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História O Novo Jogo - Interativa - Caminho Alterado


Escrita por: losstar

Notas do Autor


Oiiie :3
Como foi a semana de vcs? A minha foi gióia! (y)
Espero que gostem do cap =D

Capítulo 9 - Caminho Alterado


Fanfic / Fanfiction O Novo Jogo - Interativa - Caminho Alterado

Shibuya [Japão] - 15:30

Shuichi Pov.

Yuuka estava morta. Eu finalmente pude perceber isso, algo que até agora era inacreditável a meu ver. Estava incrédulo ao sair do local. Os vizinhos foram capazes de ouvir a barulheira feita e ligaram de imediato para a polícia, que chegou ao local algum tempo depois. Eu já havia saído da casa Samikara. Não consigo entender...aqueles dois corpos...as luzes todas apagadas... Eu possuo um sentimento esquisito no meu peito. Vá ver ainda me sinto mal por todo o ocorrido com a Yuu...

Enquanto caminho lentamente pelas ruas, sou abordado por uma jovem senhorita. Era uma menina de aparentemente uns 14 ou 15 anos de idade, seus cabelos eram negros e bem lisos, com seus olhos sendo de mesma cor. Ela possuía uma expressão um tanto quanto "séria" ao rosto, mas sua face era bastante amigável em si. Ela parou ao me ver.

— Bom dia jovemzinho... - Ela me aborda. - Gostaria de lhe fazer algumas perguntas. Você se importara? - Faço que não com a cabeça. Sua voz estivera um pouco trêmula. - Muito bem, primeiramente devo me apresentar: Sou Ayane Nokome, estagiária do departamento de polícia do Japão, e também faço ensino superior, já sou formada no 2º ano de direito. - Ela estende a minha sua mão, que por sinal estivera coberta por uma luva cor de rosa. Apertei-a, cumprimentando.

— Sou Shuichi Koizumi. Com o que poderia ajudar? - Tento ser simpático, porém sem sucesso. Imagino que essa garota esteja aqui por conta do suicídio a casa Samikara.

— Pois bem...gostaria de saber, você estava presente no momento em que ocorreu o assassinato na casa 290? - Ela é direta. Meus olhos se arregalam um pouco, porém tento disfarçar.

— Houve um assassinato na casa 290?!! - Pergunto, fingindo estar surpreso.

— Sim. E câmeras locais puderam ver-te saindo do mesmo local, uns tempos antes do assassinato. - Ela prossegue, de maneira u pouco mais rígida. Droga! Ela provavelmente está desconfiando de mim. Preciso pensar em algo...

— Bom, eu fui visitar minha amiga, Yuuka Samikara, mas ela estava muito bem! - Digo com uma expressão confusa, fazendo a morena, Ayane, arquear suas sobrancelhas. - Desculpe o abuso, mas...quem são as vítimas? - Pergunto.

— Os corpos são de um casal, aparentemente sentados um de costas ao outro, e uma jovem menina, de aparentes 6 ou 7 anos de idade. Ela fora encontrada caída no banheiro, com sangue bem distribuído pelo chão. Já o casal estivera com o corpo já em decomposição. - Ela diz.

— O que??!! - Arregalo meus olhos, fingindo estar estranhando aquilo tudo. A verdade é que eu havia PRESENCIADO aquela cena, porém nunca confessaria isso a uma ajudante de polícia, e ainda por cima detetive. - Isso...é inacreditável! - Ponho minhas mãos sobre a cabeça, fincando-as por dentro de meus cabelos platinados, em sinal de nervosismo.

— Pois acredite... - A jovem virou um pouco seus olhos, com uma expressão preocupada ao rosto. Ótimo, eu só precisaria fingir mais um pouquinho para me livrar da polícia!

— M-mas...eles estavam super bem. EU JURO! Eu cheguei a almoçar lá e tudo mais!! Estavam todos muito bem! Por favor, diga que isto é uma pegadinha?! - Digo de forma sentimental, obrigando uma lágrima escorrer de meu rosto, para que ficasse mais realista.

