? Como assim o Jeongguk levou um tiro? De quem?

— Não sabemos ainda, os policiais vão vir me interrogar e depois fazer a perícia detalhada. 

— Meu deus, Tae. Você está bem?

— Tô, eu tô bem sim. Não saí ferido. Só tô um pouco abalado. — se sentou em um banco do outro lado da parede. 

 E Jeongguk? Qual é o estado de saúde dele?

— O médico ainda não deu informações, estamos aguardando. Mas eu estou um pouco preocupado. — encarou Jiwan que era acalmada por seu filho, distantes o suficiente para não ouvir aquela conversa. — Eu fiz o que pude, mas ainda sim ele perdeu muito sangue. — disse a última frase com um nó apertando sua garganta, como se quisesse o sufocar. 

— Ai, meu deus. — ele podia imaginar a expressão de Jimin e o ato de levar a mão na boca após dizer aquilo. — Você quer que eu vá pra aí?

— Não acho que seja necessário. — ele suspirou. — Ou talvez você possa trazer uma camisa pra mim. A minha está suja de sangue. 

 Tudo bem, Tae. Eu tô indo pra aí, me diz em qual hospital você está.

Taehyung então o passou o endereço e disse um até logo. Quem dera se Park Jimin fosse rápido o suficiente para chegar lá e segurar sua mão quando uma enfermeira apareceu com uma expressão nada esperançosa, assim que ele desligou a chamada. 

Jiwan se levantou de prontidão, seu olhar de anseio por alguma notícia e ao mesmo tempo desolado. 

— Família Jeon?

— Sim, somo nós. Como meu filho está? — sua inquietação tornava tudo mais tenso. 

— Infelizmente, ele perdeu muito sangue. Se não fizermos a transfusão sanguínea imediatamente o pior pode acontecer. 

Jiwan não se conteve. Ela deitou sua cabeça no peito de Jungkook e pôs-se a chorar copiosamente. 

— Essa ainda não é a pior notícia. — a enfermeira disse em um tom pesaroso. — O tipo sanguíneo dele é muito raro, em razão disso e de outros não temos disponível aqui. Precisamos que algum parente faça a doação. 


— Jungkook… — sua mãe retornou o olhar para o moreno, um olhar inconsolável e angustiante ao mesmo tempo que esperançoso. — Você é o irmão dele.. — completou a frase com uma expressão sugestiva. 


— Mãe, eu não posso. — Disse com pesar. 


— Realizamos os exames no seu filho para saber se ele estava apto, sua temperatura está levemente acima do normal, estamos verificando a possibilidade, mas daqui que os exames saiam, perderemos muito tempo e não podemos arriscar. Precisamos de algo mais urgente. 


Jiwan voltou a encarar a mulher de jaleco branco. 

— Seu pai… Seu pai tem o mesmo tipo de sangue do seu irmão também. — Ela se virou para Jungkook novamente. 

— Ótimo. — voltou a dizer a enfermeira. — Precisamos dele com urgência. Eu vou pedir para prepararem o paciente e assim que ele chegar faremos os procedimentos. Com licença. — então ela se retirou. 

— Eu vou ligar para o seu pai. — sua voz saiu rouca, em meio aos soluções. 

Jungkook suspirou fundo, não sabia porque, mas sentia que algo de mais ruim estava prestes a acontecer. 

— Kou? — ela disse assim que percebeu a ligação ser atendida. — Kou, seu filho está no hospital. Ele perdeu muito sangue e precisamos que você faça a doação imediatamente. 

— o que aconteceu com o Jungkook?!

— Não, não o Jungkook. O seu outro filho Kou, ele levou um tiro. 

— Outro filho? Eu não tenho outro filho além do Jungkook, Jiwan.

— Kou, pelo amor de deus. O seu filho está morrendo. — sua fala saiu com dificuldade, as lágrimas atropelaram umas as outras. 

— Sinto muito, Jiwan. Foi Jeongguk quem escolheu essa vida pra ele, não eu.

Aquela fala desconcertou a Jeon de uma vez, ao tempo que suas mãos começaram a tremer e ela sentiu a fraqueza em suas pernas voltarem.

— Seu monstro. — alegou com rispidez, ouvindo o bipe da ligação sendo encerrada por seu marido. — Ele se negou. — ela se virou abalada para o outro filho, que a abraçou novamente para abriga-la com seu calor corporal. 

