(s/n) on:
Eu não conseguia usar minha telecinese por nada, acho que eles colocaram alguma barreira em volta do castelo. Suspiro pesadamente e escuto Elizabeth chorando, logo vou até ela e a abraço de lado, tentando acalmá-la.
- Por que as coisas têm que ser assim (s/a)? - ela diz chorando.
- Ah, acontece, não sei muito o que dizer pra te tranquilizar, só tenta se acalmar um pouco, eu vou dar um jeito de fugirmos. - digo sorrindo de maneira terna.
- Você não mudou nada. - ela diz e eu a olho confusa, será que ela se lembrou de tudo?
- Co-como assim? - pergunto desviando o olhar.
- É a mesma (s/n) de três mil anos atrás. - ela diz com um sorriso no rosto.
- Você lembrou de tudo? - pergunto confusa e ela assente, vejo os olhos dela tomarem o símbolo do clã das Deusas - Merda, agora temos só três dias pra quebrar a maldição ou você morre.
- Não se preocupe comigo precisamos fugir primeiro. - ela diz e eu assinto rapidamente.
-Essa sim é a Elizabeth que eu conheço. - encosto a palma da mão no ombro dela e sugo sua força pra mim - Vou quebrar essa porta como se fosse uma casca de noz.
Estalo os dedos e meu pescoço, posiciono as duas mãos sob a porta, me concentro e libero toda minha força nela, transformando a mesma em um pó dourado.
- BOA! - ela comemora e fazemos um high-five.
- Hora de acertar as contas com aqueles dois. - digo e vamos até o salão principal, encontrando ambos sentados observando o céu - E aí galera?
- Co-como? - Zeldris nos olha espantado e Estarossa dá uma risadinha.
- É com as duas que estamos lidando Zeldris. - o platinado diz se colocando a nossa frente - Parece que recuperou a memória Liz.
- Menos papo, mais ação. - ela diz e as asas dela aparecem - Vocês mexeram com fogo, hora de se queimarem.
- ESSA É A MINHA GAROTA! - grito animada e invoco minha katana - Você fica com o Estarossa e eu com o Zeldris - ela assente e avançamos na direção dos dois começando a lutar com eles.
- Você não se lembra (s/a)? - Zeldris começa a falar comigo enquanto lutávamos.
- Do quê? - questiono sem perder a concentração.
- Nós costumávamos treinar juntos todos os dias, eu te dei essa katana e prometi estar ao seu lado pra sempre. - ele diz com um tom melancólico.
- Eu lembro, mas não sabia que você era um maníaco obcecado por mim. - digo e o encurralo.
- Eu amo você, quando vai entender isso? - ele diz escapando e voltamos a lutar.
- Eu também amo você, mas como irmão. - digo e ele destrói minha katana, logo me segurando com força pelos braços.
- Eu quero me casar com você, e irei fazer isso. - ele diz e eu suspiro pesadamente.
Vejo que a excalibur estava ali, sorrio de lado e dou uma joelhada no saco dele, que me solta e geme de dor. Aproveito e corro até a exalibur, colocando a mão na mesma.
- Não vai adiantar de nada. - Estarossa diz - Atualmente, ninguém é capaz de empunhá-la além de Arthur Pendragon.
- Seguinte, me quebra esse galho mais uma vez, por favor. - digo pra excalibur e a puxo - Valeu!
- IMPOSSÍVEL! - Zeldris grita e eu sorrio de lado, avançando na direção do mesmo.
- Parece que eu e a Liz vamos ter que selar vocês de novo. - digo enquanto lutava com ele novamente.
- TIRA AS MÃOS DA MINHA GAROTA! - eu e Elizabeth nos viramos para a direção das vozes rapidamente e vemos Ban e Meliodas juntos dos sete pecados e dos cavaleiros sagrados.
Os dois correm até Estarossa e Zeldris e começam a lutar com eles, enquanto isso, todos vêm até nós e nos olham espantados, principalmente pra mim.
- Você tá segurando a excalibur? - Arthur pergunta confuso e vejo Merlin sorrir.
- Sim, não é a primeira vez que ela me faz esse favor. - digo sorridente e rodando a espada na mão - Agora que voltou, ela é toda sua. - digo entregando a mesma pro ruivo que sorri.
- Continua conseguindo empunhá-la (s/a)? - Merlin pergunta e eu assinto sorridente.
- Inclusive, pode invocar uma katana pra mim por favorzinho? O Zeldris destruiu a minha agora a pouco. - ela sorri e invoca uma, logo me dando e eu a abraço.
Depois de muita luta, selamos todos os demônios - o que deu um pouco de trabalho considerando que o Zeldris ficou fazendo drama e falando que em breve voltaria para me resgatar e Estarossa fez um grande monólogo pedindo desculpas e alegando que não sabia onde estava com a cabeça - e voltamos para o Chapéu de Javali. Elaine corre até mim e faz um reverência.
