História O Nascer de uma Comunidade - Refuse

~Pensamento do Carlos~

Acho que minha vida acabou, vou morrer do jeito mais patético. Sobrevivi a tiros de pistolas, metralhadoras e snipers e vou morrer para uma flecha. Vou deixar para trás aqueles que eu considero minha família, vou deixa-los numa situação que sozinhos nunca conseguirão fugir e irão ser executados em breve.

Não, eu não posso morrer agora, tenho que salva-los eles acreditam em mim, eu sei disso. Não posso decepciona-los. NÃO VOU DEIXA-LOS MORRER POR MINHA CULPA. EU VOU SALVA-LOS NÃO IREI DESISTIR.

~Acabou o Pensamento~

Carlos se recusava a morrer naquele momento ele tinha que acabar o que havia começado, e o único jeito de acabar com isso era salvando seus amigos. Apenas depois de salvar seus amigos ele poderia morrer em paz, apenas depois disso ele aceitaria morrer.

Carlos se virou para o homem que havia atirado a flecha foi andando na direção dele como se fosse um zumbi.

Carlos: VOCÊ QUER ME IMPEDIR DE SALVAR MEUS AMIGOS? ENTÃO VOCÊ VAI SOFRER!

Carlos cortou uma veia da garganta do homem, ele morreu afogado no próprio sangue. Após fazer isso Carlos desmaiou ele estava muito fraco, se não tivesse uma determinação tão forte para salvar seus amigos ele nem vivo não estaria mais.

Usando as câmeras de segurança os guardas rapidamente o acharam. Ele foi levado para fazer uma cirurgia para remover a flecha do peito dele, afinal eles ainda o queriam vivo. A flecha quase acertou seu coração. Carlos ficou inconsciente por 5 horas, quando acordou todos os seus ferimentos haviam sido cuidados, seu pelo estava brilhando de tão limpo e deixaram comida e água para ele. Carlos chegou perto da comida e começou a sentir o cheiro, não parecia ter nada de errado com a água, mas a comida estava com cheiro estranho.

Carlos apenas bebeu a água, ele estava sendo observado e sabia disso. Ficou deitado até o momento que alguém entrou no local. Era apenas um cientista que era obrigado a fazer experimentos com eles.

Embora Carlos soubesse que era apenas um cientista não abaixou a guarda.

Cientista: Calmo ai, eu não quero fazer nada. Eu já percebi que você não vai comer essa comida. Você já sabe que tem algo nela certo? Mas você precisa comer algo está muito fraco, por isso vim trazer essa comida, não tem nada nela. Era apenas isso que eu vim fazer.

Carlos: Espera ai. Quero fazer uma pergunta, o que vocês querem com a gente? Eu entendo o julgamento por causa dos assassinatos, mas por que esses experimentos? O que querem descobrir?

Cientista: Simples, o que causou isso a vocês. Para que isso nunca aconteça novamente.

Carlos: Mas por quê?

Cientista: Foram mortas mais de 60 pessoas inocentes. Isso não e o suficiente?

Carlos: Vocês não conseguiram isso. Eu não vou deixar.

Cientista: E como você espera fazer alguma coisa preso aqui dentro?

O cientista foi em direção a saída e antes que conseguisse terminar de abrir a porta Carlos matou o cientista e pegou o cartão de acesso total ao prédio. Antes de ir embora ele comeu um pouco da comida que o cientista havia levado para ele.

Carlos abriu a porta e se deparou com alguns guardas que já o esperavam, sua única opção era lutar por sua liberdade.