Taehyung se desesperou mentalmente, não sabia o que fazer. Não conhecia ninguém com o tipo sanguíneo do Jeon, e mesmo que fizesse algum post em suas redes sociais para encontrar um doador não sabia quanto tempo aquilo iria demorar. 

Jeongguk precisava de sangue imediatamente. 

A enfermeira surgiu novamente. 

— O que vamos fazer agora? — seus prantos tomavam conta e a impedia de se expressar com clareza. 

— Não se preocupe, Sra. Por sorte um doador entrou em contato com o hospital para doar sangue e coincidentemente é o mesmo tipo que o do seu filho. — ela deu um sorriso ameno, que fez Jiwan cessar seu choro para prestar atenção. — Ele já está sendo preparado para a transfusão.

— Ah, eu não acredito. — suspirou em alívio. — Obrigada, obrigada, obrigada. — a dicção de esperança que desenhou em seu rosto foi a coisa mais linda que Taehyung viu naquele dia, ela se parecia tanto com Jeongguk. 

Os três se abraçaram em alívio, gratos pela bendita alma que apareceu no momento certo. 

— Jimin. — Taehyung o viu chegar com uma sacola de papel reciclável na mão, ele então o abraçou e foi acolhido com afeto.

— Como estão as coisas? Alguma notícia? — indagou assim que se afastaram. 

— A enfermeira veio avisar que vão fazer a transfusão sanguínea. — informou. — Por um momento eu achei que ele não ia sair dessa. — seus olhos estavam vermelhos como a lua em algumas épocas. — o próprio pai dele se recusou fazer a doação. 

— Sério? — Jimin enrugou as sombrancelhas, vendo a confirmação vir através do franzir de lábios do Kim. 

Então Jeongguk tinha razão ao sentir receio em contar sobre sua sexualidade para os pais. Jimin só não imaginava que isso seria uma questão tão delicada ao ponto de seu próprio pai preferir ver ele morto do que gay. Agora o loiro o entendia. 

— ByoungGon esteve lá em casa. — Taehyung iniciou outro assunto. 

— ByoungGon está em Seul? 

— Aham. Ele surtou quando viu o Jeongguk e contou o que aconteceu entre Yedam e ele, enquanto vocês ainda namoravam. — o Kim prestava atenção em cada pequena reação de Jimin. 

— Pois é. — deu um suspiro de tensão. — Eu tentei te contar várias vezes. — o encarou de soslaio. 

— É, eu sei. — tornou seu olhar cabisbaixo. 

— Mas você também tinha razão em tudo que me disse. Eu estava exagerando realmente. — confessou. — Eu só não queria que ele fizesse com você o mesmo que ele fez comigo. 

— Ah… — O Kim tentou se livrar do peso que sentia através daquele esvaziar de ar nos seus pulmões. — Jeongguk se tornou uma incógnita para mim. — Jimin tocou seu ombro. — Parece que a história está se repetindo, não é? Ele tem esse dom de fazer as pessoas se cativar por seus personagens.  — bufou, revirando os olhos. 

Seriam apenas criações do Jeon, que ele as usava para atrair suas vítimas e em seguida destruí-las arrancando pedaços a sangue frio, sem dó nem piedade? Sendo o seu meio de manipulação os sentimentos alheios e não a carne viva. Ou seria suas infinitas personalidades? O Kim se questionava. 

— Uma vez você me disse que uma pessoa não consegue fingir ser outra por tanto tempo. — Taehyung não entendeu onde ele queria chegar. — Talvez haja alguma verdade nele. 

Jimin queria que seu primo fosse feliz mesmo que isso significasse aceitar o relacionamento com seu ex namorado. 

Essa é a única verdade que eu sei dizer. Sua mente manipulou as palavras de forma a torturar seu peito. A forma como o Jeon as disse depois de sua declaração lhe pareceu tão sincera que ele quase acreditou. Mas ainda estava ferido sentimental e emocionalmente para lhe dar o benefício da dúvida. 

— Não sei se ainda estou disposto. 

Aquele olhar vago e distante, a expressão exaustiva, os ombros relaxados caracterizava seu cansaço em excesso. Taehyung estava cansado de ter uma vida amorosa fracassada. 

— Tudo que eu sei agora é que eu quero que ele fique bem. — uma lágrima solitária escorreu sutilmente por seu rosto, interrompendo seu caminho na linha do queixo, mas depois caiu. 

