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História O Nome Dela é Agatha - Tensão


Escrita por: Valentinabarry

Capítulo 35 - Tensão


Fanfic / Fanfiction O Nome Dela é Agatha - Tensão

POV Agatha

Eu sabia que vim almoçar com a família de David hoje não seria uma coisa muito agradável. Quer dizer, eu não tenho nada contra eles, pelo contrário, eles são pessoas incríveis, inclusive a dona Regina que ainda não me aceitou. E parece que não está disposta a aceitar, mas tudo bem, eu a entendo e não a culpo. Sei que um dia vou conquistar a confiança dela, mas fala sério, convidar a Sarah pra almoçar conosco é de longe a coisa mais cruel que ela pode fazer por mim!

Desde que David disse que eu ia vim com ele me senti esquisita, sabia que algo iria acontecer.

Olho para a morena que ainda está parada na porta, meu ar parece faltar um pouco e eu só queria conseguir voltar a ter o controle sobre minhas pernas para sair daqui correndo.

Sarah está bem arrumada, enquanto eu estou parecendo uma universitária depois de duas provas seguidas.

A mãe de David é a primeira a dar um passo em direção a Sarah, ela envolve a garota em um abraço rápido e a convida para entrar. O pai de David e Isabelle parecem tão chocados quanto eu e ele.

David me direciona um olhar preocupado e cauteloso, como se quisesse me dizer com o olhar para eu não pirar e sair porta a fora.

Isabelle e o senhor Ladislau parecem sair do transe para cumprimentar a morena, que agora me olha com um certo desdém e preciso me controlar pra não mostrar o dedo pra ela. Vaca.

- Sarah... - David balança a cabeça e estende a mão para ela que aperta com um sorrisinho. - Está tudo bem com você e... e com o bebê?

- Está sim. Estou grávida de dois meses mas ele está me causando cada desejo maluco. - ela ri soltando a mão do meu namorado. - Ah... Olá Aline.

Tá Bom, agora vou matar essa vadia grávida. Ela está evidentemente errando meu nome de propósito.

- É Agatha. - Eu a corrijo forjando um sorriso.

- Ah, claro, que cabeça a minha. - ela diz fingindo rir. - Sou péssima em decorar nomes.

- Tudo bem Paula, eu também sou péssima em decorar nomes, principalmente se não fico pensando na pessoa. - agora eu falo tão séria que toda a sala se derrama em um silêncio absoluto. Ponto pra mim!

- Tudo bem. - meu sogro diz assoviando e depois sorrindo para nós. - Então já que estamos todos aqui, vamos conversar... ou almoçamos antes?

- Conversar primeiro. - David decide por todos. - Vamos nos sentar aqui na sala mesmo.

- Eu vou subir com o Abner. - Isabelle diz mas na verdade eu adoraria ter ela aqui nessa tal conversa.

- Não, você fica, é minha irmã e tem todo direito de participar disso. - David pede para a irmã que assente.

Um por um todos vão se sentando, mas eu continuo paralisada no mesmo lugar, não consigo nem me mover, parece que minhas pernas não me obedecem. Olho para as pessoas presentes e todos me encaram.

Força Agatha, não pode amarelar agora, você tem que enfrentar isso e principalmente não pode deixar nada nem ninguém te separar do amor de sua vida. Mas, e se o David mudar de idéia sobre nós depois dessa tal conversa?

Ele se levanta e vem em minha direção, entrelaça sua mão na minha e sorri minimamente.

- Nada vai mudar, é só você que eu quero. - ele sussurra beijando minha mão. - Vem, preciso de você para enfrentar essa conversa.

- Eu vou. - assinto lhe retribuindo o sorriso.

David me puxa para o sofá menor, onde sentamos só nós dois de frente para o sofá maior que Sarah está sentada entre os pais de David. Minha cunhada e Abner estão sentados em uma poltrona.

- Então, o que querem conversar? - David pergunta quebrando o silêncio.

- Sobre a Sarah, sobre como vai ser de agora em diante. Essa conversa é pra esclarecer tudo de uma vez por todas. - Minha sogra diz séria.

- Mãe, olha, com todo respeito que eu tenho pela senhora, eu não acho que isso tem de ser tratado assim. - David diz inclinando para frente e apoiando os cotovelos nas pernas. - Conversei com Sarah antes, eu disse a ela que assumo o meu filho, que vou dar carinho e amor pra ele. O que mais quer?

