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História O Nerd Gay e o Homofóbico - Eu sou corno


Escrita por: gbellm

Notas do Autor


No capítulo anterior:

Não pode ser. Era Henrique em carne e osso na minha frente.
— Gostou da surpresa? — Ele ri com o sorrido amarelo e um olhar horrível.
— Soco... — Tento gritar, mas ele tapa a minha boca.

Fique agora com o capítulo de hoje.

Capítulo 54 - Eu sou corno


P.O.V Damiana

Henrique me segura com força. Ele é forte e não consigo me soltar.

— Me solta! — Tento falar com a mão dele tapando minha boca. — O que você quer de mim?

— Eu quero me vingar de todos vocês. — Ele diz cochichando em meu ouvido, de um jeito sinistro. — A começar por você.

Ele diz aquilo e um frio percorre meu corpo. Nunca vi Henrique com aquele olhar. Deus me defenda do que ele pode fazer.

— Deixa a gente em paz Henrique. — Peço já com os olhos marejados. — Vai viver sua vida.

— Vocês acabaram comigo. — Ele me lança com tudo no sofá. — Eu odeio vocês.

Henrique vai até a cozinha e pega um facão na gaveta da pia.

— O que é isso Henrique? — Pergunto assustada e vendo-o se aproximar de mim.

— Faça o que eu mandar se não eu corto você toda. — Ele me ameaça.

Começo a rezar mentalmente. Deus me proteja.

Henrique me vira com força no sofá e arria as calças.

— Não! — Grito desesperada. — Tudo menos isso.

Meu ex dá uma risada perversa e coloca a faca no meu pescoço.

Ele começa a me estuprar.

— Socorro! — Tento gritar, mas a dor de ele me rasgando é horrível.

Meu Deus me dê forças pra eu me livrar disso. Por favor. Começo a orar aos prantos.

Eis que ele tenta me beijar e eu acabo acertando um soco no rosto dele.

— Maldita! — O desgraçado diz caindo para trás.

Eu consigo pegar a faca e o ameaço: — Sai daqui senão eu te mato.

Henrique dá uns passos para trás: — Você sabe que isso ainda não acabou. Eu vou matar você e o Guilherme.

— Sai! — Dou um forte grito.

Henrique pula a janela e sai correndo.

Eu jogo a faca no chão e cai no sofá aos prantos.

_Quebra de tempo_

 

P.O.V Lucas

— Tem certeza que vai ficar tudo bem? — Gui me pergunta quando paramos na esquina perto de casa.

— Seja o que Deus quiser. — Digo com medo. — Obrigado por me trazer até aqui. Foi maravilhoso esse fim de semana na praia.

Gui me dá um selinho: — Eu te amo. Foi maravilhoso.

— Assim que chegar em casa me conta como está Damiana. — Lembro-o. — Vai com Deus amor.

— Pode deixar. — Ele diz. — Vou ver o porquê Dona Damiana não me respondeu ou me atendeu nessa manhã.

Gui me dá um beijo na testa e toma seu rumo. Eu vou em direção a minha casa.

Em 1 minuto chego e abro o portão. Quando entro em casa minha mãe logo me abraça: — Finalmente em casa!

Meu pai me cumprimenta sério: — Precisamos conversar.

Eu sento no sofá já esperando a bronca.

— Estamos muito decepcionados com você. — Minha mãe fala. — Jamais mentiu assim pra gente.

— Me perdoe. — Falo do coração. Eu não queria ter mentido. — Nunca mais farei isso.

— Você deverá pedir perdão diante de Deus. — Fala meu pai. — Marcamos confissão pra você com o padre.

— E você está de castigo também. — Completa minha mãe. — 1 mês em celular.

Aff. Eu ia questionar, mas é melhor não. Mas droga. Como eu ia conversar com o Gui?

— Está bem. — Digo suspirando. — É justo pelo que fiz. Agora posso ir lá pro quarto desfazer minha bolsa?

— Espera. — Pede meu pai. — Queremos falar sobre as duas hereges: Tabata e Estela. Você sabia das duas.

Aff. Sabia que eles iam tocar nesse assunto.

— Eu fiquei chocado a hora que a mãe me contou no telefone. — Minto com pesar. — Que horror isso.

— É abominável. — Completa minha mãe. — Duas mulheres juntos só pode ser o demônio atuando.

— Ainda bem que Jorge e Ana colocaram Estela no olho da rua. — Meu pai revela me deixando arrasado. — E a gente pensou que um dia ela poderia ser uma mulher pra você meu filho. Credo. Quem poderia imaginar.

Levanto do sofá me sentindo muito mal: — Vou lá pra cima.

Minha mãe estende a mão e eu dou o celular para ela.

Subo correndo as escadas e quando entro no meu quarto me ponho a chorar. Por que meu Deus? O que tem de errado em ser LGBT? O que?

 

P.O.V Guilherme

— Cheguei mãe. — Digo abrindo a porta.

Deparo-me com Vera, nossa vizinha, sentada no sofá.

— Vera, o que aconteceu? — Pergunto estranhando. — Cadê minha mãe?

Vera se levanta: — Sua mãe está no hospital.

— O que houve com ele? — Pergunto assustado.

Vera respira fundo: — Seu pai Henrique apareceu ontem à noite e a estuprou.

Ao ouvir aquilo deixo minhas malas caírem.

 

P.O.V Erick

Estou almoçando com meu pai e minha mãe. Logo mais vou me encontrar com a Dani na casa dela. Parece que o corno do marido vai ter que resolver um problema no trabalho, em pleno domingo.

Melhor pra mim. Comi ela ontem e vou comer de novo hoje. Não me canso nunca dela. Professora gostosa pra caralho.

— Ah família esqueci-me de contar algo. — Anuncia meu pai. — Fomos convidado por Beto para um festa na mansão deles, comemorar 1 mês de sociedade.

— Que maravilha amor. — Minha mãe fica feliz. — Será um prazer, assim teremos a chance de apresentar melhor o Erick.

— Opa. — Digo. — Vai ser muito bom. Mas se me dão licença preciso sair agora.

— Vai aonde meu filho? — Pergunta minha mãe.

— Vou sair com uma mina ai. — Digo.

Meu pai ri: — Juízo meu filho.

— Eu tenho de sobra. — Rio também. — Falou pra vocês.

 

_Quebra de tempo_

 

P.O.V Anderson

— Já vou indo amor. — Dou-lhe um beijo na testa.

— Não esquece de pegar nosso filho na sua mãe assim que tiver voltando. — Ela pede enquanto assiste TV e nem olha para mim. — Estou muito cansada para sair hoje de noite.

— Tudo bem, pode deixar. — Digo saindo.

Eu menti para ela. Não vou trabalhar coisa nenhuma. Vou ficar aqui na esquina vendo se ela vai sair ou vai chamar algum homem.

As coisas que André me disse ontem não saíram da minha cabeça. Eu preciso saber se minha mulher está me traindo ou não.

Fico posicionado na esquina de casa. Rezo pra Deus que seja um alarme falso.

Cerca de 15 minutos depois vejo um rapaz se aproximando do nosso portão.

Daniela vai até lá e abre para ele. E que eu queria que não acontecesse, acontece.

Os dois se beijam.

Não pode ser porra. Não.

Eu sou corno.


Notas Finais


O que acharam do capítulo?
Ferrou para a Daniela e Erick. @marcelinnoale capítulo em sua homenagem hahaha

Até mais gente <3


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