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História O negócio da família - Decisões em caso de vida ou morte


Escrita por: RoseWinchester

Notas do Autor


Oii, gente, tudo bem com vcs, amores? Entãão, eu queria muito pedir desculpas por não estar postando o capítulo sexta, é que nesse dia eu estava passando por uma cirurgia, e não teve como eu postar. Nos outros dias eu tive que ficar internada, e só consegui voltar pra casa hoje a tarde. Me perdoem. Mas está aí. E simm, vai continuar toda sexta.
Boa leitura ;)

Capítulo 6 - Decisões em caso de vida ou morte


*Sam*

— Depois do café da manhã. – Respondeu Dean. Eu e ele já havíamos combinado de partir neste horário.

— Rose e eu estaremos prontas às oito, tudo bem? – Perguntou Clarisse. Dean e eu trocamos olhares. Na verdade, estávamos pensando em sair lá pras dez horas. Era meio preguiçoso, eu sei, mas qual é? Depois de ter passado por tudo o que passamos não era justo ter que acordar cedo.

— Nós pretendíamos sair umas dez horas, Clarisse. – Eu disse, por fim. – Os últimos dias foram um pouco cansativos para nós.

— Perfeito. – Ela disse com um sorriso no rosto, então olhou para Rose em expectativa. – Rose? O que você acha? – Ela tocou levemente uma parte que não estava tão machucada do braço de Rose.

— Por mim está bem. – Ela não deu um sorriso caloroso e animado como o de Clarisse, mas eu pude perceber que ela havia gostado da ideia de poder descansar mais um pouco. Pelos poucos momentos que eu passei com Rose, pude perceber que ela nunca falaria algo como o que eu disse, sobre ter passado por algo muito cansativo. Ela sempre se mantém determinada e focada, e não faria algo que pudesse prejudicar seu objetivo, mas claramente ela também estava muito cansada. Ela tinha mais marcas de luta do que qualquer um que eu tenha visto aqui, e até agora não se mostrou de alguma maneira prejudicada por isso. – Clarisse, eu acho melhor você ir dormir um pouco. Sabe, você deve estar exausta. – Ela estava se levantando para ir embora.

— É claro, Rose. Boa noite. – Ela deu um olhar agradecido à irmã, que claramente se preocupava muito com ela.

— Boa noite, Lis. Winchesters, amanhã estaremos prontas às nove em ponto. É bom vocês dormirem também. Um dos dois vai dirigir, e seria mais seguro se vocês não estivessem com sono.

Depois que Rose tinha ido embora, Dean virou-se confuso para Clarisse:

— Ela nunca sorri? – Ele perguntou. Clarisse riu do seu comentário.

— Rose não é o tipo de pessoa que ri de tudo, mas é lindo quando ela sorri. Eu só vi algumas vezes. E se você visse... Bem, é maravilhoso.

Dean tinha um pouco de razão em seu comentário piadista. Nem eu nem ele nunca havíamos visto Rose sorrir, nem ao menos esboçar um sorriso. Clarisse, por outro lado, sorria demais. Nós a conhecíamos há menos tempo do que Rose, e já vimos vários sorrisos e risadas. Mas Rose? Nenhuma vez. Nem um pequeno esboço ou indício de sorriso.

Depois de terminar o jantar, nós fomos dormir. Deitei em minha cama e imediatamente caí no sono. Todos aqueles acontecimentos recentes tinham acontecido tão rapidamente que eu nem percebi que já havia passado mais de um dia sem eu dormir. Tudo aquilo ainda martelava em minha cabeça. Vampiros. Sangue. Substâncias injetadas no meu organismo. Rose. Reed. Clarisse. Caçadores.

No meio da noite fui acordado por fortes batidas na porta do meu quarto. Dean. Esse cara não conseguia deixar as pessoas dormirem em paz? Levantei-me e me dirigi à porta.

— O que foi, De... Rose? O que você está fazendo aqui no meio da madrugada? – Seu rosto dizia que não era brincadeira. Era algo sério. – Aconteceu alguma coisa?

— É a Clarisse. – Ela ofegou. – Eu fui checar ela no seu quarto e ela não estava lá. Olhei no banheiro e ela também não estava. Ela sabe que eu checo se ela está bem no meio da noite, por isso que não sai do seu quarto, ou me avisa quando sai. Mas ela não avisou. As coisas dela estão lá, e ela não deixou nenhum bilhete. – É, o que ela estava falando era realmente sério. Eu imediatamente reverti para o modo caçador.

— Checou tudo? Cama, mesa, embaixo do tapete? – Era bem possível que tivesse alguma pista. Ela assentiu.

— Winchester, eu não estou brincando, eu nunca chamaria alguém para me ajudar se não fosse extremamente necessário. – Sua expressão confirmava o que ela havia acabado de dizer. – E eu acho que você e seu irmão são as melhores opções. – Eu assenti com a cabeça.

Enquanto eu colocava meu sapato, Rose chamava Dean. Num intervalo de vinte segundos estávamos marchando em direção ao quarto de Clarisse. Rose assumiu a liderança, colocando-se à frente. Ela abriu a porta do quarto de sua irmã. Nós três estávamos armados, e devido aos acontecimentos recentes, com facões presos na cintura.

