História O Nascer de uma Comunidade - Reencontro

Profeta não sabia a menor ideia do que iria fazer, mas sabia que tinha que fazer e que seus amigos iriam o ajudar. 
Profeta: Como que eu vou explicar o que aconteceu para eles?
Carlos: Eu não sei, mas você não pode fugir desse problema para sempre, e seria muito melhor resolve-lo agora antes que você faça igual eu fiz.
Profeta: Não existe outra maneira de fazer isso? Eu realmente não quero ter que voltar para São Paulo só para falar com eles. 
Carlos: De qualquer outro jeito não adiantaria. Você tem que encarar o problema. Você já passou pela parte mais difícil de todas que foi conseguir fazer com que eu te morde-se, falar com seus pais não será um problema tão grande. 
Na verdade esse pode ser um problema muito grande por que se os pais do Profeta fizerem iguais os de Carlos eles irão ter o mesmo destino. Uma morte rápida sem deixar vestígio algum. 
Carlos: Eu vou falar com a minha irmã e vou pedir para ela nos levar até São Paulo. 
No dia seguinte Carlos conseguiu falar com sua irmã.
Julia: Você me pede cada coisa difícil de fazer que pelo amor de deus. Posso saber por que quer ir pra São Paulo?
Carlos: Ajudar um novo amigo. Que está com o mesmo problema que eu tinha.
Julia: Tudo bem já entendi. Mas quem e esse novo amigo?
Carlos: Você vai conhecer ele em breve. Não quero que você chegue perto dele por enquanto.
Julia: Tudo bem, mas eu não vou prometer nenhum avião muito bom. Se eu pegar um avião muito caro só pra me levar isso vai ser muito suspeito. 
Carlos: Não me importo como vou para lá desde que o problema seja resolvido.
Julia demorou alguns dias para conseguir um avião. Durante esse tempo Carlos não deixou que Profeta saísse da casa pensando que ele poderia ficar com raiva de novo. No dia de ir para São Paulo ocorreu tudo da maneira planejada. Julia os levou para o endereço da antiga casa de Profeta. A porta da casa estava destrancada e Profeta entrou na casa. 
Profeta: Tem alguém aqui?
Ninguém respondeu. Profeta andou até onde ficava seu quarto e na porta dele estava pregado um cartaz de procura-se adolescente desaparecido: Gabriel Profeta. Junto do cartaz havia uma foto de quando ele era ‘’normal’’. 
Carlos: Você não vai apenas resolver seu problema de raiva como também vai fazer com que seus pais fiquem menos preocupados. Eu acho. 
Profeta: Provavelmente eles vão me achar uma aberração e vão chamar a policia.
Carlos: Eles não vão ligar para a policia mesmo que tente, eu não vou deixar. 
Profeta: Apenas não os machuque. Não importa o que eles digam, não quero que eles morram.
Carlos: Não vou tocar neles. Se alguém for fazer alguma coisa vai ser você, mas eu não vou deixar que suje suas mãos com sangue de seus pais igual eu fiz.
Profeta: Você matou seus próprios pais?
Carlos: Infelizmente sim. Não e uma coisa que eu me orgulhe e nem algo que eu queria ter feito, mas aconteceu. Por isso que estamos aqui, para resolver o seu problema esse problema que fez com que eu mata-se meus pais.
Profeta: Agora eu entendi por que você queria tanto resolver esse problema o mais rápido possível. 
Nesse momento eles ouviram a porta da casa abrindo e dois adultos entraram ninguém ali sabia o que fazer. Eles se esconderam rapidamente.
César: Uma hora nós vamos ter que sair daqui. O pior que pode acontecer e eles nos acharem aberrações.
Profeta: Tudo bem eu vou falar com eles.
Carlos: Estamos com você, não se preocupe. –Carlos deu um pequeno sorriso de incentivo para Profeta.
Profeta: Oi 
Os pais de profeta olharam para onde estava vindo a voz e se assustaram um pouco.
Pais: Quem e você? Ou o que e você?
Profeta: Tente descobrir pela minha voz. 
Os pais de profeta começaram a olhar para ele não acreditando no que viam
Pais: Gabriel? Mas isso não e possível, o que você se tornou? Onde você estava? Quem são essas coisas atrás de você? Se e você mesmo por que fugiu?
Profeta: Sou eu mesmo. Eu me tornei um Furry, uma pessoa que e animal, mas possui características humanas. Acho que vocês já perceberam isso. Eu estava no Canada. Essas ‘’coisas’’ atrás de mim são meus amigos Furrys. Eu fugi por que... Por que... Por que eu queria me tornar um deles. Vocês devem me achar uma aberração agora, não me importo se vocês me rejeitarem, agora eles são meus amigos e mesmo eu tendo me unido a eles fazendo menos de duas semanas eles me tratam como se já nos conhecêssemos há anos. Eu não voltei para ficar, apenas vim dizer o que aconteceu comigo para que eu não conviva mais com a culpa de ter os abandonado sem dizer nada. E não se preocupem eu nunca mais aparecerei por aqui. Apenas mantenham segredo sobre nós, caso contrario não irei perdoa-los.
Após dizer isso Profeta foi andando em direção à porta e todos os seguiram, menos seus pais que estavam paralisados com o que Profeta havia dito. 
Como eles só poderiam voltar no dia seguinte por causa do avião ter horários eles ficaram na antiga casa de Carlos. Essa casa lembrou Carlos sobre coisas que ele não queria ter feito e se arrepende até hoje.