— Eu...sinto muito...não sabia que era tão importante pra você. - A morena me confortou em seus braços, enquanto eu acabei deixando cair algumas lágrimas verdadeiras. - Prometo não perguntar-lhe mais sobre o assunto, tá? - Ela diz após me largar, se abaixando a minha altura.

— Obrigado. Era realmente importante que eu soubesse... - Seco algumas poucas lágrimas que caíam de meus olhos, soltando um suspiro pesado.

— Se não for incômodo, é claro, gostaria de saber qual sua relação com os falecidos, ou melhor, assassinados? - Ela me pergunta, com um olhar preocupado.

— Bem...é complicado. - Penso em alguma coisa, e acabo por falar a primeira merda que me veio a cabeça. - Eu era o...n-namorado da jovem, Yuuka. - Digo, corando um pouco, e continuadamente fazendo-me de sofrido. - Mas agora... Ela está... E-está... - Deixo cair algumas lágrimas para parecer realista. Provavelmente deu certo, Ayane me olhou com pena.

— Desculpe... Enfim, meus pêsames! - Ela se curvou diante a mim duas vezes e saiu ás pressas. Finalmente, pude recuperar meu bom senso. Essa de pagar de ator não é pra mim, mas eu sou ótimo! Se eu for Deus, isso que serei, um ator!

O problema principal é que, sem a Yuuka, fica quase impossível eu, uma criança, ganhar o jogo. Ai... Eu preciso dar um jeitinho de conseguir deixar que todos os outros portadores matem entre si, e apenas lutar com o último que sobreviver, o que pode não ser muito difícil. Ainda assim, isso seria ganhar por covardia... Bom, se no final eu vou lutar contra alguém, então não vai ser uma completa perda de tempo, vou ganhar de forma honesta e ainda por cima como um homem de verdade.

Roppongi [Japão] - 16:00

Narração.

A jovem Yuka havia se escondido por entre os barris e até então pensava que conseguiria escapar facilmente do olhar do jovem moreno, que por algum motivo desconhecido, havia feito uma "visitinha" ao velho parque de Roppongi. Porém, o esconderijo da azulada não fora suficiente e ela denunciou-se por conta própria.

— Olá? - O moreno diz, olhando por cima do barril em que se encontrava Yuka, que ficara com o coração na mão.

— O-o-oi... - Sorriu forçadamente ao jovem, saindo do barril logo em seguida. Tentara disfarçar o tom de nervosismo em sua fala, algo que foi falho, visto que sua voz tremeu ao simplesmente abrir a boca. Recuperou sua postura, ficando de frente ao jovem rapaz, que era aproximadamente uns 20 centímetros mais alto que si.

— Er... Caham... - Ele limpa a garganta. - Por que você estava escondida dentro daquele barril? - Indaga-a.

— E-eu? - Sorri de forma alta e um pouco falsa, deixando sua voz ainda mais infantilizada do que já era.

— Não... Eu to perguntando a mim mesmo! - O moreno retruca um pouco sem paciência, fazendo Yuka suspirar.

— Escuta, aqui é o meu lar. É aqui que eu durmo e é aqui, neste mesmo lugar, que eu vivo. Por conta disso... - Levanta seu dedo indicador. - Tenho direito de ficar aonde bem sentir vontade por esta área. - Leva seu dedo a frente do rosto do menino. - A pergunta principal é: O que você faz aqui? - Se aproximou de si, fazendo questão de dar ênfase ao "você".

— Estava de passagem por Roppongi, e queria conhecer o tal comentado parque abandonado. Porém vejo que não é um lugar muito importante, visto que só há nós dois aqui. - Responde calmo, sem sair de seu lugar.

— Você está coberto de razão. - Yuka vai em direção á grade, sentando-se num pedaço de meio fio que havia no local. É acompanhada pelo jovem, que por sua vez se apoia na grade, ficando de pé. - Meu nome é Yuka. Yuka Narumi. E o seu? - Yuka diz em um jeito simpático, porém ainda sem baixar a guarda.

— Shintaro Kurosaki. - Ele aperta a mão da jovem. - Então você mora aqui? - Pergunta, com um sorriso cínico á face, deixando a azulada um tanto quanto brava.