— Clarisse deveria estar dormindo. Se ela tivesse saído por vontade própria, teria deixado um bilhete avisando. Aconteceu alguma coisa, eu tenho certeza. – Seu olhar era de preocupação e determinação. – Eu já chequei tudo aqui. Alguém com certeza a levou.

— Nós vamos encontrá-la. - Eu afirmei. – Se a tiraram daqui, não devem ter ido muito longe.

— Eu vou dar as tripas do infeliz que a pegou para cachorros comerem! – Ela rosnou. Bem, isso realmente era assustador.

— Whoa. Vai com calma, Rose. – Disse Dean. – Vamos checar aqui dentro primeiro, depois saímos, se não acharmos nada, está bem? – Todos nós assentimos, então partimos em direções separadas.

 Rose foi procurar nos quartos, tomando o máximo de cuidado para ninguém acordar com o barulho. Dean tomou a direção das áreas de treinamento, e eu parti em direção ao andar de baixo.

O primeiro lugar que eu chequei foi a lavanderia. Não havia ninguém lá. Depois fui em direção à mesa de jantar. Nada. Depois a sala de reunião. Nada. Depois a cozinha. Nada.

Chequei duas vezes o meu perímetro, e não encontrei absolutamente ninguém ou nada suspeito. Logo depois subi para o andar de cima, onde Dean e Rose esperavam por mim.

— Nada. E você, Sam? – Perguntou Dean. Eu neguei com a cabeça. O desapontamento de Rose cresceu, e proporcionalmente sua raiva também.

— Vamos lá pra fora, então. Não devem ter ido muito longe. – Todos nós concordamos com Rose, então subimos as escadas até a floresta lá fora.

Estava frio, mas com sorte eu tinha pegado meu casaco. Dean também estava vestido com uma jaqueta. Apenas Rose estava com os braços de fora, mas ela não parecia se importar, seu foco era Clarisse e seus raptores.

Procuramos entre os carros, e não encontramos nenhum sinal de Clarisse. Rose contou o número de carros mentalmente:

— Não está faltando nenhum. Isso quer dizer que foram a pé. Ou não foi alguém daqui. – Sim. Ela tinha razão. Isso era algo bom.

Resolvemos adentrar à floresta. Algumas árvores à nossa frente, começamos a escutar barulhos. Todos nós prestamos atenção aos mais mínimos detalhes. Os sons vinham do leste, então seguimos para lá.

Uns duzentos metros à nossa frente, vimos três caras em pé de costas para nós, bloqueando nossa visão do que eles estavam olhando ou fazendo.

— É ele, - sussurrou Rose para nós – Reed. Ele é o cara do meio. Os dois outros caras são comparsas dele. Não me lembro dos nomes, mas não são demônios nem nada do tipo.

*Dean*

É esquisito para eu ver o cara que me ajudou a escapar de um lugar horrível estar fazendo algo de ruim para uma mulher tão doce quanto Clarisse. E o mais estranho ainda era o desejo de esganar a cara dele, depois de imaginar o que ele pode ter feito à ela ou qualquer outra pessoa.

Nós adotamos uma estratégia de marcação pessoal. Cada um ficava com um cara. Depois conseguiríamos sair dali.

Um pouco antes de nós nos aproximarmos deles, eles perceberam que estávamos pertos e se viraram imediatamente. Eles eram rápidos. Eu fiquei com um comparsa e Sam com outro, e Rose havia ficado com Reed.

Nosso objetivo não era matar eles. Não quando sabíamos que não eram demônios e sim, caçadores. Apenas iríamos incapacita-los e leva-los para obtermos respostas.

O meu comparsa era grande, o que o fazia provavelmente forte, mas não muito ágil. Sua mão veio em direção à minha cabeça, mas eu bloqueei seu golpe com o braço. Isso deixou meu tronco sem proteção, que ele aproveitou para socar minha barriga. Ignorando momentaneamente a dor, eu peguei minha arma, resisti à vontade de dar-lhe um tiro, e bati na cabeça dele com o cano. Ele caiu desacordado. Ao mesmo tempo, pude ver Sam batendo a cabeça do seu adversário numa árvore, que logo caiu desacordado também. Nós dois nos viramos para Rose. Ela estava encharcada, pude ver que era da água que estava em um balde. Reed usou as condições climáticas e a falta de agasalho de Rose contra ela. Mesmo assim, ela estava lutando. Reed estava por cima dela, com uma adaga pressionada em seu pescoço. Ele iria mata-la. Ela estava resistindo com dificuldade, logo a lâmina de Reed cortaria sua garganta. Sam e eu nos aproximávamos para ajudá-la, quando vimos os olhos de Reed se arregalarem. Rose havia pegado seu facão com uma mão livre, e o enfiou na lateral do tronco de Reed. Ela o empurrou para o chão, e seus olhos se perderam em algum lugar no céu.

Reed estava morto.


Notas Finais


E aí?? O que acharam?? Gostaram?? Odiaram?? Acharam um tédio?? Por favor, comentem!! É isso que me motiva a sempre estar trazendo capítulos cada vez melhores pra vcs ;)
Bjs:);)


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