- Filho, calma, deixa a sua mãe falar e se expressar. - Ladslau pede mesmo parecendo envergonhado com a situação.

- David, eu tenho todo direito de fazer essa intervenção, tudo bem? - Dona Regina agora usa um tom mais calmo. - Eu...

- Espera, então isso é uma intervenção? Achei que fosse uma conversa apenas mãe. - David está bravo agora. - O que você e a Sarah querem intervir? Meu relacionamento com Agatha? Pois se for isso vocês podem tirar o cavalinho da chuva, eu não vou abrir mão dela.

A sala volta a ficar num silêncio constrangedor, eu nem sei o que dizer ou o que fazer. Talvez sair correndo seja a coisa certa a fazer... não, acho que não.

- Filho, eu sei que gosta de Agatha, e acredite, sei que ela é um amor de pessoa e que é linda, humilde e engraçada, mas tem certeza que vale a pena terminar um relacionamento de anos para algo que pode ser passageiro? Vocês podem estar apaixonados agora, mas e depois?

Sou atingida em cheio, como se fosse um soco e só queria desaparecer daqui, talvez falar algo e fazer um drama desses de novela, mas só consigo ficar paralisada no meu lugar pensando o quanto esse dia pode piorar.

- Meus sentimentos por ela não vão mudar, pode ter certeza disso, eles só aumentam. - David responde indignado. - Eu não acredito que você está fazendo isso mãe. Quem é você? Não parece a mulher que conheço.

- Hey, calma! - Ladslau pede me olhando envergonhado.

Sarah parece estar se divertindo com tudo isso, vejo a dificuldade que ela tem de esconder seu sorriso de vadia.

- Não filho, não me entenda errado, não quero que termine com ela, só estou perguntando para que as coisas fiquem claras de uma vez por todas, para que todos os lados entendam sua decisão definitiva. - a mãe de David diz com tanta sinceridade que de alguma forma me dá pena por ela ter se embaraçado na conversa. - Eu sei que quer ficar com ela e tudo bem, foi só pra deixar tudo mais claro.

- Era só isso que queria conversar? - ele pergunta depois de um longo suspiro.

- Não. - Ela nega com um movimento de cabeça. - Quero dizer, que quero e vou participar mais da gravidez de Sarah.

- Tudo bem, mas eu não acho que era necessário isso tudo para dizer isso.

- Eu sei David, mas não terminei. - Dona Regina diz também suspirando. - Enquanto eu estiver aqui Sarah vai participar das nossas programações de família, eu vou conversar com ela todos os dias, vou dar carinho para ela como sempre dei e quero que Agatha entenda que não é favoritismo, eu só não a conheço direito. Eu tenho um laço maior com a Sarah mas entendo que meu filho queira ficar com você.

Ela agora me olha e um arrepio corre pela minha coluna. Tento dizer algo mas não sai nada e pigarro para conseguir me pronunciar pela primeira vez.

- Eu entendo a senhora, entendo a necessidade de estar mais próxima da Sarah, entendo até parte dessa "intervenção" - faço aspas com as mãos e ela me olha torto. - Eu desde o começo apoiei o David sobre assumir o filho dele, em nenhum momento eu pedi para ele fazer o contrário. Eu quero que ele ame o filho dele, que dê carinho e que ensine ele muitas coisas sobre a vida. Eu entendo todas as vezes que a Sarah liga só de madrugada dizendo que está com desejo de algo ou que precisa de um remédio. Eu entendo que precisamos colocar nossas diferenças de lado por conta do bebê. Eu gosto de estar próxima dela sempre? Não, assim como ela também não gosta de estar perto de mim, mas eu sou madura o suficiente para saber o que é certo e o que não é. Então a senhora pode ficar tranquila, eu jamais vou ser aquelas mulheres escandalosas e que querem afastar o namorado da ex namorada grávida e da família.

Todos me olham fixamente, Isabelle é a única que parece querer rir dessa conversa do início ao fim.

- Eu aceito deixar as diferenças de lado mesmo concordando com tudo que disse sobre a relação de nós duas. - Sarah diz se pronunciando pela primeira vez, mas algo me diz que nenhuma dessas palavras são verdadeiras.

- Bom, então tudo bem, nesse caso vamos almoçar, a mesa já está pronta. - pai de David diz se levantando, todos fazem o mesmo mas enquanto todos vão pra sala de jantar dona Regina é a única que fica comigo na sala.

- Gostei do que disse, realmente me agradou e é bom saber que é madura o suficiente para estar com meu filho.