— Sim, desde que eu fugi de casa. - Mente. - E você? Por que escolheu Roppongi, um lugar sem quaisquer tipo de cultura, para visitar?

— O conceito é simples. Roppongi possui ótimas boates, além do famoso restaurante Roppongi Hills. A cidade é bem bonita e estritamente povoada. Preciso dar-lhe mais motivos? - Diz de forma sarcástica, fazendo Yuka revirar os olhos.

— Não. Obrigada. - Responde-lhe da mesma maneira.

O dia foi começando lentamente a se por, até a tarde se tornar noite, por fim.

Akhibara [Japão] - 17:00

Narração.

Andando pelas ruas, estavam Holly e Naomi. As duas "aliadas" procuravam pelo senhor que havia tentado contra Naomi. A dedução de Holly era que ele, provavelmente, era um portador de diário. Ambas andavam calmamente. Holly vestia algumas roupas emprestadas pela mais nova, que possuíam um bom cabimento, mesmo que a morena fosse mais alta e mais rechonchuda que a albina.

— Você tem certeza absoluta de que o viu por aqui, não é, Naomi? - Holly diz sem paciência, após as duas estarem caminhando durante horas e ainda não tiverem sinais do senhor.

— Absoluta, ô demência. Eu comprei a porra do sanduíche na BemBoom, depois disso fui empurrada por ele para um canteiro, onde ele fez o que fez comigo. - A albina responde impaciente.

— Não precisa baixar o espírito de porco a essa altura do campeonato. - Holly retruca-lhe de forma mais sensata.

— "Puxa, obrigada Naomi, por ser realmente útil em nossa pesquisa!!" - Naomi diz, olhando a mais alta de uma forma raivosa.

— Agradecer?! Você só está atrapalhando tudo!! - Exclama a morena, perdendo a paciência por completo.

— Ah, eu atrapalho? - A albina retruca com um sorriso sarcástico.

— É! Sozinha eu já teria conseguido encontrá-lo e já teria o matado!! - Deixa exclamar em voz alta, sem se importar com as pessoas á volta.

— Ah, sozinha? Então pra que você pediu minha ajuda, posso saber? - Naomi grita impaciente.

— Sua bastarda, achei que quisesse formar uma aliança comigo!! - A morena retruca.

— Ahhh!! - A albina "corre" na direção de Holly, empurrando-a.

Ambas estavam perto de uma praça, com algumas crianças brincando ao redor do local. Havia alguns bancos de madeira no local, com alguns balanços e escorregador. O chão era de cor bege, com algumas pedrinhas de coloração creme. Haviam espalhados vários canteiros, com algumas flores nascendo aos mesmos. Alguns metros á frente podia ser visto a lanchonete, BemBoom, a tão falada por Naomi.

Holly caíra com tudo no chão, batendo com suas costas ao mesmo. Olhou para a albina vermelha de raiva. Levantou-se e empurrou-a de volta, causando impacto da jovem contra um banco de madeira que se encontrava ao local. As pessoas começaram a observar a cena, chocadas. Logo, Naomi se levantou, puxando os fios castanhos de Holly contra o chão. A morena fez o mesmo com o cabelo branco de Naomi, fazendo com que ambas se empurrassem para os lados, enquanto davam puxões fortes nos cabelos uma da outra.

As pessoas eram atrapalhadas de passar, pelo fato das duas jovens estarem se locomovendo. Holly, então, dá um tapa forte ao rosto de Naomi, que por sua vez soca os seios da morena. Holly, como defesa, dá uma joelhada com força bruta na barriga da albina. Naomi cai no chão segurando a sua barriga, mas ainda sem desistir. Puxa o joelho da morena, fazendo-a cair de quatro no chão. Holly se envergonha, porém decide socar a cabeça de Naomi, e ambas caem para trás.

Em um ato rápido, Holly vira Naomi de costas para si, puxando seu ante-braço pra trás. A dor era intensa, porém a albina reagiu: Ergueu seu braço livre até a nuca de Holly, puxando assim seu couro cabeludo. As pessoas tentavam apartar, mas eram atrapalhadas por pés e rolamento das duas.

A longa distância, vindo da lanchonete BemBoom, Mitsukuni, o senhor idoso que trabalha ao local, observara tudo com um sorriso satisfeito.