Jimin o abraçou, acariciando seus fios macios e lhe dando o conforto de um ombro amigo. Nesse momento ele também encontrou o olhar de Jungkook por cima dos ombros do Kim, um olhar lânguido que perfurou seu coração e arrancou outro pedaço. O mesmo olhar de uma semana atrás quando o Jeon o pediu desesperadamente por ao menos um segundo ao seu lado e logo em seguida transformou aquele um segundo no último de suas vidas. 

Jimin viu a mesma lágrima solitária escorrer pelo rosto de Jungkook a alguns metros dali. A mesma lágrima de desespero e de uma alma ferida. A lágrima de quem não queria perder alguém. 

O moreno então quebrou o contato visual, pois a dor no peito que sentia iria se intensificar se ele continuasse encarando Jimin. 

— Eu trouxe sua roupa. — ele se afastou cabisbaixo, esticando a mão. 

— Se você quiser ir embora… — Taehyung notou sua tensão, ele sabia que dessa vez o motivo era a presença do Jeon. — Sei o quão difícil está sendo pra você lidar com o que aconteceu entre vocês. 

— Tudo bem, Tae. Eu estou aqui pra te dá apoio, jamais vou deixar de fazer isso por qualquer razão que seja. — fremiu os lábios. — E mesmo depois de tudo, também estou preocupado com o Jeongguk. 

— Obrigado, Jimin. Eu te amo. — Taehyung depositou um beijo em sua testa. — Vou procurar algum banheiro pra me trocar. 

— Eu também te amo. Vou te esperar aqui. — ele se despediu e espiou o outro avisar a Jiwan onde ia para em seguida sumir por algum corredor.

De fato Jungkook mexia muito consigo, e doía muito vê-lo sofrer por algo e não poder abraça-lo e conforta-lo como ele fez consigo quando seu pai piorou. Mas agora ele tinha que se conter e aceitar, jamais iria ser responsável por destruir um lar, uma família. Não tinha espaço para ele na vida do Jeon. 

— Jiwan? — Jimin se aproximou após interromper suas próprias divagações. — Eu sou primo do Taehyung. Sinto muito pelo o que aconteceu. — a mulher o abraçou como se buscasse consolo. 



                                     • 



Algumas horas depois o médico liberou a entrada de visitas, desde de que fossem uma de cada vez. Taehyung foi a segunda pessoa a entrar no quarto depois de Jiwan, Jungkook cedeu sua vez a ele. 

O Kim encarou o corpo mórbido e fraco do ruivo na maca, seus traços faciais eram sutis, tão suave como um anjo. 

Jeongguk era lindo e muito mais. Desde o seu sorriso aparentemente inocente as curvas de seu corpo. Desde ao seu jeito diligente para consigo até mesmo na hora do sexo, sempre perguntando se estava bem e confortável. Desde sua preocupação em fazer suas refeições ou em agrada-lo com presentinhos. 

Taehyung encarou o anel de prata no dedo. Jeongguk tinha o dado algumas semanas atrás, talvez meses. Ele não podia acreditar que tudo não passava de uma mentira, de um capricho, de um garoto mimado que faria birra se não tivesse o que queria. 

— Tae… 

O Kim ouviu um murmuro. Seu olhar percorreu novamente pela face do ruivo. 

— Humm… — gruniu de dor. 

— Ei… — o mais velho se aproximou ligeiramente ao ver Jeongguk tentar se levantar e o impediu. — Não faça esforços. Você tem que descansar. — ele o viu recuar. — Como está se sentindo? 

— Um pouco tonto. 

— Sente dor?

— Um pouco também. — Jeongguk analisou o semblante alheio, buscando algum vestígio de repreensão, mas Taehyung não parecia está chateado com ele ou pelo menos não demostrava isso. — Tae… Me desculpa. 

Taehyung suspirou. Ele ainda não sabia o que iria fazer em relação ao Jeon, e também não sabia se queria ouvir suas desculpas outra vez. 

— Eu não te mereço. — a dicção inconstante era duvidosa por si só, mas o biquinho em seus lábios derreteu o Kim por inteiro. Taehyung adorava suas manhas eloquentes ou não. — Vou entender se você não quiser mais olhar na minha cara. 

— Não começa, Jeongguk. — ele deu uma meia volta, tentando não olhar para o Jeon e não cair nos seus joguinhos ludibriados outra vez. 