- Obrigada. - É a única coisa que consigo dizer e ela apenas assente. - Vou ao banheiro, logo encontro vocês para o almoço.

- Tudo bem, fica a vontade.

Suspirando caminho em direção ao banheiro de visitas, tranco a porta quando entro e me olho no espelho como se quisesse uma resposta do meu reflexo. Minha cara não está nada boa e só queria uma cara pra socar, de preferência a da Sarah.

Não tenho nada contra a dona Regina mas acho que ela tem um certo receio contra mim, mas não posso culpar ela, afinal ela não deve entender como eu e David nos apaixonamos. Me senti um bichinho isolado lá dentro e agora vou ser obrigada almoçar com aquela portuguesa.

Suspiro longamente, abro a torneira e jogo uma água no rosto, pego o elástico preto no meu pulso e prendo meu cabelo em um rabo de cavalo. Se eu soubesse que a vaca ia estar aqui eu teria me arrumado mais mesmo sabendo que sou bonita ao natural, acho que se eu tivesse passado ao menos um rímel a cara de superior dela cairia.

Então saio do banheiro e caminho decidida em direção a sala de jantar. Quando chego estão todos sentados a mesa, Sarah vulgo piranha irritante está sentada entre Regina e David o que me irrita tanto que nem consigo disfarçar minha cara de zangada.

Me sento em frente ao meu namorado que agora evito contato visual porque ele está sentado do lado daquelazinha.

- A mamãe que pediu para ele sentar lá. - Isabelle sussurra olhando para Abner pra disfarçar que está falando comigo.

- Ótimo.

- E então Agatha, como vai o estágio? - meu sogro pergunta pra quebrar o gelo.

- Bem, estou cada dia mais fascinada pela profissão que eu escolhi. - respondo sorrindo pra ele.

- David disse que está quase terminando o seu curso.

- Sim. Estou no penúltimo período.

Olho para David e ele está olhando pro celular de Sarah enquanto a mesma lhe diz sobre o tal obstetra, ele até dá um sorriso. Argh.

- E o que vai fazer quando o estágio acabar, já tem algo em monte? - Dona Regina pergunta e volto a olhar para o David que agora também mostra algo em seu celular para a Sarah.

- Na verdade estou pensando em viajar e ter uma experiência em outro país. - no momento em que digo isso o David para o que está fazendo e me olha. - Talvez o Brasil, ou até os Estados Unidos, quem sabe a Nova Zelândia.

- Engraçado, você não tinha comentado esse interesse comigo. - Ele diz sorrindo forçado.

- É, eu achei que não era relevante.

- Que engraçado, porque pra mim parece bem relevante. - David diz parecendo magoado, foda-se.

- Que bom que pensa no seu futuro. - Isabelle diz lançando um olhar sério pro irmão.

- Sabe, eu acho que viajar pra ganhar novas experiências é ótimo. Eu mesma fiz isso quando me formei. - Sarah diz me olhando cínica.

- Você só ficou duas semanas fora de Portugal. - David fala gesticulando.

- Foi, mas mesmo assim a experiência foi ótima. Lembra que você foi me buscar lá em Sidney e ai a gente foi num parque de diversão e nós acabamos passando mal na roda gigante? - ela diz rindo muito. - Você ficou mais branco que papel.

David sorri por educação então me olha e sussurra um "me desculpe" que ignoro porque quero enfiar meu garfo na cara dos dois. Olho para meu prato intacto e dou uma garfada no filé o colocando na boca logo depois.

É claro que eu não penso em ir pra outro país depois que eu me forma, só disse aquilo porque eu queria magoar o David um pouquinho, mesmo sabendo o quão errado isso é. Mas ele me magoou primeiro ficando de sorrisos e conversinhas vagas com a Sarah. Não, eu não estou com ciúmes.

- Então Sarah, quando vai ser sua próxima consulta? - Dona Regina pergunta e a morena a olha sorrindo. Algo nela não me agrada.

- Mês que vem, na metade do mês pra falar a verdade. - ela responde.

- Ah, que pena que não estarei aqui, queria ir junto.

- É uma pena mesmo.

- Mas o David vai estar. - dona Regina diz piscando para ela. - Ele vai te acompanhar.

- Ótimo. - Sarah sorri pra ele. - Se Agatha não se importar é claro.

- Não, eu já disse que acho certo o David estar próximo do filho. - falo enfatizando a última palavra.