- Me desculpe por todo o mal que causei a você, eu fui manipulada pelos seus irmãos. - ela diz um pouco envergonhada e eu sorrio a abraçando.
- Não precisa se desculpar, o que você fez foi horrível sim, mas eu sei muito bem como o Zeldris pode ser manipulador quando quer. - ela sorri.
- Obrigada mesmo por aceitar meu perdão, me desculpe também Ban, o meu lugar não é mais aqui. - Ban apenas sorri levemente e assente - Obrigada a todos, mas agora vou voltar pra Necrópole, desejo que sejam muito felizes. - dito isso ela some e King chora um pouco.
- (s/n), obrigada por todos os momentos que passamos juntos. - Arthur diz se aproximando de mim e me abraçando - Por mais que eu a ame, não é por mim que você sente o mesmo e está destinada a ficar junto. Mas prometo estar ao seu lado sempre que precisar.
- Obrigada Art. - o abraço novamente e ele beija minha testa de maneira terna.
- Bom, precisamos ir pra Camelot para restaurá-la dos danos dessa guerra santa. - Merlin diz e Arthur assente se juntando a ela - F oi ótimo te rever minha amiga. - ela diz pra mim e uma lágrima solitária escorre nos nossos rostos.
- Espero vê-la novamente em breve. - digo e ela assente logo se teletransportando junto de Arthur.
- (s/a)... - Ban se aproxima de mim - Me perdoa.
- Você não tem que pedir desculpas. - digo com meus olhos se enchendo de lágrimas - Você estava enfeitiçado.
- Eu amo tanto você. - ele diz me abraçando - Acho que isso é seu.
- Meu anel! - digo surpresa chegando meu dedo e vendo que o objeto não estava mais ali - Não acredito que nem vi que tinha perdido ele.
- Ainda bem que eu o peguei. - ele diz e o coloca de volta no meu dedo anelar, beijando minha mão em seguida.
- Obrigada. - digo sorrindo e ele me puxa para um beijo, como eu estava com saudades dos beijos dele.
- Ok, fico feliz que se reconciliaram e tudo mais, mas precisamos resolver essa problema aqui. - Meliodas diz apontando pra Elizabeth - Não podemos deixar ela morrer de novo. - assinto e vamos até eles pensar em algo para acabar com a maldição dos dois.
---Bônus---
Autora on:
Depois de um tempo eles conseguiram desfazer a maldição e o Rei Demônio e a Deusa se desculparam por terem levado a rivalidade entre ambos tão seriamente.
Dez anos se passaram e hoje estão todos reunidos, os sete pecados e os cavaleiros sagrados, para comemorar o aniversário de oito anos de Lancelot, filho de Ban e (s/n).
(s/n) on:
Terminamos de cantar o parabéns e meu filho apaga as velas do bolo, cortamos o bolo e ele pega o primeiro pedaço, parecendo analisar pra quem deveria dá-lo.
- É claro que você vai dar pra mim né. - Meliodas diz convencido - Afinal, sou seu tio preferido.
- Na verdade eu ia dar pro tio Arthur, mas eu acho que pegá-lo pra mim mesmo. - dito isso meu filho simplesmente se senta na mesa a e começa a comer, o que faz todos rirem.
- Ganância é pecado sabia Lancelot? - digo brincalhona e Ban revira os olhos.
Todos se servem e comemos o bolo, logo as crianças correm e começam a brincar novamente. Tristan é filho de Meliodas e Elizabeth, ele tem a mesma idade de Lancelot e os dois são completamente grudados, a relação deles é igual à de Ban e Meliodas.
King e Diane tiveram dois filhos, uma menina e um menino, Morgana e Kay, eles são um pouco mais pacíficos do que Tristan e Lancelot. Escanor acabou finalmente se declarando pra Merlin e eles ficaram juntos, tendo um filho chamado Percival, ele é o mais novo dos cinco, mas é completamente poderoso e inteligente.
Nós todos passamos por poucas e boas, mas agora estamos vivendo de maneira mais pacífica, na medida do possível, é claro.
- Obrigada por tudo isso. - Ban diz me abraçando por trás e eu sorrio - Eu te amo.
- TIO MELIODAS! O TRISTAN TÁ TRAPACEANDO NA QUEDA DE BRAÇO DE NOVO! - meu filho grita nervoso enquanto Tristan dava risada e desativava o selo demoníaco.
- Trapaceie também. - Meliodas diz e meu filho sorri de lado, encostando no ombro do Tristan roubando a força do platinado.
- EI! ISSO NÃO VALE! - todos damos risada e os dois continuaram a competir.
~FIM!~
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