— Taehyung, por favor, você tem o direito de duvidar de mim, mas… — ele segurou a respiração por um instante, tentando encontrar a melhor forma de se expressar para ser convincente. — não duvide do meu amor por você. Essa é a única coisa que eu te peço, mesmo que depois daqui eu nunca mais vá ver você de novo. 

Era certo que sua vida virou de cabeça pra baixo quando ele viu o acastanhado pela primeira vez passando por aquela porta, no apartamento antigo de Jimin. Desde aquele dia foi como se sua mente se desligasse completamente de tudo que antes o rodeava e se ligasse apenas em suas curvaturas graciosas e em seu sorriso angelical, em sua voz rouca que fazia seus pelos arrepiarem quando ele gemia baixinho em seu ouvido. 

Kim Taehyung era o sol que faltava para iluminar sua alma e trazer vida aos floreados campos juvenis por onde ele se perdeu quando a luz se foi. Kim Taehyung era tudo e muito mais. 

— Eu também amo muito você. — voltou a encarar o ruivo desbotado. — Mas isso aconteceu antes de eu te conhecer de verdade. — e então se escorou no pequeno armário metálico atrás de si que servia para guardar objetos auxiliares hospitalar. 

— Taehyung… Esse que você está vendo agora sou eu de verdade. — seu olhar suplicava por uma trégua no olhar desconfiado, era tão angustiante está dizendo a verdade, mas não ter ninguém para acreditar. Essa sensação era pior do que roteiriza suas ações e ver os inocentes sendo manipulados facilmente. 

— Eu queria acreditar em você. — o Kim cruzou as pernas e pôs as mãos no casaco que tinha trago junto a sua camisa, sua leve inclinação da cabeça denunciava sua análise mental. — Mas você não é exatamente quem eu achei que fosse. 

— Não, não sou. Mas posso ser e estou sendo. — seu olhar mal desgrudava das lentes castanhas como piscinas de mel que Taehyung usava e que o deixava tão sexy. — Não quero que tome uma decisão baseada nas coisas que eu fiz antes de te conhecer. Se eu pudesse concertar tudo eu faria agora mesmo. 

Taehyung fremiu os lábios e virou a cara. 

— Tae, você me fez enxergar o mundo com outros olhos. E eu te dei tudo — seus olhinhos brilharam. — tudo o que eu tinha pra te dar. 

Aquela formigação em sua costela não era nada comparada a dor em seu peito, ao aperto lento e torturante naquele lugar. Ele não queria imaginar um mundo sem Kim Taehyung, sem o seu fodidamente lindo Kim. 

Jeongguk encarou a pequena flor de lótus recém tatuada delicadamente perto do lóbulo de sua orelha, a região que ele adorava passar a língua e onde mais deixava o Kim excitado. 

— E posso te dar muito mais. — ele não pode conter o comentário levemente traveso, sua vontade era de puxar o mais velho pra cima daquela cama e beijar seu corpo por inteiro, mas não era só disso que ele estava falando. — Eu posso te contar tudo sobre mim, absolutamente tudo o que você quiser saber. Mas isso não vai mudar quem eu sou com você, porque é real. 

A proposta pareceu tentadora, todavia ele não iria ceder facilmente como fez das outras vezes. Se acochar as rédeas estava fazendo ele abrir o jogo e se jogar com tudo, então o Kim acocharia o cabresto também, não para doma-lo, mas sim para lhe mostrar a direção certa se ele quisesse ficar consigo. 

— Eu preciso de um tempo. 

Jeongguk suspirou pesaroso, jogando a cabeça para trás e encarando o teto. Ele temia aquela frase, ou melhor ele abominava aquela frase. 

— Eu vou acompanhar sua recuperação e depois vou me afastar. 

O ruivo quase choramingou com a última frase. Era doloroso de mais ter a possibilidade de perde-lo, ele faria qualquer coisa para que isso não acontecesse. 

— Eu vou te esperar. 

— Não espere. — Taehyung não queria encara-lo, sabia que se fizesse isso correria o risco maior de cair em suas tentações pecaminosas e amadoras. 

— Não há mais ninguém que me interesse. Se eu não puder ficar com você… — olhou ligeiramente para o anel de compromisso que deu ao Kim em seu dedo, ainda estava lá, intacto. — não quero ficar com mais ninguém. 