O resto do almoço é um tanto tenso eu diria. David me olha sério o tempo todo e acho que é por conta do que eu disse, mas que se dane, ele me estressou primeiro. Dona Regina é só sorrisos e mimos para a Sarah que toda hora sorri cínica pra mim. Meu sogro e Isabelle são neutros e carinhosos comigo, estão sempre puxando papo comigo e isso me deixa feliz de uma certa forma.

- Que tal irmos para a sala conversamos? - senhor Ladslau sugere quando todos terminam de comer. - É claro que dessa vez serão coisas divertidas.

- Ótima ideia. - dona Regina é a primeira a levantar. - Vamos Sarah, quero te dar umas dicas sobre gestação.

- Eu e a Agatha vamos ficar aqui para organizar as coisas. - David diz e eu olho séria pra ele. - Encontramos vocês depois.

- Então tudo bem. - Ladslau diz sorrindo e piscando pro filho em seguida, Sarah falta bufar de ódio e adoro o fato dela não conseguir esconder isso.

- Fico pra ajudar vocês se quiserem. - Isabelle diz inocente e sorrio pra ela.

- Não precisa, maninha. Eu e Agatha conseguimos sozinhos. - David diz fazendo uma careta pra ver se ela entende o recado.

- Ata, claro, tudo bem. Então vamos gente.

Todos saem e ainda não olho para cara de David, apenas começo a pegar as louças sujas na mesa, saio da sala de jantar para a cozinha. Coloco as coisas na pia e observo enquanto David vai guardando sobras na geladeira, os dois continuamos mudos mas o tempo todo ele me observa.

- Eu lavo e você seca. - falo jogando o pano de prato com força em sua direção.

- Você está bem? - ele pergunta me olhando com curiosidade enquanto começo meu trabalho.

- Ótima! Como eu poderia estar melhor? - sorrio irônica. - Meu sonho de almoçar com sua família e sua ex foi realizado, agora sou uma pessoa melhor.

- Chega de ironias, Agatha. - ele pede quando eu entrego um prato pra ele.

- David, eu vim aqui pra almoçar com seus país e olha no que dá no final, ganho Sarah de bônus. - reclamo sem olhar pra ele.

- Que coincidência, porque eu vim aqui pra fazer o mesmo, e de bônus eu descubro que minha namorada pretende viver em outro país! - ele diz com desdém enquanto enxuga mais um prato.

- Eu não disse que quero viver em outro país, eu disse que queria ir passar um tempo em outro país.

- Foda-se, é a mesma coisa.

Então voltamos a ficar em silêncio e apenas continuamos nosso trabalho, que por incrível que pareça termina bastante rápido.

- Você realmente pretende ir pra outro país? - David pergunta guardando o pano de prato enquanto me encosto na bancada.

- Sim. - minto porque sou idiota e adoro me fazer de difícil. - Você vive viajando a trabalho, não me vê reclamando disso.

- É diferente, o máximo que fiquei fora foi uma semana desde que estamos juntos. - ele diz ficando de frente pra mim, encostado na pia.

- Mas eu sei que posso ficar até dois meses sem te ver por conta de campeonatos, e mesmo assim não acho ruim porque sei que é sua profissão.

- Mas você pode me acompanhar de vez enquanto.

- Nem sempre David, eu sou uma pessoa como outra qualquer, não tiro folga nem férias quando quero. - falo agora bastante séria, ele está sendo egoísta.

- Tem razão, desculpa. - Ele suspira longamente.- Mas pensar em você longe me faz querer surtar.

David desvia o olhar do meu rosto e volta a suspirar.

- Eu não gostei desse almoço por conta da Sarah, não pela sua família. - falo ganhando sua atenção novamente. - E eu acho que sua mãe não é muito minha fã, mas tudo bem, eu aceito porque entendo ela.

- Não é bem assim Agatha. - Ele diz vindo em minha direção pra ficar mais perto.

- É assim sim, mas tudo bem, é sério. - falo dando de ombros e o silêncio volta a reinar por uns minutos.

Olho para nossos corpos separados por poucos centímetros, essa é nossa primeira briga como casal e não sei se vou suportar mais outras.

- Eu não gostei de ver você de sorrisinhos pra Sarah, não pelo fato dela ser sua ex, mas pelo fato da forma humilhante que sua mãe deixou claro que ela sempre vai estar presente e de que ela sempre será a nora dela mesmo vocês não estando juntos. - confesso e David revira os olhos passando a mão nos cabelos.