— Além de ambas brigarem por minha causa... - Faz uma breve pausa, soltando uma risada. A lanchonete estivera vazia, graças a briga ocorrendo a frente. - Eu tenho a perfeita visão de um belo Yuri... - Analisa o corpo de Holly, que estivera por cima ao de Naomi.

Hokkaido [Japão] - 17:20

Narração.

Andava, como sempre com um sorriso. A jovem de cabelos pretos e pele branqueada. Um de seus olhos de cor avermelhada, já o outro era incapacitado de ser observar, graças a longa franja negra que descia pelo rosto, tampando metade do mesmo. Ao corpo, uma típica roupa de colegial japonesa, que constava em apenas uma mini saia azul marinha, com um casaco de cor preta e uma gravata vermelha, dentro do casaco. Por baixo de tudo, havia uma blusa branca, com mangas, que era pouco vista.

Sorria com suas bochechas coradas, passeando de maneira fofa pelas ruas de Hokkaido, ao esbarrar com um casal de prováveis irmãos gêmeos. O menino possuí, além de seus cabelos aloirados, olhos de cor avermelhada e bochechas um pouco rosadas. Já a menina, possuía seus cabelos mais do que longos, juntamente a um par de olhos azulados.

Ambos estavam distraídos ao conversar, que mal notaram ter deixado uma pessoa a sua frente cair com tudo ao chão.

— Me desculpe! Não havia a visto! - O jovem, ao finalmente se dar conta do ocorrido, estendeu a mão a menina de cabelos negros, que por sua vez soltou um leve sorriso.

— Sem problemas! Mas... - Analisou-os de cima a baixo. - Não me lembro de tê-los visto por aqui antes... - Deixa escapar, ainda os observando.

— Ah nós somos novos pelo bairro! - O loiro diz sorrindo, junto a menina a seu lado. - Prazer, me chamo Kentaro Kobayashi. - Cumprimentou-a. - Está é minha irmã, Mika. - Completou. A loira estendeu sua mãe em direção á morena.

— É um prazer!! - Sorriu.

— O prazer é todo meu! - Cumprimentou os dois, com um sorriso a face. - Sou Sayaka. Sayaka Nikamura. - O loiro a sua frente arregalou levemente seus olhos. Logo balançou a cabeça, voltando ao seu estado de antes. - Espero que sejam muito bem-vindos ao bairro! - Sayaka completou.

— Obrigado!! - Sorriu o loiro. - Vamos Mika... Nossos pais vão se preocupar se chegarmos tarde... - Kentaro completou.

— Claro. - A loira concordou. - Até mais Sayaka, até o próximo esbarrão. - Ambas soltam uma risadinha, e logo os gêmeos saem do local, se afastando de Sayaka.

Ao chegarem em certa distância, já não era mais possível para ambos ver a morena, e se puseram a quebrar o silêncio, o qual havia predominado durante todo esse tempo.

— Hey, Mika, você notou algo? - Pergunta Kentaro.

— Sayaka Nikamura... Não há dúvidas de que é ela... - A loira concluiu. - Pensei que nunca mais fossemos vê-la. - O vento bateu fortemente em seu rosto, fazendo seus cabelos longos e loiros voarem. Por outro lado, os pequenos fios de cabelo de Kentaro também se sobressaíram com o vento.

— Acha que deveríamos contar a ela? - O jovem indaga, fazendo Mika soltar uma gargalhada.

— Lógico que não!! - Exclamou. - Não agora... - Deu um sorriso malicioso, fazendo o irmão pensar por algum tempo.

As bochechas coradas, juntamente aos seus olhos demonstrando surpresa, davam um ar fofo ao rapaz. Logo, seus olhos tomaram um jeito malicioso em si, derrubando a bela expressão, que logo transformou-se em uma semelhante a de sua irmã.

— Isso será... Interessante... - Finalizou, enquanto os dois iam saindo do local, retornando a sua devida casa.


[...]


Notas Finais


Treta entre Naomi e Holly u.u
Kkkkk então, gostaram? Comentem ^^
Beijos meus kengos (amo vcs c:)
<3333333333


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