— Você tem que par- — o Kim interrompeu a fala assim que o trinco da porta fez um barulho, alguém tinha entrado.

Kou tinha entrado, e ele estava vestido com a mesma roupa hospitalar que Jeongguk, como se também fosse um paciente ali. Aquilo foi estranho para o Kim. 

— O que você está fazendo aqui? — Jeongguk indagou rudemente ao mesmo instante que se deu conta da presença. — Quem deixou você entrar?

— Não seja mal agradecido. Se não fosse por mim você teria morrido. — praguejou. — não sou o monstro que sua mãe disse.

— Você foi o doador? — Taehyung ergueu sua sombrancelha, reconhecendo aquela voz de algum lugar. 

— E você, quem é? — só então Kou notou sua presença ali no cantinho. 

— É meu namorado, Kou. — Jeongguk respondeu. 

Ah, Kou. O pai dos gêmeos. Pensou o Kim. 

— Como você tem coragem de falar um absurdo desses?! — vociferou, ignorando a existência do outro rapaz. 

— Com a mesma coragem que você teve em quase deixar o seu filho morrer. — o Kim lapidou suas palavras em um tom firme e preciso. 

Kou queria o intimidar com aquele olhar e a cabeça erguida, mas sua pose de animal predador já tinha deixado de causar efeito no momento em que o Jeon patriarca se demonstrou um filho da puta homofóbico. 

— Eu já vou indo, amor. — Taehyung provocou, olhando bem nos olhos de JungKou enquanto se aproximava do seu filho deitado na cama do hospital. — não pense que estamos de boa, só quero provocar ele. — sussurrou no ouvido alheio quando se agachou, logo em seguida depositando um beijo sem pudor nos lábios do ruivo. 

JungKou não pode poupar uma cara feia. 

— Eu te amo. — Jeongguk sussurrou de volta antes do Kim voltar a sua posição ereta e sair do quarto. 

— Meu filho, ainda dá tempo de ser uma pessoa normal. Ainda dá tempo de formar sua família. — Kou iniciou assim que já estavam sozinhos. 

— Pra quê? A vida de uma pessoa normal é tão infeliz. — comprimiu os lábios, repassando na memória tudo o que deixaria de viver só para tentar se encaixar em algum padrão, não valeria a pena. — Não vê você mesmo? Essa não foi a vida que você escolheu, huh? Se casar com a prometida e ter dois filhinhos? Queria ter se casado com Son Yejin e se tornado ator que nem ela.

JungKou franziu o cenho, como ele sabia daquela parte do seu passado se ele nunca a mencionou com seus filhos e muito menos com sua mulher? 

— Essa não era a sua vida normal, era a sua vida perfeita. — gesticulou sorrindo. — Por que abriu mão disso? Só pra ser normal? 

— Não é assim que as coisas funciona na realidade, Jeongguk. Você não pode viver num conto de fadas. — o ranzinza cruzou os braços. 

— Ser feliz não quer dizer viver num conto de fadas. 

— Se eu não tivesse aceitado o meu destino você não estaria aqui agora, nem o seu irmão. 

— E daí? Seria melhor do que viver condenado a ter uma vida que não queremos ter. — suas palavras pareceu causar algum efeito em seu pai. — Como você está fazendo com seu filho. 

— Se eu deixar vocês fazerem o que querem será sempre esse o resultado. — ele olhou veemente para o rapaz acamado, referindo-se ao fato de ele ter sido baleado e quase perdido a vida. Não adiantaria tentar convencer um garoto insolente e mimado pela mãe, então decidiu também sair daquele quarto. 

Mais tarde Jeongguk pediu que trouxessem seu celular para que ele pudesse fazer uma ligação. Ele precisava comunicar Yoongi sobre o ocorrido e também pedir que fosse atrás de Korn e ameaça-lo de entregar seu paradeiro para a polícia, caso ele não o deixasse em paz. E agora o Min retornava a ligação para lhe passar informações. 

Você está maluco? Korn pode entregar todos os podres que circula no dime Gold e com isso vão chegar até a gente. — Yoongi vociferou quando o outro mandou que entregasse seu rival para a polícia.

— É claro que ele não vai fazer isso. Ele estaria muito mais ferrado do que só pegar uma sentençazinha. São gente da alta sociedade, não são badidinhos que rouba bicicletas e supermercados. — em contra partida Jeongguk argumentou. — E do que você tem medo?  o máximo que fizemos foi jogar blackjack e poker

Prostituição de garotos.