- Eu não estava de sorrisinho pra ela, eu estava sorrindo aquela hora porque me imaginei sendo pai. Eu sempre quis ser pai, estou realizando meu maior sonho. - David diz irritado e prendo a vontade de gritar com ele e de chorar também.

- Não fala assim comigo, se não vou embora. - ameaço e ele ri.

- Com coisa que você já não quer isso.

- Vai voltar com esse assunto sobre eu passar um tempo fora? - eu tento o empurra para mais longe de mim só que ele nem dá um passo.

- E o que queria que eu fizesse? Você nunca me disse sobre esse plano idiota.

- Plano idiota? - pergunto arregalando os olhos. - Você que nunca teve o interesse em perguntar sobre meus planos depois da faculdade.

- Agora a culpa é minha? - David pergunta se aproximando mais de mim.

Fico olhando para ele, penso o quanto isso está sendo infantil e ridículo, eu sei que foi eu que comecei com isso mas jamais quis brigar com o cara que eu amo. Sarah está conseguindo o que ela quer, e é isso que ela quer, ver eu e David brigados, ela quer que eu saia por essa porta cheia de raiva dele e nunca mais volte a olhar na cara dele.

- Era mentira. - falo depois de um longo suspiro e David me olha confuso.

- Como assim?

- Eu não tenho plano algum de ir pra outro país, era mentira. - confesso fazendo uma careta. - Só disse isso porque queria te ver magoado, porque eu estou magoada com tudo que rolou hoje. Falando em voz alta parece uma coisa bem idiota.

- E é. - ele diz agora sorrindo e colocando seus braços ao redor de minha cintura. - Mas eu entendo e te peço desculpas.

- Tudo bem. - sorrio e ele me dá um selinho que logo evolui para um beijão.

Nossas línguas batalham uma contra a outra, seus braços me prendem mais a ele e sinto meu coração acelerar.

Talvez essa pequena briguinha tenha sido boa afinal de contas.

Quando vejo as mãos de David descem ousadas para meu bumbum onde ele aperta com força me forçando mais a ele, o que me faz sentir seu membro. Merda, a família dele está aqui!

Seus lábios separam dos meus e ele trilha um caminho de beijos tentador pelo meu pescoço. Minha mão direita agarra seu cabelo e a outra entra por de baixo de sua blusa tocando seu corpo magnífico.

- Te ver brava assim me excitou sabia? - David confessa desabotoando minha calça.

- O que você tá fazendo seu louco? - pergunto e ele sorri voltando a beijar meu pescoço.

- Estou tentando fazer as pazes. - seu hálito quente bate em minha pele e gemo quando ele enfia a mão em minha calça me tocando em seguida. Merda.

- David... amor, seus pais podem entrar a qualquer momento.

- Eles não vão fazer isso, dei a entender que estamos conversando e que não quero ser interrompido. - seus dedos se movimentam de vagar e quando vejo estou rebolando, que espécie de pervertida eu me tornei?

- Acha?

- Com certeza, do contrário eu não estaria fazendo isso aqui. - ele responde piscando e agora eu que desaboto sua calça.

- Se eu tivesse de vestido as coisas seriam mais fáceis. - falo quando a minha mão entra em sua calça e fecha ao redor de seu membro. - Queria você.

- Eu também te quero. - mordo seu queixo e ele ri pensando em algo.

- O quê? - pergunto beijando seu pescoço.

- Vem comigo. - Ele se afasta tirando sua mão de mim e me obrigando a fazer o mesmo. David pega minha mão e quando vejo me arrasta em direção a dispensa.

- Um pouco de privacidade. - ele diz trancando a porta.

- Amor todo mundo vai notar que estamos demorando. - falo e ele ri vindo até mim e me ajudando a tirar minha calça.

- Não vão. Meu pai sabe o significado de privacidade, minha mãe está ocupada demais dando dicas pra Sarah e minha irmã está fazendo o Abner dormir como todos os dias nesse horário. - agora ele abaixa as calças dele e se aproxima me agarrando pela cintura. - Confia em mim.

- Eu confio, mas temos que ser rápidos. - falo e ganho um beijo ao mesmo tempo que David me encosta na parede e segura uma de minhas pernas.

- Como quiser, bebê.


Notas Finais


Gente se gostaram do capitulo e puderem comentar ficarei muito feliz!
Ah, se tiver algum errinho peço desculpa porque mesmo eu repassando a capítulo acabo deixando algo escapar.


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