— A vida é deles, nunca os obrigamos a nada. Então não é crime. 

Escolta de transporte de droga.

— Exatamente, escolta, não venda. 

Porte ilegal de armas.

— Não é verdade, meu pai tem todas as documentações e o seu também. E também não é como se já tivéssemos atirado ou matado alguém. Só segurar uma arma não é crime. 

Não sei não, Jeongguk. — Yoongi estava dando para trás. — Ah, tem uma coisa que eu ia te falar sobre o que você me pediu pra fazer. Não foi a mando do Korn que atiraram em você.

Jeongguk franziu o cenho. 

Eu peguei aqueles dois e eles me disseram que foi a serviço de um tal de Lee Wooyoung. 


— Prazer, Lee Wooyoung.
— Prazer, namorado do Kim.


Ao escutar aquele nome a lembrança veio rapidamente. Aquele cara era o pai de um dos pacientes de Taehyung. O cara que lhe causou dor de cabeça com suas segundas intenções para com o Kim. 

— A intenção era pegar o Taehyung, não você.

—  Disso eu sei. — o Jeon ainda processava a informação. — Eu que me joguei na frente. 

 Mais um da sua lista de inimigos? Esse eu não conheço.

Yoongi ainda estava certo de que o Jeon representava um perigo a todos que o rodeava, já que seus inimigos gostavam de atingir pessoas próximas a ele para chamar sua atenção. 

— Na verdade esse tem mais a ver com o Taehyung do que comigo. — informou. — Eu quero que você faça uma denuncia anônima e entregue o paradeiro dos doia capachos, deixe que eles mesmo levem a polícia até esse Lee. 

— a missão mais fácil que você me deu até agora. 

— Se a polícia não encontra-lo eu quero- — Jeongguk ponderou sobre o que iria pedir, pensando na conversa que teve com Taehyung horas atrás. 

 que mande os homens atrás dele para lhe dá uma lição? — completou. 

— Não. Não quero que faça nada, eu vou ajudar a polícia a encontrar esse desgraçado. — gemeu em seguida ao sentir uma pontada forte de onde tinham retirado a bala. — Korn escapou dessa vez. 

É sério?! — Jeongguk pode notar a surpresa em sua fala. 

— É. — suas contorções lhe rendia caretas de dor. 

— Que bom porque eu não quero mais me meter nesse tipo de coisa. Hoseok me mataria se descobrisse.

— Hoseok, Hoseok! "Ai, o Hoseok não deixa". — imitou as falas do amigo sempre que ele pedia um favor. 

cala boca, seu idiota! Você também está preso as rédeas do Taehyung, não me venha com essa.





                       Nada como nós

Ultimamente eu tenho pensado, sobre o que nós tivemos

Eu sei que foi difícil, isso é tudo que sabemos, yeah

Você já bebeu para fazer a dor ir embora?

Eu queria que eu pudesse te dar tudo que você merece

Pois nada nunca poderá substituir você

Nada pode me fazer sentir como você faz

Você sabe que não há ninguém que eu possa me relacionar

E sabe que nós não vamos encontrar um amor tão verdadeiro

Não há nada como nós, não há nada como eu e você

Juntos, através da tempestade

Não há nada como nós, não há nada como eu e você

Juntos

Eu te dei tudo, baby, tudo que eu tinha pra dar

Garoto, por que você me afastou?

Perdido na confusão, como uma ilusão

Você sabe que eu costumava fazer o seu dia

Mas isso é passado agora, nós não duramos

Acho que isso era pra ser

Me diga, isso vale a pena? Nós éramos tão perfeitos

Mas baby, eu só quero que você enxergue

Não há nada como nós, não há nada como eu e você

Juntos, através da tempestade

Não há nada como nós, não há nada como eu e você

Juntos

Não há nada como nós, não há nada como eu e você

Juntos, através da tempestade

Não há nada como nós, não há nada como eu e você

                             Juntos





Notas Finais


O Taehyung esfregando um beijo gay bem gostoso na cara de Jeon JungKou é minha religião.

A música mencionada da tatuagem é

I.F.L.Y - Bazzi:
https://youtu.be/Xhh3_-JRnDc

Bemmmmmm....

Estamos quase lá.


Me digam o que você acharam, por favor.

Até o próximo!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...